Capítulo 38 - Fogo. Parte 2
Continua...
A Rachel viu ele entrar dentro da casa, quase foi impedido pelos policiais que fizeram uma barreira. Sentiu alguém tocar no seu ombro, se virou e viu a France que olhou pra o desastre.
- Aonde ele está? - ela a perguntou e a loira olhou pra casa.
- Lá… - ela só falou aquilo.
- MEU DEUS! ELE VAI MORRER! - a Rachel juntou as mãos começando a rezar.
Por favor Deus, salve eles dois...
….
Enquanto isso, o Zack que tinha passado pela porta que desmoronou com escombros e fogo.
- Se acalme Zack! Preciso encontrar esse garoto. - Ele tapou o nariz e a boca pra não ingerir fumaça. - Pense onde é o local mais seguro quando acontece um incêndio, uma criança faz o quê?
Segundo andar!
Ele abriu os olhos, desviando das chama como ele fazia com seus treinos, começando a correr, chegando na sala, quase caiu com um buraco que fez no chão.
Droga!!!
Se levantou novamente, pisando de fora do buraco e olhando os quartos e escutou um menino chorando em um dos quartos.
Chutou pra longe, viu o menino ao lado da cama encolhido e com muito medo, vendo ele ali.
- Vem garoto! - ele deu a mão pra ele, o garoto tremia mas ele chegou perto e deu a sua mão.
Quando ele se virou, viu os escombros caindo e fechando a passagem do quarto.
- Que Merda! - ele viu o garoto do seu lado tentando tapar o seu nariz tossindo.
- Moço… estou com cof, cof... medo! - Falou com medo, o Zack percebeu que aquele pequeno garoto estava com medo do fogo do mesmo jeito que antes ele tinha.
- Não tenha medo… - ele tirou seu casaco e colocando em cima do garotinho como se fosse um grande lençol, e o menino se prendeu junto a vestimenta. - Isso vai te manter protegido das chamas.
Mas o que o preocupava era que tinha uma janela de frente a rua, mas nele tinham chamas que estavam na base, isso proibia de abrir elas. Também estava sem a sua foice pra quebrar as paredes.
Que por**! O que eu faço?
…
Do lado de fora…
As coisas da loja começaram a desmoronar, a Rachel entrava em desespero, esperando que ele saísse pela porta, mas não sabe de onde veio que justamente ela olhou pra cima, viu o Zack pela janela.
Ela correu passando pela barreira de segurança, foi segurada pelos agentes, dando o maior grito.
- EEEEEEIIIII!!!!! - o Zack reconheceu o grito viu pela janela que a Ray, ela levantou a sua mão pra cima e depois encaixou na parte de trás da mesma. - Me caçe! - a loira disse quase em sussurro que fez ele olhar aquilo e a France viu que o garoto entendeu e sumiu de novo.
- Vem aqui! - a psicóloga chamou ela quando ela foi afastada de lá, torcendo que o Zack tenha entendido a sua mensagem.
….
O Zack olhou pra cama, se via na cabeceira da cama ferros que faziam grade.
Se abaixou pra frente do garoto.
- Quer ver eu quebrar a parede?
- Isso seria impossível? - respondeu o menino.
- Dúvida? Tendo fé, podemos fazer qualquer coisa se tornar verdade! - ele colocou um pano na boca dele pra que ele não ingerisse fumaça.
Ele foi na direção da cama e sorriu psicopaticamente pra o objeto.
Agora é minha vez de entrar em ação.
….
Do lado de fora, viram uma barra de ferro atravessar a parede, depois várias em seguida e formava um tipo de círculo.
Quando o caminhão de bombeiro chegou, a parede de ferros caiu ao chão, viu o garoto lá em cima que ele tinha dado um chute. A Ray sorriu, pois ele tinha compreendido a sua mensagem.
Zack pegou o garoto embolado na sua jaqueta de frio no seu colo, depois pulou em direção ao buraco. Ele caiu em cima do caminhão, depois pulou novamente em direção ao chão, em frente das pessoas.
A Rachel chegou perto dele, com muita alegria. Ele se abaixou e colocando o menino em pé e tirando o casaco que estava sobre o pequeno, que olhou confuso pra todos, depois olhou pro Zack que sorriu e ele apontou para direção de uma mulher que olhava abismada chorando.
- Mamãe! - ele saiu correndo em direção a mulher que saiu da barreira pra abraçar ele.
- Oh!!! Graças a Deus que você está bem! - em seguida o pai do menino também o abraçou quando ele tinha acabado de chegar no local em desespero. - Muito obrigada, eu não sabia o que fazer se eu perdesse ele!
O Zack se levantou, ficando de frente pra eles, a Rachel viu a sua mão ensanguentada ao mesmo tempo queimada.
- Zack… a sua mão! - ela falou em sussurro, e ele viu como estava.
- Foi na hora que peguei as barras de ferro, alguns escombros caíram bem em cima delas, deu nisso!
Ela pegou, com muito cuidado, a palma de sua mão queimada.
- Agora é minha vez de cuidar de você.
- Eu sabia que isso aconteceria! - ela olhou pra todos que davam parabéns pro Zack, dando aviso pra que ele não fizesse aquilo novamente pois era muito arriscado.
Depois todos viram os bombeiros fazendo sua parte, enquanto o Zack e o menino eram colocados as máscaras de oxigênio pela ingestão de fumaça do acidente. Causando espantos nos paramédicos que chegaram no local depois dos bombeiros.
A Rachel escutou da mulher que ela tinha deixado o filho em casa pra comprar um pacotes de salgadinhos e seria rápido, mas não tinha previsto que um carro que tinha perdido o freio entrou na loja e acabou que pegou fogo e acabou o que tenha acontecido.
….
Horas depois…
Dentro do quarto…
A Rachel tinha acabado de enfaixar a sua mão, deixando ele totalmente aliviado pela pomada e remédios que ela tinha dado pra ele.
Depois olhou pro berço, onde estava o Rômulo dormindo.
- Eu não saberia o que eu ia fazer se eu o perdesse.
- Acho que todas as mães são assim!? - ela escutou ele falar, chegando ao seu lado. - Deve ser coisas de mãe?
- Na verdade! Todos os pais são assim! Eles dão a vida pra salvar seus filhos. - ela se virou pra ele. - Você sabia, se aquela mãe entrasse na loja, ela não ia se salvar e nem o garoto.
- Não queria que ele passasse o que eu passei.
- Entendo. - ela debruçou do berço pegando na mãozinha do bebê. - Zack?
- O quê?
- Quero outro bebê!? - ela olhou pra ele sorrindo.
- Está louca? A gente nem consegue cuidar do Rômulo, imagina outro.
- Pense assim! - ela chegou perto dele, colocando as mãos no seu tórax. - Se acontecer alguma coisa com a gente, pelo menos ele não vai estar sozinho como aconteceu com nós dois! Isso poderia causar um menos sofrimento se tiverem do mesmo sangue ao seu lado.
- Então!? É pra fazer companhia a ele? - ele começou a pensar.
- Sim! - ela alisou o seu peito. - Também quero te dar isso como recompensa a você, pelo trabalho duro que tenha feito hoje!
- Nossa, ganhei isso como recompensa!? - ele circulou as mãos na cintura dela. - Eu vou gostar dessa recompensa.
….
Retornando…
Todos estavam na sala, que escutavam a história do Zack enquanto a Ray ninvava o Rômulo no colo e sendo observada pela Helena que gostava muito do bebê.
- Foi por esse motivo que eu acabei ficando grávida novamente! - ela colocou a mão na sua barriga, a surpresa pegou os dois senhores de surpresa.
- Nossa! - a Grayce colocou a mão na boca enquanto o Jhanatam sorriu. - Que notícia boa.
- Sim! No fim estamos aqui, mas temos muita coisas pra resolver. - a loira disse ainda, o Tomás sabia que nessa parte era ele que ia fazer.
Viu a Rachel pegar o um papel do seu bolso e entregando pra Aurora.
- Esse é o número do telefone da loja aonde está morando, embaixo está da dona Joyce.
- Compreendo… mas Zack? - a Aurora guardou no bolso de sua calça e olhou pra o garoto do lado dela. - Você se arriscou dessa maneira? Não teve medo?
- Tsc… você acha que eu me intimidaria com aquilo. Eu sou um assassino, faço coisas totalmente impossíveis, só acredita quem não quiser ver.
- Enquanto a psicóloga e o seu pai? - o Tomás falou.
- A Psicóloga France acabou se tornando nossa amiga, de vez em quando ela nos ajuda nas terapias leve, mas o Zack não pega leve com ela e sempre acaba assustando a mulher.
- Eu tenho culpa que ela é medrosa?
- Tenta ser um pouco mais calmo com ela. - a loira respondeu. - Pra ela! É novo fazer terapia com um serial killer na sua frente? Imagina uma pessoa normal ficar na sua frente, o que ela pensaria?
- Que sou bonito!
- ZACK! Pare de provocar.
Os quatros ficaram se olhando pela provocação que os dois ali no sofá faziam, a Rachel de falar a segunda resposta por causa daquilo. Isso durou uma tarde inteira de conversa, até que chegou a hora de despedida.
- Então isso é um Adeus! - a Aurora abraçou os dois chorando de tristeza. - Tomem cuidado! Não quero que nada de mal aconteça com vocês dois.
- Na verdade! Esse "mal" que teria que ter medo da gente. - respondeu Zack, fazendo o Jhonatan olhar com orgulho.
- Você é um garoto bem diferente, mas você respeita muito as opiniões e respeita, você tem mais humanidade do que qualquer pessoa nesse mundo. - Jhonatan falou que fez o Zack ficar confuso.
- Sabe que eu perdi as aulas de histórias, filosofia e sociologia! Não entendi nada…
- Continua sendo irônico como sempre. - o Tomás bateu um soco no ombro dele. - Protega os dois pois eles vão precisar de você, enquanto eu faço as provas mais rápido possível.
- Ok, estarei esperando. - a Ray que se afastou dizendo pro Tomás, depois os dois viram os cinco indo embora.
- Daqui a pouco é a gente! - o Zack disse em seguida, entrando e a loira entrou atrás.
- Vamos arrumar logo, pois temos que ir de madruga pois o trânsito é menor.
- Tá, vou preparar a moto logo!
- Enquanto eu, preparo as mochilas. - ela respondeu entrando no quarto com o Rômulo.
…..
Horas depois…
De madrugada...
Eles estavam na estrada, a Rachel colocou a mochila atrás, ela prendeu seu cabelo e colocou um capuz pra disfarçar enquanto ela tinha colocado uma mochila de comprido mediano entre ela e o Zack que pilotava o veículo.
Nessa mochila estava o Rômulo todo encolhido dormindo, ela teria que fazer aquilo pra que ninguém percebesse que ela estava levando um bebê junto a ela.
- Está tudo bem aí, Ray?
- Está ok, Zack! Pode continuar! - ele olhou pelo retrovisor que não tinha nada de normal seguindo eles, e continuou pilotando.
….
Horas depois…
Estava quase chegando no rua da loja depois daquela longa viagem, a Ray reconhecia cada loja, faltava alguns quarteirões pra chegar na loja de quadros.
Foi quando ela percebeu algo no beco que chamou sua atenção.
O que seria aquilo?
.....
Me desculpa coloquei o capítulo seguinte, mas já consertei.
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