Capítulo 1- A felicidade de quem é criança


Capitulo 1

1967 (80 anos terrestres depois)

Ano em que Portugal estava sob a Ditadura de Salazar e os EUA encontravam-se em uma guerra fria com a URSS, tensões políticas eram sentidas na terra.

No entanto, no céu:

Eveline encontrava-se no jardim de sua tia/madrinha, a quem já chamava de mãe, porque fora criada pela mesma e a família é aquela que cuida de nós e está sempre lá para nós não importa o quê, a pequena brincava e gargalhava pelas cócegas que o vento fazia nas suas pequenas asinhas e nas suas faces rosadas pelo calor que tinha por andar a correr, a saltar e a voar, enquanto brincava com pequenas criaturas e conversava com elas.

Obvio que com 8 aninhos, a menina não sabia realmente que era órfã de mãe e que o pai estava desaparecido em guerra, então via tudo com extremo entusiasmo e brincava com o primo que já estava com os seus 10 anos, ele via a pequena como algo precioso, olhava para ela e via-a como sua irmãzinha, apesar de ele saber que ela não o era, ele estava disposto a cuidar dela, lutar por ela ou até mesmo morrer por ela, juntos contra as forças do mal.

Mal sabia ele que era o que realmente iria acontecer, não só ele estaria lá por ela, como ela estaria lá por ele, lutando juntos contra quem quer que fosse que tivesse a ideia de causar terror e espalhar o medo.

-Mamã, porque é que a Eve anda sempre rodeada de animaizinhos? - Pergunta o pequeno Guilherme, que possuía uma curiosidade fora do normal, mas quem é que não era curioso naquela idade?

-Bom meu filho parece que a pequena Lin tem um dom, diz sorrindo orgulhosa e com os olhos brilhantes de emoção ao lembrar-se da irmã que possuía as mesmas habilidades que apareceram quase na mesma idade.

-Lin! Anda cá amor.

E la vinha a pequena Eveline saltitante, sorridente, inocente, doce, apaixonada por maçãs, por descobrir coisas novas e ter aventuras inesquecíveis, estes que iriam aparecer mais tarde, principalmente a habilidade com armas.

-Sim mamã? - pergunta ela com um sorriso no rosto, sorriso este que ela nunca tirava.

-Toma cuidado para não te magoares meu amor.

- 'Tá bem, eu vou ter cuidado e não te preocupes mamã! - diz ela toda embrulhada nas palavras, por causa da pouca idade e dos dentinhos em falta, apesar disso ela manifestava uma inteligência fora do normal.

E saiu a correr para voltar a brincar com as criaturas de todo o tamanho que ela amava tanto.

Enquanto isso o pequeno Gui seguiu-a e Altair ficou emocionada pelo facto de que a menina a chamara de mãe, fazendo-a lembrar-se de sua irmã. 

- Aaaah!- suspirou, tinha saudades da irmã saudades da felicidade que sentia quando tinha a idade da menina, aaaah felicidade de quem é criança.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top