Antes de começar, queria dizer que: Eu não me responsabilizo pelas tristezas :)

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"Meu coração está em pedaços. Você está partindo, está me deixando. Por favor não vá, meu coração ferido precisa de você, não me mate meu amor. Meu coração está em pedaços, pois, você me odeia. "

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Yeosang se encontrava no salão celestial, recuperando suas energias, Hongjoong não saía de seu lado, o demônio tinha um sorriso no rosto enquanto suas mãos eram acariciadas pelo celeste.

— Sabe o que fez hoje, certo?— Hongjoong encarou o mais novo nos olhos, suspirando em seguida.— Você poderia ter se manchado por inteiro.

— Não seria um grande problema para eles.

— Hong…

— Eu não quero falar sobre isso Yeosang, eu sei que, se for falar, não irei mais parar. E creio que o que você precisa saber, não terá que ser dito por mim.

— O que eu preciso saber?

Hongjoong olhou para o demônio, mas foi interrompido de dizer algo ao que as portas do lugar foram abertas. O arcanjo às atravessou com um sorriso, esse que morreu assim que notou o olhar frio de seu filho.

— Como você está se sentindo Yeosang?— O demônio sorriu mínimo, Hongjoong suspirou levantando de onde estava. Yeosang o olhou confuso, o celeste sorriu se abaixando novamente apenas para beijar os lábios vermelhos rapidamente.

— Voltarei depois.

O Kim deixou o salão celestial sem pôr seu olhar sobre o arcanjo, o Kang o olhou obtendo o suspiro dele, o celeste caminhou até o demônio sentando ao seu lado.

— Precisamos conversar.

— Onde o Changkyun está?

— No inferno, poderá ir vê-lo depois, se quiser.

— Não acho que vá…

— Yeosang, eu queria me desculpar antes de qualquer coisa. Sei que errei, o que fiz não tem perdão. Eu sei disso. Mas queria que tentasse entender… Pode me odiar depois, não tem problema.

— Onde quer chegar?

— Em sua família.— Yeosang encarou o mais velho em silêncio, Namjoon suspirou abaixando seu olhar.— Seu pai… Ele… Não está morto, muito menos o abandonou. Na verdade, a culpa de você ter crescido sozinho é toda minha. Sua mãe morreu após seu nascimento, mas seu pai estava bem, eu só… O expulsei dos céus.

O demônio não disse nada, apenas continuou olhando para o celeste sem nenhuma expressão.

— Eu estava cego de raiva e ciúmes. Me arrependo, me perdoe…

— Quem ele é?— O arcanjo levantou seu olhar para o demônio suspirando tristemente, a voz fria doeu em si.

— Kim Seokjin.. O mandei para o primeiro plano porque, estava cego, errei. Muito. Mas, pensei ser o melhor no momento, o melhor para você…

— O melhor para mim?

— Sua mãe, ela não era um demônio Yeosang, sua mãe era um anjo de luz, assim como eu. Ela se envolveu com seu pai enquanto… Ele estava comigo… Sua gestação foi muito arriscada para ela, como celeste, é difícil carregar um demônio em seu ventre, mas mesmo assim ela quis isso. Mesmo sabendo que não suportaria o nascimento..

— Você afastou a única pessoa que sobrou para mim, de mim, por que ele o traiu.

— Não, não f-

— Não me interessa seus motivos. Você me fez crescer sem meu pai, e isso nada vai mudar. Não irei perdoá-lo agora, não posso. Mas um dia, talvez.

O arcanjo assentiu leve, seu semblante estava repleto de tristeza e arrependimento. Seus olhos foram para o chão novamente, Yeosang continuou o olhando esperando mais palavras vindas dele.

— Precisa se afastar dos humanos.— O demônio arregalou seus olhos levemente, o arcanjo o olhou triste.— Não podem mais ficar perto deles. É… Melhor assim..

— Melhor!? Quantas coisas você vai estragar com essa ideia de que, é o melhor?!

— Yeosang, por favor, me escute.

— Você tirou o meu pai de mim, minha única família, e agora… Agora quer tirar minha vida também!? Por que não me mata de uma vez?!

— Eu… Sinto muito…

— Não… Você não sente… Você não sente porra nenhuma. Eu deveria ter deixado ele me matar, seria melhor assim.

— Precisa ir até o primeiro plano se despedir deles, estou lhe dando a chance de vê-los uma última vez… Precisa fazer eles entenderem que acabou… Yeosang, pense neles. Olhe o que aconteceu, vocês são anjos! Seres como nós não foram feitos para os humanos… Isso é, suicídio para eles.

— Já sabiam, não sabiam?— O arcanjo assentiu leve, Yeosang suspirou encarando o teto que, no momento, não era bonito para ele.— Por que não fez nada? Por que… Permitiu que me entregasse tanto? Por que permitiu que tudo isso acontecesse?

— É mais complicado do que parece, ou imagina. Por favor, não faça mais perguntas… Não sabe o quanto está doendo em mim.

— O Hongjoong irá me odiar… Está feliz em me tirar tudo?— O demônio levou seus olhos para o mais velho em um olhar frio, Namjoon negou abaixando seu olhar.

— Você tem a seu pai, o Hongjoong irá entender… E você sempre terá a mim.

— Não é muito para mim.— Yeosang levantou-se atraindo o olhar do arcanjo novamente.

— Onde vai?

— Acabar com isso de uma vez por todas. Não vou ter coragem se ficar pensando muito, então… Só irei adiar a minha morte e torcer para meus dias serem curtos.

Namjoon suspirou observando o demônio deixar o salão celestial, poderia dizer que ele estava exagerando, mas infelizmente esse não era o caso, não quando se é um ser sobrenatural. Anjos têm seus sentimentos elevados a níveis extremos, um afastamento de um amor para eles, era como a morte batendo em sua porta. Quando se ama mais de uma pessoa, a dor é ainda pior. E sabia que a culpa da dor que se apossara do coração do demônio, era toda sua. Se odiava internamente por esse fato.

— Um dia vocês vão me perdoar… Eu… Realmente espero isso.

[...]

— Yeosangie, não deveria estar descansando? Para onde você está indo?— Yeosang parou seus passos ao ouvir a voz de Hongjoong, seu coração doeu intensamente, virou seu corpo encontrando os olhos brilhantes do anjo em sua frente.

Christopher estava com ele, Yeosang suspirou ao olhá-lo, uma hora teria que conversar com ele, mas essa hora definitivamente não seria agora. Hongjoong parou em sua frente o encarando, esperando uma resposta sua.

— Eu…

— Estava indo para o primeiro plano?— Christopher questionou triste, ele já deveria saber, o demônio suspirou se aproximando de Hongjoong, segurou suas mãos as olhando por alguns segundos, tempo suficiente para ter coragem de fazer o que estava prestes.

— Hongjoong-ah… Quero que me escute, e que tente entender, tudo bem?

— Uhm… Fala logo.— Yeosang suspirou novamente, o olhou nos olhos mordendo seus lábios.

— Não… Não podemos vê-los mais anjinho..— Christopher suspirou abaixando seu olhar, Hongjoong permaneceu em silêncio, mas logo entendeu, seus olhos inundaram em lágrimas. Yeosang o puxou para seus braços ouvindo o soluçar alto do mais velho.

— Você… Prometeu que iria lutar por eles…

— Eu sinto muito amor…

— Não!— Hongjoong empurrou o corpo do demônio o afastando de si.— Você mentiu pra mim!

— Hongjoong…

— Você prometeu que não iria desistir deles, de nós. Você… Está fazendo o contrário do que prometeu.

— Me desculpa…

— Você nunca me amou… Não é?— Yeosang segurou o celeste pelos ombros olhando fundo em seus olhos.

— Nunca mais ouse dizer isso! Você é, e sempre será o maior amor da minha vida, vocês sete… Não ouse dizer que não os amo, já está sendo doloroso de mais para mim, não faça ficar pior amor..

— Não me chame assim.— Hongjoong retirou as mãos do mais novo de si.— Tudo o que vivemos não passa de uma mentira, você não me ama! Muito menos ama a eles…

— Amor.. Vocês são a minha vida…

— Então por quê não luta por esse amor que diz sentir!? Por quê?!— Yeosang ficou em silêncio, olhou para Christopher que assistia tudo com um semblante triste. O Bang o encarou de volta suspirando, caminhando para próximo ao Kim.

— Cuida dele pra mim Bang, não… Não deixe ele deixar o paraíso.— Christopher assentiu abraçando o mais novo por sua cintura. Yeosang encarou os orbes negros do Kim em tristeza.— Me desculpa…

— Não! Me solta Christopher! Yeosang! Por favor não, Christopher me solta!— O demônio andou em direção ao grande portão fingindo não ouvir as súplicas de seu anjo.

Christopher apertou o abraço em volta do mais novo sentindo seu rosto molhado pelas lágrimas, parte disso era culpa sua. Hongjoong tentava se soltar, em vão, seu choro alto trazia uma enorme dor ao peito do Kang.

— Eu te odeio!

E foi nesse exato momento que o coração de Yeosang se partiu, suas lágrimas não foram seguradas, elas desciam por seu rosto em um choro silencioso, não suportaria isso por muito tempo.

[...]

Minho encarava o grupo de seis pessoas em silêncio, sinceramente, não sabia muito bem o que fazer, Jin ainda estava com eles, fez questão de ajudar o Lee com os cuidados ao grupo. A enorme mansão no momento parecia sufocante, por mais que tentassem demonstrar o contrário.

— Vocês estão mesmo bem?— Jin os questionou, obtendo um sorriso deles e um aceno positivo.— Eu… Fico feliz.

Sorriu mínimo, certamente essa felicidade já não fizesse mais importância assim. O barulho da porta de entrada sendo aberta chamou a atenção de todos, Yeosang a atravessou sentindo seu peito doer ao ser recebido por sorrisos de seus humanos.

Minho caminhou até ele ficando em sua frente, tocou o rosto do mais novo ao perceber seus olhos úmidos e tristes. Yeosang sorriu mínimo, soltando um suspiro logo em seguida.

— Pode nos deixar sozinhos..?— Minho assentiu a pergunta baixa do Kang, os olhos do demônio foram para Jin, que lhe sorriu levantando-se do sofá caminhando em direção a porta.

— Vai ficar tudo bem.— Minho beijou a bochecha do Kang se retirando do imenso imóvel. Yeosang encarou seu grupo tendo seu coração tomado por dor.

— Hyung, eu fiquei tão preocupado com você.— Jongho andou até o demônio na intenção de o abraçar, mas foi impedido por ele ao ter seus braços segurados, em um impedimento ao toque.— O.. Que houve?

— Não… Não me toque mais.— Jongho encarou o demônio confuso, a expressão fria, assim como a voz, o tocou de maneira ruim.

— Por que voc-

— Não iremos mais nos ver.— O grupo arregalou seus olhos minimamente, ficaram em silêncio tentando compreender o que lhes foi dito.

— O que…

— Irei embora, e não nos veremos mais.

— O que?

— Esqueçam tudo o que vivemos juntos, tudo não passou de… Atração.

— O que?— Seonghwa olhou para o demônio sentindo seu coração doer pelo olhar frio dele.— Amor..

— Não me chame mais assim. Acabou.

— Não… Não, por favor não. Amor… Me diz que é mentira.. Por favor…— Yeosang encarou San nos olhos, a tristeza os invadia intensamente.

— Já deveriam saber que nada era de verdade. Sinceramente, não sei como consegui permanecer por tanto tempo com vocês.

— Onde está o Hongjoong?

— Não importa mais. Bom… Adeus.

Yeosang se afastou caminhando em direção a porta de entrada, mas seus passos pararam em frente a ela, ao sentir um impacto em suas costas e sua cintura ser abraçada. Mordeu seus lábios fechando seus olhos, falar aquilo doeria mais em si de qualquer forma.

— Amor, não vai embora. Por favor, você prometeu que não abandonaria a gente, você prometeu isso!

Yeosang virou-se afastando Wooyoung de seu corpo, o olhou nos olhos os vendo inundar-se de lágrimas.

— Precisam entender uma coisa. Eu não..

— Não, por favor não fala. Isso não. Eu não suportaria Yeosang…

— Amor… Por favor não..

— Eu não amo vocês. Nunca amei.

As lágrimas que antes tentavam se manter presas, agora corriam soltas pelos rostos tristes dos seis, Yeosang precisou de um autocontrole enorme para não desistir de tudo e acolhê-los em seus braços. Seu corpo foi empurrado com força o fazendo dar alguns poucos passos para trás.

— Seu idiota! Por que fez isso?! Por que nos fez apaixonarmos por você assim?! Apenas para depois destruir nossos corações como se não fossem nada!

Mingi recebeu apenas o olhar frio do demônio, isso doeu mais do que podia descrever.

— Quer saber, pode ir embora. Vai! Nunca mais apareça em minha frente! Eu odeio você! Odeio com todas as minhas forças! Toda essa merda de protetores, você é um demônio, o que eu esperava de você?

Muito. A verdade é que todos ali esperavam muito deles. Esperavam algo que não era real.

E novamente, o coração do Kang se quebrou, seus olhos encontraram os de Yunho os vendo transbordar tristeza e raiva. Olhou para todos eles antes de deixar o imóvel por completo, se recostou na porta ouvindo os choros altos dos seis, uma lágrima desceu por seu rosto.

Colocou seus passos em direção a nenhum lugar, apenas deixava ser levado por eles, a dor que sentia era imensa, os barulhos ao seu redor não eram ouvidos por si. Tudo não passava de um imenso mar de sangue, silencioso, o qual transbordava de seu dolorido, e quebrado coração.

O sininho de entrada da loja de Seokjin tocou, chamando sua atenção, o Kim estava no balcão com Jungkook, revisando alguns papéis importantes com o mais novo. Estes que foram deixados de lado ao que seus olhos avistaram o demônio.

Caminhou em direção a ele se surpreendendo ao ser abraçado fortemente, o choro alto do Kang fez seu coração se despedaçar. Jin o acolheu em seus braços olhando para as pessoas em volta, que os olhavam curiosos.

— Venha comigo… Jungkook, cuide de tudo, sim?

O Jeon assentiu leve, Jin levou Yeosang para seu escritório ainda no abraço, guiou o mais novo até o pequeno sofá preto existente no cômodo, sentando-se com ele em seu colo. O Kang não queria o soltar de maneira nenhuma, Jin acariciou as costas alheia suspirando em tristeza pelo choro não controlado do demônio.

— Shh…. Não chore meu amor… Tudo irá ficar bem…

— A-Appa…— Jin arregalou seus olhos sentindo eles arderem pelas lágrimas formadas, seu peito se aqueceu de uma maneira nunca sentida antes.

— Estou aqui meu pequeno anjo… Estou aqui…

— D-Dói t-tanto..!— Jin apertou ainda mais o abraço suspirando, enquanto assentiu para si próprio.

— Eu sei… Eu sei.

— Por que comigo… Por que appa..?

Jin reprimiu a vontade de chorar afastando o mais novo, o olhou nos olhos enquanto levava suas mãos para o rosto alheio o secando, Yeosang simplesmente não conseguia cessar seu choro, doía tanto, era insuportável. Então era assim que os humanos se sentiam em uma desilusão amorosa? Compreendia o motivo de muitos deles tirarem suas próprias vidas em nome dessa dor.

Mas ele sentia muito mais.

— Eu queria tanto poder tirar essa dor de você meu anjinho… Queria mesmo, não sabe o quanto. Se quiser, eu quebro essa merda de regra de não poder entrar nos céus novamente, e acabo com a vida daquele desgraçado! É só me pedir meu bem, eu faço qualquer coisa por você Yeosang.

— P-Pode.. F-Fazer isso por m-mim?

— Sem dúvidas meu pequeno anjo. Venha aqui, pode chorar meu amor… Estarei aqui com você.. Nunca mais o deixarei, eu prometo isso.

※※※※※※※

Hongjoong estava sentado em frente ao pequeno lago azul cristalino cercado por flores azuis, onde sempre ia com Yeosang. Seus soluços não podiam ser controlados, por mais que quisesse. Suas lágrimas já não existiam mais, haviam se esgotado por completo.

Seus ouvidos captaram passos se aproximando de si, virou-se avistando Hueningkai se aproximar em passos leves. Novamente olhou para o lago notando o mais novo sentar-se ao seu lado em silêncio, os olhos escuros miravam o lago com um leve ar de tristeza.

— Quer conversar..?— Hongjoong encarou o mais novo sentindo as lágrimas voltarem, Kai o olhou levando sua mão para o rosto dele o secando.— Eu sei que é difícil, não irei dizer que tudo vai ficar bem porque, sei que provavelmente não vai. Mas, quero lhe dizer que estarei aqui para o que você precisar, e se quiser chorar, meu ombro estará disponível para que faça isso em um abraço carinhoso, e com amor.

Hongjoong sorriu mínimo, Kai abriu seus braços sendo abraçado em segundos, suas mãos acariciaram as costas do mais velho suavemente. Ficaram abraçados por alguns minutos. Namjoon apareceu fazendo os mais novos se afastarem, Hongjoong secou seu rosto mantendo seu olhar baixo, Kai olhou para seu pai suspirando logo depois. Levantou-se parando em frente ao mais velho o olhando por alguns segundos.

— Cuidado com suas palavras appa.

Namjoon suspirou o vendo se afastar, seus olhos caíram sobre Hongjoong, o arcanjo se aproximou sentando ao lado dele em silêncio. Suas mãos colheram uma rosa azul próxima, a segurando enquanto a admirava em tristeza.

— É a rosa preferida da sua mãe..— Hongjoong olhou para a rosa nas mãos do mais velho rindo fraco, doloroso.

— E como sabe disso? Se deu ao trabalho de descobrir essas coisas?— Namjoon o olhou assentindo leve.

— Descobri desde a primeira vez que a vi, ela sempre amou ir ao parque próximo a sua casa, o qual era repleto de rosas azuis. Deduzi que eram as preferidas dela, pelo sorriso que sempre iluminava seu rosto ao olhá-las.

— Não entendo… Por que fez isso com ela? Não sentiu um pouco de remorso sequer?!

— Senti. Jisoo é uma mulher incrível, era alegre, e estava animada com sua chegada. Mas… Não podia crescer junto aos humanos. Você é um anjo Hongjoong, fiz de tudo para que ela não morresse em seu nascimento, não poderia arriscar mais o deixando com ela.

— Se descobrissem que você ficou com uma humana, e teve um filho com ela, eles o tirariam do cargo de arcanjo, além de o rebaixar a um nível horrível. Certo?

— Não fiz tudo isso pensando em mim. Pode não parecer, mas eu pensei apenas em você. E nela..

Hongjoong ficou em silêncio, Namjoon colocou a rosa ao lado dele, olhando para frente logo depois.

— Apenas quero que me perdoe.

— Não sei se posso fazer isso. Não… Não agora.— Namjoon assentiu silenciosamente.

— Não fique com raiva do Yeosang, foi um pedido meu.

— Não importa se foi um pedido seu ou não. Ele quebrou a promessa que fez a mim. Quebrou os meus sentimentos… Não posso perdoá-lo por isso.

— Hongjoong…— Namjoon encarou seu filho de maneira suave.— Eu sei que irá perdoá-lo. Vocês se amam.

— Sabia, não sabia? Por que não fez nada?

— Não posso impedir o amor de vocês.

— Mas pode impedir nosso amor com eles?

— É… Diferente…

— Não. Não é.

O silêncio pairou sobre o lugar, as águas claras corriam de maneira leve, Hongjoong olhou para o arcanjo obtendo seu olhar também.

— Como conseguiu o Hueningkai?

— O adotei. Os pais dele morreram após seu nascimento. Não podia deixar uma criança sozinha, me senti mal… Diferente de você, o Kai não tinha ninguém. Nenhum amigo, nada.

— Não te interessou o fato dele ser um demônio?

— Não. Para mim isso não tem importância Hongjoong.

O Kim assentiu, Namjoon suspirou levantando-se. O olhou antes de se retirar do ambiente, Hongjoong encarou a rosa deixada ao seu lado, a segurou a levando até seu rosto, inspirou seu aroma sorrindo consigo mesmo. Sua mãe o amaria da mesma forma que amava aquelas rosas?

Algum dia poderia ter essa resposta?

Uhm... Vocês estão bem? 🙂