O AMOR EXISTE
Quem seria eles, fora da água, mas e dentro?
Teriam família, passado ou histórias a serem contadas?
O que aconteceu realmente naquele dia trágico, quando expurgaram os povos de sua própria terra, onde tinham criado raízes... Humanos com sede de poder, sede de riquezas que os povos não faziam questão. Sem dizer que quando souberam que os povos eram canibais na língua deles, os verdadeiros nativos não sabia nem o significado dessa palavra, não tinha isso de pirâmide de ciclo da caça, eles não sabiam oque era isso, nem o tamanho da causa.
Tudo antes era mais fácil, o naufrágio dos marinheiros junto com o capitão da tripulação, muitos sucumbiram a morte, só em olhar a beleza irreal das criaturas. Algumas tinham o dom de cantar, outras na caça, outras em subjugar humanos, porém tudo foi se perdendo com o passar dos anos, até chegado o momento onde o povo do Sol e Lua não tiveram escolhas á não ser voltar de vez para o mar, jurando nunca mais voltar a pisar em terra, fazendo virar um decreto mortal.
Quem desobedecesse era a morte certa, Myril foi um dos abençoados a não ser morto, entrando em uma prisão criada pelo Deus Sol, a criatura não tinha a menor intenção a isso. Quando entendeu oque estava acontecendo já era tarde demais, a Lua chorou nesse dia, teve uma tempestade também, mandando todas criaturas marinhas para longe, muito longe não deixando escolha para os novos nativos a não ser desbravar os mares e com isso muitos deles morreram naufragados, tragados pelo oceano imenso e devorados pela Oceânides. Criaturas antigas que habitavam totalmente o mar, menos belas e mais devoradoras naturalmente, a maioria delas que acabavam com a população dos nativos, isso era pouco pelo que fizeram, todos teriam que sofrer.
Eles e os que viriam pela frente na terra firme, pagariam todo dissabor causado ao povo do mar... Myril se comprovaria que seria esse o destino dos que vieram da linhagem dos quem o fez sofrer.
Mas até quando uma criatura seguiria com esse plano de vingança, até onde um ser humano iria? Criaturas tem sentimento, sentem ou até mesmo amam?
O que Myril sente pelo capitão seria um amor, carinho ou até mesmo afeto? Myril não tinha palavras para se expressar nem o capitão tinha, ele só via ganancia, poder.
Myril tinha um amor velado pelo capitão, um amor que corria ao ódio também. Uma criatura não saberia identificar seus sentimentos, nunca conheceu um amor humano...
A liberdade viria sim, como a água do mar poderia entrar em combustão com a lua só de se tocarem.
Tristeza ele poderia ter, mas o amor sempre fala mais alto do qualquer coisa. Felicidade anda junto com a parceira tristeza, ao mesmo tempo feliz, outro dia triste. Chame o amor para mais perto, ouça o que tem a dizer para o coração. Que historia incrível contaria desta vez? Venha buscar o amor, nas profundezas do arrependimento, onde se certo jogaram ele...
Amor sob a pele de cordeiro, amor para recriar, amor para morrer, amor para nascer. Palavras amorosas que arrepiam a pele sob perigosa emoção.
Quem ficara depois da escuridão se ao começo delas se fogem para longe, onde não são capazes de voltarem. A felicidade vai e fica a tristeza, mesmo que não vejamos o amor existe até mesmo nos piores corações, até mesmo de Belfor e Myril.
Uma energia tênue a ser sentida, amor esta até mesmo nas profundezas das águas. Fundas e escuras onde eu não sei. Pessoas tristes se encontram para se amarem como nunca na vida, vivem como capitão e criatura.
Ódio e amor, amor e ódio. Myril fraco, de lua. Belfor forte e do sol. Prisão e liberdade. Onde ir?
Qual seria o caminho correto a seguir? Quem amar? Se for forte para deixar vir, seja forte para deixar ir. Ame cada centímetro, cada célula, átomo. Porque ele vale, ame o suficiente para ficar e saber a hora certa de ir, mesmo amando imensamente. Vá fundo, sinta correr. Corra junto, viva o amor como se fosse a primeira vez.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top