Só depois de algumas horas encontrei minha mãe na festa ela me puxou me afastando um pouco do CH

- Aconteceu alguma coisa mãe? -Disse

- Uma mulher chamada Elisabeth quer que você a encontre na parte norte do fundo da casa, ela suplicou que você fosse sozinha é que não deixa se que Henrique te veja. -Disse Mary

- Quando ela te falou isso? -Disse

- Agora antes de entrar ela parecia está assustada. -Disse Mary

- Tá mãe calma, eu vou me encontra com ela. -Disse

- Toma cuidado filha. -Disse Mary

- Tá preciso que você chame a atenção do Chis. -Disse

- Cuidado não sei quem é ela, mais como se trata do Henrique não podemos dar ao luxo baixar a guarda. -Disse Mary

- Eu sei. -Disse

  Me afastei da minha mãe fui em direção a parte de trás da casa olhando para atrás tendo certeza de que ninguém estava me seguindo a parte norte da casa estava meio escura e vazia foi, Quando vi uma pessoa na única parte iluminada do quintal seu vestido longo em verde deixa claro de que se tratava de uma mulher que estava ali, me aproximei lentamente quando ela se virou vi Elisabeth com rosto machucado

- Que bom que veio, fiquei com medo de que você não viesse. -Disse Elisabeth

- O que aconteceu com você? -Disse

- O que aconteceu comigo não importa eu vim aqui para te alerta. -Disse Elisabeth

- Me alerta do que? -Disse

- Sobre o Henrique eu ouvir ele dizendo que irá te sequestrar ele está louco, ele pode machucar vocês. -Disse Elisabeth

- O que mais você ouviu? -Disse

- Ele pretende fazer o exame de paternidade a força se der negativo, eu ouvir que ele vai mata seu bebê. -Disse Elisabeth abaixando o tom de voz

- Quando ele vai fazer isso? -Disse, Quando ela ia responder ouvir um grito atrás da gente olhei vi Henrique vindo em nossa direção rápido pegar a Elisabeth a força pelo braço

- O que faz aqui, eu já disse não quero você falando com ela. -Disse Henrique

- Me desculpa filho, eu só queria falar um pouco com ela matar a saudade. -Disse Elisabeth

- Sobre o que falaram? -Disse Henrique

- Henrique solta ela, você não é assim. -Disse

- O que você sabe de mim sua vagabunda. -Disse Henrique aos berros

- Você nunca machucaria sua mãe, nem a Isabel. -Disse

- Não fala delas, você não tem o direito de falar delas. -Disse Henrique ao me dar um tapa

- Você pode ser a pior pessoa do mundo mais você nunca encostaria um dedo nelas, elas são a única coisa que você ama e você não quer perde a única pessoa que são capaz de te amar pelo que você é! -Disse, Henrique me pegou pelo cabelo começou me arrastar para a parte escura da casa segurei sua mão meu sapato se soltou tentai me levantar Henrique foi em direção a um portão

- Você não precisa fazer isso. -Disse

- Você não vê o destino nos quer juntos, onde estou você está. -Disse Henrique

- Não isso é perseguição onde estou você me segue. -Disse

- Por que não aceita a verdade. -Disse Henrique, me parou na frente do carro abriu o porta malas tirou uma corda começou a me amarrar comecei a gritar pelo CH, quando Henrique bateu minhas costas no carro

- Cala a boca ou eu juro que vou te machucar de verdade e não terá volta, você sabe do que estou falando. -Disse Henrique me colocou a força no carro colocou cinto em mim entrou no carro tentei desamarrar minha mão quando ele entrou sorrindo ligou o carro

- Henrique você não precisa fazer isso. -Disse

- Você anda mentindo para mim, Por que? -Disse Henrique nervoso

- Não estou mentindo. -Disse

- Está eu sei que esse filho é meu, eu sinto. -Disse Henrique

- Não Henrique, eu sei quem é o pai delas e eu sei que não é você. -Disse

- Até onde vai essa mentira? -Disse Henrique

- Eu não estou mentindo Henrique, por que é tão difícil entender isso. -Disse

- Você disse que só se entregou para mim. -Disse Henrique

- Aconteceu coisas Henrique, eu estava bêbada e brava com você ai aconteceu. -Disse

- Mentira você inventou isso para me privar de ficar com elas, tira meu direito de ser pai. -Disse Henrique acelerou o carro respirei fundo

- Estou vendo que essa conversa não vai dar em nada, vamos continuar como antes cada um com sua vida. -Disse

- Não vamos ficar juntos eu, você e nosso filho! -Disse Henrique

- Não adianta falar com você, você não quer me ouvir. -Disse

- Chega não quero ouvir mais nada. -Disse Henrique

- Aonde vamos? -Disse

- Para nossa casa. -Disse Henrique, parou carro tirou o colar, bracelete pegou minha bolsa começou a revistar ele entregou tudo para um cara deu a partida

- Ainda da tempo de volta atrás. -Disse

- Não seja tola não vou desperdiçar a chance de sermos felizes juntos, você devia dormir um pouco a viagem vai ser longa. -Disse Henrique

- Henrique para com isso, deve ter vários policiais atrás de mim nesse momento você não vai conseguir fugir. -Disse

- Não irei pelas estradas principais. -Disse Henrique

  Tentei abrir a porta mais ela estava trancada Henrique sorriu continuou a dirigir eu não sabia o que fazer meu celular estava na bolsa junto com rastreador, as joias que poderiam ter um possível GPS não está mais comigo, Henrique saiu da cidade indo para uma estrada deserta e esburacada naquele momento eu tinha que me manter forte não podia parecer fraca, ou desesperada não era só eu que estava em risco a vida das minhas filhas eram mais importante para mim nesse momento, Passamos horas em silêncio Henrique colocando sua mão em minha barriga foi quando paramos em uma casa no meio do nada cerca por mato

- Que lugar e esse? -Disse

- Nossa casa eu a comprei a alguns meses. -Disse Henrique sorrindo

- Chis vai me encontra. -Disse

- Acho difícil comprei essa casa em completo sigilo e em dinheiro. -Disse Henrique estacionou o carro saiu abriu a porta me puxou para fora, me levando em direção a casa ao entrar ele me soltou começou a abrir as janelas

- Você vai gostar daqui, ninguém pode nós ouvir nos perturbar. -Disse Henrique

- Quero minha vida de volta Henrique, eu estou grávida tenho exames para fazer. -Disse

- Eu estou vendo que está grávida, não se preocupe um médico irá acompanhar sua gestação. -Disse Henrique

- Não eu quero meu médico. -Disse

- Não será possível querida. -Disse Henrique ao me puxar pela escada entramos por uma porta de ferro no quarto tinha uma cama de casal, guarda roupa, ventilador, uma janela com grades de Ferro, uma porta com banheiro

- Gostou? -Disse Henrique sorrindo

- Esteve trabalhando nesse cativeiro. -Disse

- Que isso querida, não é um cativeiro é nosso quarto. -Disse Henrique

- Se tem grades na porta e janela, lugar no meio do nada para mim é um cativeiro. -Disse

- Nunca iria fazer algo assim. -Disse Henrique

- Me poupe do seu teatrinho, pode me desamarrar está corda está me machucando. -Disse

- Claro querida, por que não disse antes. -Disse Henrique ao me desamarrar ele tirou algo do bolso se abaixou sentir algo sendo colocada na minha perna

- O que é isso? -Disse

- Calma é apenas um GPS não precisa se preocupar ele é a prova D'água é muito resistente. -Disse Henrique ao se levantar me beijar a força

- Você é doente. -Disse

- Descanse irei preparar algo para comer. -Disse Henrique

- Vai e não volte. -Disse baixo ele saiu do quarto fechando a porta.