TUBARÃO
Por pouco aquele mostro dos mares não pegava Myril. Ele se sentiu como se fosse o último momento dele, não imaginava que poderia escapar, mas em uma das investidas e bocadas do tubarão Myril foi coagido a entrar em uma caverna submersa perto dali onde está o foço.
Agora era só esperar aquele tubarão cansar e voltar de onde veio. O tritão começou a analisar aquela barca de ouro maciço, tão delicado em suas mãos porém ouro não era o que ele precisava. Ele precisava achar sua família, achar o reino.
Será que seria correto pedir ajuda a alguém que acabou de mal conhecer? Ele se indagava, gostaria também de ter a resposta pra esse questionamento, mas acima de tudo teria que dar um salto no escuro.
***
O que poderia ele fazer para achar sua família... Quem ele teria que contatar para ajudá-lo? Aonde poderia começar?
Chegada a hora, lá estava a criatura sentada na areia da praia junto da barca em suas pernas fraca. O sereiano sentiu a presença em suas costas e virou para olhar um Belfor faceiro, enganador. Mas mesmo assim ele e sua ingenuidade não desconfiaram de nada.
Foi entregue a barca nas mãos do ex capitão de um navio afundador, cuja aquele quem ele estava fazendo um trato. No momento da entrega, Belfor segurou forte nas mãos do ser encantador, chegou a machucar.
Myril não tinha forças contra aquele homem grande fora do mar, a lua nada fazia vendo seu filho ser carregado pela areia aos prantos. Ele só assistia quieta, sem uma única demostração de sua força marítima.
Da escuridão saiu alguns homens com algumas cicatrizes no rosto, não era nada agradável de se ver. Myril estava assustado, não dava para conter, estava se sentindo impotente. Medo. Horror. Temor. Entre os homens estava um mais forte do que os outros, de cara muito fechada, tomou das mãos de Belfor a criatura e logo depois passou 7 sacos de moedas de ouro para o ex capitão. Logo após tomaram a barca das mãos do mesmo, ele até tentou reaver daqueles homens, mas sem sucesso.
Eles deram as costas e desaparecem na escuridão da noite. E assim a noite terminou mais sinistra do que se inicia.
Myril se atreveu olhar uma última e única vez para trás e desejou que raios caíssem na cabeça de Belfor, mas pedido não atendido. Virou-se em prantos e com tropeços caminhou desajeitado ao lado do homem que detinha sua liberdade.
Jurando pra si mesmo nunca acreditar em nenhuma palavra dos homens. E assim a lua testemunhou mais uma das inúmeras desgraças humanas sem reagir...
___________________________________
Olá pessoas, voltei para finalizar minhas histórias e espero que vocês estejam gostando. Estou muito enferrujado e tendo alguns bloqueios porém fiz alguns saltos na vida e infelizmente esqueci daqui... 🥲🥲
Me segue lá no insta: @cristofer.silva2001
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top