Capítulo 01 - Depois do evento

A Ray acariciava a cabeça do seu pequeno bebê que sentia o carinho da mãe, atrás dela sentada o Zack se sentou para olhar também pro seu filho.
- Posso dizer, que nesses anos que ficamos sem nos ver, foram bem difíceis de sobreviver. - ela falou depois focando o seu olhar pro casal na sua frente que se sentaram na cama pra escutar a sua história. - Melhor dizendo, foi difícil de sobreviver desde que saímos daqui.
- Mas estamos inteiro Ray. - o Zack falou sério e ela confirmou com a cabeça.
- Deve ter sido muito difícil mesmo. - a Aurora falou olhando pro fim da cama e vendo a Helena subindo e se sentando, vendo o pequeno Rômulo dormindo.
- Vocês poderiam começar a sua história? - falou em seguida o Tomás colocando a mão na cabeça da Helena que olhava fascinada pelo bebê. 
- Está bem. - respondeu Ray se levantando e indo ao um relógio que percebeu que era novo no quarto, a Aurora lembrava que aquele objeto, ela tinha colocado aquele relógio ali dias depois que eles doíam foram embora.
Ela pegou o objeto da parede e observando que ele estava parado, talvez estava com a bateria fraca. Ela olhou pro Zack que sorriu, pois tinha muita coisa pra contar pra eles.
- Tudo começou quando partimos daqui…
……
Iniciando a história...
6 anos atrás….
O dia estava amanhecendo, o sol batia num rio fazendo ele brilhar com os raios do sol, nesse rio também tinha uma grande ponte que fazia travessia de uma cidade pra outra. Em uma das pistas, uma moto chamava a atenção, pois ela passava em alta velocidade entre os carros e veículos de grandes portes.
Em cima do veículo estava Ray e o Zack, que fugiam dos veículos da polícia que viam atrás deles. O Zack está bem feliz apertando o acelerador, pois eles passaram de um blitz da polícia em alta velocidade, fazendo chamar muita atenção dos dois que estavam na moto e começou a perseguição.
- Zack! Tenha cuid.. aí… - ela falou tocando a sua coxa, com dor que fez ele olhar pelo retrovisor e vendo que sua coxa foi tocada inesperadamente pelo cabo da sua foice.
- Desculpa... - ele falou baixo e trocando o objeto pra outra mão e voltando a dirigir mais rápido e escutando o barulho das sirenes dos policiais. 
Ela escutava os tiros que aqueles agentes estavam provocando, viu de relance que eles estavam tentando furar o pneu da moto, passando entres os veículos inibia os efeitos dos policiais. Ela viu um dos tiros acertaram um dos carros que eles desviaram a tempo, fazendo o veículo freiar, viu que um dos carros dos policiais ficou pra trás pelo que tinha feito.
É isso! Pode ser uma ótima distração!
Mas o retrovisor direito foi acertado por um tiro.
- EI! EU ACABEI DE GANHAR ESSA MOTO SEUS OTÁRIOS, FILHOS DA P****! - o Zack gritava de raiva e bem alto, e olhou pra trás estressado vendo as viaturas. E desviando entre os carros.
- Zack! - ele me olhou irritado, com ranger dos dentes. - Cause uma destruição! Isso pode distraí-los! 
Ele olhou pra ela com um ponto de interrogação na cabeça, depois ele olhou pro seu lado e tinha um grande caminhão de gasolina, e compreendeu o que a Ray tinha dito pra ele.
- RAY! VOCÊ ME DISSE UMA COISA QUE ME DEIXOU BASTANTE FELIZ AGORA! - ele respondeu feliz, quando um dos tiros passou de raspão no seu braço. 
Isso fez a Ray se assustar, ele olhou para trás vendo que tinha alguns veículo atrás deles.
- Ray! Vem pra frente.
- Mas…
- AGORA! - ele gritou com ela, puxando pra frente pra que ela dirigisse a moto e ele ricocheteou um dos tiros usando a foice e um dos tiros rebatido foi no pneu do caminhão fazendo um enorme barulho de vazamento.
- Aproveite agora Zack! - ela apertou no acelerador para acelerar a moto, o Zack cortava cada pneu do lado direito do grande veículo e rapidamente saindo dali entre os carros na sua frente.
Quando ele fez isso, o caminhão acabou perdendo a sua direção sem os seus pneus, os dois aproveitaram pra fugir, depois viram o caminhão tombando de lado e fazendo impedir o fluxo dos carros.
Pararam pra ver os estragos, olharam para trás e ficaram felizes por não fazer a polícia seguirem eles.
- Vamos Zack! - ela apertou no acelerador e ele segurou ela na cintura e na outra mão estava a sua foice.
- Sim Ray. - ele disse concordando com  as palavras e se afastando dali.
…..
Voltando no tempo atual.
- Então foram vocês dois que causaram a derrubada do caminhão em cima daquela ponte!? - falou o Tomás surpreso e vendo a Ray sorri junto do Zack.
- Sim… como disse, eles estavam nos perseguindo e a melhor forma de fazer eles pararem. Era um distração. - a Ray explicou.
- Foi uma grande confusão junto de uma bagunça imensa! Eu gostei. - respondeu o Zack sorrindo.
- Eles falaram que estavam perseguindo alguém que furou a blitz, mas não sabia que tinha sido vocês. - respondeu o Tomás. 
- Eles ficariam com baita de uma vergonha, se falassem que deixou um bando de moleques causarem tudo aquilo em uma ponte. - respondeu Zack.
- Vocês poderiam voltar a história. - falou a Aurora curiosa pra saber o que aconteceu. 
……
Retornando a história….
Depois do acontecimento da ponte, eles pararam numa cidade próxima, em um beco para lancharem. Enquanto o Zack que estava sem o seu casaco só com a blusa e comendo um sanduíche, enquanto a Ray amarrava uma atadura no seu braço que foi pego de raspão. 
- Ray..? Como… está a sua coxa? - o enfaixado perguntou comendo.
- Estou bem, mas você parece bem na sua coxa? - ela disse apontando sua coxa que estava coberta pela atadura e ele confirmou enquanto comia. - Precisamos de antibióticos rápido! 
- Pra quê? 
- Se a sua ou a minha ferida infeccionar, pode nos causar muito mal, pode piorar e ainda podemos perder algum membro que foi infectado! E tem de piorar mais ainda! - ela olhou pra cima e viu que a neve vinha caindo desde que chegaram ali. - Vai piorar tudo com esse inverno que está chegando.
- Droga… - ele falou sério e limpando sua boca com os farelos do pão. - O que fazemos agora?
- Vamos pra outra cidade! - ela começou arrumar as coisas e fechando a mochila pequena. - Assim as autoridades não vão desconfiar que estaremos em outra cidade.
- Se é o que quer. - ele respondeu vestindo o casaco verde e colocando seu capuz, depois colocou a mochila grande na sua frente, a Ray subiu com um pouco de dor na coxa e ficando sentada na parte de trás da moto. - Está ok aí Ray?
- … ok Zack! - ela disse ofegante mas depois um pouco firme segurando sua coxa de dor mas depois segurou na cintura dele. - Vamos Zack!
Ele pensou ficar ali pra passar a dor da perna dela, mas era o que ela queria naquele momento e não podia desperdiçar. Na verdade ela estar certa nesse quesito, eles têm que se mudar para outra cidade.
Apertou no acelerador da moto, saindo do beco e indo para qualquer lugar longe dessa cidade.
…..
Três dias depois…
Com a chegada do inverno, fez o clima esfriar bastante no lugar que teve grande ocorrência de neve. Em uma cidade que se localizava bem ao Norte de Vallewhite que se chamava Hallomcity. Nessa cidade nova era bem pacata e simples, tinha muitas casas antigas do estilo antigo europeu, e numa dessas casas morava um senhor que abriu a loja de quadros e via o fluxo das pessoas andando.
Ele se chamava Emanuel Xavier, ele suspirou vendo a paisagem de fora da vitrine quando abria a loja, vendo como sempre o fluxo das pessoas que estava bem mais baixo, se continuar assim vai perder a loja que ele herdou do seu pai.
- Vamos! Não desista! Vou fazer essa loja ser a melhor em vender quadros em museus. - ele decidiu pegando uma vassoura, começando a limpar o chão pois aquele lugar precisava de uma limpeza. 
Depois olhou pela vitrine e viu que a neve estava bastante grossa, nevou muito ontem, ainda bem que ele estava bem aquecido. Depois da faxina ele amarrou a sacola e foi pra cozinha jogar em um latão que tinha em um beco.
Abrindo a porta de trás e viu o latão verde na sua frente, jogando a sacola dentro do caixote ele escutou uma tosse, ele pensou que fosse uma brincadeira mas depois escutou a tosse novamente. Ele olhou para fundo do beco e viu uma cena bem triste, tinha um homem coberto com um cobertor que dava só pra ver um pouco o cabelo escuro pois ele estava usando um casaco e tinha em cima dele um tipo de lona de plástico pra que não chegasse a neve.
Ele viu que a tosse vinha dele, se surpreendeu que tinha um barril que tinha pouco de fogo nele pra esquentar ele que estava sentado no chão e parecia que tremia de frio.
Não vai fazer mal se eu acolher ele.
Chegando perto, o Emanuel tocou no ombro daquele homem, quando sentiu uma pressão de ar na sua bochecha. Ele viu do seu lado uma faca apontada para seu rosto e olhou pra frente e viu um garoto rugindo de raiva e completamente enfaixado e demonstrado muita raiva com um olhar de ameaça.
- Se afas… ta…. Da... gen...te -  ele falou ofegante e o senhor caiu no chão de medo se afastando. E viu o pano do garoto que estava na sua frente se abaixando e viu uma linda garota de olhos azuis que estava sendo aquecida pelo garoto enfaixado. - Cof… cof...
A Ray pegou no rosto do Zack, viu que ele estava mal e sentiu que ele está mais quente que o normal.
- Por favor, senhor! - ela olhou para o velho com um rosto implorando. - Nós ajuda! - ela disse vendo o enfaixado desmaiar de exaustão e largando a arma. - ZACK... - ela gritou em desespero. 

....
Desculpa por ter que reenviar novamente, pois teve problemas do envio dos capítulos, mas vou lançar os quatro capítulos que tinha lançado antes.

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