♡CAPÍTULO 24♡
— Então… Você vai realmente casar.
— Sim…
— Está feliz?— Yunho encarou sua mãe, sorrindo. Não podia estar mais feliz em toda a sua vida, sentia que finalmente havia encontrado sua felicidade completa.
— Não imagina o quanto! Omma, quero tanto ter você do meu lado nisso tudo, é um momento muito especial para mim, e seria incrível poder te ter, comigo…
— E eu estarei. No que puder, estarei presente meu pequeno.— Yunho sorriu, sentindo seu coração se aquecer por segundos.
— Obrigado omma.
— Posso te perguntar algo?— O mais novo apenas assentiu tomando um pouco do sorvete de morango que havia pedido.— Pensam em ter filhos?
Yunho parou por breves instantes, olhando para o sorvete em sua frente, brincando com o doce por longos segundos em silêncio. Seus olhos se voltaram para sua mãe seguidamente, junto de um pequeno sorriso.
— Talvez. Não conversamos sobre isso ainda, sabe, todos nós. Eu quero sim, deve ser maravilhoso ter a sensação de ser pai, ter uma pequena pessoa que dará sua vida por ela se preciso, sentir todo o amor que apenas pais podem sentir. Eu quero ter trabalho, responsabilidades, cuidados. Realmente quero.
— Mas?
— Não sei se eles querem o mesmo.
A mulher assentiu levemente, um sorriso surgiu em seus lábios, seus olhos foram para seu filho, o deixando levemente confuso.
— Quero te mostrar um lugar. É especial para mim, e tenho certeza que irá gostar.
Yunho segurou a mão da mais velha caminhando com ela pelas ruas agitadas, não questionou para onde iriam, apenas a seguiu em silêncio. Após alguns minutos de caminhada, pararam em frente a uma enorme construção, a qual se parecia com colégios internos, seus olhos se voltaram para sua mãe, a mulher sorriu.
— Te trouxe porque é próximo de onde estávamos, e porque sabia que você iria gostar. Vamos.
Em frente, um portão em tom preto, uma mulher ao lado dele sorriu para sua mãe, abrindo as grades dando passagem para que pudessem adentrar o lugar. Seus ouvidos captaram sons altos, gritos eufóricos, animados.
— Bom dia senhora Jeong, é uma honra tê-la de volta em nosso orfanato.
— Orfanato?— Yunho recebeu os olhares dos duas mulheres, e acenos positivos.
— Este é o meu filho Lisa, Jeong Yunho. O trouxe para conhecer as crianças.
— Ah claro, é um prazer conhecê-lo, tenho certeza que elas irão gostar de você. Sua família tem um dom especial com crianças.— Elas riram fraco, Yunho ainda tentava entender o motivo de sua mãe ter o levado até ali.
— Podemos ir até elas?
— Claro! Elas estão no parquinho.
— Obrigada Lisa. Vamos filho, quero te apresentar a alguém.
Yunho apenas seguiu sua mãe novamente, admirando o lugar, era bem colorido, e parecia um ambiente bem cuidado e protetor. E pelos gritos, as crianças deveriam estar em uma incrível diversão, o que o fez sorrir, mas logo olhou para a mais velha ao seu lado, a vendo com um grande sorriso em seu rosto.
— Por que me trouxe aqui omma?
— Queria te mostrar meu cantinho de paz. É um dos meus lugares preferidos, talvez seja o meu preferido. As crianças são tão amorosas, lindas. Eu não consigo entender como alguém pode abandonar seres tão pequenos e frágeis. Mas não tenho muito lugar de fala…
— Omma, a senhora não me deixou nas mãos de pessoas desconhecidas, sempre cuidou de mim. Sinto dó dessas crianças, deve ser horrível crescer sem uma família…
A mulher assentiu sorrindo pequeno, os gritos eufóricos ficaram mais altos, pararam em um pequeno parque, o qual estava repleto de crianças correndo de um lado para o outro, Yunho sorriu não podendo conter a ação, era incrível ver a felicidade das crianças. Era algo tão genuíno e puro.
— Elas são felizes… Mesmo sem uma família. Sabe por quê?— Yunho olhou para sua mãe, a vendo desviar seu olhar para as crianças com um sorriso.— Porque elas tem esperanças. De que um dia irão encontrar uma família, que as ame, e que cuide delas como merecem.
O Jeong nada disse, apenas sorriu pequeno, sua mãe o olhou puxando sua mão, o levando para dentro de toda a bagunça do lugar, sorrindo grande ao encontrar dois seres fofos, quais correram em sua direção eufóricos, abraçando a mais velha felizes em vê-la novamente.
— Oi meus anjinhos. Tudo bem?
— A gente sentiu sua falta.— A mulher sorriu para o pequeno garoto, assentindo depositando um beijo em sua testa.
— Eu também senti muita falta de vocês. Eu trouxe alguém para conhecerem.
— Quem!?
— Meu filho! Jeong Yunho, lembra que falamos dele na última vez que nos vimos?— O garoto assentiu sorrindo, levando seus olhinhos para o Jeong, estendendo sua mão em sua direção.
— Olá senhor Jeong, é um imenso prazer conhecê-lo.— Yunho riu fraco abaixando-se para ficar na mesma altura das crianças.
— O prazer é todo meu. Vem aqui, não precisa ser tão formal.— O pequeno garoto sorriu abraçando o mais velho.— Qual o seu nome?
— Jisung, essa é minha irmã Chaenyeong, ou Roseanne, eu chamo ela apenas de Rosé, é mais fácil.— Yunho sorriu assentindo.
— Olá senhor Jeong, é um prazer. Sua omma fala muito sobre o senhor.
— Me chamem apenas de Yunho, me sinto velho desse jeito.— A mulher riu fraco negando para si mesmo.
— Você é bonito.
— Ah, muito obrigado, vocês também. Além de serem muito fofos.
— Jisung, Rosé, não querem mostrar os desenhos que fazem?— As crianças assentiram com sorrisos, correndo para o interior da casa gigantesca. Yunho seguiu sua mãe até um banco próximo, sentando-se ao seu lado.
— Eles são fofos. E educados.
— São… Mas mesmo assim, não conseguem uma adoção.
— Por quê? Me parecem crianças maravilhosas.
— E são. Mas normalmente os casais não querem adotar dois filhos de uma só vez, ou então nem querem duas crianças. Jisung e Rosé são irmãos inseparáveis, em todas as oportunidades que apareceram, recusaram, eles não querem se separar.
— Tadinhos…
— Eu queria adotá-los, mas tenho certeza que seu pai seria contra. Fico triste em saber que provavelmente demore para eles encontrarem uma família.— Yunho levou seus olhos para suas mãos, deixando seus pensamentos voarem alto, sendo desperto com as duas crianças se aproximando novamente, com sorrisos fofos em seus rostos.
— Aqui, esse foi eu quem fez.— Jisung se gabou levando um tapa de sua irmã, fazendo os mais velhos rirem.
— Você só conseguiu porque eu te ajudei!
— Não precisa falar também.
— Está lindo. Vocês tem talento para isso. Hum, acabei de lembrar que o Jongho também pinta, os quadros dele são lindos.
— Quadros? Ele é seu irmão?— Yunho riu fraco negando levemente.
— Meu noivo.
— Ah… Ele tem sorte então, vai ter um marido bonitão.— Yunho riu junto de sua mãe, era impressionante a compreensão de pessoas tão novas.
— Realmente, não é porque é meu filho, mas é lindo.
— A gente pode conhecer seu noivo que pinta? Ele pode nos ensinar a fazer quadros também! Imagina se eu fosse um artista famoso tia Jeong! Iria se orgulhar de mim.
— Eu já me orgulho Jisung, pode ter certeza disso.— O garoto sorriu grande, com brilho em seus olhos.
Yunho os olhou sorrindo, sentindo algo se apossar de seu peito, algo bom, um sentimento confortável e puro. Inexplicável.
[...]
— Amor? Onde estava? Te mandei mensagem, mas você não respondeu.— Yunho sorriu caminhando até Hongjoong selando os lábios vermelhos.— Qual o motivo da felicidade?
— Como sabe que estou feliz?
— Conheço você Jeong Yunho, e sua aura está leve, contente.
— Ah, por um momento esqueci o fato de que você é um anjo.— Riu fraco sentando ao lado do mais velho.
— Então, qual o motivo de tanta felicidade?— Yunho sorriu encarando o celeste nos olhos.
— Fui em um orfanato hoje com minha mãe, Hongie são tantas crianças. Tenho pena delas, se pudesse, daria um lar para todas.
— É realmente triste ver pais abandonando seus filhos.
— Sim… Elas são tão cheias de vida, alegria, esperanças!
— Qual delas te encantou?— O mais novo sorriu, mostrando para o anjo o desenho que havia ganhado.— Ah… Que fofo.
— Eles são ainda mais fofos.
— Eles?
— Um casal de irmãos. Eles não conseguem uma adoção, nenhum casal quer mais de um filho aparentemente, e eles não querem se separar. Eu… Fiquei triste com isso.. Além de que é fácil se encantar por dois anjinhos, são tão educados amor… Tão fofos, lindos.
Hongjoong ouvia atentamente cada palavra dita, os olhos brilhantes do mais novo fizeram seu coração se aquecer, Yunho o olhou abaixando sua cabeça com suas bochechas coradas, fazendo o Kim sorrir.
— Não me olhe tanto.
— É bom te ver feliz. Hum… Você quer dar uma família para eles, certo?— Yunho levou seu olhar para o celeste, sorrindo pequeno.
— Desejo… Mas não cabe só a mim essa decisão. Somos uma família, preciso do consentimento de todos vocês.
— Yu… Amo você, tudo o que mais quero é ter uma família completa com vocês, isso inclui filhos também. E quantas vezes eles já falaram sobre isso?— O mais novo ficou em silêncio, perdendo as contas das vezes que esse assunto foi citado entre eles, e a empolgação nas falas de todos.— Exatamente, muitas vezes. Podemos conversar todos juntos, para contar seu desejo, mas tenho certeza que eles irão aceitar sem pensar duas vezes.
Yunho sorriu por saber que o celeste tinha razão, se tudo desse certo, poderia dar aos dois pequenos anjinhos um lar, pessoas para poderem chamar de pais, e o mais importante, uma família.
[...]
— O que houve hyung?— Jongho olhou para Yunho obtendo seu sorriso.
— Eu tenho algo para falar com vocês.
— É algo sério?
— Sim. Mas é bom.
— Pode falar.— Wooyoung ajeitou-se no sofá esperando pelas palavras do Jeong.
— Lembram das nossas conversas sobre um dia, termos filhos?
— Hum, sim. O que tem?
— Vocês ainda mantém esse desejo?
— É claro, tudo o que mais queremos.— Yunho sorriu tirando faces confusas dos seis.— Por que a pergunta?
— Eu visitei um orfanato hoje, conheci duas crianças incrivelmente fofas, elas me conquistaram de um jeito único… São crianças maravilhosas, mas não conseguem ser adotadas, são irmãos, e separação não é uma opção para elas.
— O Yu conversou comigo mais cedo, ele quer adotá-las.
— É sério?— Yeosang recebeu um leve acenar positivo.
— Eu… Queria falar com vocês antes, temos que tomar essa decisão juntos, vamos casar e seremos uma família. Vocês.. Concordam com isso?
— Amor, um dos nossos maiores desejos é termos filhos, alguém para darmos o maior amor que existe em nós. É claro que concordamos.
Yunho sorriu grande, abraçando Mingi ao seu lado, deixando um longo selinho em seus lábios.
— Eu amo tanto vocês. Tanto!
— A gente te ama muito ursinho.
— Vou apresentar vocês para eles, preciso saber se eles querem isso, tudo bem?
— Claro amor.
— Okay, vou conversar com a diretora do lugar. Eu amo muito vocês, muito mesmo.
Sorriram, felizes por ver a felicidade do Jeong, felizes por estarem realizando seus maiores sonhos. Finalmente podiam ser felizes realmente, esperavam que continuasse assim.
※※※※※※※※
— Bom dia Kookie!— Jungkook sorriu para o celeste observando-o se aproximar de si, um lindo sorriso enfeitava o rosto do Kim, juntamente com o brilho em seus olhos.
— Bom dia Hongjoongie. Quanta felicidade em plena manhã de trabalho, certamente cheio.— Hongjoong riu indo para atrás do balcão, abraçando o Jeon por alguns segundos.
— Eu sempre fui assim.
— Eu sei, mas ultimamente você tem estado mais radiante. Eu perguntei para o Jin hyung, mas ele não quis me contar.
— Posso fazer isso.
— Então pode começar. Deixa eu adivinhar, você finalmente assumiu seu namoro.
— Mais que isso.
— Mais?
— Vamos nos casar.
— O que!?— Hongjoong assustou-se minimamente com o grito repentino, Jungkook o olhou demorando alguns segundos para sorrir.— Eu não esperava que iriam se casar antes de um namoro.
— É… Nem eu. Mas estou feliz, acho que nunca estive tão feliz em toda a minha vida.
— Eu estou feliz por você. Espero que eu tenha um lugar especial nesse casamento, caso contrário pode esquecer a minha amizade.— Hongjoong riu assentindo para o mais velho, Jungkook sorriu negando para si mesmo em silêncio.— Eu vou abrir a loja, pronto para mais um dia cheio?
— Sempre. Sabe que eu gosto disso tudo aqui.
— Você é um dos únicos então.— O anjo riu fraco, observando o mais velho ir até a porta do estabelecimento, abrindo-a, virando a plaquinha no vidro logo depois.
— O que foi?— O Kim questionou notando a face confusa do mais velho.
— Estranho, eles não vieram ainda para te ver.— O sorriso ladino nos lábios do Jeon fez o celeste enrubescer, jogando o pequeno caderno contra o mais velho, ouvindo o riso alto.— Eu vou falar com os hyungs, você quer vir também?
— Alguém precisa ficar aqui Jungkook.
— Certo. Você venceu. Eu não vou demorar, prometo.
— Sei, você vai namorar e esquecer que tem trabalho.— Hongjoong olhou para o Jeon sorrindo contente ao vê-lo corado.— Também sei me vingar.
— Aish, cala a boca Hongjoong.
O celeste riu olhando o mais velho sumir de sua visão. Seus olhos foram para a porta, observando a movimentação calma da manhã nas ruas. Seu olhar foi chamado para um homem parado em frente a loja, o olhando atentamente, Hongjoong franziu o cenho sustentando o olhar do desconhecido.
O ser sorriu para si, fazendo seu corpo arrepiar, um barulho alto nos fundos do estabelecimento chamou sua atenção, o assustando. Ao voltar seu olhar para o estranho, ele havia desaparecido, como num passe de mágica.
Seus pensamentos voltaram-se para Changkyun, mas seria impossível, ele estava morto. Definitivamente. Mas não pôde deixar de sentir um certo receio sobre isso.
[...]
— Você tem certeza disso?
— Tenho. É o melhor a se fazer amor.
— O que o arcanjo disse sobre tudo isso?
— Ele tentou mudar a minha decisão, mas quando insisti que não adiantaria nada, ele a respeitou. Disse que iria cuidar bem dele, que ele estaria em boas mãos.
— Eu queria poder vê-lo crescer…— Os olhos tristes da mulher recaíram sobre sua barriga, alisando-a com suas mãos.— Queria poder ouvi-lo chamar-me de mãe…
— Eu também, querida, mas não é nosso destino. Tenho certeza de que ele terá uma ótima família. Nosso destino não é ao lado dele.
— Você pode ficar com ele.— O homem negou em silêncio.
— Apenas estragaria a vida dele, você morreria, e eu ficaria amargurado com a sua partida, iria descontar tudo nele. Eu não quero isso amor, não quero fazê-lo sofrer. Por isso morrerei contigo, e deixaremos nosso pequeno sob cuidados melhores. Eu sei que falando desse jeito parece que não o amo, mas isso não é verdade, só quero o bem dele, minha querida.
A mulher assentiu derramando suas lágrimas, tudo o que mais queria era poder ver seu filho crescer ao seu lado, fazer parte de sua vida. Mas não podia. Por mais que quisesse muito. Seu destino já estava traçado.
•
•
•
•
— Yunho-ssi? O que faz aqui?— O Jeong sorriu para Lisa, recebendo o mesmo ato em retribuição, por mais que a mulher estivesse surpresa em vê-lo ali, e sozinho.— E a senhora Jeong?
— Oi Lisa. Ela não veio. Na verdade, ela não sabe que estou aqui, e quero que mantenha segredo, pode ser?
— An… Sim, mas, posso perguntar o motivo?
— Quero fazer uma surpresa. Lisa, você pode me levar até a coordenação?— A Manoban ficou em silêncio por alguns segundos, assentindo suavemente em seguida.
— Me siga.
Yunho sorriu, acompanhando a morena até o seu objetivo ali, sorriu agradecendo-a, observando ela se afastar com um pequeno sorriso em seu rosto. Yunho olhou a porta em sua frente, suspirando fundo antes de dar leves batidas, ouvindo uma permissão para entrar logo depois.
— Com licença… Bom dia.— O moreno fez uma breve reverência em respeito a mais velha, sorrindo em sua direção.
— Oh, bom dia. Você é?
— Jeong Yunho.
— Ah, como eu não percebi, você é igualzinho a sua mãe.— Yunho sorriu pequeno, aproximando-se.— O que o traz aqui meu jovem?
— Eu.. Queria falar sobre duas crianças.
— Ah, claro. E quem são?
— Jisung e Chaenyeong.— A mulher ficou em silêncio, assentindo seguidamente.
— Sente-se por favor.— O Jeong fez o que foi pedido, ouvindo o suspirar da mulher em sua frente.— Elas são crianças incríveis, além de terem um vínculo muito forte entre eles.
— Eu sei, e acho muito bonito o laço que eles tem.
— Com isso, sabe que eles não querem se separar.
— E nem quero que isso aconteça.
— Então? Creio que você queira falar sobre algo importante, certo?— Yunho assentiu.
— Eu… Quero adotá-los.— A mulher arregalou seus olhos ao ouvir suas palavras, sua boca se abriu mas nada saiu dela.
— Os dois?
— Sim. Eu gostei muito deles, não sabe o quanto. Eu não quero que eles se separem, e estou disposto a adotar os dois.
— Você… É o primeiro…— Yunho sorriu, mas no fundo sentia-se triste por tal fato.— Sua esposa concorda com isso?
O Jeong silenciou, por um momento não soube como explicar sua situação, mas tentou manter a naturalidade.
— É que… Eu.. Não tenho esposa. Mas vou me casar em breve.
— Ah, ela deve estar bem feliz para terem uma família mesmo.— A mulher sorriu.
— Hum… Não é uma mulher.
— Oh, me desculpe. É que, ai me desculpa.— Yunho negou levemente em silêncio.
— Tudo bem.
— Você quer mesmo adotar eles?
— Muito.
— Okay.
— Eu só… Queria falar com eles antes. Na verdade, queria que eles pudessem nos conhecer melhor. Eu quero que eles decidam se querem ou não serem adotados por nós, entende?
A mulher sorriu assentindo, estava feliz por alguém estar realmente disposto a dar uma família aos dois irmãos, juntos.
— Tudo bem. Lhe dou um prazo de um mês.
— Perfeito! Obrigado senhora…
— Lee. Pode me chamar de Lee.
— Eu agradeço imensamente.
— Não precisa, é muito bom ver nossas crianças conseguindo um lar, eu realmente espero que possam tê-los como filhos.
Yunho assentiu sorrindo, também esperava por isso.
[...]
— Tio Yunho!— Jisung observou sua irmã descer da gangorra em que brincavam, correndo em direção ao Jeong, o garotinho ficou incrédulo por ter sido abandonado por sua própria irmã, formando um biquinho em seus pequenos lábios.
— Oi Rosé, olá Jisung.
— Oi hyung. Eu não confio mais em você Rosie! Me deixou sozinho aqui!
— Ai, não seja dramático. Tio Yunho, o que veio fazer aqui?
— Ver vocês. E fazer um convite.
— É pra' comer? Se for, eu topo.— Rosé olhou para seu irmão, o repreendendo com um olhar, Yunho riu obtendo a atenção das crianças para si.
— Também. Mas eu queria que vocês conhecessem pessoas especiais para mim, queria convidar vocês para um passeio.
— Parque de diversões!?
— Pode ser, querem?
— Sim!— O grito único o fez rir fraco assentindo.
— Tudo bem, então parque de diversões.— Os irmãos sorriram, Yunho os olhou por um tempo, eram realmente crianças encantadoras.
Seriam ótimos filhos.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top