Capítulo 26
Roberta: A mamãe vai pegar o seu pezinho! – colocando o pezinho dele na boca, ele riu. – Ai coisa fofa da mamãe! – mordendo a barriguinha dele e escuta o choro escandaloso de Lara. – Toda essa paz estava boa demais para ser verdade! – põe o bebê na cama com cuidado e vai em direção do quartinho dela, a encontra chorando com mão na boca. – Princesinha da mamãe! – sorri a pegando no colo e trata de checar a fralda, estava sequinha. – Não fez caquinha, nem pipi. – fazendo o rostinho dela quase colar no seu. – O que você quer? – a analisou. – Minha filha, não me diga que você quer mamar de novo, meu Deus! – arregalou os olhos. – Se continuar assim, você vai ficar pior que a Willy... Quer dizer... Celina. – corrigiu e a criança continuava chorando. – Não Lara, você não vai mamar meu amor, já é demais! – vai com a filha até o seu quarto. – Olha o seu irmãozinho ali. – mostrou. – Porque você não segue o exemplo dele e fica quietinha? – deitando-a perto do irmão que ainda estava quieto. O pequeno começou a sentir falta da mãe, que estava brincando com ele a pouco e o abandonou para cuidar da chorona, inclusive o choro da chorona estava o incomodando profundamente, com isso bufou irritado. Roberta percebeu. – Não! – deu um sorrisinho sem sal. – Não vai começar também filhinho. – pediu com a mão na cabeça. Agora estava ferrada, Eduardo de chorando um lado e Lara chorando de outro. Olhava os dois sem saber o que fazer, estava sozinha, Diego tinha saído há pouco para o trabalho e Alma, não sabia por que diabos ainda não tinha chegado! – Chega os dois! – pegando chocalhinho e balançando na frente deles. – Olha que beleza! – pegando um ursinho, Lara encarou o bichinho e por um instante parou, Roberta suspirou, mas foi por pouco tempo, logo a menina chorava novamente. – Ai não! – agoniada, olhando para os lados, em busca de algo que os entretece, mas não achava nada. – Eu tenho medo de pegar vocês dois juntos, só o papai consegue! – mordeu o lábio.
No meio de tanto choro ela cantou, com certa dificuldade pegou os dois no colo para dançar e nada! Já não sabia mais o que fazer e estava com vontade de chorar também. Resolveu ligar para Diego.
Diego: Oi amor. – atendeu sorridente.
Roberta: Diego me ajuda amor! – disse chorosa.
Diego: O que aconteceu princesa? – disse se preocupando. – Está tudo bem com os gêmeos? – perguntou ao ouvir os choros do outro lado da linha.
Roberta: Não. – negou com a cabeça. – Eles estão chorando e eu não sei o que fazer bebê, eu estou sozinha!
Diego: O QUE? – berrou, se levantando. – Mas e a Alma neném?
Roberta: Não chegou ainda, eu estou desesperada amor. – andando de um lado para outro, com a mão nos cabelos. – Eu tentei pegar eles no colo para dançar, mas eu quase derrubo. – ouviu uma risadinha. – Não ri seu retardado! – berrou irritada.
Diego: Desculpa amor. – pediu, contendo o riso. – Eu estou chegando aí em dez minutos!
Nesse momento Roberta escuta a porta abrir, Alma por fim tinha dado as caras.
Roberta: Não precisa mais bebê. – falou, quase desmaiando de alivio. – A mamãe acabou de chegar.
Diego: Ainda bem princesa. – suspirou aliviado. – Então qualquer coisa me liga, ok?
Roberta: Sim. – assentiu com um leve sorriso. – Eu te amo.
Diego: Eu também te amo. – os dois se despedem e desligam.
Alma: Minha rainha! – chamou. – Mamãe já chegou! – entrando no quarto. – Oh meu Deus, que bagunça é essa Roberta? – olhando ao redor, perplexa. – Por que esses anjinhos estão se esgoelando assim minha filha? – pegando Dudu no colo.
Roberta: Ai mamãe, esses dois quase me põem louca. – pegando Lara e a balançando de leve. – Eu estava desesperada. – reclamou chorosa. – Porque demorou tanto mãe? – mordendo o lábio.
Alma: Ah... – deu um sorrisinho amarelo. – O trânsito infernal dessa cidade, como sempre! – mentiu, acalantando a garganta. – Estava péssimo meu bem!
Roberta: Ah. – assentiu. – Mãe, eu sei que estou enchendo o saco com isso de você vir aqui para me fazer companhia com os gêmeos, mas eu juro que é só até eu contratar as babás. – disse sem graça.
Alma: Oh meu amor. – sorriu e se aproximou dela. – Claro que não! – beijou a cabeça da filha. – A mamãe adora vir pra cá te ajudar com seus anjinhos. – piscou. – Nunca será um incomodo.
Roberta: Valeu mãe. – sorriu, colocando o cabelo atrás da orelha.
Alma: Você anda tomando os anti-inflamatórios minha filha? – Roberta assentiu. – E como se sente?
Roberta: Muito melhor, eu me impressionei com a recuperação, foi super rápida. – limpando a babinha de Lara. – Bem maneiro.
Alma: Mas sabe que ainda não pode... – fez gestos com as mãos. – Você sabe não é filha? – Roberta se engasgou. – Por isso nem tente nada com o Diego, por que vai se dar muito mal.
Roberta: Mamãe! – repreendeu, mais vermelha que o próprio cabelo.
Alma: Que bobagem meu amor. – sorriu da cara dela. – Você já é um mulher.
Roberta: Mas não me agrada falar sobre a minha vida sexual com a minha própria mãe. – deu um sorriso falso e Alma riu.
As duas fizeram os gêmeos dormirem e depois foram ver algo na TV.
Roberta: Ah, mas que ódio desses paparazzi! – irritada ao ver outra celebridade sofrendo nas mãos de um desses vermes. – Tadinha, a coitada não pode sequer namorar em paz!
Alma: Roberta, a Alicia Montez é casada, esse é o amante! – disse exasperada.
Roberta: Que seja! – resmungou. – Esses caras não tem o direito de ficar se metendo na privacidade dos outros! – rolou os olhos. – Ontem eu quase mato um no shopping.
Alma: Fiquei sabendo meu amor. – rindo. – Apareceu em uma revista as fotos.
Roberta: Mas que raiva! – esmurrou uma almofada.
Alma: Ah querida, estava esquecendo! – disse como se estivesse lembrando de algo. – Trouxe algo para você assinar.
Roberta: O que? – perguntou com os olhos fechados. – Autógrafo? – sorriu se achando.
Alma: Não querida. – riu, negando com a cabeça. – Franco mandou para você assinar, são coisas da empresa, nada importante. – dando pouca importância.
Roberta: Eu estou morrendo de saudades do meu trabalho, odeio ficar em casa sem fazer nada. – disse rabiscando o papel com sua assinatura. – Dá uma sensação de impotência... – suspirou pesadamente. – Só isso?
Alma: Sim meu amor. – disse guardando o papel em sua bolsinha minúscula, tinha conseguido a assinatura da filha. – Não se preocupe querida, logo você volta a trabalhar. – piscou.
Roberta: É, mas acontece que eu fico inquieta! – levantando. – Vou fazer xixi, mãe. – sai.
Alma: Ufa, ainda bem que ela não leu... – disse baixinho, em alivio.
Enquanto isso, na Maremis. Diego falava ao telefone, quando Mabel entra na sala dele.
Diego: Mãe? – sorrindo confuso. – Só um minutinho, eu já falo com você. – piscou e voltou a falar ao telefone.
Mabel: Não filho, é rapidinho. – disse apressada. – Assina aqui! – dando um papel para ele assinar.
Diego: Só um instante mamãe, eu estou terminando aqui... – apontando o telefone.
Mabel: Rapidinho filho! – apressou. – A mamãe está com pressa, é sobre meus ajudantes.
Diego: Tudo bem, me dá aí! – ela estende o papel e ele assina rapidamente, ainda confuso.
Ela olhava satisfeita, tinha conseguido e esperava que Alma tivesse conseguido a de Roberta também.
Mabel: Obrigada querido. – mandou beijinhos e saiu, tão rapidamente como entrou.
Diego: Espera aí mãe! – levantando, mas ela já tinha saído. – Que ajudantes são esses? – confuso e voltando a sentar, logo lembrou que tinha gente na linha. – Ah merda! – pega o telefone novamente. – Desculpe senhor Linhares. – afrouxou a gravata. – Pois bem, como eu estava lhe falando...
No dia seguinte. Alma e Mabel chegam e encontram Roberta amamentando o filho com uma cara de sono.
Alma: Oi meu amor! – cumprimentou, dando um beijinho na filha e nos netos.
Roberta: Oi mamãe. – sorrindo cansada. – Oi sogrinha! – Mabel dá um beijinho nela.
Mabel: Esses dois estão cada dia mais lindos. – pegando na mãozinha de Lara que estava quietinha. – Ele está cada dia mais parecido com Diego. – disse toda orgulhosa.
Roberta: Sim... – bocejou. – Todo mundo fala isso. – suspirando e guardando o seio, já que o filho tinha soltado.
Alma: O que foi meu amor? – indagou a analisando. – Você parece tão cansada. – alisando os cabelos da filha.
Roberta: Ah mãe. – coloca o cabelo atrás da orelha. – Quase não preguei os olhos essa noite, os dois não deixaram. – coçou o olho. – Estou quase caindo de sono. – Alma e Mabel sorriram cúmplices.
Alma: Então viemos na hora certa. – a filha a encarou, sem entender. – Queremos saber se podemos levar os gêmeos para dar uma voltinha por aí. – assoviou, olhando Mabel. – Assim você poderá descansar a manhã inteira. – piscou. – O que acha meu amor?
Roberta: É sério que vocês fariam isso por mim? – perguntou, com os olhinhos brilhando. Cara se fizerem isso, eu sou capaz de beijar a bunda de vocês. – as duas gargalharam com o exagero de Roberta. – Eu estou exausta e nada melhor do que um tempo longe dos gêmeos!
Mabel: Então você permite querida? – sorrindo empolgada.
Roberta: O que ainda estão fazendo aqui? – assentiu rindo. – Vão logo antes que eu mude de ideia e faça esse pequeno passeio de algumas horas se transformar em uma semana inteira, para vocês provarem um pouco dos anjinhos. – disse irônica e entregando o filho para a mãe. – O Diego deu banho neles por isso já estão limpinhos, só troquem a roupinha enquanto eu vou arrumar a bolsinha deles. – se levanta bocejando e vai preparar as chucas.
Mabel: Conseguimos Alma! – batendo nas mãos da amiga e abafando um gritinho.
As duas arrumam os bebês e logo Roberta chega com as chuquinhas, as fraldinhas e as outras coisinhas dos filhos. Deu um beijinho em cada um e Alma e Mabel saem com eles.
Roberta tomou um banho quente e relaxante, depois foi dormir, estava exausta!
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Alma: Prontinho vovó! – falando com os netos fazendo voz de bebê. – Vamos tirar fotos para fazer os fãs da vovó felizes não é meus amores? – sorriu quando viu a neta lhe dar um pequeno sorriso. – Que coisa linda meu Deus.
Mabel: Eles são muito lindos, meu filho tem ótimos genes. – se gabou com os olhinhos brilhando.
Ama: E a minha Roberta também, apesar de eles parecerem mais com o pai. – os olhando, boba. – Minha filha tem belos genes! – sorriu.
Assim que o elevador se abriu as duas empurraram o carrinho e foram em direção ao estacionamento, de lá entraram no carro de Alma e seguiram para o estúdio onde fotografaria com os netos.
¨¨¨¨
Lorenzo: Oh meu Deus, elas chegaram! – indo em direção a amiga, assim que a viu surgir. – Como vai Alma? – dando dois beijinhos na mulher.
Alma: Muito bem querido e você? – sorriu estonteante. – Antes de tudo me deixe apresentar minha co-sogra e melhor amiga. – olhou a amiga. – Mabel Maremis.
Lorenzo: Prazer senhora. – deu dois beijinhos na loira, que lhe cumprimentou simpaticamente. – Você deve ser a avó paterna desses fofinhos, certo?
Mabel: Certíssimo! – assentiu sorrindo.
Lorenzo: Oh me deixe ver eles. – se aproximando do carrinho. – Ah, que bebes lindos! – com os olhinhos brilhando. – Jane! – chamando a assistente. – Venha conhecer os netos de Alma Rey – a moça se aproxima apressada e as cumprimenta com a cabeça.
Jane: Ah cadê?! – abaixando ao lado de Lorenzo. – OMG, que lindos! – sorriu com os olhinhos brilhando. – Eu posso pegar ele? – apontando o menino, Alma assente e ela pega com cuidado. – Oh que fofo você! – lhe deu um cheirinho. – Como vão?
Alma: Bem, muito bem. – sorriu.
Lorenzo: E então seus filhos autorizaram mesmo? – sorrindo, Alma e Mabel se olharam de esgoela e assentiram. – Então vamos Alma, sua maquiadora já está esperando! – apressou.
Alma: Tudo bem, vamos Mabel? – chamou, Mabel assente com a cabeça e elas vão para o local em que Alma se maquiaria.
Depois de um tempo Alma já estava pronta para fotografar.
Lorenzo: Oh querida, vamos aproveitar ao máximo que eles estão dormindo. – sussurrou sorrindo. – Mas depois teremos que acordá-los para fazer outras fotos. – Alma assentiu. –Vem Bia! – chamou e a moça aparece com Dudu que dormia no colo dela dengoso. – Pega ele, Alma. – Bia coloca o bebê no colo da avó e o arruma com cuidado para que ele não acordasse.
Logo a sessão fotográfica se inicia, eram foto de todos os jeitos com os pequenos dormindo, fotos deles fazendo biquinho, absolutamente tudo era aproveitado pelos fotógrafos. Depois os acordaram e após de uma crise de choros, tiraram mais fotos, os bebês até que gostaram das câmeras, depois que se acostumaram não choraram mais, nem se irritaram ou nada do tipo, tudo saiu muito bem.
Alma: Quando vai sair a publicação? – disse ao voltar, já vestida como chegou.
Lorenzo: Amanhã mesmo querida. – conferindo as fotos no computador. – Nossa essa está perfeita! – comentou, sorrindo satisfeito. – Será essa a minha capa! – disse, cutucando o rapaz e mostrando a foto.
- CAPA?! – Alma e Mabel disseram juntas, com os olhos arregalados.
Lorenzo: Sim. – assentiu, cruzando os braços. – Estava no contrato, você não leu?
Alma: Hm... – acalantou a garganta. – Claro que sim. – abrindo um sorrisinho falso. Seria morta se Roberta descobrisse.
As duas saem do estúdio arrastando o carrinho, depois de conversarem mais um pouco com Lorenzo.
Alma: Ah Mabel, que Deus ajude para que a Roberta não veja essa revista! – fechando os olhos com força, enquanto ligava o carro. – Nem ela e nem o Diego! – enfatizou.
Mabel: Não se preocupe, vamos cuidar para que não aconteça. – sorrindo e batendo na coxa da amiga. – O que acha de irmos passar o dia com ela e quem sabe impedirmos de ela ver qualquer coisa?
Alma: É uma boa ideia! – batendo palmas, com um sorriso gigante. – Mas e o Diego?
Mabel: Meu filho não se interessa por revistas de artistas, nem nada do gênero, ele é o de menos. – piscou despreocupada.
Alma: Então sendo assim fico mais tranquila! – arranca com o carro e as duas voltam para a casa de Roberta.
Ao chegarem lá, a ruiva ainda estava dormindo, decidiram esperar ela acordar para irem embora. Quando Roberta acordou, estava bem mais disposta e animada, Alma e Mabel decidiram fazer companhia a ela até Diego chegar.
Diego: Olá! – disse entrando e afrouxando a gravata.
Mabel: Oh meu filho! – levanta e dá um beijinho nele. – Como vai? – tocou seu ombro.
Diego: Bem mãe. – sorrindo abertamente. – Oi Alma! – dando um beijo na sogra. – Onde está a Roberta? – olhando ao redor.
Roberta: Estou aqui! – apareceu com um saco de batata frita. – Chegou cedo meu amor! – dando um selinho demorado no marido.
Diego: Acontece que hoje vamos jantar na casa de Mia e Miguel. – contou, pincelando o nariz dela. – Eles querem todo mundo lá.
Roberta: Sério? – arqueando a sobrancelha, ele assentiu. – Por mim tudo bem! – comendo uma batata.
Alma: Bom, agora podemos ir tranquilas. – sorrindo e pegando sua bolsa. – Tchau meus amores, juízo hein? – deu um beijinho nos dois.
Mabel: Tchau filho. – dá um beijo no filho. – Dá um beijo nos meus netinhos, quando eles acordarem sim? – Roberta assentiu, Mabel lhe dá um beijo e sai acompanhada de Alma.
Diego: Onde estão meus filhos? – perguntou, segurando a cintura dela junto a si.
Roberta: Acabaram de dormir. – contou, dando beijinhos no pescoço dele.
Diego: Não provoca meu amor. – respirou fundo. – Senão eu esqueço o seu resguardo e te faço minha agora! – apertando com força a cintura dela.
Roberta: É mesmo? – arqueando a sobrancelha, sentindo a intimidade ficar úmida apenas com as palavras dele. – Pois eu não acredito! – continua a fazer o que estava fazendo e quando Diego lhe agarra, a ruiva se solta e corre.
Diego: Sua medrosa! – disse rindo e negando com a cabeça. Roberta deu língua e sorriu.
Já era tarde da noite e estavam todos na casa de Mia e Miguel sentados no chão, conversando, rindo, comendo pizzas e relembrando os velhos tempos de maneira descontraída, como sempre faziam.
Miguel: É sério gente, eu ainda sinto muita falta da banda. – mordendo um pedaço da sua pizza, estavam conversando sobre a RBD, um assunto que era certo ser debatido nesses encontros.
Roberta: Todos nós Mike. – disse sorrindo de lado. – Mas infelizmente não podíamos ficar tocando para sempre. – lamentou.
Diego: Bem que eu queria. – sorrindo e roubando a azeitona da pizza de Giovanni.
Giovanni: Então vamos cantar logo! – disse levantando de repente.
Lupita: Com que instrumento bebê? – encarando o namorado. – Você me disse que esqueceu seu baixo.
Mia: Não acredito que esqueceu Giovanni. – fez cara de choro.
Giovanni: Pois é. – voltando a sentar, desanimado. – Esqueci mesmo.
Miguel: Meu violão está ali. – apontando. – Não podemos tocar, mas podemos fazer uma capelinha. – sugeriu.
Vicky: Então façam, please! – riu, batendo palminhas de maneira ansiosa. – Estou sentindo falta da banda.
Mia: Certo, vamos fazer sim, mas bem baixinho. – pediu mordendo o lábio. – Os bebês estão dormindo e se eles acordarem acabou a festa. – arrumou os cabelos e todos concordaram, Miguel foi pegar o violão e logo regressa.
Miguel: Toca Diego? – ofereceu, Diego assentiu e pegou o violão. – Fique em silêncio. – piscou.
Diego sorriu e começou a dar os primeiros acordes no violão, logo melodia saia perfeita. Eles cantaram a musica em um verdadeiro coro, os amigos cantavam mais do que eles, deixando-os extasiados.
Jose: Cara, essa musica é perfeita! – aplaudiu com os olhinhos brilhando, assim que a musica se encerrou.
Rocco: Cantem outra! – pediu, se deitando por ali e puxando Vicky para o seu colo.
Roberta: Rebelde? – ergueu a sobrancelha e todos assentiram.
Jose: Não sei por que, mas acho essa musica a nossa cara! – riu e todos concordaram, batendo palminhas.
Diego começou a tocar e cantaram animados aquela musica que marcou a geração de todos que estavam ali. Ficaram cantando muitas músicas da RBD e se divertindo até a madrugada.
No dia seguinte, Alma e Mabel chegaram cedo à casa de Roberta e Diego.
Diego: Nossa! – sorrindo com carinha de sono, assim que abriu a porta e as viu. – Vocês chegaram cedo hoje.
Mabel: Ainda estava dormindo filhinho? – sorrindo e apertando as bochechas dele.
Diego: Sim, acontece que ontem fomos jantar com o Miguel e com a Mia, daí perdemos um pouco a noção do tempo e chegamos bem tarde... – bocejou. – Entrem! – dando espaço.
Alma: E a minha Roberta? – coçou a nuca. – Onde está?
Diego: Ela ainda está dormindo. – riu, fechando a porta.
Mabel: Oh querido. – disse compadecida. – Desculpa por termos te acordado. – encarando o filho.
Diego: Não tem problema mãe. – riu dando de ombros. – Eu já iria ter que acordar mesmo. – piscou, deixando Mabel mais tranquila.
Alma: Os gêmeos deram muito trabalho à noite? – perguntou, botando sua bolsa no sofá.
Diego: Não, até que eles estavam bem calminhos ontem. – ergueu a sobrancelha. – Acordaram de madrugada para mamar, somente. – as duas sorriram. – Bem, eu vou tomar um banho, fiquem à vontade. – piscou e saiu.
Mabel: A mamãe vai fazer o seu café da manhã querido. – comentou, também deixando a bolsa no sofá, ouviu um ok do corredor e foi com Alma em direção à cozinha.
Diego já tinha saído de casa há alguns minutos, quando Roberta por fim aparece no corredor, tirando a calcinha da bunda e com cara de sono.
Roberta: Mamãe! – sorrindo e indo até a mãe. – Nossa, hoje você chegou cedo hein? – dá um beijo na mãe. – Oi Mabel! – dá outro beijo na sogra. – A que devo a honra das duas presenças tão cedo no meu humilde lar? – sentando ao lado delas.
Alma: Ah filhinha, quisemos vir agora porque pensamos que seria melhor se chegássemos um pouco mais cedo. – deu um sorrisinho angelical.
Mabel: Mas venha querida! – se levantou e a puxou delicadamente pelo braço. – Eu preparei um café delicioso pra você.
Roberta: Opa, um cafezinho. – disse animada e foi tomar café acompanhada das duas.
Alma: Ai porque os meus amores não acordam hein? – com bico.
Roberta: É melhor deixar eles quietinhos mamãe. – sorriu forçadamente. – Depois eu tenho que ir ver o Dudu, por que ele acorda e não chora. – explicou, comendo um pedaço de torrada.
Alma: Ah filha, me deixa ir ver ele. – Roberta assentiu, dando de ombros e ela foi ao quartinho do neto.
Mabel: E então? – a observou comendo. – Como está se sentindo querida? – sorrindo.
Roberta: Muito bem. – sorrindo de volta e passando mais geleia em suas torradas. – Sinto meu corpo um pouco diferente, mas eu estou bem. – assentiu.
Mabel: Isso é muito normal meu amor. – viu Alma aparecer com o bebê nos braços.
Alma: Olha quem acordou. – falando com voz de bebê. – o mini Diego. – Roberta e Mabel sorriram. – Bem que você falou minha filha, quando eu cheguei lá ele estava quietinho no berço, olhando para os brinquedinhos de cima. – beijando o bebê.
Roberta: Ele está cocô? – perguntou, erguendo a sobrancelha.
Alma: Eu acho que é apenas xixi filha. – afastando um pouquinho a fralda. – Realmente, é apenas pipizinho. – sorriu, cheirando-o. – Eu vou trocar a fralda dele. – sai.
Mabel: Não é bom ver a outra, Roberta? – perguntou com o cenho franzido.
Roberta: Não sogrinha. – negou, de boca cheia. – Eu acho que quando ela acorda, todo o condomínio escuta. – disse dando um risinho, Mabel também riu, negando com a cabeça.
Não demora e Alma volta com o neném. Roberta pega o filho para dar de mamar e ficam vendo TV enquanto ela o amamenta.
Alma: Querida porque não assistimos culinária? – sugeriu, dando um sorrisinho murcho.
Roberta: Ah mamãe, vamos ver as fofocas! – cheirando a mãozinha do filho.
Alma: Ah querida. – insistia. – Vamos vai? – pediu manhosa. – Hoje vai passar uma receita deliciosa e eu quero aprender. – fungou
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