capitulo 5 - Questionamentos
Na delegacia
O delegado Tomás não acreditava quando viu aquele caso, pois estava em todas as mídias e em meio de comunicação. Alguns daqueles reféns tavam idolatrando aquele assassino da foice, como se fosse o justiceiro.
Como pessoas podem ter esse pensamento, mais ainda tem aqueles que acreditam que pessoas como ele não pode mudar mesmo com muita consulta de psicólogos.
Mas ele ficou intrigado com a testemunha de uma das vítimas que se chamava Ruth, ela relatou que o dia antes tinha descobrido que a garota ao lado do assassino trabalhava na sua loja de costura e conversões de roupas.
Se lembrou do que ela disse na hora:
Flashback on
- Pois, dona Ruth! Poderia me repetir novamente? - ele disse quando o escritor parou chocado pelo seu relato.
- Sim! Delegado! Eu ia vim aqui testemunhar que a Rachel Garden como você viu ainda está viva, e o assassino está ao seu lado. - ela brincou com os dedos nervosa. - Ela de imediato se demitiu pois ela me disse que eu não entendo a Verdade da vida.
- O que ela quis dizer com isso? - o delegado relatou confuso.
- Ela acredita que pessoas possam mudar, eu chamei esse amigo dela de monstro e ela me contradiz que ele não é monstro e sim um ser humano normal como qualquer outro. E o que ela deseja é ser morta por ele.
- Ser morta por aquele homem sem caráter? - o delegado falou abismado.
Ela concordou com a cabeça do que o Tomás disse
- Você saberia onde ela mora? - ele a perguntou curioso.
- Sinto muito, eu não sei! - ela falou triste. - Acredito que eles tenham fugido depois daquele massacre.
- Eu também desconfio, mas aquele garoto chamaria atenção aonde ele passasse, assim como garota.
- Senhor! Eu acredito que aquele garoto é um demônio! Pois ele pode ter ameaçado a pequena Rachel pra ficar perto dele.
- "Demônio"? Estou meio que desconfiado sobre isso, mas persuasão pode ter acontecido.
- Assim poderemos salvar a Rachel das garras dele!
- Você acredita que a pequena garota pode ser salvar?
- Claro que sim, pois pessoas como ela não pode sofrer influência e dores psicológicas de pessoas sem coração, e podem ser salvas e assim, saírem da garras daquele monstro!
- Então o garoto também pode ser salvo! - ele disse afirmando.
- O quê? - a Ruth não acreditou o que o delegado.
- Dona Ruth! Você disse que "cada pessoa que sofrem influência e dores psicológicas podem ser salvas", isso incluem ele. - ele mostrou a foto dele quando foi preso. - Pois como ele é um psicopata, deve ter sofrido dores na infância e quer uma salvação?
- Salvação divina que ele não vai ter, pois ele merece o inferno?
- .... - ele suspirou e trocou olhares com o escritor que olhou pra ele. - Já pegamos o que precisamos, obrigado pela ajuda...
- Não sei por quê eu vim aqui! - ela pegou a sua bolsa e saiu da sala. - Pois repito, seres como ele não merecem ser salvos. E você nem parece ser um delegado de tão jovem que é!
- Jovem!? Não quer dizer que não tenho experiência! - ela olhou confusa. - Pois sou filho de uma prostituta e de um drogado, que mesmo eles sendo que são eles me criaram. Hoje em dia eles mudaram e estão mais juntos que nunca, pois eles mudaram um ao outro com o amor. E é isso que que eu vi naquele desastre.
- O QUÊ?
- Percebeu que o assassino foi orientado pela garota só pra matarem os criminosos, não os reféns que incluem você e as pessoas que presenciaram aquilo?
Isso deixou a senhora confusa e mais irritada, batendo a porta e indo embora em seguida.
O amigo que tava escrevendo foi até ele bateu seu ombro rindo.
- Gostei da sua atitude! Colocou ela no seu chinelo.
- Vai catar logo o papel que eu e você temos muito trabalho pra fazer. - eu fui na minha bancada.
- Tomás! - eu olhei pra trás pro meu amigo. - Mesmo esse caso seja seu, desconfio que outros delegados vão querer ter esse caso! Pois querem ser reconhecidos como aquele que pegou o assassino mais perigoso de todos os tempos.
- Compreendo...
- E aquela mulher demonstrou o ódio que ela tem nas pessoas que são diferente do que ela acredita.
- Eu também vi, pessoas como ela que são fanáticas são as mais terríveis pois acreditam nas suas idéias e querem influenciar as outras pessoas do mesmo pra que fazem os seus desejos.
- Verdade! - ele suspirou e entregou a folha. - Vamos voltar ao trabalho.
- É! Vamos logo antes que sua namorada te mate!
- O QUÊ! Ela é um amor de pessoa, quando está fora da TPM...
Isso provocou risos no delegado.
Flashback off
Ele suspirou olhando o papel do depoimento daquela testemunha, será mesmo que pessoas são capazes de mudar?
Ou é só minha opinião que tem haver, o que eu vivi na minha vida?
.....
Na floresta
Por medida de segurança eles decidiram andar pela floresta que era beirada da pista pra que ninguém os vissem naquela hora da noite.
- Ray! Quanto tempo estamos andando? - ele disse cansado. - Os meus pés estão me matando!
- Eu ia dizer "se eles te matassem já estaria morto", mas eu também estou cansada. - ela olhou pra ele que olhou o local.
- Aqui não é bom pra ficamos! Não é seguro. - ele suspirou e continuou andar. - Vamos!
- Ok... - ela falou cansada e ajeitando a mochila e foi seguindo ele.
....
Horas depois.
Eles se seguravam numas pedras que tinha perto de um riacho, encheram umas duas garrafas de água. O Zack abaixou o capuz pra molhar o pescoço que tava doendo por carregar aquele peso em suas costas.
A Rachel percebeu que ele andava mancando, como se tivesse se machucado com alguma coisa.
- Vamos! - ele disse vestindo o capuz e pegou e ajeitando a mochila e ela abriu a boca pra falar mas nem deu tempo ele continuou andar.
- O que eu faço pra ele parar!? - ela disse pra si mesma, seguindo ele, pois escutava atrás dele os gemidos de dor e o seu mancar enquanto andava. - Zack! Não é melhor descansamos um pouco?
- Pra os animais selvagens vieram nos atacar e os policiais nos acharem? Nem sonhando!
- Mas você está exausto! Você não vai conseguir defender ninguém assim!
- Ah! Agora está preocupada comigo! Ah vai se danar! - ele continuou bravo e andando.
Ela parou olhando horizonte em cima de uma colina aonde a água do rio caia, vendo que através dela tinha uma estação de trem que funcionava.
- Agora fez greve de parar em lug... - ele voltou e depois focou o que eu tava olhando. - O que é aquilo?
- É uma estação de trem. - Eles viram um trem chegar, parecia que os carregamentos de carga era colocados em caminhões. - É uma estação de mantimentos.
- Ótimo!? O que fazemos agora?
- Vamos lá Zack! E vamos encontrar um lugar pra passamos a noite pois você precisar cuidar do seu pé e tambem podemos descobrir aonde esse trem vai? - ela foi procurar um lugar pra descer, encontrou bem longe uma descida.
Escutou o Zack suspirar e vim atrás dela em seguida.
....
Chegando escondidos perto da estação de trem, viram que um trem acabou de estacionar ali. Escutaram que aquele meio de transporte ia pro norte pra levar mantimentos pra cidade que tinha por lá.
- Vamos Zack... - Eles dois saíram dali, ela puxou ele pela manga do moletom pra que irem por um dos vagões e ele ajudou ela abrir um dos portões depois ajudou ela subir, pra que eles entrassem e ele fechou novamente.
Ainda bem que tinha poucos funcionários naquela hora da noite, pois ninguém desconfiou na hora que entraram ali.
Demorou um pouco e se escutou o barulho do apito que anunciava que o trem já ia começar andar.
.....
Durante a viagem o Zack ficou sentado perto de uns caixotes e a garota loira ficou sentada em um banco de madeira que ela mesma improvisou com uma das caixas na hora. Ela olha pra o enfaixado que demonstrava dor no pé.
Ela desceu, e sentou diante curvada nos joelhos dele, pegando seu pé que estava com bota e foi desamarrado o sapato até tirar ele, percebeu o que causou a dor, além de ter lesado o pé também dava pra ver calos.
- Zack! Porque não me avisou que estava com isso? - ela disse seria.
- Agora é minha mamãe?
- Não! Mas eu fico preocupada quando você se machuca!
- Tsc... Vai cuidar da sua vida que de mim cuido eu! - ele disse grosso pra ele virando o rosto estressado.
Ela olhou abismada, pegou seu pé com cuidado e largou diante dela causando o grito do maior pelo ato da menor. Ele olhou chocado quando ela se levantou e foi se sentar no banco de madeira.
- O que quer fazer! Me matar de dor é isso?
- Não! Uma lição de moral! - ela respondeu e depois fingiu que fechou a sua boca imitando um zip.
- Há! Agora quer me dar um gelo como aconteceu no ano passado!
Ele falou, mas ela nem falou nada que o fez bufar de raiva e se escorar nos caixotes e massageando os pés.
Ele lembrou que o ano passado, por mesmo motivo de ser cuidado, até que isso era uma novidade nova pra ele, mas ele não gostava muito. Ele gritou com ela, e ficaram um mês sem se falar, e que pediu desculpa foi logo ele que não aguentava ficar no silêncio e sem escutar nada dela.
- AAAAAHHHH! ME DESCULPE! TÁ SATISFEITA AGORA! - ele disse bufando e virou o rosto de lado com raiva. - Nisso você sempre ganha.
Ele percebeu que ela chegou perto abrindo a sua mochila, se sentou ao lado dele. E lhe entregou um sanduíche pra ele que olhou aquilo e pegou de imediato pra começar a comer.
- Está desculpado! - ela foi até outro sapato e tirar também pra depois passar remédio e bandagens. - Da próxima vez, tente ser mais gentil nas palavras, Zack!
- Tsc.... Eu não disse que não vou tentar nada! Mas vou ser esse "gentil"... - ele continuou comendo.
Ela se sentou ao lado dele, tirou os seus sapatos pra passar o mesmo remédio que tinha passado no Zack, mas dessa vez nos seus pés.
Ele percebeu que ela também tava com calo, ele foi bem burro, ela é mais fácil de se machucar do que ele.
- Não tem problema Zack, mas poderia ter me dito que você não tava bem...
- Você também poderia ter me dito?
- Verdade! Mas você não disse nada! Isso faz que eu me preocupe, não sabendo que você mentiu sobre o que tava sentindo. - Isso causou surpresa na cara dele.
- Se voce tambem mentiu, então estamos empatados. Agora você vai começar jogar na.... - quando terminou aquilo o trem teve um solavanco que fez ele se engasgar e ela entregou água pra ele pra passar o engasgo.
Ela sorriu de lado que fez ele perceber o riso dela. Colocou a mão na cabeça dela começou bagunça o seu cabelo loiro.
- Pelo menos consigo tirar esse sorriso tosco do seu rosto. - ele sorriu e continuou a comer. - Depois vamos conversar sobre mentiras...
- Sim... Assim que encontramos algum lugar pra ficarmos.
....
Horas depois...
Na brecha do vagão ela olhou a paisagem que tavam só tundras e pasto bem verde, ela gostou daquilo. Ela escutou um suspiro do Zack e se virou e viu ele dormindo. Ela pegou um pano e o cobriu e deitou ao seu lado pra depois também dormir.
O Zack abriu um dos olhos e abraçou de lado e colocou o lençol pra cobrir os dois, abriu a boca em um bocejo e depois despencou no sono. Pois muita coisa teria que fazer de manhã.
......
Aqui Finalizamos o quinto capítulo, que vocês tenham gostado, desculpa se tiver algum erro de grafia.
Deixem seus comentários e votam, até o próximo capítulo.
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