Capítulo 15 - A carta. Parte 1

No outro dia
Na casa dos pais de Tomás…
O Tomás e a Aurora resolveram ia pra casa naquele dia que saíram da cabana, mas no dia seguinte eles viriam com malas pois eles previam que a história da Rachel e o Zack seria bem longa. 
Em frente da casa dos pais de Tomás enquanto era recebido com felicidades pelos dois.
- Estou muito feliz por ter nos visitados filho! - ele disse segurando a Helena no colo enquanto a sua esposa abraçava seu filho que retribuía. 
- Nos viemos pra ver a Cabana, faz tempo que nos vemos ela. - ele disse e a mãe abraçou se afastou pra abraçar a Aurora.
- Se vieram aqui pra ver a casa, então porque vieram pra cá? – a sua mãe se afastou pra olhar o seu filho.
- Simples! Queríamos deixar a Helena com vocês, faz tempo que ela não os vê. Ela sempre nos perguntar sobre seus vovôs.
- Entendo. - disse o seu peito fazendo carinho na cabeça. - Vamos aproveitar pra mostrar os brinquedos antigos que a gente tem guardado aqui.
O Tomás sorriu junto da Aurora.
- Helena! - falou a Aurora chegando perto da garotinha que a olhou. - Vamos sair por algumas horas mas voltaremos bem rápido, enquanto isso pode brincar com os vovôs. - Assim que ela disse a Aurora olhou triste e não queria deixar sozinha.
- Voltaremos rápido minha doce Helena. - falou Tomás acariciando a sua cabeça.
- Pro-promete… - ela disse aquela palavra que fez os quatro olharem estranho pra ela.
- Prometemos. - os dois sorriram e cada um fez um gesto com a Helena, a Aurora a abraçou enquanto o Tomás beijou na sua cabeça. 
Os pais de Tomás viram ele indo com a Aurora junto de Helena que dava aceno com sua pequena mão. 
….
No caminho…
Tomás você percebeu que a Helena disse aquela palavra? 
- Sim Aurora. - ele disse olhando o caminho. - Achei estranho que ela nunca disse aquela palavra pra gente, de onde ela aprendeu aquilo.
- Eu acho que já sei quem foi… - ela parou assim como ele, que pararam em frente a cabana.
Eles foram até ela, bateram na porta mas não escutaram nada e assim, eles entraram e viu que estava um maior silêncio e viram um bilhete em cima da mesinha da sala.
A Aurora pegou e começou a ler.
"Mãe e Pai, se vocês chegarem e não nos ver! Eu e o Zack formos pra cachoeira lavar a moto e aproveitamos pra levar o Rômulo."
- Então eles estão pra lá. - o Tomás falou e foi voltando pra porta. - Vamos Aurora?
- Sim. - ela sabia o que ele queria dizer com aquilo, eles iriam até aonde os três estavam.
….
Na cachoeira…
O Zack estava limpando a moto só com calça já que suas roupas iam se molhar. Passando sabão no meio do veículo.
A Ray que estava sentada na beira do lago com os pés na água e com o Rômulo mamando. Ela não parava de olhar o Zack enquanto ele limpava.
Ele percebeu que tinha alguém olhando pra ele e se virou pra ver a Ray que a observava, ela sempre sentia desejo por ele desde de ontem, mas ela não demonstrava.
- Que foi?
- Nada… - ela olhou pra outro lado e meio envergonhada. 
Ela se lembrou que horas antes de decidir vim pra cá. Ela tinha acordado no quarto aonde estava o berço. 
De imediato estranhou pois ela lembra que eles tinham feito sexo no outro quarto. Foi quando escutou que o Zack dizia com os olhos fechados que ele tinha pego ela e trazido por quarto.
Pois olhou pro corpo e viu que tinha o lençol do outro quarto, também lembrou que estava com marcas vermelhas pelo exagero do Zack no dia anterior.
O Zack é totalmente exagerado!
- Pequena! Eu sei que você ficou me olhando. - ele disse no seu ouvido fazendo ela se arrepiar
- Não olhei nada! Deve ser fruto da sua imaginação. - ela viu ele chegando perto dela e ficando atrás dela.
- Será? - ele sorriu e deixando ela bem arrepiada pelo gesto depois dele a abraçando.
- Zack! Estou ainda de roupa…
- E daí!?
- Vai me molhar! - ela disse bem nervosa. - Vai lavar a moto...
Quando ele levantou a cabeça pra floresta e escutou ele rugir, se levantou meio em alerta.
A Ray tirou o menino do peito e se ajeitando pra o que tinha chamado atenção do Zack. E viram a Aurora e o Tomás vindo.
- Olá! Bom dia! - a Aurora foi até os dois.
- Só se for pra você. - o Zack respondeu e saiu dali pra voltar o que estava fazendo.
- Aconteceu algo pra ele ficar assim? - perguntou o delegado vendo ele jogar o balde de água.
- Vocês deixaram ele em alerta! E quando a coisa não aparece ameaçador, ele fica totalmente bravo. - a Ray respondeu sorrindo.
- Eu sei que vocês dois gostam muito desse lugar. - a Aurora falou e vendo vendo a loira sorrir.
- Sim! Verdade. -  ela se sentou novamente. - Mas com certeza, vocês querem é escutar mais da nossa história. 
- Sempre parece adivinhar. - falou Tomás em seguida.
A Ray olhou de relance e depois olhou pra água da cachoeira. 
…..
Retornando a história…
Passou dias...
Depois da conclusão da primeira parte do plano, a Ray estava bolando pra segunda parte enquanto ela descia as escadas.
Ela foi pra loja depois de ter visitado eles, o Zack continuava pintando nas seus quadros, sempre eram misteriosas e o caso do assassinato foi tanta que ninguém achou o culpado.
Policiais são insignificante, tirando o Tomás e o Pietro.
Eles são legais.
Bom dia! - ela chegou no senhor que estava recebendo o dinheiro de um cliente que estava levando o quadro.
- Bom dia minha querida neta! - ela chegou perto dele.
- Mais uma venda?
- Com certeza! A loja chamou atenção na televisão depois do assassinato. - ele explicou. - Eles queriam entrevistar os moradores quando descobriu que aqui vendia os quadros do famoso I.R, essa loja foi as alturas. 
- Sim… - ela encostou na bancada. - De início não entendi tanta gente entrando pra comprar, mas depois fui compreender que era pelos quadros e pela descoberta que aqui vendia os quadros do famosos I.R.
Ele sorriu, chegando mais um cliente.
- Bem… vou comprar um livro na livraria.
- Ok… - ele falou acenando com a cabeça e saindo da bancada pra mostrar os quadros. - Mas tenha cuidado aonde anda.
Ela confirmou com a cabeça, depois foi andando pra entrada e saindo pra livraria que era duas quadras dali.
….
Chegando na livraria, ela olhou pra todos as estantes. Viu um livro pequeno e chamou a sua atenção. 
- Interessante. - ela pegou a capa e lendo "Significado dos Nomes". - Acho que pode ter o dela e do Zack.
Ela falou pra si mesma quando sentiu um toque no seu braço e um homem que parecia um segurança. 
- Sim…? 
- Queria lhe entregar esse envelope. - ele disse entregando e ela pegou olhando pro segurança indo embora.
- Ele já começou a jogar. - ela foi pra a atendente pra comprar o livro.
Ela aproveitou e colocou o envelope dentro do pequeno livro. Saiu da livraria e viu de longe pessoas fingindo que estavam fazendo suas coisas mas estavam olhando pra ela.
…..
Chegando na loja…
Ela entrou na loja e viu o Zack na porta vigiando cada pessoa que saia e entrava. Até que a viu e bufou olhando pra o lado.
- Aonde estava? - ele falou sério pois não tinha gostado dela ter saído.
- Eu fui comprar um livro. -  mostrei a capa do livro e depois abrir o objeto mostrando justamente o envelope dentro do livro. - Ele diz que podemos descobrir os significados dos nossos nomes.
- Ok... - ele respondeu entrando na minha ideia. 
- Interessante… - falou o senhor Emanuel chegando na bancada. - Poderia pesquisar o nome dele.
Ele indicou pro Zack que olhou pra Ray interessado.
- Vamos ver. - ela tirou o envelope no momento de distração do senhor e colocando atrás de si pro Zack pegar e colocar dentro do seu casaco. - Isaac: Significa "ele irá rir”, "filho da alegria". E é de origem hebraica.
- Isso explica muita coisa. - ele sorriu forçadamente, mas era verdade, o Zack vivia sorrindo psicopatamente quando queria.
- Estou ouvindo um velho caquético e intrometido falando pelas minhas costas. - ele falou atrás de Ray muito bravo e que fez o senhor levantar as mãos de medo dele.
- É… mudando de… assunto. - ele olhou pro os lados. - E o seu Ray?
A garota olhou pra trás pra se tinha alguém entrando na loja, mas ninguém entrou.
- Zack procure o meu! Vou beber um pouco de água. - ela o entrou o livro e indo pra cozinha.
- Você sabe ler? - o Emanuel perguntou.
- Não te interessa! - ele olhava cada folha e procurando aquela letra. - Achei! - ele olhou a letra "R"
- Se não sabe ler, como pode saber qual é o nome dela?
- O Zack sabe todo o meu nome pois ele sempre viu várias vezes quando eu escrevia pra ele. - a Ray chegou e ficando ao lado do enfaixado. - Ele também sabe como é seu nome, eu ensinei só o básico que eram os nossos nomes.
- Achei, Ray! - ele mostrou pra loira que olhou e sorriu pois ele tinha achado mesmo o nome dela no meio daquilo tudo.
- Rachel: Significa “ovelha”, “mansa”, nossa! - ela falou surpresa.
- Até que é verdade! - o Zack disse sorrindo. - Que tem de inteligente tem de mansa.
- Você acha que sou mansa, Zack? - ela falou fazendo exagerado ele abrir os olhos pra exagerado ela que olhou pra ele.
Ele ficou tão quieto que virou o rosto pra ela pra não falar besteira.
- Algumas vezes… - ele colocou a mão na cabeça e coçando de modo exagerado por estar nervoso.
A Rachel aceitou pois algumas vezes, o que ele dizia era puramente verdade. Ela procurou no livro o nome do senhor atrás dela.
- Olha! - ela foi andando até o senhor é mostrando o seu nome. - O seu nome Emanuel: Significa "Deus (está) conosco".
- Interessante saber disso. - ele dizia sorrindo pois os nomes deles tem sempre de hebraico. - E da Joyce?
- A Joyce: Significa “elogio”, "aquela que alegra”, “aquela que traz alegria”. - ela disse sorrindo. - Que engraçado, algumas vezes os nomes que nossos pais nos dão reflete o que nós somos de verdade.
- Algumas vezes eu pergunto porque os pais sempre tem sensação de saber os nomes corretos.
- Isso é chatice… - eles escutaram o Zack falando olhando pro lado e a Ray entendeu.
Uma vez ela escutou que ele foi abandonado no dia do acidente, chegando perto dele e abraçou pois ela sentia que ele ainda tinha receio do abandono.
- Acho que seus pais Zack, não sei o porquê, escolheu um nome que significa alegria.
- Com certeza, pra me zombar! - ele respondeu sem ligar pro Abraço que ela tinha dado de agora.
- Será? 
- Não me pergunte pra mim que eu não sei, Ray!
Ele falou sério, o Emanuel de longe não entendeu pois esse era o segredo só deles dois e isso ficaria só pra eles.
Entrando mais uma pessoa, a Ray foi pra bancada e pegando o livro e trazendo pra perto do Zack.
Com passar dos dias até ali, o Zack acabou ganhando emprego de ser o segurança da loja pois seu jeito de intimidar pessoas trazia alguma vantagem.
E no tempo livre, ele fazia os quadros como de costume e sem saber que ele era o famoso I.R.
E vendo que mais um quadro era vendido, suspiraram. O Zack olhava aquilo sem acreditar que tinha sido ele que pintou aqueles quadros nas paredes, pra ele era só diversão e nunca pensou que aquilo podia trazer dinheiro. E sentiu aperto na sua mão e olhou no seu lado a Ray segurava os seus dedos e ele apertou sua mão que a fez olhar e sorriu.
…..
De tarde…
A Rachel estava no quarto arrumando uma roupa quando o Zack ainda estava tomando o banho pois depois daqueles significado de nomes, ele tinha ido pintar e voltou todo sujo de tinta.
E aproveitou pra ler a carta que ele tirou da camisa pra que ela ler.
- Vamos ver se é tudo que eu imaginei. - ela começou a ler e sorriu. - Como imaginei.
- O que tanto rir, Ray? - vendo o Zack vindo enxugando a cabeça molhada.
- A carta, era como imaginei. Daqui a pouco, a noite vamos sair pra ir ao encontro.
- Ok… - ele dizia psicopaticamente e pegando uma camisa preta e vestia.
- Enquanto isso vou indo pro banheiro. - ela disse pegando a toalha do seu lado e indo pra fora.
Ele indo pegar a jaqueta quando olhou pro chão, procurando os sapatos.
- MAS QUE DROGA! ESQUECI LÁ EM CIMA! - ele saiu do quarto.

Minutos depois ele voltou com sapatos em mão, sentando na cama e começando a vestir elas.
Viu a Ray chegando já vestida, pois ela tinha levado a roupa logo pro banheiro e estava enxugando os longos cabelos loiros.
Ela pegou o pente e sentando na frente do Zack e dando o objeto pra ele começasse a pentear.
- Zack! Escutei o seu grito enquanto eu me lavava! - ela falou colocando os objetos na bolsa.
- Eu gritei de raiva pois as minhas botas estavam lá em cima! - ele disse apontando com o pente pra o estúdio. 
- Entendo… - ela disse fechando a bolsa. - Pode pegar a carta em cima da cama, Zack? - ela perguntou. 
- Tsc… - ele demorou mas depois voltou em choque pra mesma posição. - Ray…
- O que foi? - ela se virou e foi olhar pra carta, aonde estava.
- Não tem nenhuma carta aqui, Ray! - ele falou.
- Como… - foi aí que tudo se encaixou, naquela hora que o Zack foi pro estúdio pegar as botas. - Zack! Temos que correr!
Ela se levantou, o Zack ficou confuso pois tinha lembrando que ela colocou o papel dobrado na cama, mas por algum motivo não estava mais.
- Como assim Ray...? - ele viu ela sair correndo pra fora do quarto em meio aos tropeços pra vestir o seu All Stars e depois pegando a jaqueta.
- O senhor Emanuel pegou a carta! - ela respondeu gritando, quando ele vestia a sua jaqueta.
Eles desceram as escadas correndo. Perceberam que estavam maior silêncio e principalmente naquele horário não era comum está fechado.
- Vamos Ray! Temos que ser rápidos. - ele pegou a faca da gaveta e guardou na bota.
- Sim! Ainda pode dar tempo…
.....
Alguma coisa de ruim vai acontecer, estou sentindo.
Desculpe pelo atraso, para compensar, vou postar os dois capítulo hj.
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