Música: Dudu- Monstro (Prod. Hayllan)

  Na manhã seguinte eu não havia conseguido dormir com elas se mexendo em minha barriga uma voz sussurrando meu nome baixinho em meu ouvido fiquei na cama tentando dormir nem que seja umas horas quando a luz do sol começou a iluminar o quarto fui para meu closet peguei um vestido fui para banheiro tomei um banho ao sair CH estava com celular na mão

- Aconteceu alguma coisa? -Disse CH ao se aproximar de mim

- Não por que? -Disse

- Acordou cedo, achei que havia acontecido algo? -Disse CH

- Não elas apenas estavam agitadas e acordei. -Disse

- Hoje é o dia da entrega os seguranças estão chegando, você vai ficar bem? -Disse CH vindo até mim colocando sua mão em minha barriga 

- Sim, não se preocupa comigo qualquer coisa te ligo. -Disse

- Qualquer coisa eu volto na hora. -Disse CH veio ate mim me beiju sorri

- Pode ir despreocupado, os seguranças são bons e dão conta das coisas. -Disse

- Tá eu preciso ir mais cedo para o morro, preciso organizar as coisas manda os caras na frente. -Disse CH

- Tá toma cuidado lá. -Disse

- Sempre tenho. -Disse CH

  Ao me dar uma arma ele beijou minha testa saiu olhei para arma em minha mão apertei com força a guardei desci as escadas fui para cozinha preparei café da manhã para mim as oito em ponto os seguranças chegaram um deles se aproximou de mim

- Bom dia senhora, tem alguma ordem para nós. -Disse Segurança

- Há algumas pessoas que vocês devem ficar de olho caso eles aparecem aqui, mais isso mostrarei depois. -Disse

- Sim senhora. -Disse Segurança

- Quero dois na parte da frente, de trás os outros aqui dentro. -Disse

- Sim senhora, só isso? -Disse Segurança

- Sim fiquem a vontade para tomarem café se quiserem. -Disse me levantando

- Obrigado senhora. -Disse Segurança

  Sai da cozinha fui para meu quarto comecei a desfazer as malas uma por uma organizando as coisas em seu devido lugar, quando encontrei drogas na bolsa do CH peguei a droga fiquei a olhando a coloquei sobre a cômoda me sentei na cama, minhas mãos começaram a tremer meus olhos não desviavam da droga que estava a alguns centímetros de mim peguei lâmina cortei pacote cheirei cocaina um atras do outro, limpei nariz pó caia no chão minhas mãos tremiam sem parar escutei uma voz masculina me chamar me levantei rapidamente olhei ao redor a voz ficava cada vez mais alta no começo pensei quem fosse Henrique, mais a voz era diferente não meu Henrique. 

- Anny você não pode fugir de mim, onde você estiver eu vou esta. -Disse sussurrando

- O que você quer de mim? -Disse

- Quero te ajudar, te dar a paz que você tanto procura. -Disse sussurrando

- Não preciso da sua ajuda estou bem. -Disse

- Não você precisa da minha ajuda, o que você vive não e real e uma farsa precisa se liberta, para de ser enganar. -Disse sussurrando

- Não, você não e real. -Disse

- Sou Anny deixe me te ajudar, só eu posso te ajudar você sabe disso, sou unico você sabe disso. -Disse sussurrando

- Não preciso de você. -Disse

- Precisa só eu te conheço sei que você não esta bem, pegue a lâmina você se sentira melhor. -Disse Sussurrando

- Não. -Disse

- Do que tem medo ele não irá termina com você, ele entenderá ficará com você e só pegar a lâmina. -Disse

- Eu tô bem. -Disse

- Por que engana a si mesma em acredita que está tudo bem, faça se sentir bem de verdade pegue a arma, na cômoda pegue arma será rápido,  confia em mim acabe com esse tormento te dou o que você quer. -Disse

  Respirei fundo revirei minha malas fui ao banheiro o armário de remédio desci as escadas fui para cozinha abrir a gaveta de facas, peguei o brilho da lâmina refletia no meu rosto a movi em meus dedos lentamente

- Faça tudo ficará bem, sem qualquer fingimento, faça Anny não tenha medo estou com você, um pequeno . -Sussurrando

  Olhei para lâmina alguns segundos a levantei lentamente fechei os olhos senti a lâmina corta meu pescoço lentamente deixei a faca cair sobre balcão sentir sangue descer pelo meu pescoço tentei me segurar no balcão escorreguei no chão escuto passos venho um dos seguranças em minha frente correndo em minha direção 

- Ligue para Sr. Müller e para ambulância rápido. -Disse Segurança

  Ele se abaixou perto de mim tentei falar fazendo com que voa se sangue ele ficou olhando minha garganta levantou lavou as mãos começou a andar pela cozinha, voltou com um pano colocou sobre meu pescoço senti dificuldade ao respirar

- Calma Senhora ajuda está chegando, você ficará bem. -Disse Segurança Tentei tirar sua mão de mim constantemente

- Isso o afaste de você, você está no caminho certo tudo dará certo, não deixem controlar você eles querem seu mal, te controlarem como se fosseum boneco de pano, eu te dou tranquilidade,  felicidade para você suas filhas. -Disse Sussurrando

- Já avisamos seu marido ele está a caminho assim como a ambulância, aguente mais um pouco -Disse Segurança

- Não quero, eu não quero, ficar sem, ele. -Disse cuspindo sangue

- A senhorita ficará bem, apenas não fale seu marido está chegando tente não falar. -Disse Segurança Sentir mais sangue escorrer pelo meu pescoço a voz na minha cabeça não parava de dizer coisas constantemente senti minha barriga mexer sem parar como se estivesse ganhando soco na barriga 

- Cadê a ambulância, ela está ficando muito pálida, ela está morrendo! -Disse Segurança

- Estão chegando, presiona essa ferida ela não pode morrer. -Disse outro Segurança Segurei a mão dele o olhei

- Não consigo, respirar. -Disse Meus olhos ficaram pesados ouvi as vozes ficarem mais altas, sirenes alta meu peito doía vi vultos na minha frente  algo tocando minha pele fechei os olhos.

- Você conseguiu está se sentindo bem,  você fez o certo então todos felizes descanse seu trabalho por aqui acabou, não precisa mais lutar.