Capítulo 12 - Pode se descobrir sozinho

A noite
Com a chegada da noite naquele mesmo dia, a hora de dormir já tinha chegado também, os dois jovens já estavam na cama. A Ray que estava ao lado do Zack, ele dormiu logo e ela ficou pensando desde que o Emanuel ficou sabendo que tinha acontecido no supermercado. 
Ele tinha proibido os dois de irem pra qualquer lugar sem ter motivos para causar confusão, A Joyce tentou amenizar dizendo que dessa vez nós dois não fomos o motivo da confusão e sim, a pessoa que provocou, esse castigo deixou o Zack com muita raiva. Ela se virou de lado para ficar de lado e observava a janela.
Tem tantas coisas em minha cabeça, pensamentos que tenho que concluir. 
Ela suspirou, foi quando sentiu alguém a abraçando de lado. Ela virou o rosto um pouco e sorriu vendo o Zack sorrindo dormindo.
- Vou… matar todos… eles Ray! Haha...
- É Zack… você vai! - ela acabou se relaxando demonstrando que está muito cansada. - Tenho que ter fé pra conseguir.
….
Retornando
Com o fim do almoço, todos viram a Helena brincando de cavalinho com o Tomás, a maioria estava com copos de suco em mãos depois daquele almoço.
- Fiquei pensando no que falou! - A Aurora falou sorrindo vendo a travessura de sua pequena. - Como era os seus planos?
- Bem! A parte 1 se divide em duas, A primeira era que usando a minha propria idade adulta pra alguma coisa.
- Não entendi? Me explique isso Rachel? - falou em seguida o Tomás. 
- Bem… - ela deixou o copo na mesa. - Como já me tornei adulta com a idade já madura, eu sempre escutei de como eu sou bonita e tal, então estava aí a chave! Podia usar a minha beleza pra alguma coisa.
- Compreendi! - o delegado falou e viu o Zack tranquilo olhando pra porta do quarto do Rômulo. - Você fez igual quando vocês estavam aqui, não é?
- Sim! - ela confirmou com a cabeça. - Depois que eu conseguir chamar a atenção do Jonh naquela primeira vez, depois a segunda parte do plano era chamar a atenção para algum evento.
- Evento? - a Aurora falou que não entendeu essa parte.
- Sim! Do supermercado. Por nós dois chamamos muita atenção das pessoas ali, por respeito a nós dois.
- Mas vocês foram denunciar aquele cara bêbado, não é? - respondeu o delegado. 
- Sim! No dia seguinte fomos pra delegacia e falamos que o Zack é meio temperamental e diz coisas sem pensar pois é o jeito dele.
- Peraí! - interrompeu Aurora. - Vocês não poderiam usar o nome "Isaac" nisso já que ele também foi uma testemunha. 
- Aí que entra a cabeça da Ray! - o Zack falou em seguida sorrindo. - Ela me disse antes pra que eu escutasse o nome que ela ia me dar já que sou bem conhecido no mundo com as minhas maldades.
- Verdade… - a Ray confirmou. - Então eu dei o nome pra ele de Samuel, isso seria mais fácil do que inventar um nome mega difícil pra ele.
- Então tem muitas etapas nesse seu plano. - falou a Aurora a avaliando.
- Sim…
…..
Voltando a história…
No outro dia…
A Rachel descia a escada vendo que o seu Emanuel preparava o café da manhã pra eles.
Ela via como ele estava focado nisso quando ele sentiu alguém olhando pra ele, levantou o olhar e se surpreendeu quando viu a Ray na escada olhando pra ele.
- Bom dia senhorita Rachel!
- Bom dia senhor Emanuel. - Ela sorriu e percebeu que a mesa estava muito farta pra uma ocasião tão simples como um café da manhã. - Algum problema?
- Não…
- Mas tem! - Ela interveio na hora. - Olha que sou muito observadora, não tão mais que o Zack, Mas ele ia perceber o motivo de que a mesa está tão cheia? Qual o motivo?
- Você é boa nisso! - Ele sorriu concordando com a explicação dela. - Fiquei mal por causa de ontem, eu sei que não sou nada de parentes pra vocês. Mas eu não queria que ficassem fazendo o mau por aí…
- Então você acha que a gente é assim tempo todo, velhote!? - os dois se viraram com a voz grossa do Zack e vendo ele descendo a escada.
- Zack… - A loira tentou intervir mas não conseguiu pois ela viu a raiva em seus olhos.
- Não terminei! - Ele chegou de frente e bateu em punho na mesa com raiva. - Você acha que sempre ficamos na rua e causando sofrimento e morte das pessoas, não é!
A Ray percebeu que alguma coisa estava de errado no Zack, ele não falava daquela maneira.
O Emanuel ficou com medo, pensando que tinha causado uma raiva no encaixado que deixou daquela maneira.
- SABE O QUE EU MAIS ODEIO NESSA PO*** DE VIDA! É RECEBER ORDENS! PRINCIPALMENTE DE VOCÊ! - o Zack falou bem perto do seu rosto e a Ray se levantou e puxando seu braço. 
- Se acalme Zack! - Ela falava calma. - Você está muito sobrecarregado, tente se acalmar.
- Sobrecarregado! RAY… você acha que eu não estou feliz do jeito que ele está me tratando! - Ele apontou pra o Emanuel. - Eu não sou mais uma criança e nem uma ferramenta pra que eu tenha que seguir ORDENS!
- Mas você e eu estamos na sua casa, ele merece um respeito Zack! - Ele tirou o seu braço dos dela.
- RESPEITO! Se ele nem me respeita! Como faço pra respeitar ele. - Ele se virou em direção a loja. - Me deixa sozinho! - ele saiu dali indo pra loja, ela foi atrás mas viu ele saindo correndo pra fora.
O que está acontecendo?
Me desculpe! Eu acabei causando intriga sobre vocês dois. - o Emanuel que veio atrás triste, vendo a visão do garoto sair correndo de raiva. - Ele vai me perdoar, não é?
- Eu não sei! O Zack é meio imprevisível diante disso, mas eu sei que tem alguma coisa de errado nele. - Ela colocou a mão no queixo. - Ele só fica assim quando tem um mal pressentimento.
- Pressentimento?
- Sim! O Zack sempre teve um instinto de sobreviver desde que ele matou a primeira pessoa. - Ela se virou pra cozinha e indo para um armário e tirando um pacote de biscoito. - Ele acabou aprendendo a ter esse mal pressentimento como arma.
- Então ele está sentindo alguma coisa de errado?
- Isso! Quando isso acontece, alguma coisa vai nos atingir. - ela foi indo pra entrada da loja. - Vou atrás dele.
- Mas você sabe onde ele está!?
- Eu sempre sei do que ele gosta. - Ela sorriu e saiu dali, o Emanuel foi se sentar na cadeira da cozinha. 
Senti um mal pressentimento? Que tipo de garoto ele é?
…..
Horas depois na saída da floresta.
Quanto a Ray e o Zack sabiam que tinham uma grande floresta ali na saída da cidade, a loira sempre trazia ele ali pra ele descontar a raiva nas árvores pra se sentir mais calmo.
Ela entrou a sua procura, vendo alguns pássaros voando de um galho para o outro.
Até que escutou um baque muito forte e viu uma árvore ao longe cair no chão. 
É ele!
Seguiu até chegar nas raízes da árvore e viu ele sentado encostado no tronco da árvore com a mão na cabeça. 
- Não quero… não quero descontar! Quero matar que me causa! - a garota não entendeu o que ele quis dizer.
Ela se abaixou na sua frente, tocou na sua mão que estava em sua cabeça. E abaixando pra ver os punhos feridos por ter dado aquele soco feridos. 
- Zack! O que houve? - ele levantou o olhar pra observar a garota seria e calma na sua frente.
- Eu não sei Ray! Minha cabeça está um caos… - ele tirou as suas mãos pra colocar na sua cabeça. - Pra piorar tem esse pressentimento que não sai da minha cabeç…
Ele nem falou quando ele sentiu o biscoito na sua boca. E viu ela comer outro que tinha pegado do pacote que ela tinha trago. 
- Zack tente ser mais compreensivo! Eu sinto que você está tenso esses dias. - ela chegou bem perto e sorriu. - Mas hoje você pode se divertir…
Ele sorriu psicopaticamente.
- Falando em diversão, quando eu vinha pra cá eu vi uns homens suspeitos olhando a loja.
Aquela informação é totalmente importante, era isso que ia fazer naquele momento. 
- Hoje você vai poder se divertir. - a voz dela o alertou. - Se prepare!
- Esse aviso me animou. - ele se levantou e depois olhou pra sua mão aonde estava machucado.
….
Na loja…
Os dois chegaram, o Emanuel ficou totalmente preocupado com o que aconteceu com os dois, por ter visto o Zack sair correndo daquela maneira tão louca.
- Está tudo bem!? - ele saiu da bancada e ficando de frente dos dois. - Me perdoe Zack! Eu não estava medindo as minhas palavras pra você!
Ele viu o Zack virar o rosto, bufando pra não comentar nada.
- Eu nunca disse que te perdoava!
- Ele te perdoa mas tenha cuidado! Quando trata ele mal. - A Ray falou em seguida. - O Zack seria pouco misericordioso diante de você. Então hoje teve uma sorte bem grande.
- Compreendo! - ele falou com a cabeça baixa, mas olhou pra Ray e o Zack, sorriu pra os jovens.
- NÃO AGUENTO VER TANTA MELAÇÃO! Vou pintar! - ele saiu depressa dali.
- Ele o perdoa seu Emanuel. - ela disse indo andando atrás do enfaixado. - Só que essa é a sua maneira normal do Zack que quer dizer que te perdoa.
- Eu tenho muito a aprender com vocês dois diante da vida, minha querida Rachel.
Ela parou e olhou pra ele surpresa.
- Não seria ao contrário seu Emanuel? - ela se virou pra o senhor. 
- Não! Estou falando sério, eu sempre vivi a minha vida pacata junto do meu melhor amigo e sua esposa. Sempre seguimos as regras da sociedade.
- O que tem haver com a gente? - ela falou calma e não entendendo nada.
- Vocês dois mesmo sendo fora de contexto da sociedade! Vocês querem entrar nisso, mas ao mesmo tempo não quero pois isso tiraria as suas verdadeiras partes que estão dentro de cada um de vocês dois.
Ela entendeu o que ele quis dizer, ela e o Zack ficaram tanto tempo se encaixando, mas não encontrava lugar nenhum para se juntar e se enturmar.  
- Algum dia vocês vão encontrar o que tanto precisa. - ele chegou perto dela colocou a mão na sua cabeça. - Talvez se abrir os olhos, pode estar bem diante dos seus olhos.
- Isso quer dizer que vou encontrar a minha felicidade? - ela falou e ele confirmou com a cabeça. - Então eu devo estar cega agora?
-Só tente descobrir junto dele! - ela se virou pra trás e viu o Zack que estava ali o tempo todo, ele tinha escutado toda a conversa.
- Vamos Ray! Ainda tem que enfaixar os meus punhos.
- Sim Zack! - ela foi atrás dele, deixando o Emanuel que sorriu.
Quem diria que no fundo eles dois sente alguma coisa pelo outro, mas na verdade o único que sabe o momento certo pra juntar os dois fios é Deus!
…..
A noite…
A hora do relógio dava meia noite, a Ray enrolava a última faixa no rosto quando o Zack se preparava.
Ele estava arrumado com sua roupa tradicional no dia que encontraram o seu Emanuel, que dizia que teria morte naquela noite.
- Tenha cuidado. - ela abraçou se debruçando sobre sua costa e sussurrou.
- Tomarei! - ele sorriu e saiu pela janela.
- Bem! Agora é hora de fazer a minha parte de arrumar uma nova roupa. - ela olhou o tempo do lado de fora da janela. - Hoje vai chover.
…..
Minutos depois, ele estava chegando na entrada da floresta, dentro daquela misteriosa floresta que podia causar arrepio. Quando pisou forte em um graveto e que fez ele parar ali.
Olhou pra sua frente uns 10 homens armados, com fuzis e revólveres. Ele desconfiou que aqueles cara não eram normal e sim, alguns assassinos recomendados pra matar.
Interessante…
Você é o tal garoto que foi mandado por nosso chefe que te matasse. - disse o líder que tinha uma cicatriz na boca.
- Deve ser! - o Zack não levantou o rosto e deixando o capuz cobrir o seu rosto.
- Veio pra morrer? Foi bem fácil demais. - ele veio e colocou a mão na sua cabeça, o Zack colocou a mão no punho do líder. 
- Será? - ele disse quando o capuz saiu e o homem se assustou com a aparência do garoto. - Ou tenho que mostrar que sou bem fraco? - ele pulou e deu um chute na sua cara.
Ele viu voar longe e parando no meio dos seus homens que olhava surpreso. Não era mentira, aquele na sua frente não era uma pessoa qualquer e sim, um dos piores assassinos de todos os tempo.
- ORA, ORA, ORA! SERÁ QUE DEVO MOSTRAR A MINHA LINDA OBRA DE ARTE A VOCÊS. - ele disse gritando e sorrindo, na hora deu um relâmpago e uma enorme ventania. - Hoje vai ter muito sangue e lama.
....
Com essa situação qur vai acontecer, vai descobrir que no próximo capítulo vai ser massacre.
Desculpe a qualquer erro de grafia, não deixem de comentar e deixar as suas estrelas.

Até próximo capítulo

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