Capítulo 7
Lupita: Ah que lindos! – sorriu empolgada. – Me deixa sentir?
Roberta: Claro Lupe. – assentiu, colocando a mão de Lupita em sua barriga.
Lupita: Gente! – se chocou ao ver como eles se mexiam. – Eles são fortes hein? – sorrindo, Roberta concordou. – E o Diego? Onde está?
Roberta: Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe! – falou fechando a cara.
Lupita: Brigaram? – ergueu a sobrancelha.
Roberta: Sim e eu estou muito irritada com ele! – cruzou os braços e Lupita negou com a cabeça, aqueles dois não tinham jeito.
¨¨¨¨
Tomás: O que aconteceu Diego? – perguntou confuso ao chegar perto do amigo. – Que cara de cu é essa? – rindo divertido.
Diego: Essa é a única cara que eu tenho. – ergueu a sobrancelha. – E vê se não enche.
Tomás: Desculpa, não está mais aqui quem falou, só quero saber por que não está com a Roberta. – com as mão levantadas, em sinal de rendição.
Diego: Brigou comigo! – respondeu, tomando um gole de café. – Não quer me olhar! Acha que eu tenho um caso com outra garota! Só por isso que não estou com ela. – ironizou. – Isso responde sua pergunta?
Tomás: Não leva a sério as bobagens que ela fala. – deu de ombros. – Grávidas são malucas e neuróticas, logo ela volta ao normal. Já está no final da gravidez mesmo.
Diego: Ela ainda está com quatro meses. – bufou.
Tomás: Pelo tamanho da barriga... – deu um risinho e Diego rolou os olhos. Não estava com paciência para as gracinhas de Tomás.
À noite chegou e o funeral continuava. Roberta estava conversando com Téo e Jose.
Téo: Obrigado de novo pelo seu apoio Roberta. – apertando a mão dela. – Me fez muito bem a presença de vocês.
Roberta: Não precisa agradecer. – sorriu de maneira afetuosa. – Só não quero que você fique por aí como um cachorrinho desolado, eu sei que você é forte cara. – batendo de leve nas costas dele. – E a gatinha está com você. – apertando a mão de Jose.
Jose: Para sempre estarei, ele sabe disso. – sorriu de leve.
Téo: Eu sei sim meu amor e eu vou superar. – a abraçou e lhe deu um selinho.
Do outro lado, Diego reclamava com Giovanni.
Diego: Mas que saco, o que a Roberta tanto fica de abracinhos com o Téo? – enciumado.
Giovanni: Relaxa Diego, a mãe do cara acabou de partir dessa para uma melhor e ele está mal. – explicou.
Diego: Eu sei, mas já está demais não é? – sem tirar os olhos do trio, conversando. – Ela está esquecendo de que está grávida e que precisa dormir!
Giovanni: Vai falar com ela então! – sugeriu, entediado.
Diego: É isso que eu vou fazer! – indo até lá a passos largos. – Roberta! – chamou, parando na frente dela.
Roberta: O que foi? – se virando e ficando de frente com ele, o encarando friamente.
Diego: Você precisa descansar. – ergueu a sobrancelha.
Roberta: Mas eu não estou cansada. – rebateu. – Porque não vai você? – sorriu falsamente e voltou a se virar, dando as costas para o marido.
Diego: É para o bem dos nossos filhos Roberta. – suspirou buscando paciência.
Roberta: Nossa, que milagre é esse? – arregalou os olhos, voltando a se virar. – Você preocupado com os seus filhos? – riu incrédula. – Nossa.
Diego: É claro que eu me preocupo. – rolou os olhos. – Eu sou o pai deles.
Jose: Ele tem razão Roberta, você precisa dormir. – receosa. – Ficar acordada não faz nada bem para os seus bebês.
Roberta: Meus bebês estão bem, estão na minha barriga e com certeza já estão dormindo e sonhando com os anjos. – passando a mão na barriga.
Diego: Você vai comigo querendo ou não Roberta. – a pegando no colo com cuidado por conta da barriga volumosa.
Roberta: Me solta, seu idiota! – dando golpes nele. – Estamos em um funeral, seu maluco! – grunhiu.
Diego: Só se você me prometer que vai sair comigo civilizadamente. – sugeriu e Roberta olhou para Jose que assentiu com a cabeça.
Roberta: Está bem. – assentiu. – Eu prometo.
Diego: Muito bem. – sorriu satisfeito e ela o olhou com careta. – Boa menina. – a coloca no chão. – Agora vamos. – os dois se despediram dos amigos e se foram.
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Diego: Meu amor, não faz assim. – disse assim que chegaram em casa, a abraçando por trás. – Eu fico preocupado com os nossos bebês.
Roberta: Nunca se preocupou com eles. – cuspiu.
Diego: Não fala assim. – suspirou. – Você sabe que não é verdade, eu dou tudo o que você precisa.
Roberta: Nunca foi a uma ultra comigo. – disse com magoa. – Sempre está enfurnado dentro daquela empresa, esquece de mim e ainda tem uma amante! – acusou chorando.
Diego: Eu não tenho outra! – disse alto. – Quem enfiou isso na sua cabeça, por Deus?! Eu te amo. – tocou o rosto dela. – Eu preciso trabalhar, senão como vou te dar todos os seus luxos e pagar as várias compras que você faz? – indagou. – Pode não parecer, mas você gasta muito.
Roberta: Eu trabalho, eu tenho o meu dinheiro! – rebateu.
Diego: Você só usa o seu dinheiro para investir na sua marca meu amor e eu quero que continue assim. – disse se aproximando. – Eu só quero que você pare de me cobrar tanto.
Roberta: Querer que você se importe com os seus filhos é cobrar muito? – cruzou os braços.
Diego: Mas eu me importo com eles. – disse choroso. – Poxa amor, eu não estava preparado agora. – suspirou. – Eu preciso de um tempo, só isso.
Roberta: Mas eles vieram agora. – enfatizou, colocando a mão dele em sua barriga. – E precisam do pai.
Diego: E eu preciso deles e de você mais do que nunca. – sussurra, se aproxima da boca dela e lentamente a beija, as línguas se moviam em perfeita sintonia, era um beijo delicioso que só eles sabiam dar, logo o ar foi faltando e os dois vão parando com selinhos. – Eu te amo neném.
Roberta: Promete que não tem outra garota? – limpando as lágrimas.
Diego: Eu juro pelos meus filhos que estão dentro de você, que eu não tenho outra mulher. – disse certo, olhando nos olhos dela. – Você é a única da minha vida e vai continuar sendo, eu prometo. – ela sorriu e deram mais um beijo. – Eu também juro que eu vou à próxima ultra com você, certo? – os olhinhos dela brilharam e ela assentiu.
Roberta: Eu te amo! – sorrindo com animação. – Vamos tentar descobrir o sexo deles na próxima ultra, que bom que vai estar ao meu lado.
Diego: Pra sempre meu bem. – dá um beijinho na testa dela, que estava extremamente feliz.
No dia seguinte, aconteceu o enterro de Márcia, no cemitério estavam todos os amigos da família, familiares e os parentes distantes. Logo depois do enterro todos foram se esvaindo pelo cemitério e alguns ficaram perto do túmulo.
Jose: Téo, tem certeza que não quer que eu vá contigo? – perguntou pela centésima vez.
Téo: Não Jose. – lhe sorriu, enquanto negava suavemente com a cabeça. – Não leva a mal, não é nada pessoal, eu só quero ficar sozinho. – disse simples.
Jose: Tudo bem. – assentiu compreensiva. – Então eu vou pra casa, qualquer coisa você pode me ligar. – ele assente e ela lhe dá um selinho. – Até logo e fica bem sim?
Téo: Obrigada. – se afastou e Roberta se aproximou da amiga.
Roberta: Gatita. – cutucou-a. – Está fazendo o que sozinha aí?
Jose: Eu? – se virando. – Nada, eu estava conversando com Téo. – explicou. – Ele acabou de sair. – apontou por onde ele tinha ido. – Quer ficar sozinho.
Roberta: Hm, você está melhor? – sorriu de lado.
Jose: Sim, mas e você hein? – cruzou os braços, sorrindo. – Posso saber o motivo desse seu sorrisinho?
Roberta: Claro! – disse empolgada. – Eu e o Diego fizemos as pazes. – sorrindo, com os olhinhos brilhando.
Jose: Que bom não é? – deu um leve pedala na ruiva. – Vocês querendo se matar a todo instante não ia dar muito certo não. – gargalhou. – Mas e ele, onde está?
Roberta: Foi para a empresa.
Jose: Não sabia que ele trabalhava dia de sábado. – estranhou.
Roberta: Sim, essas últimas semanas ele está trabalhando porque acumularam algumas produções. – coçou a nuca, sem esconder seu incomodo. – Mas me prometeu que essa situação vai se normalizar em breve.
Jose: Entendi. – mordeu o lábio. – Agora eu vou pra casa, por que não vem comigo? – sugeriu animada.
Roberta: Ótima ideia. – assentiu. – Vamos no meu carro? – Jose assentiu e as duas saíram animadas.
Enquanto isso, na Maremis. Iolanda caminhava rebolando em direção à sala de Diego, sem ao menos dar satisfação a Kate.
Kate: Ei mocinha. – chamou educadamente. – Para onde pensa que está indo?
Iolanda: Aonde mais eu iria idiota? – rolou os olhos. – Falar com o Diego. – cruzou os braços. – E daí?
Kate: Sobre o que quer falar com ele? – a olhou.
Iolanda: Não te importa! – disse de maneira grossa. – Por que você não cala a boca? Se você ficar quietinha eu posso até permitir que você continue trabalhando aqui. – disse arrogante. – Por que eu ainda vou ser dona desse império, pode escrever.
Natália: Você dona daqui? – gargalhou com vontade, deixando Iolanda aborrecida. – Fala sério minha filha, você não é dona nem dos sapatos que você usa, quanto mais desta empresa. – zombou aos risos, Kate também riu.
Iolanda ficou mordida e entrou para a sala de Diego. Sorriu abertamente ao ver que ele estava no telefone.
Diego: Sim claro... – falava com o telefone no ombro, enquanto olhava algumas coisas no computador. – Desde já eu agradeço a paciência senhor Mastilli, garanto que não vai se arrepender. – pausa. – Claro, até. – desliga. – O que houve Iolanda? – encarando a loira que estava praticamente lhe secando.
Iolanda: Fica lindo quando está trabalhando. – elogiou com um sorrisinho safado.
Diego: O que faz aqui? – dando um sorriso sem graça. – Não deveria estar no seu setor, fazendo o seu trabalho?
Iolanda: Vim te ver oras. – deu de ombros. – Sabe Diego? – se aproximando. – Eu sinto muito, muito mesmo a sua falta.
Diego: Acontece que agora eu estou muito bem casado. – se levantando, sem jeito.
Iolanda: Ora meu amor... – sussurrou, tocando a gravata dele. – Eu não acho que a Roberta seja tão egoísta. – fez um bico. – Ela já usufruiu tanto desse seu corpo delicioso, dessa sua boca deliciosa, não acredito que ela acharia ruim de dividir você comigo por uma noite ou mais... – já ia beijar Diego, quando Natália entra.
Natália: OPS. – vermelha ao ver a situação. – Desculpa Diego, não sabia que estava ocupado. – com cara de poucos amigos. – Eu volto uma outra hora. – saiu voada.
Diego: Natália espera aí... – já ia atrás dela quando Iolanda passou sua frente e fechou a porta. – Sai da frente Iolanda, eu tenho que explicar isso para a Natália! – irritado.
Iolanda: Por quê? – indignada. – Você tem alguma coisa com ela?
Diego: Claro que não, mas ela gosta muito da Roberta e as duas sempre conversam, se ela falar alguma coisa eu não quero nem imaginar! – desesperado. – Abre essa droga anda!
Iolanda: Você vai ter que pegar a chave. – colocando as chaves no decote, que estava enorme. – Você me quer Diego, eu sei disso e está na sua cara. – o beija desesperadamente.
Enquanto o beijava ela desabotoava a própria blusa e a tira completamente, ele para o beijo com irritação.
Diego: O que é isso garota? – disse em perplexidade. – Você enlouqueceu de vez ou o que? – irritado. – Eu já disse que a nossa relação é extremamente profissional, eu já falei pra você que eu amo a minha mulher, qual parte da historia você não entendeu?
Iolanda: Eu não acredito que você ame a Roberta, vocês são completamente diferentes. – deu de ombros. – Por que não ficamos escondidos? – sugeriu. – Seria massa!
Diego: Se você continuar com isso, eu vou ser obrigado a demití-la. – disse de maneira séria. – E, por favor, não me obrigue a isso. – negou com a cabeça. – Se tem coisa no mundo que eu abomino é demitir funcionários por motivos fúteis. – Iolanda arregalou os olhos. – Agora, por favor, sai daqui e não fala isso pra ninguém!
Iolanda: Tudo bem, você que sabe, eu sei que ainda vai me procurar e eu vou ser todinha sua. – com o olhar malicioso. – Até mais ver. – saiu abotoando a blusa.
Iolanda passou abotoando a blusa e olhando Natália e Kate com ar de superior, em meio a rebolados saiu das vistas das duas.
Kate: Meu Deus. – boquiaberta. – Você viu a situação deplorável dessa mulher? – apontou.
Natália: Ela estava se agarrando com Diego lá dentro. – batendo a mão na mesa em um ato de ira. – Como ele tem coragem de trair a Roberta desse jeito?
Kate: Menina, o que você está falando é uma acusação muito grave. – a repreendeu.
Natália: Eu vi! – apontou os próprios olhos. – Eles estavam quase se beijando, só não se beijaram por que eu entrei! – indignada. – Enquanto ele fica se divertindo com as secretarias da empresa, a mulher dele está carregando dois filhos e sequer tem o apoio dele para ir a uma droga de ultra! – negava com a cabeça, viu Diego sair da sala e se calou.
Diego: Natália, aquilo que você viu não passou de um mal entendido. – explicou, se apoiando na mesa de Kate.
Natália: Você não precisa me explicar nada Diego. – ela ergueu a sobrancelha.
Diego: Eu não tenho nada com a Iolanda. – deixou claro. – E gostaria que esse assunto não saísse daqui. – mordeu o lábio e as duas assentiram. – Eu vou para a sala de produção ver como estão as coisas. – arrumou a gravata e saiu.
Natália apenas o olhou e negou com a cabeça. Gostava de seu trabalho, mas gostava mais de Roberta. Obviamente deixaria a ruiva por dentro das intenções de Iolanda. Pegou seu celular e foi discretamente para o banheiro, discou os números do celular de Roberta, chamou-a para um almoço e Roberta ensaiou uma recusa, mas assim que disse que o assunto seria Diego, a ruiva se estreitou e aceitou encontra-la.
¨¨¨¨
Uma hora depois Natália enxergou a ruiva entrando no restaurante, Roberta a olhou de longe e acenou, estava conversando com Jose quando recebeu a ligação de Natália, não estava afim de ir pois achava a moça um tanto aloprada, mas em compensação era uma boa pessoa e como não tinha nada para fazer decidiu ir. Tirando que estava curiosa por saber o que ela tinha para falar sobre Diego.
Roberta: Oi Nath! – se aproximou sorrindo. – Tudo bem?
Natália: Tudo bem sim, Roberta. – emocionada por vê-la de novo, ela era tão mais linda pessoalmente, parecia uma boneca com aquele rosto. – Nem acredito que você veio! – dá um abraço apertado nela. – Que saudade!
Roberta: Eu também estava com saudades. – sorriu sincera, realmente estava Natália era contagiante. – Diego já devolveu suas fotos? – perguntou se sentando.
Natália: Já entregou sim, obrigada por ter autografado, mas me diz, e você como está? E esses anjinhos? – alisando a barriga de Roberta. – Meu Deus, estão crescendo tão rápido!
Roberta: Tudo bem com a gente sim. – sorrindo e olhando a barriga. – Mas me conta o que você queria falar do Diego?
Natália: Claro, vamos fazer os pedidos e enquanto esperamos eu te conto. – Roberta assentiu e as duas fizeram os pedidos.
Roberta: E então? – perguntou, assim que a garçonete se afastou. A expressão de Natália se transformou em preocupação. Roberta percebeu. – O que aconteceu? – ergueu a sobrancelha.
Natália: Roberta, o que eu vou te dizer é um pouquinho chato, mas eu me sinto no dever de te falar. – Roberta assentiu, curiosa. – Eu não sei se você conhece uma mulher chamada Iolanda Navarro?
Roberta: Só pelo nome, Diego já me falou sobre ela. – mordeu o lábio, intrigada. – O que ela tem haver com essa nossa conversa Nath? – começou a ficar preocupada.
Natália: Roberta, hoje eu e a Kate a vimos sair da sala do Diego seminua. – contou, o coração de Roberta doeu ao ouvir o disparate e a ruiva engoliu o seco.
Roberta: O que? – franziu a testa. – Como assim seminua? – começando a tremer. – O que está querendo dizer? Que eles estavam transando? – perguntou nervosa.
Natália: Não Roberta, se acalma. – tratou de acalma-la e lhe ofereceu um copo de água. – Transando não estavam, mas quando eu entrei para entregar uns papeis para ele assinar, estavam quase se beijando, só não fizeram por que eu entrei.
Roberta: Não pode ser! – começando a chorar. – De novo não! – colocando as mãos no rosto desesperada. – O Diego não pode estar me traindo de novo, não agora! – negava com a cabeça, desolada.
Natália: Calma Roberta, eu não estou afirmando que ele está te traindo. – Roberta a olhou, confusa. – Inclusive ele me deixou bem claro que o que eu tinha visto não passava de um mal entendido. – a ruiva fungou. – O grande problema aqui não é o Diego e sim a Iolanda! – Roberta estava pensativa. – Essa mulher fica rodeando ele toda hora, diz que um dia vai ser dona da empresa e vive dando em cima dele. Ela está tentando com todas as forças tirar o seu marido de você, e a única coisa que eu pretendo com essa conversa é te deixar a par desse assunto, pois acho injusto você não saber. – tocou a mão dela. – Eu não quero que você sofra por homem nenhum, você não merece.
Roberta: Eu acho muito difícil Nath, o Diego sempre foi muito galinha e não seria a primeira vez, ele já me traiu outras vezes. – Natália cerrou os punhos. – Eu só não pensei que ele pudesse continuar... Merda! – bateu na mesa com força. – Ele jurou pelos meus filhos que não tinha outra mulher. – desabando em lagrimas.
Natália: Viu só? – sorriu de lado. – Não tem necessidade de ele jurar pelos bebês em vão. Essa mulher está em cima dele Roberta, eu digo porque eu vejo. – enfatizou. – Ela está tentando fazer todas nós pensarmos isso. – respondeu com o sangue fervendo.
Roberta: Só quero que me responda uma coisa Nath, ela é mais bonita que eu? – perguntou aflita. – Acha que o Diego é interessado nela?
Natália: Você só pode estar tirando uma com a minha cara não é? – começando a rir. – Essa mulher não chega nem a sujeira da sua unha, por favor... O cabelo dela é tão feio e estranho que parece... – perdeu a piada. – Te juro que não tem algo que possa comparar, é muito escroto. Se o Diego fizer a burrada de te deixar por ela, ele vai precisar usar óculos grau mil cruzes credo... – rindo, entretanto Roberta ainda estava cabisbaixa. – Ai não fica assim. – secando uma lagrima dela. – Já estou me arrependendo de ter te contado, contei isso pra você se precaver e não para ficar nessa depressão.
Roberta: Eu estou com medo Nath. – abraçou o próprio corpo. – Medo de perder o Diego, medo de tudo isso ser verdade, de realmente ele estar tendo um caso com essa mulher, medo dele me abandonar. – fechou os olhos, com uma lágrima.
Natália: Não fala isso nem de brincadeira! – em tom de repreensão. – O Diego não seria tão mané a tal ponto! – disse com careta e Roberta riu, enxugando as lagrimas.
Roberta: Só você para me fazer rir num momento como esse.
Natália: Me promete que você vai ficar bem e não vai fazer nenhuma besteira?! – deu um sorrisinho desconfiado.
Roberta: Prometo. – sorriu sem graça. – Obrigada por me dar esse toque, eu vou começar a agir e essa baranga não vai ter nem chance. – ergueu a sobrancelha e Natália riu.
Natália: Muito bem, é assim que eu gosto. – sorriu empolgada.
Os pedidos das duas chegaram e enquanto comiam conversavam sobre os desfiles, os novos modelos da próxima coleção e sobre a marca de Roberta. Depois que terminaram de comer, Natália se despediu e foi embora, Roberta fez o mesmo, ainda muito pensativa sobre o que faria para botar essa tal de Iolanda no devido lugar.
Enquanto isso, Mia e Miguel estavam na clinica afim de descobrir o sexo do bebê deles.
Mia: Hei Miguel, o que está achando da ideia de ser meu escravo durante um mês hein? – debochou gargalhando.
Miguel: Sabe Mia. – pensativo, brincando com as chaves do carro. – Se for um menino, eu vou rir tanto de você, só de imaginar você lavando minhas meias chulezentas e minhas cuecas sujas eu ganho o meu dia, imagina vendo ao vivo? – gargalhava.
Mia: Ai credo caipira. – com expressão de nojo. – Que nojento, eu não vou lavar nada.
Doutor: Senhor e senhora Arango? – se aproximou e os dois levantaram. – Podem me acompanhar, por favor? – simpático ao vê-los. Mia e Miguel o seguiram até a sala. –Sentem. – apontando a cadeira, os dois se sentam. – Bem, é a quinta consulta não é Mia? – olhando uns papeis.
Mia: É sim. – assentiu com um sorriso bem grande.
Doutor: Então, você está sentindo algum tipo de enjoo? – ergueu a sobrancelha.
Mia: Raramente, eles pararam um pouco. – respondeu, aliviada.
O doutor fez mais algumas perguntas e depois pediu para Mia se deitar na maca para fazer o ultrassom.
Doutor: Nervoso Miguel? – perguntou sorrindo, enquanto ligava o aparelho.
Miguel: Um pouquinho. – sorrindo sem graça e indo para o lado de Mia.
Doutor: Bem isso é normal. – deu de ombros, passando o gel na barriga de Mia. – Vocês possuem alguma preferência?
Mia: Menina.
Miguel: Menino. – o doutor riu, pois tinham respondido juntos.
Doutor: Menino ou menina? – perguntou brincalhão e os dois trocaram um olhar faiscante. – Bem, de qualquer forma não se preocupem, vamos descobrir agora mesmo. – passando o aparelho na barriga de Mia. – Olhem, está aqui. – disse alguns minutos depois, arrumando os óculos no rosto. – Está dormindo agora. – comentou e Mia e Miguel sorriam bobos.
Mia: Olha Miguel... – disse com os olhinhos brilhando. – Minha garotinha está dormindo.
Miguel: Que garotinha o que. – rolou os olhos. – Meu garotão! – se virou para o médico. – Doutor, fala logo se é menina ou menino! – ansioso.
Doutor: Vocês têm certeza que querem saber o sexo? – ainda olhando para a tela. – Acontece que muitos pais se arrependem depois.
Miguel: Não se preocupe, esse não é o nosso caso, queremos saber aqui e agora!
Doutor: Então pode comemorar Miguel, sua esposa está esperando um garotão!
Miguel: HEE! – pulando em cima do médico, que sorria já acostumado aquele tipo de reação. – Eu sabia! Eu sabia!
Mia: Ai, essa não. – com bico.
Não que não estivesse gostado do sexo de seu filho, o problema era lavar as cuecas e meias do marido.
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