One Kiss


Começar um capítulo com beijo é pra morrer...

Morrer de paixão, cair mortaaa!

O beijo não começou afobado, deu pra sentir ele chegando pertinho e nisso, fechei os olhos, perdendo boa parte da beleza dos olhos claros me olhando. Eu poderia ter evitado, dava tempo, mas foi tão delicioso sentir o toque da barba arranhando minha boca antes dos lábios dele encaixarem nos meus. Um selinho, mais outro que já pediu permissão pra beijar gostoso e por fim a boca colada na minha, os dentes dele puxando meu lábio inferior e sua língua tocando na minha, foi o primeiro beijo.

Puta merda, ele ofegou quando o enlacei pelo pescoço e puxei mais perto, depois desceu as mãos da minha cintura até a lateral do meu quadril e ouvimos uns latidos.

— Onde a gente tá?

— Não sei, deve ser o terreno de alguém. Não tinha portão.

— Isso foi beijo de amigo?

— Aham. Só amigos. — Ele responde e me faz rir. — O único amigo que eu quis beijar até hoje.

Ele tentou um segundo beijo, mas eu coloquei meu dedo nos seus lábios. Não comentei sobre a ereção "modesta". Não encorajei muita coisa porque queria sentir mais dessa expectativa boa e perceber o quanto ele tava afim de algo a mais que sexo. Não que sexo seja ruim. É ótimo.

— Ei lobinho, casa! Nove horas e eu tô na rua. Hoje vê se não se afoba. Calma tá. Eu disse que somos só colegas de trabalho e tá difícil de acreditar lá em casa.

— É que a gente dá um casal bonito.

Misericórdia. Preciso de uma pastilha de magnésia bisurada. Tô com azia.

Depois desse fim de semana que se estende por dois capítulos e meio, ele me devolve pra minha família perto das dez horas e pra ficar tudo legal, a mãe deveria me dar uma bronca, mas estava vendo o programa da Jequiti e da sala só me deram um "oi filho".

Tomei um banho rápido e me joguei na cama, tava cansado e feliz.

Se o sábado foi bom, imagina o domingo. Não liguei pra best, nem passei mensagem, fiquei um pouco egoísta naquele dia. Toquei na minha boca, cujo lábio inferior ainda ardia deliciosamente com a mordida dele. Me arrepiei pela falta daquele corpo grande e cheio de calor. Me bateu saudade.

Dizem que os aquarianos quando apaixonados ligam muito pra pessoa para saberem a cada instante como ela está. Combinamos que éramos só amigos pra que a coisa tivesse um jeito diferente no acontecer, mas ele me ligou logo que chegou em casa, perguntou se ficou tudo bem comigo e minha família e se eu estava chateado.

— Claro que não. Você foi um amigo saidinho, mas ainda assim foi fofo.

— Ah... — ele fica sem graça — desculpa. Mas queria mesmo beijar sua boca.

— Sim, senhor sincero e o que mais.

— Queria lamber sua pele, mas daí ia ficar estranho né?

— Lamber minha pele? — ele me assustou outra vez.

— Sim, você disse que é todo feito de bombom e eu imaginei que deve ter um gosto delicioso.

— Seu tarado! Ei pode parar que somos só amigos.

— Tá. Um dia eu chego lá. Mas... tá... boa noite e até amanhã.

.

Eu fiquei duro, duro meeeeesmo e sem dúvida precisei me masturbar porque não conseguia dormir. Apertei meu mamilo, mordi o travesseiro e me toquei sobre a cueca mesmo, gozei muito. Abstinência é foda.

.

Finalmente segunda-feira. Tô quase chorando, que preguiça que dá quando o final de semana é maravilhoso. Deu aquele medinho de abrir a porta da sala onde a gente trabalha e descobrir que ele não foi trabalhar ou que foi demitido ou que vai me ignorar com receio de alguém descobrir.

Mas o que acontece? Ele chegou antes que eu, me deu bom dia com um sorriso cúmplice, uma piscada sem vergonha e virou pra sua mesa.

Na minha mesa, um bombom, um único Ferrero Rocher bem bonitinho que quase diz assim:

"eu tava sozinho na gaveta das cuecas do Antônio, então ele resolveu me dar pra você, me come, por favor"

Será que a câmera pegou o momento em que ele me deixou o bombom? Isso não significa nada pra quem ver, foi apenas um colega dando um doce para o outro. Pra mim, significou:

AHHHHHHHHH! COISA MAIS QUERIDA ESSE RUIVO! Já quero casar de véu e grinalda, me vestir de CDzinha na noite de núpcias e fazer uma live da primeira foda pós matrimonium.

Mas como sou discreto, só rolou um:

— Obrigado. Mas não me acostuma mal, que sou muito doceiro.

— Descobri mais um segredo seu. — ele sorri largamente, então bagunça a mesa toda, espalhando as notas.

AH!

Ele não consegue deixar essa arapuca organizada, eu ainda pego ele pelos cabelos.

A empresa "dá" almoço, entre aspas mesmo, porque é descontado um valor simbólico da folha dos empregados, por isso nem compensa ir embora ou gastar dinheiro com lanches. Nos misturamos com os colegas, agimos de forma quase natural e ninguém saca nada. Fica tudo em paz no trabalho, passando assim dois dias, porque comentar segunda e terça ninguém merece.

Eu pedi pra que ele não me acompanhasse até a faculdade ou me desse carona. Combinei também de eu ligar nos intervalos antes de eu encontrar a Mari e o Victor que não saia mais de perto de mim.

— Manaaaa... eu passei um cheque. — ele se lamente quando mordo um quibe.

— Que escrotice, tu fala da tua intimidade assim na maior. Tô comendo. — cara, eu olho pro quibe e de repente não dá mais coragem de morder aquilo.

— Foi só uma sujadinha. — ele se defende rindo.

Marielen ri tanto que se afoga com o suco. Em seguida mais dois amigos nossos entram na conversa e eu tenho que ouvi tudo de novo.

— Vander, isso pode acontecer até com você.

— Eu me mato.

— Ah, que que é uma merdinha. O boy que tá apaixonado por mim, ainda ficou todo preocupado que pudesse ter me machucado. Pior que ele é gato, lindo, lindo, mas tem um pau super pequeno. Nem vi necessidade de fazer uma ducha. Só que...

— Credo... chega Vi. Não paro de rir. — Mari não para mesmo.

Porque será que não achei a menor graça? A única mordida que dei no quibe, parou na garganta. Mari que é de outro planeta, pede se eu ainda vou comer o meu salgado e como eu tô com cara de nojo, ela me toma da mão e come.

— Meu sonho de consumo o profi Guerra, mas o bofe é casado. — Mari comenta com a gente.

— Ih mulher, sei de um bafo bafônico, mas abafa o caso. — Victor sempre bem informado tem esse costume detestável.

Vocês sabem aquele amigo que começa um assunto e da metade pro final, fala assim: "ah deixa pra lá, não é nada" ou "não posso contar o resto" ou "vou deixar você na curiosidade" só pra gente implorar e não ser atendido por esses seres humanos sem coração.

— Eu odeio quando a pessoa não termina a frase. Tô meio azedo hoje.

— Calma bee, hoje é quarta dia de namorar.

Meus olhos, queridos olhos, não brilhem por favor. Eu nem falei que não tinha namorado, porque ali todo mundo sabia e jamais confessaria que tinha uma amizade colorística. Aiai, a paixão.

Na sala de aula de metodologia científica tô com aquela cara de pastel que só a benedita da paixão consegue. Só penso no beijo dele. Nele, na voz dele, na bagunça da mesa dele. Na sinceridade quase pueril dele, aiai, ele, ele e ele.

— Vander? Cansado, meu filho? — O professor me chama a atenção com educação e eu comento que acordo muito cedo. — Vai andar um pouco, lava o rosto. Isso faz parte.

Com um tapinha amigável no ombro, eu saio da sala com o celular nas mãos e ligo pra ele. Porque?

— Aê, eu senti falta da sua ligação hoje.

— Antônio! Eu te liguei logo que fui pro intervalo, não fazem nem trinta minutos. Ei sabe que dia é hoje? É quarta... — provoco com expectativa.

— Dia de usar rosa, né?

Eu desanimo nessas horas. 

— É, seu menino malvado. Preciso voltar pra aula.

A concentração nessa altura, foi pro espaço.

Nem pra dormir, eu concentro no sono. Nem no café da manhã de quinta. Minha mãe fala o tempo todo sobre o Wolf, que chega a ser engraçado. Pergunta se eu já conheço a família e eu insisto na amizade pra ela dar uma sossegada.

— Porque a mãe mudou de opinião sobre aquele assunto tabu?

— Eu ainda acho que não é certo, mas sinto saudade da Alessandra e não quero que tu se afaste também. Esse rapaz parece uma pessoa boa. Entrou aqui, conversou com a gente e o outro só sabia arrancar com a moto sem olhar na nossa cara.

— Ele tinha receio de vocês.

— E porque ele não conversava? Te trazia quase sempre depois da meia noite pra não falar com a gente. Nunca veio aqui num final de semana. Eu pensava até que ele era um homem casado e que devia ter família em algum lugar. O Rogério não podia ouvir aquela moto acelerando com o escapamento barulhento e de propósito como se fosse pra provocar. Sempre tinha vizinha na janela e ficava feio vocês dois se esfregando na frente do portão.

— Eu sei... — me sinto sem graça. — eu gosto do Antônio.

— Já percebi. Por favor, não faz como antes. Respeita a tua casa que eu também tento mudar um pouco. Faz uns dois anos que a Alessandra não me liga nem no dia das mães.

— Eu falo com ela o dia que for pra Itajaí de novo.

Ah que ideia que eu tive. Levar o lobinho pra praia! Um dia mais tarde e se tudo correr bem né. Agora eu só queria andar rápido e entrar no busão pra dar conta do meu serviço até o horário do almoço. A tarde chegaria muita mercadoria e eu não tava afim de misturar as notas.

Por sorte que em cooperação, Antônio melhorou muito, mas tenta se escapulir quando precisa buscar alguns códigos lá na portaria. Isso evita de lançarmos produtos trocados e furar o estoque.

Um dos conferentes me liga e pede se posso buscar as notas pra eles não interromperem a recepção de outro caminhão de malha. Isso é próximo das dezessete horas e eu crente que ia dar conta de lançar aquela nota monstro, vou alegremente até o setor.

Converso com o Evaldo enquanto pego os documentos e alguns produtos com código para levar comigo. Malu, que é uma colega do faturamento me cumprimenta e Viviane, que trabalha na produção me olha atravessado como nunca antes. Percebo a barriga de gestante e comento sobre isso com ela.

— Tá de bebê, que legal. Quantos meses?

— Vinte e quatro semanas.

Ah... mulher conta o tempo em semanas, sempre me perco com isso. Logo elas saem, pois entram às sete da manhã e eu retorno pra minha sala. Antônio folheia a DANFE de numerosas páginas e diz que nem compensa a gente começar a lançar.

— Eu lanço, seu preguiçoso.

— Tá, eu vou fazer as planilhas do imposto que tá fechando o mês e assim a gente vê se tá tudo lançado certo. Tenho mais prática com imposto que você.

De novo, a autoconfiança de um aquariano no mesmo ambiente em onde há um virginiano que odeia ficar por baixo. Paz Vander. É só o Wolf que tá psicopatiando de novo. Tudo calmo.

Ain, ficar quase uma semana sem um selinho, é brabo. Ele manda uma mensagem pelo Skype quase na mesma hora.

"tá chateado? posso te contar uma coisa?"

"deve, mas me deixa feliz, por favor"

"arrumei um quarto/sala/cozinha e um micro banheiro, por quatrocentos reais"

"ah, isso é notícia boa, quando tu se muda?"

"ontem."

Eita!

"entendi, já se mudou, tu é bem rápido, não perde tempo"

"pode crer, o cara que morava, casou e saltou fora, foi a Viviane que me arrumou"

— Ah, ela te avisou? Ela tá grávida. — comento.

— Nem notei, achei que era gordura.

— Tu não disse isso pra ela né?

— Não. Pior se chamasse de grávida e ela não tivesse.

De repente encasqueto, Viviane pode estar meio afim do Wolf porque me olhou daquele jeito estranho. Mas ela tá grávida! Vamos respeitar a barriguinha dela, mas sou bem capaz de mostrar como fico quando sinto ciúme de alguma coisa. Será que o bebê é do Antônio???

— Tu já saiu com ela?

— Eu? Tá doido? Ela é casada. Eu acho.

— Tu não apronta. Pode ser meu amigo, mas te dou uns tapas se me fizer de bobo.

— Isso não nunca vai acontecer, tô paradão na tua.

Nada de surtar, nada de beijo por mais um dia inteiro e talvez no sábado eu vá conhecer o cafofo dele. Eu preciso urgente de alguém que me dê umas aulas de "como segurar um macho, fazendo a difícil".

Na faculdade, tenho prova depois do intervalo, termino e vou pra casa mais cedo na quinta a noite. Dou uma bicota na mãe e pretendo tomar banho, mas recebo uma ligação local que nunca vi antes. Tem pelo menos umas de chamadas perdidas daquele número. Penso que o Antônio possa ter descolado um número fixo, mas descarto porque ele sabe que essa hora estou em sala de aula. Quando toca outra vez, eu atendo a tempo e ouço aquela voz...

— Vander, oi gatinho. Te vi hoje.

— Rodrigo? Tá vivo ainda? Eu não tô podendo conversar contigo.

— Porque?

— Porque não quero.

— Ei, tu continua um tesãozinho. Posso te pegar aí na sua casa?

— Claro que não. A gente não tá mais, lembra? Vou desligar que tô no banheiro e já abri chuveiro.

— Tesão, tá pelado?

Eu acho que a delicadeza não me foi passada durante o período gestacional.

— Não, eu vou entrar de roupa no banho. Não liga mais que eu tô em outra.

— Quem é o viado? Eu soco esse cara. Bato até arrancar o nariz dele.

— Tu fica na tua. Me deixa em paz que não quero conversar. E não me ameaça.

Rodrigo sempre ficava amedrontador quando sentia ciúmes e eu não vou aceitar que ele faça esse tipo de terror comigo. Ligo pro Antônio que está tão fofo comigo que tenho medo de duas coisas, contar isso e preocupa-lo, quando o Rodrigo pode estar só blefando ou não contar e ele ser pego desprevenido. Não queria deixar de curtir essa coisa boa na minha vida por medo do ex.

— Tá quieto, Vander, logo tu que fala mais que o homem da cobra.

— Ah tá, olha a sinceridade excessiva que faz mal pra pele.

— Nem me fala em pele que lembro dessa pele negra, da tua bunda com aquela calça de domingo.

— Tu olhou? Sem vergonha. — sufocando e incerto, eu conto sobre a ligação e também a ameaça do outro e escuto algo nesse tom:

— Naaa, cachorro que late demais, não morde e eu não vou tomar um soco sem revidar. — umidifico outra vez e me seguro.

— Não quero ninguém socando ninguém.

— Ele não vai querer se expor, nunca quis, pelo que você mesmo contou. Se bater em alguém, vão querer saber o motivo. A não ser que tu acredite que ele mudou e queira dar uma chance. Porque as pessoas mudam.

— Eu não.

— Então não esquenta. Eu tava limpando a quitinete.

— Tu limpou? Sábado vou te ajudar.

Até parece que ele limpou direito o muquifo.

Sexta-feira de manhã, estamos sorrindo e ouvindo musiquinhas no computador.

— Ah, eu amo essa cantora, é Colbie Caillat? Amo!

— Eu até curto musica romântica, mas tipo Scorpions. Não gosto de música com ukelele, as músicas dela são todas chatas. — ele me responde.

— Não são não. São todas lindas, só perde pra Toni Braxton, a deusa.

— Essa é bem melhor. Gosto daquele clipe que ela fala com o cara no telefone.

— Seu safado, ela tá toda boa naquele clipe, mostrando o corpão. Agora chega de assuntos paralelos que nossos quinze minutos de café já terminaram.

Durante a semana, preferimos parar quinze minutos em nossa sala do que ir no refeitório, como antes. Conversamos mais a vontade e depois nos cuidamos pra não parar no decorrer do expediente.

Sexta à tarde extrapola toda a minha calma, preciso de um beijo, um dengo ou uma sinceridade latente do Wolf.

— Pô, ainda bem que tu não trabalha durante a semana com aquela calça, acordei tarado hoje, não ia me aguentar te olhar.

AH! Engoli o chiclete. O babalú de uva explodiu o recheio na hora e quase morri engasgado.

— Tu anda tarado.

— Muito.

— Melhor eu nem ir lá amanhã.

— Por favor. Eu não vou fazer nada, só um beijo. Uns beijos.

— Então sossega.

Ele se comporta sim, lindo de se ver. E mais, se oferece pra buscar as notas porque fui no dia anterior. Logo que volta, o menino está sério, incomum se tratando de Antônio.

— O cara tava aí de novo. Todo dia no mesmo horário. Fica olhando fixo pra dentro da empresa. Aí eu falei pro conferente que tinha um cara de moto encarando uma moça e ele disse que é marido dela.

— Espera! O Rodrigo?

— É.

— Marido?

— É.

— Ele encarou uma moça e o conferente disse que é marido de uma funcionária.

— É.

— Ué... ele casou?

— É.

— Que sem vergonha, ainda tem coragem de ligar pra mim e falar um monte de merda. Imagina se eu acredito, ia tomar no cu e ainda por cima, ele ia trair a mulher. Ele tá casado?

— Não sei se é de papel passado.

— Deixa pra lá, esse assunto. Que raiva de um sujeito desses.

— Ainda por cima com a mulher grávida.

— A Viviane?! — pronto fechou tudo, ela era a menina que eu vi de conversinha com ele naquele dia. Com certeza ele levava a mulher em casa e depois vinha me buscar. Mas será que fez isso por um ano? Não consigo acreditar nisso. Também não me interessa apurar os fatos. Como eu disse pro ex, eu tô em outra. A diferença agora é que sei a quem recorrer se ele me perturbar. Coitada da moça. Grávida e passando por isso. Será que ela sonha que ele não vale nada? 

— Parece né.

Antônio tá bicudo. Espero passar mais uns quarenta minutos e quando são 18:55, comento com ele.

— Olha aqui lobinho... — Ele levanta o olhar, mas está emburrado. Gente que fofo! Crianção. — Quer me dar um beijo hoje? Vou sair mais cedo, na penúltima aula eu te espero, daí a gente fica uns minutos juntos.

— Aham. Lá em casa?

— Não, porque fica muito perigoso. Tu tá tarado demais. Vamos no mesmo local de domingo, lá naquele morro. Pode me beijar três vezes.

Antônio deita a cabeça nos antebraços e faz um som de quem está excitado.

— Merda, seis horas e fiquei de pau duro.

Morta! Eu morro todo dia com o descaramento dele.


******************************************************************

Adiantei a postagem, porque amanhã (hoje né, kkk) não sei se vai dar tempo. Então por hoje é isso. Beijos e carinho♥

Obrigado a todos pelos leituras, comentários e votos. Obrigado PatiAdami por compartilhar no seu perfil esse conto maluquinho, ☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top