capitulo 90

Passei final do dia ontem sozinha, logo cedo me arrumei desci para fazer café da manhã encontro Henrique de cabeça baixa no sofá vou em sua direção me sento ao seu lado

- O que aconteceu? -Disse Anny

- Eu pensei que se saísse do crime tudo iria ser melhor para vocês. -Disse Henrique

- Ei você não tem culpa de nada não se culpe por algo que minha mãe fez. -Disse Anny

- Estou pensando em umas coisas, irei me decidir depois que esse julgamento acabar. -Disse Henrique, Jake apareceu na sala ficou nos olhando me levantei

- Aconteceu alguma coisa? -Disse Anny ele ficou olhando para Henrique que se levantou o segurei

- Pode falar Jake. -Disse Henrique

- Ele quer que você receba o carregamento. -Disse Jake o soltei fui para cozinha preparei café da manhã do Michel depois meu Henrique apareceu na sala parando alguns metros de mim

- Me deixa explicar. -Disse Henrique

- Explicar o que Henrique, olha a situação estamos você ainda está envolvido com tráfico. -Disse Anny

- É só boate como eu tinha te falado, Alex está forçando a barra querendo me envolver mais. -Disse Henrique

- Era isso que você ia pensar. -Disse Anny

- Eu pensei que você estava disposta a volta. -Disse Henrique

- Estamos num processo Henrique, envolve meu envolvimento no crime também acha que é uma boa hora de fica fazendo carregamento. -Disse Anny

- Eu sei o que está em jogo, eu não vou fazer o carregamento eu já falei para Alex. -Disse Henrique se aproximando de mim me colocando sobre bancada me abraçando

- Eu deveria desistir da empresa. -Disse Anny

- Não vamos até o fim. -Disse Henrique me beijando a Elisabeth entrou com uma pequena embalagem nas mãos a olhamos ela veio em nossa direção estendeu embrulho para mim Henrique se afastou peguei embrulho o abrir

- Queria me desculpar pelo outro dia, eu não devia dizer o que disse muito menos fazer o que fiz. -Disse Elisabeth

- Estamos todos muito irritados com tudo que está acontecendo. -Disse Anny

- Isso não justifica meu comportamento ontem, eles são seus filhos. -Disse Elisabeth

- Obrigado pelo presente. -Disse Anny

- Não tem mais nada para dizer não. -Disse Henrique

- Não estou te entendendo Henrique. -Disse Elisabeth

- Vai querer que eu diga. -Disse Henrique

- Henrique pelo amor de deus, não é o momento. -Disse Elisabeth

- Estão falando do relacionamento escondido da Elisabeth com Jake. -Disse Anny

- Você é filho da puta Henrique, contou para ela ele rompeu com mãe dela poucos dias. -Disse Elisabeth

- Você já pegou ele. -Disse Henrique

- Eu vi ele indo para seu quarto ontem a noite, estou feliz não vou precisar arma para que fiquem juntos. -Disse Anny

- Não é um relacionamento, apenas conversamos. -Disse Elisabeth

- Todos aqui somos adultos, sabemos que não rolou só uma conversa lá dentro sim um dialogo inteiro. -Disse Henrique

- Me respeita garoto sou sua mãe. -Disse Elisabeth batendo no Henrique que a abraçou

- Não vou mais deixa lá triste. -Disse Henrique a olhando a campainha tocou logo advogado apareceu na cozinha desci da bancada

- Desculpe horário mais não da para esperar. -Disse

- Aconteceu alguma coisa? -Disse Henrique

- O julgamento foi remarcado para hoje. -Disse

- Assim de uma hora para outra. -Disse Anny

- Uma nova acusação foi feita contra você. -Disse

- Que tipo de acusação? -Disse Anny

- Associação com trafico, execução dos seus primos e do seu pai. -Disse

- Isso é ridículo, podem fazer esse tipo de acusação? -Disse Anny

- Sim principal motivo para isso foram liderança da empresa. -Disse

- Eu nunca quis a empresa, eu só estou fazendo questão desse julgamento por que foi deixado para mim legalmente. -Disse Anny

- Temos duas horas para estar no julgamento. -Disse

- Eu cuido das crianças. -Disse Elisabeth

- Tá. -Disse subindo correndo para quarto tomei banho vesti um vestido rodado vintage Rose sem manga, salto desci as escadas Henrique o advogado estavam conversando fomos em direção ao carro entrei no banco de trás em silêncio Henrique se sentou do meu lado segurando minha mão

- Tá tudo bem. -Disse Henrique

- Tá. -Disse Anny

- Vai dar tudo certo. -Disse Henrique respirei fundo concordei advogado dirigiu até julgamento ao chegamos entramos vi minha mãe, junto com minhas tias Henrique pegou minha mão me puxou devagar o seguir logo depois Jake, Frederico chegaram com Vinci veio em minha direção me abraçou 

- O que faz aqui Vinci? -Disse Anny

- Henrique insistiu para que eu depõe em sua defesa, já que crescemos juntos. -Disse Vinci

- Não acho certo o coloca no meio disso. -Disse Anny

- Mais quem melhor do que eu poderia te ajudar, crescemos juntos sei como ela a tratava antes e depois do seu pai deixa empresa para você. -Disse Vinci

- Obrigado. -Disse Anny

  Entramos na sala me sentei perto do Henrique na primeira fileira vejo minha mãe entrando com seu advogado desviei olhar alguns minutos o Juiz, entrou acompanhado com escrivão o promotor

- Boa tarde, senhoras e senhores, daremos início, neste momento, à instalação da sessão do Tribunal. Do Júri da Comarca de... Passo à conferência das 25 cédulas dos jurados sorteados para esta sessão.- Disse Juiz que as 25 cédulas, assinou o termo comprobatório.

- O jurado ausente terá seu motivo apreciado pelo juiz. Não havendo motivo justificado e comprovado para a ausência, o jurado será punido com multa de um a dez salários mínimos. O jurado faltoso, com justificativa ou não, será automaticamente incluído na próxima sessão periódica do Tribunal do Júri. Peço aos jurados que respondam "presente". - Disse Escrivão fazendo a chamada, anota os jurados presentes, mantendo as cédulas sobre a mesa ele terminou colocou as cédulas dos presentes na urna, fechando-a

- Havendo número legal de jurados, declaro instalada e aberta a Sessão do Tribunal do Júri desta Comarca. Será submetido a julgamento o processo penal que a Justiça Pública move contra Anny Gabrielle Campos Sendo vítima Mary Campos Peço ao Sr. Oficial Porteiro que faça o pregão das partes e testemunhas, recolhendo-as aos seus devidos lugares. -Disse fui chamada pelo oficial me levantei

- Qual seu nome? Sua idade? Seu advogado? -Disse Oficial

- Anny Gabrielle Campos, dezenove anos, João Siqueira. -Disse Anny oficial mandou ir para meu lugar 

- Convido o Dr. João Siqueira. Para tomar assento na tribuna da defesa. -Os Jurados escolhidos fizerem juramento

- Iniciamos, neste momento, a instrução do processo aqui no Plenário do Júri. Esta instrução é uma coleta de provas na presença dos Senhores Jurados. Podemos ouvir as testemunhas, caso queiram o Promotor e o Defensor, e também ouvimos, obrigatoriamente, o réu. -Disse Juiz Eles chamaram minha mãe para responder suas perguntas

- Senhora Campos é verdade que a senhora sempre trabalhou na empresa, junto ao seu marido? -Disse 

- Sim. -Disse Mary

- No dia em que a réu tomou posse da empresa, ela estava evidentemente sobre efeito de drogas ilícitas. -Disse 

- Eu protesto, ele está fazendo acusações contra minha cliente. -Disse João

- Protesto aceito, refaça sua pergunta. -Disse Juiz

- Sra. Campos quando a réu tomou posse na empresa ela estava com comportamento estranho? -Disse

- Sim. -Disse Mary

- Poderia nós contar o que aconteceu naquela manhã?

- Eu sai para trabalhar logo cedo como de costume, ao chegar na empresa a Anny estava no escritório com seu marido Henrique eles me encheram de ofensas, fui expulsa por seguranças, humilhada. -Disse Mary colocou mão sobre rosto respirei fundo

- Qual era comportamento da réu naquela hora? -Disse

- Ela estava fora de si, completamente descontrolada me julgando. -Disse Mary

- Você voltou na empresa novamente, depois do ocorrido? -Disse

- Sim mais fui proibida de entrar. -Disse Mary

- Sem mais perguntas meritíssimo. -Disse advogado se sentando, João se levantou

- A senhora disse que a réu havia a expulsado da empresa e discutindo com a senhora? -Disse João

- sim. -Disse Mary

- Qual foi o motivo para ela ter tomado essa atitude?-Disse João

- Ela não queria que eu comanda se a empresa. -Disse Mary

- Um dia antes do ocorrido houve alguma outra desavença com a réu? -Disse João

- Sim. -Disse Mary

- Qual foi o motivo da briga? -Disse João

- Qual é  a relação dessas perguntas com a situação atual? -Disse advogado Mary se levantando

- Prossiga com a pergunta. -Disse Juiz

- Qual foi o motivo da briga com a réu no dia anterior sra. Campos. -Disse João retomando com a pergunta

- Somos Mãe e filha brigamos como qualquer outra pessoa. -Disse Mary

- Responda a pergunta que foi feita. -Disse Juiz

- Não me recordo acho que foi sobre meu ex namorado, ou alguma acusação. -Disse Mary

- Que tipo de acusação foi feita? - Disse João, Mary ficou em silêncio

- Queira responder a pergunta feita. -Disse Juiz

- Fui acusada de estar desviando dinheiro da empresa. -Disse Mary

- Sem mais perguntas meritíssimo. -Disse João voltando ao seu lugar, Mary também

- Primeira testemunha a ser ouvida, magno contador da empresa Campos a trinta e cinco anos. -Disse promotor, Retomei ao meu lugar bebi um copo de água

- Você sabia do valor que havia sido retirado da empresa? - Disse

- Não desde a morte do Sr. Campos fui proibido de analisar a contabilidade da empresa. -Disse Magno

- Como descobriu o desfalque apontado pelo senhor é a réu? -Disse

- Com o anúncio da visita da senhorita Campos a réu, na empresa fiz a contabilidade da empresa sem o consentimento da sra. Mary. -Disse Magno

- Qual valor constatado que foi retirado? -Disse

- Cerca de sessenta e três mil e quinhentos durante oito semanas, em um total de quinhentos e cinco mil reais em dois meses comandando a empresa. -Disse Magno

- Sem mais perguntas meritíssimo. -Disse promotor, advogado da minha mãe se levantou indo em direção ao Magno

- Como tem tanta certeza de que a Sra. Campos sabia das retiradas da empresa, e que ela quem estava os fazendo? -Disse Advogado

- Há assinatura dela nas contabilidade, seus dados de transferência estavam no caderno. -Disse Magno

- Quem tinha acesso a contabilidade quando senhor campos estava vivo? -Disse 

- Eu, senhor campos. -Disse Magno

- Depois que senhor campos faleceu? -Disse Advogado

- Somente senhora Mary campos. -Disse Magno

- A réu Anny campos não tinha acesso a contabilidade? -Disse Advogado

- Não. -Disse Magno

- Quando a Réu Anny campos teve acesso a empresa? -Disse Advogado

- Seu primeiro contato foi no dia da briga, a recepcionista havia comentando com a senhorita Anny sobre possível desfalque. -Disse Magno

- Você estava presente na hora? -Disse 

- Fui chamado pela senhorita campos para refazer a contabilidade. -Disse Magno

- Sem mais perguntas meritíssimo. -Disse Advogado

fui chamada até frente me sentei olhando para advogado da minha mãe que veio na minha direção

- você proibiu que a sra. Campos entra se na empresa? -Disse

- Sim. -Disse Anny

- Você proferiu ofensas a ela durante o ato? -Disse Advogado

- Dizemos coisas uma a outra, mais ofensas não. -Disse Anny

- Houve acusação sem provas. -Disse

- Não. -Disse Anny

- Qual a prova para essa acusação. -Disse

- A contabilidade da empresa nos meses em que ela dirigiu os negócios, mostram claramente desvio de dinheiro. -Disse Anny

- Houve mesmo ou fez isso para se vingar? -Disse

- Juiz ele está acusando minha cliente. -Disse João

- Refaça sua pergunta a réu. -Disse Juiz

- Mostra se claro que a réu briga constantemente com a vítima senhoras e senhores, as vezes muito alterada como conta a vítima. -Disse

- Aonde quer chegar? -Disse

- A réu não deixou claro sobre seu relatório de saúde, a várias entradas por tentativa de suicídio, overdose por drogas, remédio, bebida álcool, anoréxica. -Disse

- Protesto esse julgamento é para decidir quem irá liderar a empresa, não sobre estado psicológico da minha cliente. -Disse

- Esta tudo conectado como podemos deixar uma empresa nas mãos de uma jovem com histórico de uso de drogas, problemas alimentares, tentativas de Suicídio. -Disse

- Minha cliente está sobre tratamento a alguns meses, ela está habita a liderar a empresa. -Disse

- A última entrada da réu Anny Gabrielle Campos no hospital foi a dois meses e duas semanas, quando deu entrada em trabalho de parto sobre efeito de drogas. -Disse

- Eu protesto essa sessão não está aberta para julgar o estado psicológico da minha cliente. -Disse João

- Revogação aceita, se não tem mais perguntas a fazer esse tribunal entra em recesso até amanhã. -Disse Juiz batendo seu martelo se levando Henrique veio em minha direção segurou meu rosto

- Anny você está bem? -Disse Henrique

- Ela vai arrancar tudo de mim. -Disse Anny

- A sessão de hoje foi boa. -Disse João bebi resto da água sai do Tribunal entrei no carro do Jake enquanto Henrique conversava com advogado depois testemunhas ele veio em minha direção

- Jake está vindo para irmos embora. -Disse Henrique

- Pode comprar remédio para mim? -Disse Anny

- Claro. -Disse Henrique

  Beijando minha testa, logo Jake apareceu com Frederico, Henrique parou em uma farmácia comprou meu remédio me deu dois comprimidos guardou frasco tomei remédio Jake voltou a dirigir. Ao chegar em casa tirei os sapatos, troquei de roupa deitei me na cama.

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