Capítulo 16 - A carta. Parte 2
Na praça...
Uma pessoa chegou bem em frente a praça naquela hora da noite, era o Emanuel, olhando pro céu tão bonito como aquela noite e principalmente com aquela lua cheia.
Ele suspirou chegando na frente do portão e amassando a carta que estava na sua mão. Se lembrando do momento que ele pegou aquele papel, justamente naquela hora que ia pra o quarto dos jovens pra falar com eles mas acabou se deparando com aquela carta branca em cima da cama e resolveu ler ela.
Querida Lary!
Eu humildemente te peço que me encontre nesse endereço: dentro da praça da cidade. Lá estarei demonstrando como eu posso te conquistar e te valorizar como uma mulher de verdade.
…
Depois que seu pensamento voltou aonde eles estava no momento, não tinha gostado daquela perturbação pra cima da Ray, por esse motivo, seria melhor ir na frente pra parar o John. Quando ele parou e abriu os olhos e se deparou com o John na sua frente dentro da praça, ele segurava uma maleta e viu que não era à pessoa que ele esperava que fosse ali.
- Isso sim é uma surpresa! - ele levantou uma das mãos e uns quatros homens vieram pra ficar ao seu lado.
- "Surpresa"? Diria eu! - mostrei a carta dele pra ele. - O que você iam fazer com ela?
- Sabia que você é um velho bem intrometido, pelo jeito você pegou a carta escondida dela pra que ela não ler!
- Mas você não respondeu a minha pergunta? - ele falou apertando e depois resolveu rasgar o papel.
- Sabe o que eu queria? Ter aquela linda mulher comigo, não sabe o…
- Eu sei que tem muito homens atrás dela. Mas existe um porém.
- Qual?
….
Na frente da loja…
- CORRE ZACK! TEMOS QUE SER RÁPIDOS! - se escutou o grito da Ray abrindo a porta saindo correndo pra fora.
- PO*** ESTOU INDO! - depois veio atrás e puxando a porta e fez ela bater com força.
Às pressas, os dois jovens saíram correndo, alguns vizinhos que estavam fechando a loja viram a correria dos dois e até mesmo a Joyce que estava conversando com uma vizinha da loja em frente à sua viu os dois correrem com muita pressa o que achou estranho.
- O que aconteceu com aqueles dois pra saírem com tanta pressa!? - perguntou a sua amiga pra Joyce.
- Eu não sei. Mas boa coisa não é! - ela via como eles corriam com tamanha pressa, alguma coisa deve ter acontecido. - Chamem os outros e vamos aonde eles devem estar indo!
- Tem certeza? Pode acontecer algo com você?
- Pode ir que vou está bem. - ela disse com a cabeça pra as casas vizinhas. - Eu sinto que alguma coisa de ruim vai acontecer!
- Está bem! Chamarei os outros. - ela saiu com pressa e deixando a Joyce e indo atrás.
……
Na praça…
Enquanto isso, os dois homens que se olhavam, um estava sozinho e outro acompanhado de outros. John olhava os olhos de determinação do Emanuel pela sua coragem de enfrentar ele. E o senhor Emanuel se lembrou dos dois jovens e ficou feliz de como eles melhoram sua vida mesmo as coisas vividas que tinha acontecido com eles.
- Esse porém, é relação a uma pequena história muito peculiar, muitas pessoas não conhece, que muitas pessoas gostam de inventar, não sabemos se é o concreto ou não.
- Já vem o velho com as histórias de boi dormir! - o John falou e fazendo os homens ao seu lado rirem.
- Quem disse que era história pra dormir? – o Emanuel sorriu e continuou a história. - Existe uma organização chamada SCP, lá existem seres ou objetos que têm única finalidade! Eles são capazes de matar!
- Aonde você quer chegar?
- A Lyra! Ela é como duas Scps de lá, a SCP 166, pois a beleza não tem igual, ela é capaz de fazer todos os homens sentirem desejos por ela, ela é chamada de Succubus…
- E a outra? - disse se falando pois não está acreditando.
- A outra é a SCP 053, cujo é uma pequena menininha que se olharem ou tocarem nela mais de 10 minutos, tem pensamentos suicidas pra cima dela, quer dizer que você vai querer matar ela, com isso ela ganhou o título de a Pequena Garota.
- Hahahaha! - ele escutava. - A Lyra não deve ser uma assassina tão perigosa assim! Ela é linda e doce demais pra isso.
- Era isso que pensaram da 053! - ele respondeu. - Existe uma grande semelhança entre as duas. Mas não era esse o seu efeito tão importante! Ela foi capaz de domar o SCP mais poderoso e sanguinário da organização. O SCP 682 o Réptil Indestrutível.
Os homens ficaram meio tenso quando falei desse ser.
- Você está dizendo que aquele garoto que tenho certeza que foi ele que matou os meus homens, é um ser totalmente descontrolado.
- Se não teve tempo de ver como ele é, um garoto totalmente indomável, ninguém consegue segurar os seus atos assim como o perigoso SCP que odeia humanos. - o Emanuel disse continuando a sua história. - o SCP 682 é um tipo de lagarto que fala e mata sem pensar duas vezes, um imortal que até mesmo o mais poderoso não conseguiu matar, mas ele só foi controlado pela 053, a única que pode domar e tocar nele, e tornar ele dócil como um cachorro.
- Hahahaha! Falei que você só estava inventando histórias. - ele disse, mas eu sempre acreditei pois era a história do meu avô que sempre me contava. - Deve ter ficado louco!
- Assim como você! Você está obcecado pela Lyra, existe tantas mulheres pelo mundo disposta a te amar! Mas tem que escolher...
- ELA É MINHA! – ele gritou é abriu a maleta e pegando o revólver e mirando nele fazendo o senhor ficar em choque diante daquilo. - Eu fiz tudo pra que ela ficasse comigo!
- Sabe o que é engraçado, ela me contou que foi embora da sua cidade antiga! Exatamente por causa de homens obsessivos que a querem e estão em cima dela! Como você está sendo pra ela agora.
- Parece que ela é bem disputada. - ele avaliou e sorriu. - Mas aquele garoto está no meu caminho. Ele me interfira de chegar perto dela.
- Como a SCP 166. - o Emanuel começou a falar . - Todos os homens tem que ficar longe dela, assim como Scp 053 ela pode pedir pra o réptil de te caçar. Agora estou te pedindo, fiquem longe dela, pois vai ter consequências se você se meter com ela.
- Você acha que eu tenho medo do Samuel? - ele falou sorrindo e andando de um lado para outro com uma mão acariciando a arma. - Vou passar por cima dele matando…
- Você está se condenando à morte! - ele falou pra fazer ele ter a razão pra pensar. - Você não tem noção do que ele é capaz.
- Será! - ele sorriu, se escutou um tiro, olhou pra baixo e viu na sua barriga a marca de tiro e saindo sangue pelo local. - Vou livrar de dois muros que estão no meu caminho.
Ele se curvou com a mão no ferimento. E caindo de joelho no chão.
- C-como… John… - ele nem conseguiu falar, quando sentiu mais um tiro no ombro que fez ele cair no chão de costa olhou pra ele que mostrou um sorriso.
- Sabe que é interessante? Você nem sabia que sou um gerente de máfia! Eu consigo tudo que eu quero. - ele mirou o revólver pra sua cabeça e o Emanuel tremeu de medo pois não ia consegui se despedir de todos. - Adeus pra mais um insignific…
Nem terminou com foi atingindo por um soco na cara, que fez cair perto dos seus homens. O John se levantou e viu que era o Zack "Samuel".
Depois a Ray chegou atrás cansada mas viu a situação e se curvou ao lado do Emanuel, vendo as duas marcas de sangue.
- Senhor Emanuel… - ela falou com uma voz triste.
- Lyra! - ela escutou a voz do John e ela olhou pra ele com raiva.
- Como teve coragem de atirar em um senhor de idade! - ela falou com raiva. - Você vai pagar muito caro o que fez com ele...
O Zack olhou pra Rachel de relance e percebeu que o John fez um movimento de mãos pra atacar ele. Ele olhou pra Ray que percebeu que eles iam atacar.
- Pode atacar! - ela disse em sussurro e ele sorriu psicopaticamente.
- Ok...
Ele foi andando, ficando de frente pra os quatros homens e amassando os dedos.
- Vamos! Me deixem sentir o gosto do tiro. - ele começou a falar sorrindo. - Me atinge se é tanto que quer!
- O que está acontecendo? - uma voz falou e todos se viraram, vendo a Joyce que olhava assustada pra o que estava acontecendo.
O Zack ia ser atingido por um soco mas desviou e pegou a mão do segurança e quebrou e depois pegando nele e jogou em cima do outro do seu lado esquerdo.
- Que fracos! Já lutei com melhores! - ele falou sério, os outros dois iam pegar a Ray quando a Joyce deu um grito de aviso e fez o Zack correr pra defender a Ray e o Emanuel.
- Joyce chama a ambulância! - falou Ray urgente vendo ela ir correndo pra chamar ajuda, ela ficou vendo que o Emanuel perdia mais sangue e assim como a sua consciência. - Senhor…
- Rachel… - ele falou em sussurro e viu o Zack fazendo os outros dois correrem de medo. - Por…
- Porque fez isso? - falou Zack chegando perto e se curvando assim que conseguiu fazer todos os cinco homens saírem correndo. - Sabe a raiva que sinto por ter nos traído.
Emanuel sorriu e estendeu as duas mãos pra cada um, a Ray pegou e o Zack acabou pegando meio contraditório.
- Vou ter que me despedir de vocês…
- O QUÊ? - a Ray gritou, mexendo no seu rosto. - Você não vai fazer isso com a gente, né?
- O tiro atingiu… justamente a área... aonde fiz uma... cirurgia. - ele falou e os dois se lembraram que ele tinha falado da cirurgia de pâncreas. - Mesmo… que me… socorrer! Morrerei... de hemorragia in-interna...
- Consegui chamar… - a Joyce falou e vindo as pressas e viu a Ray e o Zack triste. - O que está acontecendo?
- Joyce… - ele olhou pra cima meio fraco. - Minha amiga de coração… não adianta mais...
Ela percebeu a gravidade, indo as pressas é ficando ao lado da Rachel e ela deu a mão pra a Joyce que segurou.
- Chamei ajuda! Está a caminho! - ela começou a chorar. - Você vai ficar…
- Você sabe… que se… Acontecesse al-algum acidente… comigo, no local… aonde fiz a cirurgia… - ele cuspiu sangue e olhando bem fraco.
- Para… - a senhora chorava mais e implorando. - Se falar vai piorar. Assim pode se salvar!
- Não tenho mais... tempo… - ele olhou pra o Zack que olhava pra baixo e demonstrando com muita raiva e depois olhou pra Ray que cruzou os seus dedos no seu peito. - Joyce! Cuide dos dois por mim… são como... meus netos...
- Não! Não vou deixar… - ela disse desesperada e chorando, nesse tempo que ela falava os outras pessoas viram e se depararam com a situação e começaram a se desesperar pra ajudar ele.
- Rachel… - o Emanuel falou e os outros que ficaram assustado por falar o nome da garota desaparecida.
- Estou aqui! - ela falou fazendo todos se assustaram.
- Minha garotinha... Cujo é uma... mulher de... coragem. Que... tem um significado... de ovelha mansa, é cuidadosa e sincera... cuide da minha loja por mim... da Joyce e dele. - ele olhou com a sua vista embaçada pro Zack. - Zack!
- Tsc... Estou aqui… - ele respondeu calmo, fazendo os outros ficarem com medo da presença do tal famoso assassino em série.
- Garoto que representa... alegria no próprio nome! Garoto... - ele começou a ter a voz a falhar e ficar bem fraca. - Uma pessoa que tem... um bom coração... é totalmente leal... nunca vi... Uma pessoa tão carismática ao... mesmo tempo tenebrosa... Cuida da minha amiga Joyce, da loja.... e principalmente da Ray.
O Zack abriu os olhos e viu a mão solta a sua e cair no chão. Ele olhou pro senhor viu ele sorrindo dormindo, ele sabia, estava morto quando ele tocou no seu pulso.
Ele morreu!
Vendo a Ray abaixar a cabeça triste, viu a Joyce debruçar e chorar. Os paramédicos e policiais chegaram no local mas ninguém teve coragem de denunciar eles, estava em estado de choque pela morte do Emanuel.
A Rachel em choque, se levantou com as suas mãos em seu rosto com se um choque viesse em sua mente.
- AAAAAAAAHHHHHHHH!!!!!!! - ela gritava em choque, se levantou e saiu correndo as pressas dali.
- RAY! - ele correu atrás dela.
A Joyce se levantou e viu como a Rachel estava bem abalada, vendo o Zack correndo atrás. Viu os paramédicos no seu lado falando mas ela não escutava nada, não ser a dor que sentia.
…..
Na floresta…
O Zack corria procurando a garota, ele se sentia abalado o que tinha acontecido mas também com muita raiva.
Escutou uma ofegante respiração ao mesmo tempo de um choro, ele foi devagar até que a encontrou.
Se via uma garota encostada na árvore com a mão no rosto e chorando.
A Ray levantou seu olhar, nesse momento o Zack ficou totalmente em choque pois justamente aqueles olhos frios, ficaram totalmente de emoção.
- Ray… você está tendo emoção no olhar!
- Eu sei… - ela se levantou e tentou sorri, mas não conseguia demonstrar, então ela resolveu correr.
Ele ficou parado no mesmo local, abaixou a cabeça com um sorriso psicopaticamente.
…..
A Ray corria entre as árvores e passando por um grande arbusto, quando sentiu um choque nas suas costas que a fez cair no chão.
Ela olhou pra cima e viu ele sorrindo, mas depois ele se acalmou e olhou sério.
- Ray… - ele tentou falar mas ela batia em seu peito de raiva.
- Porquê?
- Me escuta Ray… - ele pegando as duas mãos e as prendendo no chão.
- PORQUÊ MATAMOS A PESSOA QUE AMAMOS!? - ela disse no grito em choro e batendo em punho em fraco no seu peito.
Agora tudo fazia sentido pra ele, quando ele largou as suas mãos e ficando em cima dela e olhando pra ela surpreso.
....
Mais um capítulo, que foi bem triste de se ver. Deixem seus comentários e votam.
Até o próximo capítulo
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