Capítulo 06 - Desastres sempre acontece
Um dos seguranças pegou um dos quadros jogando no chão enquanto outro tentava jogar quando o objeto foi segurado pela mão do Emanuel que tentava de tudo.
O John sorria da tentativa em vão do Emanuel, vendo outro segurança derrubando a estante de atendimento aonde tinha uma flor com um vaso que se espatifou no chão.
– Pare! Vocês não tem piedade? - ele foi empurrado pro chão e depois viu o quadro da torre sendo quebrada na sua frente. - Por quê?
- Você merece tudo isso Emanuel! Hahahaha! - mandando os seus homens destruírem mais daquela loja. - Assim ninguém vai querer comprar essas sucatas
….
Enquanto a isso, a Ray que olhava aquilo tudo, os homens daquele outro homem estranho destruindo todos os quadros e o senhor Emanuel que pedia e tentava intervir mas nada se adiantava e a situação era mesma de sempre. Ela saiu depressa da cozinha e escutando os objetos se quebrando e o grito do Emanuel.
- PARE! ESTÃO DESTRUINDO TUDO! NÃO FAZ ISSO, POR FAVOR.
Quando ela chegou no segundo andar correndo pelo corredor, viu o Zack saindo pela porta do estúdio. Ele tinha escutado os barulhos e os gritos de confusão do andar debaixo, resolveu sair pra averiguar e descendo as escadas pra entrar no corredor e se deparou com a Ray vindo correndo ofegante até nele.
- Za...Zack… me ajuda! O seu… Emanuel! Estão destruindo… tudo! - ele olhou pra frente em direção a escada e foi seguindo o barulho e bem atrás estava a Ray.
….
Chegando na loja viram o Emanuel no chão curvado e vendo aquela loja do seu pai toda destruída. E percebeu que os dois jovens estavam atrás dele mas eles tinham chegado um pouco tarde, o John com seus dois homens já tinham ido embora.
- Sinto muito… - a Ray falou meio triste e olhando aquele lugar tão bonito destruído. - Eu chamei o Zack mas não deu tempo.
O Zack não falou nada, só observava aquela destruição que tinha acontecido.
- O que passou por aqui!? Um furacão? - ele falou.
- Não! - ele se levantou com a ajuda da Ray. - O homem que apareceu se chama John! Ele é o cobrador que eu tenho que pagar a dívida.
- Pelo jeito! - o Zack foi falando e indo pra vitrine aonde ninguém apareceu já que estava bastante inverno. - Ele não quer que você pague.
- Verdade Zack! - ela foi até o enfaixado e observando a rua. - Ele não quer que você pague, ele podia achar que arranjou dinheiro com esses quadros em exposição daqui da loja. - ela saiu da vitrine e indo na porta e virando o letreiro pra "FECHADO"
- Verdade! - o Emanuel se sentou na cadeira que foi a única coisa que não foi destruída pelos seguranças. - Foi só falar que tinha dinheiro pra pagar que ele ficou com raiva.
- Ele vai fazer de tudo pra comprar e conseguir esse lugar! - respondeu o Zack chegando perto do senhor e passando reto do senhor e se escorando na parede.
- O que eu faço? - disse o Emanuel com as mãos na cabeça.
- Ray!? - respondeu o maior pra garota loira que se virou pra os dois. - Algumas de suas brilhantes idéias está incluso nisso?
- Sim! Nessa primeira, você senhor Emanuel vai ter que fechar a loja por um tempo indeterminado! - ela começou falando. - Com certeza isso chamou atenção dos vizinhos, eles vão vim aqui!
- O que devo falar pra eles? - ele disse vendo que algumas pessoas estavam na frente.
- A verdade! - ela puxou o Zack pra entrarem na cozinha. - Só não conta sobre a gente.
Ele viu os dois entrarem na área da cozinha e percebeu na entrada dos seus amigos que escutou a confusão. Ele pensou no aviso e na idéia da Ray.
- Senhor Emanuel! O que aconteceu aqui!? - disse um homem bem jovem e do seu lado estava o seu filho de cinco anos.
- Um desastre pessoal! - ele olhava pra toda aquela destruição.
- Pelo jeito foi o imprestável do John? Não foi? - falou a Joyce que entrava e ficando do seu lado.
- Sim! Ele não gostou de nada por ter falado que em breve vou ter como pagar ele.
- Meu amigo! Tome cuidado! - disse o homem jovem. - Se continuar assim! Ele é bem capaz de mandar te matar.
- Não duvido Felippe! - ele colocou as mãos na cabeça pra pensar. - Por um tempo indeterminado vou ter que fechar pra concertar essa bagunça!
- Olha! Vou comprar tintas pra pintar as paredes! - disse o homem alegre. - Esse lugar vai precisar de uma nova cara.
- Verdade. - disse outra mulher! - Vou te dar um vaso novo pra enfeitar a sua estante.
Ele ficou alegre pela ajuda dos seus amigos, eles são importantes pra ele. Se lembrou do Zack e da Ray, como um pra outro era totalmente importante para ambos.
…..
No estúdio…
A Ray se escorou na parede por ter ficado muito cansada ela correu pra subir as escadas, mas instaneamente ela ficou quieta enquanto pensava muito sobre isso em várias coisas pra bolar uma ideia. Ela acabou usando os dedos das mãos, enquanto a isso o Zack continuava a pintar outro quadro.
Ela pensou nisso, achou melhor tirar esse terceiro por enquanto. Ela sempre bolou planos de armadilha mais eficiente do que fugi.
3. Corrigindo! Permanecemos aqui! Por enquanto…
- Zack? - ela o chamou e fez ele se virar. - Parece que entramos em mais uma confusão!
- É! - ele sorriu com as mãos sujas de marrom escuro. - Isso ficou bem interessante! Isso me animou!
- Sério?
- Sim! Deu vontade de lutar mais e ver mais sangue! - ele respondeu e voltando a pintar.
- Então! Tenho que usar a minha habilidade! - ela falou sorrindo e indo até um dos quadros.
- Pode usar quanto puder Ray! - ele sorriu psicopaticamente pra ele. - Você é a mente!
- Sim Zack!
…..
Horas depois…
A Ray já tinha escrito o seu plano e deixando na parede pra poder descansar já que usou muitas idéias.
Nossa! Usei muitas possibilidades e probabilidades. Mas no fim cheguei no êxito final.
- Zack! - ela chamou sem olhar pra ele já que ela estava sentada na janela vendo aquela cidade no inverno.
- O que é?
- Parece que vamos permanecer aqui por algum tempo! - ela falou e olhando pro céu que parecia que já era meio dia.
- Mesmo eu sendo burro de carterinha! Eu percebi que era isso que você queria! - ele disse finalizando mais um quadro. - Ótimo só falta o último!
- Falando em quadro!? - ela se virou enquanto o vento batia nos seus cabelos loiros transmitindo tranquilidade. - Você não vai me mostrar esses seis quadros misteriosos?
- Quando terminar esse aqui, eu te mostro! - ele respondeu e começando a pintar.
Ela bufou e depois voltou olhar a paisagem e fechando os olhos pra sentir aquele vento tão gostoso pra ela.
….
Depois de um tempo, eles saíram com calma, pra chegar na parte da escadaria! Eles precisariam almoçar, a Ray foi na frente pra ver se tinha alguém na cozinha.
Ela viu que não tinha ninguém.
- Vamos! - ela o chamou, ele veio atrás meio desconfiado.
- Tenha cuidado Ray!
- Acho melhor as pessoas entrarem na cozinha é terem cuidado de você! - ela chegou perto da mesa.
Tanta confusão que o Emanuel nem preparou o almoço.
- Se estão procurando alguma coisa pra almoçar! Está na… AAAHHH! - foi uma frase tão de repente que os dois jovens tomaram um susto e a senhora sentiu um vento passar dela e olhando pra trás e viu a faca presa na parede.
- QUER NOS MATAR! SUA MULHER DOS INFERNOS! - o Zack disse segurando o seu peito pelo susto e a Ray tentar acalmar o seu coração pelo susto repentino.
- Se acalma Zack… - a Ray falou e tocando no seu braço. - Obrigada por nós avisar, é... senhora.
- De nada! - ela olhava que os dois se acalmaram. - Acho melhor preparar o almoço de vocês já que o Emanuel saiu pra se consultar.
- Consultar? - o Zack falou se sentando e do seu lado a Ray se sentou também é olhando a mulher pegar uma panela e começou a preparar arroz, depois pegando outra panela. - Me lembro dessa palavra.
- Sim, Zack! Foi no dia que consultamos com a Aurora! - ela respondeu e a Joyce estranhou aquelas palavras do nada. - Mas o que senhor precisa?
- Vocês sabe que senhores de idade são muito frágil fisicamente. - ela disse e vendo os dois a observavam como se fosse crianças. - Foi pra ver se não houve algum osso quebrado ou contusão no processo da briga e eu fiquei aqui pra vigiar a loja.
- Entendo. - a Ray falou avaliando e percebeu um buraco na parte do encaixe da camisa do Zack . - Zack! Tem um buraco na sua camisa.
Ele olhou e viu que tinha um buraco.
- Vou te dar pra consertar Ray!
Com essas palavras a Joyce se virou pra os dois que olharam pra ela franzido as sobrancelhas.
- O que é velha? - falou Zack com raiva.
- Só… queria perguntar? - ela olhou diretamente pra Ray. - Você sabe costurar?
- Sim! - a loira apontou pra algumas camisas de frio do Zack que estava debaixo daquela camisa de lã pra frio. - Tinha um buraco de dois dedos na camisa dele, eu sempre concerto.
- Nossa! - ela voltou pro preparo do almoço. - Sabe! Eu estou ficando uma senhora, a minha visão não está ficando boa!
- Aonde você quer chegar!? - falou Zack que se apoiou na mesa olhando pra ela. - Sempre que começa assim, quer algo em troca.
- Verdade! - respondeu a Ray confirmando com a cabeça.
A Joyce olhava pasma pra eles, parece que os dois sabe ler mente.
- Eu queria uma assistente pra trabalhar! - ela virou o rosto meio sorrindo de medo e a Ray ficou pasma e o Zack nem ficou feliz com aquilo. - É… que você Zack! - ela escutou ele rugir de raiva. - Me desculpe…
- Zack! Pare de ameaçar! - ela disse dando um soquinho no ombro do maior fazendo ele bufar de raiva e virando o rosto pro lado. - Poderia continuar senhora Joyce!?
- Meu bem! Pode me chamar de Joyce! - a mulher sorriu. - Bem… eu pensei que sendo que o seu amigo está produzindo os quadros, você fica só observando!
O Zack olhou pra mulher pois ela estava certa sobre isso. A Ray ficava fazendo nada, ele sentia que ela estava ficando meio inquieta com o que deveria fazer.
- Verdade… eu queria fazer alguma coisa pra passar o meu tempo!
- Que tal! - o Zack começou fazendo as duas falarem. - Enquanto eu produzo os quadros, a Ray que fica comigo e fica costurando as roupas que você traz!? Matamos um coelho numa cajadada só!
- Você não deixa ela sai…
- SE NÃO PERCEBEU! SOMOS PROCURADOS PELA POLÍCIA SUA BURRA! - ele se levantou e batendo as mãos na mesa. - Por isso não gosto nada de pessoas como você….
Ele sentiu um carinho na sua bochecha, olhou pro lado estava a loira acariciando o seu rosto. Ela sorriu e fazendo a sua expressão raivosa sair do seu rosto.
- Está mais calmo?
- ….Estou… - ele se sentou e colocando a cabeça na mesa pra não olhar a senhora.
- Eu aceito a sua ajuda senhora Joyce. - a Ray fazia carinho na costa do enfaixado. - Mas existe um porém…
A Joyce olhava abismada pra aquela demonstração de apego que aquele dois tinham um pelo outro. E percebeu o que a Rachel falou.
- Como assim? Tem um porém?
- Eu posso fazer as costuras e ajeitar! - ela disse parando e o Zack tirou o rosto pra olhar pra Ray. - Mas eu não poderei sair desse lugar por motivo de segurança. Assim como o Zack explicou.
- Tem certeza!? - a mulher falou, ela estava querendo ajudar a Ray a ver aquelas roupas lindas.
- Sim! Por meu erro e do Zack! Sempre ficamos fugindo! Desde a primeira cidade quando ficamos ao longo de dois anos. - ela explicou e se lembrando naqueles dois longos anos naquele prédio. - Só queremos nossa….
- Liberdade! - ela olhou os dois disseram ao mesmo tempo aquela simples palavra.
Ela voltou pra panela. Ficou pensativa e se lembrando do seu marido Brendan.
….
Flashback on
Ele estava deitado no leito do hospital e olhando a janela, ela estava e sorrindo sentindo aquele vento.
- Sabe! Eu queria morrer! - ela ficou abismada o que ele disse.
- ESTÁ FICANDO LOUCO! Você está desistindo de viver…
- Eu estou pleno e calmo! - ele olhou pra ela e sorriu. - A pessoa que pede pra morrer! Não quer dizer que desistiu, mas sim renovar!
- Não entendi? Aonde você quer chegar? - ela disse segurando a sua mão.
- Estou aqui! Causando tristeza a você e o Emanuel e também estão gastando muito dinheiro comigo. – ela massageava a sua mão. - Vou dar um exemplo: o que acontece quando você prende um passarinho em uma gaiola e vendo os outros sem livres e sem poder voar pra ficar com eles?
Ela absorveu as palavras, era aquilo que ele estava se referindo por querer morrer. Ele queria tirar a prisão que estava nele e em mim e no Emanuel.
- Compreendo…. A morte não quer dizer um fim e sim um início pra uma nova liberdade! - ela disse e olhando pra ele ele que sorriu e voltou olhar janela.
- Isso! Vai ser Deus que vai decidir o nosso tempo! - ele respondeu vendo o vento balançar as cortinas da janela.
Flashback off
…..
Quando ela parou de pensar naquele dia, que compreendeu o que ele quis dizer. No dia seguinte ele tinha falecido, mas ela percebeu que ele morreu feliz pois chegou no seu tal destino.
Enquanto ela preparava os pratos, depois foi preparando os bolinhos de arroz. Pegando a tampa pra ver o caldo de frango e sentindo o cheiro que estava bastante bom.
Juntando as comidas ela fez um tipo de montanha branca no centro do prato e depois jogando o caldo de galinha.
- Eu entendo! Sobre essa liberdade que tanto vocês querem. - ela deixou os pratos na frente dos dois. - Por isso! Vocês dois conseguiram me convencer.
Eles dois não entenderam, então olharam pra ela novamente.
- Agente agradece pelo seu apoio senhora Joyce. - respondeu Ray e pegando a colher pra comer a sopa. - Obrigada pela sopa. - ela deu uma dedada na cintura fazendo o Zack cuspiu e se engasgar até que se melhorou.
- QUER ME MATAR PIRRALHA! Sabe que tenho agonia que toque na minha cint…
- Correção! Você tem cosquinha Zack! - a Ray respondeu fazendo nascer um nervo na testa do maior. - Mas tem que agradecer a Senhora pela comida que ela preparou pra gente.
- Não vou dizer a po***....
- Zack…
- ...gado… - ele voltou a comer e a senhora olhava aquela confusão que os dois estava ocorrendo ali, parece dois irmãos.
- Mas alto Zack!
Ele colocou a mão na cabeça da pequena e apertando os dedos entre os seus cabelos, mas não fazia com força pra machucar ela e sorria forçadamente.
- Ray! Hoje você acordou com muita implicância pra cima de mim!
- Sim!
- O QUÊ? - ele olhou irritado pra ela, que não demonstrava nada de expressão diante daquela cara de raiva.
- Viu senhora! Ele é um amor de pessoa! - ela apontou pro Zack, que fazia ele pegar no seu ombros e chacoalhar ela.
- Nem morto que sou um amor! Você está muito danada comigo Ray! Vou fazer dar um gelo pra cima…
- Você não aguenta! - ela pegou a colher do seu prato e encheu de sopa e soprou e dando na sua boca.
Ele provou e voltou pro prato e finalizando a conversa dos dois pra comer.
A Joyce que ficou em pé ali todo tempo, resolveu se sentar pra frente dos dois pra ver aquela novidade que pra ela tinha sido bem interessante.
Uma garota que foi raptada pelo seu sequestrador que é um serial killer mais perigoso de todos, os dois se comportam como se fosse irmãos. Ou melhor! Parece que a parte assassina dele é desfeita quando aquela menina aparece, mas também é onde começa e onde termina.
- Estão gostando? - a senhora perguntou.
- Sim! - a Ray falou e o Zack só olhou pro lado.
- Eu não disse que não estava gostando! - ele voltou a comer de novo.
- Que bom! Como está a estação de inverno! Seria melhor vocês tomarem sempre alguma coisa bem quente! Como caldo ou bebida bem gostosa. Assim até passar Natal e o Ano novo.
Os dois se olharam e sorriram.
- Ray!? Quer surpresa?
- Sim Zack! Você quer também?
- Mas é claro! - ele disse por fim e continuava a comer assim como ela.
A senhora foi a única que não entendeu aonde aquelas palavras sem sentido entre os dois jovens ali.
.....
Que lindo foi! Quem gostou deixem seus comentários e avaliações de como acharam, desculpa a qualquer erro de grafia, até próximo capítulo
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