Expectativa
Capítulo 17
— Expectativa
Ray: – Que tal…. colocar o seu primeiro nome e o segundo nome de Júnior? Vai ficar bom!
Zack: – Isaac Júnior Foster?
Ray: – Sim!
Zack: – Aí vamos chamá-lo de Zack Júnior!
Ray: – Sim. Agora se for menina…… que tal Rakel?
Zack: – Parece com o seu nome, gostei!
Ray: – Estamos decididos, vai ser esses os nomes, só espero que dê tudo certo quando vir ao mundo.
Zack: – Vai dá tudo certo. Eu vou estar lá ao seu lado!
…
Ray
Já estou nos meus últimos dias de oito meses de gravidez, está chegando a hora do bebê chegar. No decorrer desse tempo, fiquei imaginando como Zack iria reagir com seu próprio filho ou filha.
Pensando a respeito, até então ele está lidando bem, sempre faz as coisas por mim pra não me esforçar muito, me acompanha nos lanches da madrugada com meus estranhos desejos de comidas diferentes.
Sempre que tem a oportunidade, Zack fica alisando minha barriga, admirando o novo ser que estou carregando.
A praia está a mesma de sempre, os assassinatos aqui está surgindo efeito por causa do Zack que não perde uma oportunidade de fazer o que gosta ou quando se irrita.
Estou meio preocupada de como vou lidar com meu primeiro bebê, não tenho experiência nisso, nem sequer imagino de como cuidar.
Mary disse que vai me ajudar, ela já trouxe roupinhas de bebê do seu filho, como seu filho já está uma criança bem grandinho então ela me deu algumas roupas para o meu bebê, o primeiro filho dela foi um menino, então as roupas é só de menino, ela disse que ia ver se encontra roupinhas para menina, pois não sei se vai ser menino ou menina.
Ainda bem que Mary está me auxiliando e dizendo tudo de como cuidar de um bebê, já que vai ser minha primeira vez que vou ter um.
Zack não se dá muito bem com ela por ser impaciente, mas mesmo assim ele está se esforçando, afinal isso é consequência dele, se não fosse por ele eu não estaria grávida agora.
– Ray? – Zack me chama, entrando na cabana.
– Estou aqui! – eu respondi, estou sentada na cama do quarto arrumando algumas roupinhas de bebê que Mary trouxe horas antes.
– Mary quer que você fique na vila... – ele disse, se sentando no canto da cama. – Vai ser mais fácil chegar na camionete e levá-la ao hospital quando chegar a hora.
Guardei as últimas peças de roupas e meias na gaveta, me virei em direção a ele, e me deparo vendo-o meio ensanguentado, ele não perde uma vítima pra matar assim quando perde a paciência.
– Ela está certa… – eu digo a ele, pensando a respeito. – Quando chegar a hora você não vai conseguir me carregar até a vila, pegar a camionete e assim irmos para o hospital.
Ele ficou olhando pro chão pensando em alguma coisa, passou a mão no cabelo meio sem jeito, e foi que percebi que a partir de agora não vai ser apenas nós dois, e sim nós três.
Nossa rotina, e modo de viver vai mudar drasticamente, pois vamos formar uma família.
Comecei a olhar pro nada pensativa também, alisando minha barriga, e senti o bebê chutar um pouco.
– Zack, está chutando! – eu disse, olhando o meu barrigão.
Sempre que sinto alguma coisa ou chute eu o chamo, ele gosta de sentir o bebê chutar também, no início ele achava estranho mas agora ele tem orgulho de senti-lo.
Falar com o bebê ainda na minha barriga não é o tipo dele, comigo é ao contrário, eu canto enquanto massageio ao redor da minha barriga toda, tenho certeza que o bebê escuta.
…
Zack
A cada dia que se passava a Ray não mudava nada, a não ser a sua barriga que crescia cada vez mais.
Agora eu trabalho ajudando aquele velho com as pescaria, deixava as cestas na banca onde ele vende suas mercadorias.
Não gosto de ficar aqui em meio a tanta gente, sempre que termino de trazer tudo vou logo embora, o velho não reclama e deixava eu ir depois que o ajudasse.
Voltando para a cabana, na calçada passando pela vila, a Mary me vê de longe e me chama:
– Zack!! – ela me chamou, acenando.
Chegando mais perto começo a olhá-la de modo ameaçador, a gente não se dá nem um pouco bem e tudo que eu quero é matá-la assim que puder, no entanto não posso lhe fazer nada por ela estar sendo útil para Rachel.
Ela é útil pra mim e pra Ray também..
– Avise a Ray que tem um quarto de hóspedes aqui em casa, ela tem que ficar aqui pra facilitar quando o bebê chegar, àquela cabana onde vocês estão é meio distante. É bom que fiquem aqui por perto quando for preciso. – Mary concluiu.
Eu apenas confirmei com a cabeça, e segui meu caminho.
No caminho, quase avistando a praia vejo um homem, ele chegou e me pediu esmola, empurrei ele até um beco próximo e puxei minha faca lhe fazendo um enorme estrago com apenas um golpe, ainda com vida ele vai morrendo aos poucos vendo meu sorriso psicopata estampado no rosto. Depois de matá-lo fui ao encontro da Ray e meu futuro filhote.
Mais um Foster igual a minha...
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