Dias normalmente 2

Capítulo 10

— Dias normalmente 2

Ray

Entrando em casa, deixei as sacolas de compras na sala, fui tirando minhas botas e a jaqueta, e me jogo no sofá.

Meu pé direito começa a latejar de dor, acho que acabei torcendo sem querer no caminho pra cá.

Zack faz a mesma coisa e depois começa a olhar as coisas que comprei, ele parece ter gostado das roupas que escolhi para ele.

– Você gostou, Zack? – eu perguntei, enquanto ia massageando meu pé.

– Sim, gostei sim, Ray! – ele respondeu, vestindo uma jaqueta de couro preta.

– Que bom! Sabia que ia gostar! – eu disse contente, ainda massageando suavemente meu tornozelo.

– Rachel, tem algum problema com você? – ele perguntou, olhando meu pé também.

– Acho que torci…. harg…. tá doendo um pouco.

– Deixe que eu faço isso. – ele disse, massageando meu pé com força.

– Aí! De vagar!!! Assim vai quebrar meu pé!!! – eu gritei com ele, cruzando os braços.

– Ok! Ok! – ele disse, diminuindo a massagem.

Logo depois guardamos as coisas que eu havia comprado. Nessa casa eu faço a comida, já o Zack arruma, ele não gosta de arrumar a casa, mas pra me ajudar acaba fazendo as suas tarefas.

A cada dia que se passa, continuo pensando em voltar a escola e procurar um emprego na cidade, assim não seria preciso roubar.

Semana passada, Zack e eu, Woody, Deyse e Ágata, fizemos um roubo muito grande; a gente montou um plano para atacar um caminhão baú cheio de dinheiro. E conseguimos, temos tanto dinheiro que não sabíamos o que fazer, então reformamos parte do apartamento, e fizemos muitas compras, principalmente a compra de armas, máscaras para ninguém ver nossos rostos. Esse dia foi ótimo, dividimos tudo e guardamos o restante. Ainda tem dinheiro guardado no prédio escondido que só o Woody sabe, nós confiamos nele, toda vez que vamos visitá-los, Woody sempre nos dá uma certa quantia de dinheiro para nós passarmos os dias.

– Ray, vamos dormir! – disse Zack me chamando.

– Já vou! – eu o respondi.

Andando ainda meio mancando vou até as escadas, antes de subir o Zack aparece.

– Ah não, Ray! Você ainda está com o pé dolorido?

– Sim! Mas tá passando mais.

– Venha, eu te levo!

Veio até mim, me colocando no seu colo.

– uff! – ele respirou fundo quando me levantou.

– Não me deixe cair.

Me colocando na cama, ele se assenta de frente pra mim e pega meu pé pra massagear.

– E agora já tá melhor?

– Zack, acho que daqui á alguns dias passa. Mas é bom que massageie.

– Você tá gostando, não é?

– Sim!

– Espertinha!

Zack

De manhã, saio da cama devagar para não acordar a Rachel.

Vestindo minhas roupas, vou caçar minhas vítimas.

[...]

Durante a volta pra casa, sou surpreendido por um enorme urso, é raro ver animais assim por essa parte da floresta.

Achei ótimo, agora vou enfrentar um animal selvagem.

Correndo e desviando do animal, vou lhe fazendo cortes letais.

Nossa! Como é divertido matar!

Até que o maldito urso me acertou com uma patada bem nas minhas costas, fazendo-me colidir com uma árvore.

Isso só me deixou mais irritado.

Me deixando ao meu limite, fui correndo em direção do animal, empunhei minha foice e fui com tudo cortando um pedaço do braço dele.

Nessa hora o urso ruge bem alto e tenta fugir. Mas continuo com os ataques tirando pedaços e pedaços até vê-lo cair no chão sem forças, só que ainda vivo.

Não esperei nenhum segundo e o acertei bem no peito, perfurando até o coração e matando a fera na hora.

Em casa, a Ray se assusta comigo, estou ensanguentado e um pouco machucado.

– Zack, você está muito machucado!

Ela foi logo atrás de medicamentos e curativos, e eu fui tomar uma chuveirada e descansar um pouco, o animal selvagem só deixou meu dia satisfeito; é fácil matar pessoas porque elas não reagem e só ficam com medo, desesperadas, me deixando mais incontrolável.

A tarde a Rachel fez uns corativos em mim, onde o urso me acertou, e depois passamos a tarde assistindo TV.

Como sempre, jantamos e depois fomos nos deitar pra dormirmos. Antes de dormirmos, eu e a Ray conversamos sobre tudo que está acontecendo com nós até pegarmos no sono.

Ray

– Zack, me conte como foi enfrentar o urso… – eu falei a ele, deitada ao seu lado.

Ele começou a me contar tudo, é engraçado como ele me explica suas histórias, eu fico prestando atenção nele, isso é o que ele mais gosta, de ter uma pessoa que lhe dê muita atenção.

Logo ele vem massageando meu pé e tornozelo de novo, terminando de me contar como seu dia.

– Zack, meu tornozelo e pé está bem melhor, não precisa mais massagear. – eu disse a ele, tirando meu pé das suas mãos.

– Então tá... – ele disse, e me beijando logo em seguida.

Os nossos beijos é uma forma de demonstrar carinho e afeto um pelo outro, são apenas beijos sinceros, nada de malícia.

Me retirando do beijo, eu tento conversar com ele.

– Zack... amanhã vamos para a cidade….

– Ah não…

– Vamos… eu combinei com a Dayse e a Ágata que ia a festa do pijama com elas…..

– Não…. quero você aqui…. dormindo comigo….. não com elas….

– Só…. vai …. ser uma noite…..

– Está bem….. você sempre sabe como me convencer….

– Sim….

Depois de convencê-lo, dormimos.

Amanhã vai ser mais um dia que vamos à festa do pijama; Eu fico num quarto com as garotas, e o Zack em outro com Woody e os outros amigos dele.

Essas festinhas é a nossa distração.

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