A Rachel sorriu, andando até sair da água com a ajuda do Zack pra sair do lago. Estando na terra firme com um short preto e um top cinza, a sua barriga nem parecia que está no primeiro mês de gravidez e ela foi indo até o veículo limpo.
- Respondendo a sua primeira pergunta. A primeira é longa e a segunda é curta. - ela falou e se sentou na moto. - Vou falar da segunda, da reação do Zack já que não é tão grande como a primeira.
- Se tiver... - nem conseguiu falar pois foi intervido pelo garoto.
- Fica quieto e escuta pois ela vai responder as duas nessa explicação. - respondeu o garoto se sentando na moto ao lado da Ray.
….
Voltando a história…
O relógio do parque já batia as 17 horas da tarde, indicaria que em breve já ia se tornar noite.
Os dois que estavam sentados já tinham finalizado os seus sorvetes. Enquanto a Rachel já tinha terminado, os seus dedos ainda estavam melados de sorvete de menta.
Quando sentiu sua mão ser pega pelo maior, olhou pra ele que lambia os dedos e a sua mão com tamanha tranquilidade. 
- Que foi? - ele percebeu o seu olhar e parando de lamber.
- Por curiosidade? Isso seria normal? - ela falou virando o rosto de lado.
- Por que seria normal?
- As pessoas estão olhando pra gente! - ela relatou percebendo que algumas pessoas pararam que estavam fazendo quando viram ele fazer aquilo com tamanho choque.
O Zack levantou a cabeça olhando pra cada uma delas, ele sorriu forçadamente, quando um grito saiu pela sua boca.
- VÃO METER A CURIOSIDADE DE VOCÊS NAS SUAS FUÇAS! CACETE, NEM TOMAR UM SORVETE EM PAZ, EU POSSO! - depois desse grito, todos voltaram as pressas com o que estavam fazendo.
Bufou de satisfação, voltou o que fazia na mão da Ray, ela nem se importava com o que ele fazia. Era totalmente normal os gestos dele com ela naquele momento, mas pra algumas pessoas pode ser estranho, pois o Zack demonstra muito afeto quando quer.
- Finalizei! - ele falou lambendo a boca e depois os dedos.
- Obrigada! - ela olhou pra frente em pensamentos. - Zack!
- Que é? - ele a olhou de relance.
- Você se lembra quando falei do plano pra você?
- Nem me lembre disso! - ele olhou pra o lado meio nervoso.
A Rachel lembrava com muito fervor, pois foi o dia intenso. Mas no fundo ela gostava de lembrar a reação dele naquele dia.
….
Um mês atrás e três dias…
A Rachel que estava de pé, de frente ao Zack que estava sentado na cadeira.
- Bem, você sabe que o John me quer, ele vai fazer de tudo pra isso…
- Eu sei… - ele começou a comer do prato.
- Aí que chega você! - ele parou de mastigar. - Para chamar a atenção definitivamente dele, só se eu me relacionasse com alguém! 
- Peraí… - ele falou parando de comer. - Está querendo me dizer, que vai me usar p-pra…
- Isso! - ela chegou perto. - Você vai ser o meu namorado!
- Cof… cof… q-que nojo! - ele engasgou ao mesmo tempo se levantou da cadeira e saiu correndo pro banheiro.
- Pelo menos eu disse, do que ficar guardando pra mim. - ela falou pra si mesma e seguiu atrás dele.
….
Chegando na porta do banheiro, ela viu ele vomitando na privada.
- Ray… vou te matar! - ele falou totalmente nervoso. - Isso é totalmente nojento! - ele ia apertar a descarga do lado do vaso.
- Se não quiser eu posso procurar outra pessoa? - quando ela disse aquilo, de imediato o Zack apertou com força fazendo quebrar a válvula da descarga.
- POR**! DE NOVO NÃO! - ele deu grito, a Ray olhava abismada pela força dele naquela hora e sentiu de repente, ele pegar nos seus braços. - Rachel Garden! - ele falou todo seu nome e totalmente irritado. - Nem a pau! Que vou ver um marmanjo dando em cima de você!
- Mas você não quis… - ela parou de falar pra pensar melhor e voltou seu olhar pra ele. - Está com ciúmes, Zack?
- Tsc… Mas é claro que não! - ele olhava pro lado.
- Mas não aparenta! - ele se chocou com o que ela disse. 
- COMO É QUE É!?
- Verdade! Você ficou nervoso tão de repente. - ela concluiu a sua opinião. - Então vai ser você ou outra pess…
- Tá, Tá, Tá!!! - ele respondeu nervoso. - Ok… mas deixa e-eu… - ele voltou pra privada para vomitar. - ...superar! Eu realmente odeio isso!
A Ray sorriu forçadamente e fechou a porta do banheiro.
- ZACK! - ela falou alto pra chamar a sua atenção. - Vai querer comer ainda? Assim podemos debater sobre o assunto.
- VAI SE METER NA VIDA DE OUTRA PESSOA, RAY! - ele deu um grito, a Ray sabia que tinha provocado.
Talvez ela só preparasse um almoço leve pra ele ou melhor, talvez só preparasse o dela até que dá um apetite nele para comer o almoço novamente. Demonstra que não quer conversar com ela já que está bastante irritado pra querer saber da opinião dela.
…..
Um mês depois e três dias.
O Zack bufou irritado, olhando relaxado pra frente, mas ele demonstrava está bastante irritado por ter se lembrado do dia.
- Nem me fale! Fiquei mal o dia todo por causa da sua ideia!
- Mas sabe que isso era único jeito de chamar a atenção dele, né?
- … - ele suspirou e colocando o braço na cabeça do banco. - Verdade. 
Ela olhou pra frente e fez um gesto que deu um tremelique no Zack, ela aproveitou que o garoto estava relaxado com os braços abertos e ela se sentou perto e encostando a cabeça no seu peito esquerdo. 
- R-Ray... Que porcaria... É essa? - ele falou um pouco nervoso e baixo de raiva.
- Isso é parte do meu plano! - ela disse séria, ela viu ele colocar a mão no seu rosto e com suas mãos tremendo.
Ela olhou pro lado e vendo que ele abraçava de lado, viu ele sorrir forçadamente e com um nervo na cabeça, colocando a mão na bochecha dela.
- Acha que pode me chantagear com isso? - ele estica um lado de sua bochecha fazendo ela sentir um pouco de dor.  
- Sim! Pois você é tímido nesse quesito. - ela respondeu quase não conseguindo falar.
- O QUÊ!? - ele a largou a sua bochecha e viu ela se levantar e sorrir com os olhos fechados.
- Vem me pegar! Se tiver coragem! - ela falou saindo correndo, chamando atenção das pessoas pra ela.
O Zack ficou parado com a boca aberta. Depois ele abaixou a sua cabeça, sorriu psicopaticamenfe. 
- SUA PIRRALHA! VOU TE PEGAR, SUA GAROTA ATREVIDA! - ele saiu correndo atrás dela pelo parque. 
As pessoas veem os dois jovens correndo um do outro, tentando pegar mas a garota conseguia desviar dele e correr pro outro lado.
Bem de longe um homem fingia que estava comprando uma pipoca, e informou no seu fone. 
- Eles estão mesmo namorando! - ele falava e informava a todos ali.
…
Horas depois… A noite…
Na loja…
Depois daquela tarde exaustiva que eles tiveram, agora, eles estavam em casa novamente. 
Chegaram totalmente suados pela tamanha correria que tinha acontecido na praça até que alguns seguranças chamaram eles pra irem embora do local.
O Zack não queria ir, mas foi forçado. E quase causou uma briga. Mas, agora eles estão totalmente cansados e são capazes de despencar na cama sem comer o jantar.
- Nunca me diverti tanto! - ele sorria e indo pela escada.
- Verdade. - ela seguiu atrás dele.
- É... - ele afirmou.
….
Chegando no quarto, ela pegou uma toalha e deu algumas roupas que ela tinha escolhido do armário, era pijama.
- Tome! Assim não vai acontecer da última vez que quase fez um inferno, pois tinha esquecido a toalha.
- Agora a culpa é minha!? - ele disse e olhou pra dentro do armário, observando que estava perto dos produtos.
- Sim… você foi burro por te esquecido. - ela confirmou, enquanto ela pegava uma vestimenta pra ela ir dormir.
- Tsc... hoje você está bem provocadora. - ele bufou enquanto falava.
Ela viu ele ir até perto dos produtos e pegou um dos rolos de ataduras, na verdade, fazia tanto tempo que ela não via ele sem aquilo, ele sorriu e pegou mais e foi indo pro banheiro.
Será que ele vai usar novamente?
Ela parou pra pensar, pegando por fim sua toalha.
….
Minutos depois…
Ela viu ele vindo enrolando a última faixa em sua cabeça.
- Porque você voltou a usar elas? - ela perguntou totalmente confusa.
- Senti falta de usar elas, só isso! - ele se ajeitou e deitou de lado.
Depois que ele disse isso, ela foi tomar banho.
….
Chegando no quarto, enxugando os seus longos cabelos loiros. Ela se sentou na cama, mas ela sabia que o Zack não estava dormindo pois ele sempre suspirava ou falava dormindo coisas loucas e sem sentido.
Ela entrou dentro do edredom pra dormir também ou pelo menos tentar já que parece que o banho deve ter tirado o sonho dos dois. Virando de lado, direção a janela.
- Zack! Eu sei que você não está dormindo!?
Ela sentiu a cama se mexer do seu lado, o Zack virou o rosto e o corpo pra cima. Ele levantou a mão pra cima, encostando depois na sua cabeça e exatamente na sua testa.
- Ray!? Você acha estranho eu falar uma língua totalmente estranha?
Ela abriu os olhos e se sentou, olhando pra ele. Ela tinha se esquecido de ter que ter aquela simples conversa com ele, agora que ele lembrou. Ela teria que conversar.
- Não! Isso é parte de você, por qual razão eu te acharia estranho?
- Tsc… Eu nem mesmo sei.
- Zack? Queria te fazer uma pergunta hipoteticamente!? - ela se sentou direito pra ele.
- Pode… falar! - ele balançou as mãos como se não ligasse pra ela ia o perguntar.
- Você se lembra dos seus pais?
Ele abriu os olhos surpresos. Olhou pra ela.
- Eu lembro um pouco da minha mãe, você sabe disso, já falei sobre ela! - ele respondeu, ela confirmou com a cabeça, pois ela sabia que ele não lembrava totalmente do rosto de sua mãe. - Eu só lembro da roupa, mas não consigo lembrar do rosto.
- Entendo… é bem triste. 
- Tsc… triste é pra fracos. - ele respondeu sério. 
- Sei… - ela falou e mudou de ideia ao mesmo tempo da pergunta. - Enquanto o seu pai! Eu ainda nem perguntei sobre isso com você?
- Só lembro de uma única coisa, os seus sapatos!
- "Sapatos?" - ela virou o rosto confusa.
- Sim! Como a minha memória é pouca e não serve muito pra lembrar. Eu só tive essa lembrança que veio na minha cabeça, também a sua fala estranha que pra mim era normal.
- Zack! - ela o chamou que fez olhar. - Será que o seu pai é Holandês?
- Eu não sei, Ray. - ele falou por fim. - Não me lembro.
- Isso deve explicar quando você fala Holandês, por alguma razão. - ela começou a explicar e chamando a sua atenção. - Sua mãe é inglesa, pois você nunca viajou por nenhum lugar, como você me explicou antes, nas suas conversas comigo. Isso que dizer que nunca saiu do país pra viajar, mas por alguma razão, você fala holandes. - ele viu ela dando o exemplo com os dedos.
- Aonde quer chegar com isso, pirralha?
- Cheguei a uma conclusão. Que você tem dupla nacionalidade.
- Hum…? - ele não entendeu o que ela diz. - Que porcaria é isso?
- Você nasceu aqui, tem uma metade de sangue da sua mãe. Mas também você tem o sangue do seu pai que é um holandês.
- Há tá! Isso faz a minha cabeça doer, sabia! - ele colocou as mãos na cabeça. - Tanta explicação machuca.
- Eu sei… - ela falou olhando pra baixo que fez ele perceber de relance. 
- Fala logo o que tanto quer me falar?
- Eu pensei em uma hipótese! - ela deitou a cabeça em cima do seu peito e olhava pra cima. - Zack, eu acho que você é parecido com seu pai. Tanto na aparência como na fala.
- De onde veio essa idéia absurda? - ele perguntou pois acha isso uma grande besteira.
- Comigo! - ela falou concluindo a sua ideia. - Eu sou parecida com a minha mãe, uma vez, eu amarrei o meu cabelo na frente de um espelho e fiquei totalmente igual a ela…
- Isso te assustou, não é? 
- Sim… me assustou, eles ainda me dão medo mesmo passando tanto anos.
- Ainda bem que aqueles velhos se foram, aí eu pude te conhecer… - ele falou bocejando. - Eu! Parecido com meu pai, só acredito vendo...
- Verdade… - ela viu que ele fechava mais os olhos, quando foi vencido pelo sonho, ela colocou a mão dele em cima de sua barriga, ele gostava de coçar durante o sonho.
- Tenho sorte de te conhecer… - ela respondeu e fechando os olhos pra ser dominada pelos sonhos.
….
Dia seguinte…
De manhã na loja…
A Rachel estava na bancada, limpando a estante que estava atrás mostrando quadros pequenos que sempre o Zack fazia por diversão, sempre vinha cliente pra comprar mais quadros.
Ela lembrava da conversa de ontem sobre parentesco, ela só fez uma suposição de que talvez ele fosse parecido com seu pai, mas ela não tinha certeza.
Devo focar no plano, depois focarei em pesquisar sobre o parentesco dele.
Ela escutou um sininho da porta, tinha mais um cliente entrando.
- Meisje! - ela se virou e vendo um homem de terno que tinha uma barba no rosto, demonstrando ser bem sério. - Você é proprietária dessa loja!?
- Sim… - ela respondeu, mas uma voz interveio.
- EI! Pirralha! - eles olharam e viram o Zack vindo e olhou pra o homem estranho. - Quem é você?
- Sou Luan Lourenzo, um grande empresário e vim aqui a negócios! - ele se curvou em modo de cumprimento.
A Rachel ficou chocada quando reparou mas na sua aparência dele, ele é bastante parecido com uma pessoa que está do seu lado
- Het is oké, juffrouw? (Está tudo bem, senhorita?) - o Luan falou holandês, quando fez mensão de tocar nela o Zack entrou na frente e demonstrando não gostando nada daquilo.
- Ga weg bij haar! (Se afasta dela!) - o Zack respondeu de imediato.
O homem se afastou surpreso, pois ele não esperava que uma pessoa falasse tão influentemente a sua língua, nem estando na Holanda.
Foi como se uma ficha caísse em cima dele.
Ele acabou recitando uma frase.
- Welk wezen heeft ringen en heeft geen vingers? (Qual ser que tem aneis e não tem dedos?) - a Ray não entendeu o que ele disse mas na hora na sua frente o Zack respondeu.
- Het is een slang! (É serpente!) - Ele nem terminou de falar a resposta em língua holandesa, foi abraçado pelo Luan que deixou totalmente chocado. - O QUÊ! QUE POR** É ESSA!
- Finalmente te encontrei! Isaac Foster! - ele suspirava de alívio 
Foi ai que Ray teve certeza, se ele sabe o nome do Zack e o modo de falar da língua holandesa 
- Zack! - ela chamou ele, fazendo ele olhou de relance para ela. - Ele é o seu pai!

....
Me desculpem...
Era outro capítulo, me desculpe que eu coloquei de outra história, tava bastante cansada que nem percebi.