Capítulo 27 - Falta de controle. Parte 2

….
Retornando…
O Tomás e a Aurora estavam lavando as frutas, enquanto a Rachel pegava os temperos pra fazer o almoço, enquanto o Zack se sentou na cadeira e esgotando o braço pra apoiar o seu rosto.
- Então vocês acabaram encontrando a mãe do Zack!? - falou a Aurora. 
- Sim! - a loira respondeu.
- Estou bastante curioso o que aconteceu!? - perguntou o Tomás dando um cacho de uva pra Aurora.
- Eu também! Mas eu fiquei em dúvida em alguma coisa!? - a Ray se virou pra mulher. - Porque vocês foram lá, já que o Zack não conseguia se controlar?
- Bem, vocês escutaram que passou dois meses. - a loira começou cortando cebolas. - A gente não poderia ir assim de mão beijada pra lá, então nesse período, eu e o Zack ficamos treinando nós mesmo, pra passar nossos traumas psicológicos.
- "Traumas psicológicos?" - o homem olhou pra ela confusa.
- A Ray quer dizer, que ficamos nos colocando em situação de alto risco pra que consigamos superar. 
Eles dois se olharam, depois olharam pra o casal jovem.
- Eu comecei a treinar o Zack usando perguntas que aquela psicóloga fez comigo quando estava internada! - a loira falou pegando os temperos temperados. - De início o Zack perdeu o controle umas 5 vezes, teve 10 recaídas, e 3 apocalipse instantânea.
- Nossa! E você Ray? - a Aurora perguntou pra ela.
- Tive 7 recaídas, 4 desmaios e todas as sessões tive crise de choro! - ela falou colocando os temperos na panela e depois olhou pro Zack.
Ele sabia como eles passaram por um trauma muito grande naqueles dois meses, mas era preciso daquilo. Até que por fim, os dois conseguiram se controlar.
- Que bom! Parece que vocês se tornaram outras pessoas depois disso.
- Não! - respondeu Zack, indo pra geladeira. - Faltava uma única coisa pra fazer ficamos tranquilo.
- Isso seria, enfrentar o seu passado!? - respondeu Tomás. 
- Acertou. - a loira voltou pra mesa quando o Zack veio com frango para preparar. 
- Então pode nos contar. - respondeu Tomás em seguida.
- Bem, eu descobri que a viagem é de um dia! Então nós dois teríamos que nos acampar em algum lugar, o melhor lugar era uma floresta, fizemos uma fogueira. E na manhã seguinte formos novamente.
- E a loja? - perguntou a mulher finalizando o que estava fazendo junto de Tomás. 
- O Luan pediu pro um dos seus seguranças cuidar da loja, também a Joyce ajudou.
Os dois confirmaram com a cabeça pra que Rachel retornasse a história onde parou.
….
Voltando... 
Os quatros ficaram se olhando, mas o que sentiam na hora era o medo eram dos dois visitantes. 
- Vamos! Me respondem se sou mentirosa mas olhando pra ele!? - a Rachel fez a mesma pergunta, a mãe dele olhava abismada e não acreditando que o seu filho estava ali na sua frente.
- Acho que o garoto aqui quebrou as línguas dele, Ray! - o Zack sorriu, fazendo os dois ficarem com medo. - Que tipo de recepção é essa? Não deveria me abraçar? Ou melhor está com medo de eu os matar?
- Acho que a última opção é mais concreta, Zack! - respondeu a loira os dois foram pra sala e fazendo o casal ficar de frente pra escada.
- Impossível! - falou o homem que fez os dois jovens pararem de sorri pra olhar ele. - Verônica! Você falou que jogou ele no orfanato pra ser morto?
- Jo-joguei! - ela respondeu com medo do garoto enfaixado na sua frente. - Mas eu tinha certeza que eles os mataria…
- Acharam errado! - o Zack falou sério, o casal que ficaram observando ele, como aquele garoto que não sabia nem se defender ficou daquele jeito.
A Verônica olhava pra ele, é muito idêntico ao Luan, aquilo só poderia ser uma grande brincadeira. Aquilo sim, era uma grande coincidência de ele está vivo, mas agora ela sente medo por ele querer vingança. 
- Vocês dois estão pensando que o Zack quer vingança!? - a Rachel respondeu olhando cada coisa naquela casa, cada mobília, paredes pintadas e toda diferença daquela sua casa antiga.
- Se esse assassino não veio nos matar? O que você quer aqui? - respondeu o homem. 
- Ora! Eu só quero saber olhando bem no meu rosto, PORQUE RAIOS JOGOU GASOLINA EM MIM? E ATEOU FOGO!? - ele ficou na frente da Ray que escutava toda aquela raiva através do seu grito. - E VOCÊ MULHER? ME EXPLICA PORQUE ME JOGOU NAQUELE INFERNO?
- Zack… - ele olhou de relance pra Rachel do seu lado. - Se lembra do treino que tivemos.
- Lembro Ray! Só que não aceito o que aconteceu comigo. 
- Entendo… - ela respondeu olhando pro casal. - Vamos? Explica pra ele o motivo?
- Se é pra explicar, aí vai! Eu tenho raiva dele, só sentia que esse garoto tinha um grande orgulho e eu queria quebrar aquele orgulho de qualquer maneira. - O homem falou olhando pro os dois.
- Humm? - o Zack não entendeu com aquilo.
- Eu queria tirar toda aquela sua confiança no seu olhar, tirando tudo de você! - ele apontava pro garoto enfaixado. - Mas não adiantava, você é inabalável! Então ateiei fogo em você, pra ver se você morria logo! Mas pra minha surpresa, você é bem resistente na queda.
- Viu!? Não era difícil falar que me ama, HAHAHAH! - o Zack ria vendo a confiança do que acabou de falar ir pra água baixo.
- E você senhora? - perguntou Ray pra mãe de Zack.
Os dois tremeram, o Zack sorriu vendo que aquele casal tinha medo dele. Aquilo sim era satisfação por tudo que fizeram.
- Isso não vai ficar assim! - todos olharam pro homem, que começou a enlouquecer. - Você vai ficar preso! Vai apodrecer na cadeia por resto da sua vida, e essa garota vai ser a minha esposa por ter conseguido prender o tão famoso serial killer. 
- O quê!? - falou a mulher do seu lado confusa e não acreditando que ele acabou de falar.
- Esse garoto tem tudo o que eu mais quero, inclusive uma namorada linda. - O Zack apertou a mão de raiva, a Rachel segurou o seu braço. - O que esse garoto tem que eu não tenho?
- Ser sempre verdadeiro, gentil e principalmente protetor, isso ele sempre é! Ele não julga, e sim me respeita! - a Ray respondeu fazendo o homem ranger os dentes de raiva, a mulher do seu lado ficou totalmente chocada com o que seu marido tinha acabado de falar.
- Zack… - a Ray chamou, vendo que ele percebeu.
- Tá!
A Verônica não tinha percebido que seu marido tinha tirado uma arma da sua calça e mirado no Zack. Fazendo a mulher de refém, ela tentava tirar o braço do seu pescoço. 
- Zack, o assassino em série que foi considerado o pior de todos os tempos. - ele colocou o revólver na cabeça da mulher que começou a chorar.
- Mamãe… - os quatros olharam pra cima em direção aos quartos, viram a criança com uma das bonecas.
A loira acabou se lembrando que ela teve aquele momento das mortes dos seus pais.
Aquilo de novo!?
Depois ela conseguiu se recuperar, olhando pro da sala e viu que tinha uma das roupinhas no chão. Ela viu o pai dela mirar a arma em direção a pequena garota que ficou assustada.
- ZACK! ATACA! - o grito da Ray fez o Zack avançar, pegando o braço daquele homem que atirou e passando de raspão pelo rosto da Antonieta que caiu de bunda no chão totalmente assustada.
- ANTONIETA! - a sua mãe gritava ainda presa.
A Ray correu pra cima e pegando a pequena no colo que olhava a Rachel com muito medo. Aceitando a sua ajuda, a Rachel viu o Zack conseguir tirar a Veronica do braço do homem, com o braço pro alto.
A mulher caiu no chão pelo empurrou do Zack que segurava a mão pro alto, ele usou o dedo no revólver pra que o objeto atirasse mas depois que ficou sem balas, ele olhou pra Rachel.
- Ray… - ele olhou de relance pra sua mãe mas depois olhou para Rachel sério. - Posso?
- Se quiser! - ela respondeu descendo a escadaria e ajudando a mulher a se levantar. - Sem matar!
- HAHAHAHAH! Agora sim! - ele sorriu, fazendo o seu tamanho, com seu sorriso ser bem intimidador naquela hora. - Vamos! Qual seu medo perante a mim? O que tem de errado seu ser insignificante!
- Idiota! - ele deu um soco, mas o Zack nem se mexeu do lugar fazendo ele olhar sorrindo.
- Que fraco! - ele apertou a mão largando o revólver, depois deu um soco no meio do seu rosto. - É assim que se dar um soco.
Ele viu o cara caindo longe do seu soco, a Rachel aproveitou e pegou o telefone pra ligar pra polícia. Ela começou a ligar vendo que Zack fazia desviando dos ataques que fazia contra ele, mas o enfaixado desviava com muita tranquilidade que faziam ficar surpresos.
- Oi! Com quem eu falo? - uma mulher retornou pra Rachel, ela suspirou e começou a relatar o que estava acontecendo.
Finalizando a ligação ela olhou pra confusão, ela foi até na frente da televisão e pegando a câmera sem que ninguém visse, suspirou olhando para Verônica que entrava na cozinha em desespero.
- Zack, pode acabar! - ela colocou uma fita no lado do telefone e escreveu algo em um papel. - Temos que ir embora.
- Ok… - ele respondeu sorrindo deu um soco que fez o homem desmaiar imediatamente. - E agora?
- Nosso objetivo já está feito! - ela abriu a porta de entrada, no momento a mulher saiu da cozinha e vendo seu esposo no chão desmaiado. - Fica tranquilo, o seu esposo está vivo, o Zack foi bem leve na briga.
- Verdade! - ele respondeu colocando a mão no bolso. - Eu estou bem relaxado.
Os dois saíram, indo direto pra moto que estava estacionada, o Zack montou em seguida a Rachel que foi atrás dele. Foi seguindo até conseguir passar pelo portão pra retornar o seu caminho de volta.
….
Ao entardecer…
Os dois ainda estavam de moto, a Rachel olhava a paisagem e vendo carros passarem por eles, com muita tranquilidade. 
Olhou pro céu vendo que algumas estrelas começaram a aparecer.
- Vamos acampar! 
- Novamente? - ele falou bufando, depois seguiu outro caminho em uma estrada de terra que estava bem vazia. 
Desceram, a Rachel pegou sua mochila e foi entrando na mata adentro pra arrumar um lugar confortável que poderia fazer também uma fogueira.
….
De noite...
Horas depois…
 Os dois estavam sentados encostados em uma árvore de frente a uma fogueira que a Rachel tinha feito.
- Hahahaha! Ray você viu quando aquele cara teve medo de mim? - ele ria da situação comendo salgadinhos em um pacote em mãos.
- Verdade! - ela respondeu pegando o salgadinho e comendo. - Agora deve está uma confusão lá. 
- É… - ele olhava pro fogo, a Rachel olhava pra ele que observava as chamas sem ter medo nenhum. - Isso me trouxe uma grande satisfação, que agora estou bem relaxado.
Depois ele olhou pra floresta até focar na moto parada bem distante dele. 
- Ray, que sentido tem de criar família? Porque não podemos escolher o que devemos ser? - assim que ele perguntou, depois olhou pra ela que olhou de lado.
- Bem… tem muitos conceitos e tipos de famílias Zack! Por exemplo, você conhece a forma patriarcal, que era que a sua mãe vivia.
- Tá, e as outras?
- Existe de anaparental! Quando os irmãos mais velhos cuidam dos mais novos em causa de um acidente dos pais. - ela falou levantando um dedo. - Tem também de adoção, quando uma casal, dependendo de sexo pode adotar uma criança se tiver condições de cuidar dela. - respondeu levantando o segundo dedo. - Tem também a família matrimonial, quando o casal sendo hetero ou homo que são casados. O oposto dele tem o informal, que os casais não são casados, mas pode ter seus direitos da mesma maneira legal das que estão casados.
- É muita coisa que fez a minha cabeça explodir. - ele tocou sua cabeça em enxaqueca.
- Entendo… melhor eu parar de falar, você ficar com dor de cabeça com muita facilidade quando tem muitas explicações. 
- Ainda bem que você me conhece! - ele viu ela pegar mais um pouco dos salgadinhos pra comer enquanto observava as chamas.
….
Retornando…
Depois da explicação da Ray, sobre o acontecimento do encontro da mãe do Zack. Ele começaram almoçar pra dar um tempo da história. 
Depois do almoço, a Aurora e o Tomás resolveram ir embora, pois dizia que tinha deixado a Helena aos cuidados dos seus pais e precisavam volta. Mas eles prometeram vim no outro dia, assim os dois saíram deixando o Zack e a Rachel na cabana.
- Zack o que vai fazer? - ela viu ele pegando uma maleta.
- A corrente da moto está enterrada. Vou ver o que está acontecendo. - ele falou indo pra fora.
- Ok… - ela retornou pro quarto e ficou sentada na cama ao lado de Rômulo, acariciando a sua bochecha.
O pequeno a reconheceu pelo toque, a Rachel sorriu pegando ele no colo, fazendo massagem nas sua pequena costa.
Acho que eu e o Zack somos tipos de família informal.
Ela se lembrou que parou naquela parte da história pois tinha vergonha de lembrar mas também de comentar o que tinha acontecido. 
…..
Voltando a história…
Os dois jovens não paravam de olhar o fogo como se ele fosse a coisa mais intrigante do mundo.
- Rachel! Parece que não sinto mais aquela agonia como eu sentia antes de ver a minha mãe. 
- Eu digo o mesmo, aquela casa foi um trauma na minha vida, mas agora parece que estamos livres de verdade.
- É… - ele disse suspirando encostando mais na árvore. - Agora eu posso fazer tudo que eu quiser sem ficar preso naquela porcaria de passado. 
A Rachel concordou que o maior acabou de falar. Fazer uma coisa que pode impedido de fazer ou preso a esse algo.
Ela se virou de frente pra ele, suspirou com sua mente tranquila.
- Zack, eu gosto de você! - ela disse sem mais nem menos.
- O quê? - ele quase teve ânsia de vômito naquele momento. - Porque disso agora?
- Bem… a dona Joyce fez eu pensa sobre possibilidade de que tipo de relação eu tenho com você. - ela olhou pra baixo com seus dedos juntos. - Eu nunca tive um antes, sempre eram os homens que gostavam de mim mas não oposto, tirando você e algumas pessoas. 
- Eu sei aonde que chegar, mas continue? - ele a olhou de lado pra entender.
- Ela me falou o que eu faria se eu te perdesse ou também ao contrário. - quando ela falou aquilo, o Zack parou pra pensar que também existia aquela possibilidade de ele também tenha gostado dela mas não estava evidente diante de seus olhos. - Eu ficaria muito triste, não conseguiria ficar viva sem você. 
- Entendi… - ela levantou o seu olhar pra ele. - Eu acho que ficaria louco sem você comigo, mas já fiquei maluco a muito tempo.
- O quê… - ela nem conseguiu falar quando ele a surpreendeu com uma simples palavras.
- Eu sou louco por você! - ela tinha ficado mudo com aquilo, depois colocando as mãos na bochecha transmitindo uma vergonha.
- Eu… Isso... me surpreendeu! Mas sendo sincera agora! - ela olhou pra cima e olhando pra ele. - Eu também sou louca por você, Zack. 
- Droga! - ele virou o rosto de lado com a mão no rosto. - Você me deixa totalmente sem graça. 
A Rachel sorriu, pois o que ele falou é totalmente a verdade que está na sua frente. Ela se sentiu por muito tempo sendo recompensada por algo, ou alguma coisa diferente do habitual. 
Quando um ato do maior fez a mente dela parar. Ele tinha pegado a sua bochecha com uma das mãos e puxou pra um beijo.
Se afastando pra observar ela que tinha ficado parada se mover depois daquele ato.
- Bem, isso vai servir de selamento entre nós dois. - a Ray ficou pasma, mas depois ficou feliz pegando o seu rosto e beijou pra recompensá-lo.
- Aqui está o meu… - ela sentiu ele abraçando com uma das mãos a sua cintura.
Os dois começaram a se beijar com uma diferença daqueles dois primeiros beijos.
- Eu… te quero, Zack… - ela disse se afastando o beijo.
- Eu também….
....
Que final foi esse, o próximo capítulo vai ser um Hot, então fiquem preparados para ler.
Desculpa se tiver qualquer erro de grafia, mas deixem seus comentários e votam
Até próxima semana.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top