3. TRÊS

Jimin continuou relendo a nota várias vezes, sentindo-se em conflito. Era muito óbvio que foi Jungkook que deixou o bilhete, mas ainda assim, ele não deveria estar denunciando à polícia? Jungkook havia invadido seu apartamento e estava praticamente o stalkeando por dois dias.

Mas Jimin não queria que Jungkook tivesse problemas. Ele só queria encontrá-lo pessoalmente, mas por que parecia que Jungkook estava fugindo dele de novo?

Jimin colocou o bilhete muito especial na gaveta e decidiu se lavar e vestir o uniforme. Ele tinha que ir à delegacia hoje, esperando que houvesse algum tipo de notícia para o caso atual.

Assim que terminou de se vestir, ele bebeu seu café rapidamente e correu para a delegacia, pegando o ônibus como de costume. Muitas vezes, havia pessoas que o olhavam estranhamente, vendo um policial andando de ônibus, mas ele não se importava.

Jimin queria dar aos policiais uma reputação diferente. Ele queria ser um bom policial, um policial em quem todos pudessem confiar e buscar ajuda. Ele não queria ser alguém que todos odiavam.

— Senhor, você é um oficial? — Então, os pensamentos de Jimin foram interrompidos por um homem mais velho que estava sentado um pouco mais longe dele. Seu rosto estava cheio de rugas e suas mãos tremiam enquanto ele falava.

— Sim. — Jimin assentiu, sorrindo suavemente para ele. — Eu sou um policial aqui em Busan.

— Então... por favor, você pode se livrar daquele assassino para nós? Aquele estrangulador como eles o chamam, eu não quero perder meu menino, por favor... acabe com isso logo! — O velho falou, tremendo novamente, enquanto Jimin o ouvia atentamente, um olhar triste no rosto dele. Até agora, o assassino havia tirado 4 vidas inocentes.
(Em Heart Of Stone ele matou 30, então tá até bem por aqui 🤭)

E não havia nada que Jimin pudesse fazer para evitar isso. Ele se sentiu tão mal, até inútil.

— N-não se preocupe. — Jimin assegurou o velho com um sorriso gentil. — Eu e minha equipe, estamos fazendo o nosso melhor.

O velho deu-lhe um pequeno aceno de cabeça e permaneceu em silêncio depois.

Jimin chegou à delegacia e entrou rapidamente, apenas para perceber que estava em caos. Havia oficiais e funcionários correndo de um lado para o outro, entregando arquivos uns aos outros.

— O que aconteceu? — Jimin perguntou a um dos membros de sua equipe, que parecia igualmente angustiado.

— Houve um relato de alguém invadindo um apartamento na noite passada! Aconteceu perto da casa da última vítima, então estamos preocupados que possa ser o mesmo. É definitivamente o assassino. — O oficial explicou, sentindo-se sem fôlego.

— Você... encontrou a pessoa? — Jimin perguntou.

— Sim. Investigamos o apartamento dele e não havia sinais de intrusão! Existe um cenário possível de que o intruso tenha uma chave reserva!

Jimin estava começando a se sentir mal. Ele também teve um intruso ontem à noite. Ele estava escondendo provas da polícia.

Agora, ele teria que contar a eles sobre sua situação também.

Mas ele se sentia envergonhado. Ele não queria que eles lessem o bilhete. Jimin não queria que eles soubessem que ele havia usado um brinquedo sexual para sentir prazer.

Sim, ele sabia que era infantil, mas ele se sentia muito envergonhado agora. E se seus companheiros de equipe não o olhassem da mesma forma depois que descobrissem?

Havia uma única pessoa que ele poderia falar sobre esse assunto naquele momento. Essa pessoa era Namjoon.

— Tudo bem, me envie todas as informações que temos dele até agora, para que eu possa lê-las mais tarde! — Jimin falou ao policial e ele assentiu, correndo para seu escritório para preparar os arquivos para todos os outros lerem.

— Namjoon. — Jimin entrou no escritório, enquanto Namjoon estava ocupado, anotando algumas as informações.

— Oh-hey-Jimin. — Namjoon olhou para Jimin e sorriu por um segundo, então continuou escrevendo novamente. — Aconteceu alguma coisa?

— Bem, Namjoon, algo aconteceu e eu não sei o que fazer. — Jimin se aproximou de Namjoon no escritório, depois de fechar a porta atrás dele. — Alguém... alguém invadiu meu apartamento também, ontem à noite. — Ele falou, quase como um sussurro, fazendo Namjoon largar o lápis com o qual estava escrevendo.

— O que? Pode ser a mesma pessoa? E se for o assassino? Oh, Jimin, devemos denunciá-lo! Diga-me o que aconteceu para que possamos registrar um relatório e então você pode nos contar os detalhes, algo foi roubado de você? Ele invadiu a janela?'

— N-não. — Jimin balançou a cabeça, brincando com os dedos de seu nervosismo. — Ele me deixou um bilhete.

— Uma bilhete? Que tipo de bilhete? — Namjoon ficou confuso. Normalmente, os intrusos invadiam os apartamentos com o objetivo de roubar itens, talvez até ferir pessoas, mas era muito raro deixar um bilhete. — Está ai com você? —  Namjoon perguntou, sentindo-se muito curioso.

— Hum, eu deixei em casa. Eu devo..?

— Vamos enviar a equipe para investigar seu apartamento, Jimin. Isso pode ser sério. E se for ele? E se o estrangulador de Busan estivesse tentando te matar ontem à noite?!

Jimin riu amargamente.

— Isso é bobagem... não tem como ele...

— Jimin! — Namjoon insistiu, parecendo muito preocupado. — Eu vou relatar isso. Prepare-se para responder a muitas perguntas. Nunca se sabe, Jimin. Isso pode nos levar a algo.

Jimin apenas suspirou. Ele desejou ter queimado a nota e não ter mencionado nada para Namjoon. Mas agora, era tarde demais.

Agora, ele tinha que mostrar a eles.

A nota muito pessoal e íntima que Jungkook deixou para ele.

Jimin acabou denunciando à polícia e eles acabaram de investigar seu apartamento. Claro, não havia sinais de intrusão, já que Jungkook tinha uma chave reserva, mas os policiais não sabiam disso. Os policiais também acharam o bilhete muito estranho e assustador, mas não puderam dizer nada.

— Então, vamos esclarecer as coisas. Ontem à noite, antes de você ir dormir, você... você usou este brinquedo sexual em si mesmo? — O oficial começou a repetir a confissão de Jimin, que assentiu, morrendo de vergonha. Ele já podia sentir alguns dos oficiais olhando para ele com um olhar de nojo no rosto.

Não é como se ele tivesse cometido um crime. Ele só usou um vibrador para dar prazer a si mesmo.

Mas alguns oficiais achavam vulgar um oficial masculino usando um brinquedo sexual em si mesmo.

— E depois você caiu na cama de exaustão e não acordou até a manhã seguinte? — Jimin assentiu novamente.

— Sim, eu encontrei o bilhete quando acordei na manhã seguinte. — Jimin terminou a sentença.

— Então você não ouviu ou viu nada? Qualquer coisa? Uma sombra?'

— N-não, eu me senti muito exausto naquela noite, então não prestei atenção ao meu redor... eu apenas... — Jimin não sabia mais o que dizer. Ele só queria que isso acabasse logo. Ele se sentiu tão humilhado.

— E você também mencionou que não deu uma chave reserva para ninguém? Família, amigos, para um namorado?

— N-não. — Jimin balançou a cabeça, respondendo a próxima pergunta. — Eu sou dono deste apartamento há mais de 10 anos. Eu não dei nenhuma chave extra para ninguém. — Claro, Jimin estava mentindo. Jungkook tinha chaves sobressalentes e provavelmente entrou no apartamento ontem à noite, usando essas chaves.

Mas ele não mencionou Jungkook. Ele não queria colocar Jungkook em apuros.

— T-talvez, talvez eu tenha esquecido a porta destrancada, e o intruso encontrou a chance e entrou. — Jimin acrescentou, esperando que os policiais fossem convencidos. Ele queria que isso acabasse, agora! — Eu não acho que seja o assassino. — Jimin continuou, tremendo um pouco. — Se fosse, ele não me deixaria um bilhete. Não é como ele faz, deixar notas. O estrangulador de Busan persegue suas vítimas, sim, mas não é íntimo delas. Ele observa suas vidas por alguns dias, então, se invade suas casas e os mata. Se foi ele, por que não me matou ontem à noite?'

O chefe apenas suspirou.

— Muito bem. Manteremos este relatório, mas para sua própria segurança, sugiro que altere suas acomodações atuais. Seria muito sensato se mudar para um hotel de sua escolha e ser mais cuidadoso, certo? Eu sei que este caso está interferindo na sua saúde mental, mas por favor, não durma com as portas destrancadas. É altamente perigoso.

— Tudo bem... eu vou. — Jimin baixou a cabeça, ainda se sentindo muito envergonhado. Ele acabou de ser repreendido pelo chefe do departamento de polícia.

Depois que o inquérito acabou, Namjoon correu para ter outra palavra com Jimin.

— Jimin... você vai se mudar do seu apartamento? Por favor, considere isso. É para sua própria segurança. Algum verme... algum verme estava te observando ontem à noite! Por que você parece tão bem com isso? Você não está apavorado? Você não leu o que ele escreveu no bilhete? Que ele queria que fosse...

— Eu sei o que ele disse. — Jimin falou, sua voz mais alta por causa de sua frustração. — Eu sei o que ele disse! Sim! Ele me viu me foder em um vibrador enorme e gostou do show! Provavelmente é uma aberração. Ele... ele não é o assassino! Não é o que estamos procurando!

Jimin tinha algumas lágrimas nos olhos. Ele só queria ir para casa. Ele odiava tanto esse dia.

Tudo por causa desta nota estúpida.

— Jimin... você sabe que eu não me importo com o que você fez ontem à noite... estou preocupado com o intruso... e se ele voltar hoje à noite e matar você? E se ele tentar te agredir?'

Jimin bufou.

— Você pode não se importar, mas os outros sim. Você não acha estranho, porque você é como eu! Mas os outros? Agora, isso é tudo que eu vou ser para eles. Alguém que gosta de se foder com um vibrador.

— Jimin... é apenas um maldito vibrador! Por que você tem tanta vergonha disso?! — Namjoon gritou para Jimin, enquanto esse saía da delegacia, correndo para se esconder em algum lugar.

Ele só queria ir para casa.

Jimin desejou poder estar com Jungkook em vez disso, naquele momento. Ele queria correr para seus braços fortes e procurar algum conforto. Ele precisava tanto de Jungkook.

Mas por que ele não estava lá? Por que Jungkook desapareceu por tantos anos?

Jimin decidiu ir a pé para casa em vez de pegar o ônibus, querendo ficar sozinho com seus pensamentos. Quando chegou ao apartamento, ele viu Hoseok ao lado no jardim, regando suas próprias flores pacificamente.

— Hoseok! — Jimin imediatamente correu para o seu lado, querendo perguntar a ele. Ele queria ter certeza se era Jungkook na noite passada.

— Oh, oi Jimin. — Hoseok sorriu para ele enquanto Jimin se aproximava, parecendo muito angustiado. — Tem algo errado? — Ele colocou o regador de lado, imaginando se algo havia acontecido com Jimin.

— Você sabe, Jungkook esteve aqui ontem à noite? Ele veio me encontrar ontem à noite?

Hoseok riu baixinho.

— Sim, foi ele. Você o viu? Vocês dois finalmente interagiram? — Hoseok esperava que os dois finalmente se reunissem. Ele tinha ouvido muitas histórias de Jungkook, histórias que ele compartilhou com Jimin, então Hoseok estava torcendo por eles.

— Então... diga a ele para não voltar mais. — Jimin falou. — Estou saindo deste apartamento, Hoseok. Diga a ele para não me procurar. Diga a ele para parar de me perseguir, por enquanto.

— O que? Por quê? — Hoseok franziu a testa ligeiramente. Jimin não queria mais se encontrar com Jungkook?

— Eu tive que denunciar à polícia, Hoseok. Jungkook invadiu meu apartamento ontem à noite e deixou um bilhete. Já que eu sou um policial, eu não poderia esconder isso deles. — Jimin explicou. — Mas eu não quero colocar Jungkook em apuros, então diga a ele para parar com seus jogos de perseguição. Eu sei o quanto ele gosta deles. Nós jogamos esses jogos no passado, mas desta vez. — Jimin fez uma pausa por um momento. — Desta vez é diferente! Há um assassino à solta, então tome cuidado também, ok?

Hoseok riu baixinho.

— Não se preocupe. Eu não acho que o assassino está interessado em mim. — Hoseok já sabia quem era o estrangulador de Busan. Ele tinha visto com seus dois olhos. O estrangulador de Busan era Jeon Jungkook, claro. Mas ele não poderia revelar isso para Jimin. Ele pensou em deixar Jimin descobrir sozinho.

— T-tudo bem, estou me mudando esta noite, mas antes de ir, vou escrever uma carta. — Jimin disse para Hoseok antes de sair. — Você poderia dá-la a Jungkook para mim? Você sabe onde ele mora, não sabe? Você sabe onde encontrá-lo?

— Sim, eu sei. — Hoseok admitiu, ainda com um sorriso brilhante no rosto. — Não se preocupe. Eu entrego a carta.

— Tudo bem. — Jimin suspirou aliviado. —Eu venho te entregar a carta quando terminar, ok?

— Tudo bem! — Hoseok respondeu alegremente. — Eu estarei esperando!

E assim, Jimin correu para seu apartamento e começou a arrumar algumas de suas roupas e outras coisas que ele precisaria. Ele esperava não ficar muito tempo no hotel então não levou muitas roupas.

Assim que terminou de fazer as malas, ele foi até a mesa e começou a escrever sua carta para Jungkook.

Depois de escrever por trinta minutos, Jimin terminou. Ele pegou sua mochila, a pequena mala e foi entregar a carta a Hoseok.

— Por favor, dê a ele o mais rápido possível. Eu não quero que ele me procure enquanto estou no hotel. — Jimin pediu para Hoseok, fazendo-o assentir.

— Sim, não se preocupe, Jimin. Na verdade, estou indo para a casa dele agora. Há mais alguma coisa que você quer que eu diga a ele? Uma mensagem?

Jimin balançou a cabeça.

— Não. Eu escrevi tudo na carta.

— Muito bem. Cuide-se, querido vizinho. Vou sentir falta de te ver no jardim todas as manhãs.

Jimin riu, falando com seu vizinho em uma voz suave.

— Eu vou sentir sua falta também.

— Vá agora, ok? Eu espero que você e Jungkook se encontrem em breve. — Hoseok disse, sorrindo para Jimin enquanto ele saía.

Jimin estava agora a caminho de sua nova casa. Ele reservou um quarto e ficaria nesse hotel por algumas semanas.

─━━⊱✿⊰━━─

 

— E você disse que quer se machucar toda vez que pensa naquelas noites horríveis? — Jungkook perguntou a um de seus pacientes, escrevendo em seu caderno.

— Sim, bem, você vê, muitos anos se passaram desde então, mas eu continuo tendo sonhos estranhos ultimamente. Há algo de errado comigo?

Jungkook sorriu gentilmente para seu paciente.

— Não há nada de errado com você. Este é um comportamento muito normal. Você...sofreu muito quando criança, e é claro, as memórias parecem não ir embora. — Jungkook apertou o pedaço de papel que ele estava segurando em seu punho. — As memórias que você vivenciou no orfanato em 2001.

— Sim, acho que nunca serei capaz de esquecer aquilo. Mas eu me sinto com sorte, você sabe que eu não deveria estar reclamando. Eu me lembro, havia dois meninos que estavam pior do que eu naquela época.

Jungkook ficou furioso. Seu paciente também foi vítima, ou sobrevivente, como ele se chamava e os outros, que frequentaram o mesmo orfanato em Busan entre 2001 a 2003.

— Você sente algum arrependimento? Você acha que havia algo que você poderia fazer, ajudá-los, talvez?

— Acho que não, não. Quero dizer, todos nós naquela época éramos apenas crianças. O que poderíamos fazer? Ir contra o padre e matá-lo? — O paciente estava tão relaxado de repente, e isso fez Jungkook querer jogar o caderno no chão e estrangulá-lo com as próprias mãos.

— Mas, dois meninos do mesmo orfanato o mataram, não é? O que você acha disso? Você acha que eles foram corajosos? Tolo? — Jungkook continuou, querendo saber como o paciente se sentia.

— Ah. Eu acho que eles são muito corajosos, claro! Acho... acho que sempre fui covarde. Eu nunca poderia ser como eles.

"Talvez, você esteja certo. Você é um maldito covarde que merece morrer." Era o que Jungkook estava pensando, mas ele manteve seus pensamentos para si mesmo.

— Muito bem. Acho que nosso tempo acabou por hoje. Vamos nos encontrar de novo, semana que vem, o que você acha? — Jungkook verificou a hora e ficou agradecido por seu turno ter acabado por hoje. Ele se sentiu muito irritado e estava no limite. Seus planos com Jimin foram arruinados na noite passada, então agora ele estava cheio de raiva.

Ele queria machucar alguém.

— Sim, vejo você na próxima semana, Dr. Sungwoon! — O paciente disse enquanto saía do consultório, fazendo Jungkook suspirar.

— Maldito bastardo. — Jungkook o xingou, guardando seu caderno e saindo da sala de aconselhamento. — Tenha uma boa noite. — Jungkook disse para a secretária com um sorriso, saindo do centro, agora voltando para casa.

Quando chegou em casa, ele viu Hoseok esperando por ele do lado de fora.

— E aí, Hobi?

— É Jimin. — Hoseok disse, sussurrando, enquanto ambos estavam do lado de fora do pequeno apartamento de Jungkook no escuro. Já eram quase 21h. O céu estava escuro e cheio de nuvens.

— E o que tem meu doce anjo? Algo errado? — Jungkook esperava que nada de ruim tivesse acontecido com Jimin.

— Não! — Hoseok balançou a cabeça. — Jimin está bem, mas ele escreveu uma carta para você. Aqui. —  Hoseok tirou a carta de sua bolsa. — Leia com atenção.

— Ok, obrigado. — Jungkook agradeceu e pegou a carta, segurando-a cuidadosamente em suas mãos, como se fosse algum tesouro precioso. — Eu vou te ligar mais tarde, então não durma ainda. — Ele avisou a Hoseok, que apenas balançou a cabeça.

— Ok.

Hoseok foi para seu próprio apartamento, enquanto Jungkook destrancava a porta e entrava. Ele sentou-se no sofá e começou a ler a carta de Jimin lentamente.

''Querido Jungkook, por favor, se você está lendo isso, não me procure mais. Já denunciei sua intrusão ontem à noite para que eles não suspeitem, então, por favor, não me procure! Eu não quero que eles te encontrem e pensem em você como meu perseguidor... então, por favor, fique longe de mim por um tempo. Eu sei... é difícil, mas por favor, faça isso por mim. Eu quero tanto te ver, mas por favor, espere um pouco mais. Tenho certeza que em breve poderemos nos encontrar novamente.

Seu anjo, Jimin.''

Jungkook sorriu suavemente, lendo a carta, enfiando-a no bolso.

— Muito bem, meu anjo. Vou fazer o que você diz.

Jungkook não ia continuar com seu plano. Ele continuaria perseguindo Jimin depois. Mas agora, ele tinha que fazer outra coisa.

— Hobi, venha aqui. É importante. — Ele fez uma ligação rápida para Hoseok, que foi correndo para seu apartamento, ansioso para ver o que Jungkook estava planejando. — Chegou sua hora, Hobi. Você está pronto?

— Sério? — A voz de Hoseok guinchou de excitação e horror.

— Sim, infelizmente, eu não posso focar no meu anjo no momento, então podemos focar em você agora. O que você diz, você está pronto? Você está pronto para começarmos uma nova jornada?

— Sim. — Hoseok sussurrou, já sentindo arrepios por todo o corpo, indo para o carro com Jungkook.

— Você entende que estou arriscando minha vida aqui, não é? Esta será sua primeira vez, e se algo der errado, nós dois teremos problemas. — Jungkook lembrou com uma voz severa, enquanto eles entravam no carro.

— Sim! Mas eu prometo a você, Jungkookie. Vou fazer o meu melhor.

— Muito bem. Deixe a jornada começar. — Jungkook ligou o motor. — Eu voltarei para você em breve, meu doce anjo. — Ele murmurou para si mesmo, olhando para fora da janela, enquanto eles passavam em frente ao apartamento abondonado de Jimin.

Jungkook esperava que eles se encontrassem muito em breve.
  
🫰🏼 🫰🏼

C o n t i n u a...
⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉⑉

O que acharam desse capítulo? Hoseok também sabe sobre Jungkook e não denunciou, ele é cúmplice e agora esta indo fazer algo com JK. O que será? Parece que todas as vitimas do estrupo do padre ficaram mais do que traumatizadas. Uns fazem terapias, outras viram assassinos e cúmplices. Também 2 anos ou mais de abuso é aterrorizante. E sobre Jimin, só eu achei desnecessário ele falar sobre o bilhete, ja que ele sabia de quem era?

Coisas mais emocionantes acontecerão no futuro, então esperem por isso!! (⁠ ⁠◜⁠‿⁠◝⁠ ⁠)⁠♡

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