Capítulo 2

A ruiva ficou pensativa, Diego não estava dando a mínima para o seu desejo de ser mãe e ela também não daria a mínima se ele queria ou não ter um bebê. Continuaria tomando seus medicamentos e sempre que pudesse, o convenceria a fazer sexo sem proteção. Não desistiria, esse amor materno já estava em seu coração há muito tempo, desde que perdera o seu bebê ela ficou com tudo aquilo preso, precisava ficar grávida. 


Na casa de Mia e Miguel, os dois conversavam, enquanto viam um filme. 

Mia: Até que enfim já foi todo mundo embora! – disse voltando para a sala, onde Miguel estava.  

Miguel: Onw minha loirinha. – sorrindo e dando espaço no sofá. – Senta aqui vem. – chamou.

Mia: Eu estou tão feliz amor. – sentando ao lado dele e sorrindo de maneira doce. 

Miguel: Eu também. – acariciando a barriguinha dela. 

Mia: Acha que vai ser menina ou menino? – perguntou pensativa.

Miguel: Ah, tanto faz amor, está muito cedo para pensar nisso.

Mia: Ah não, fala Miguel. – deitou a cabeça no ombro dele.

Miguel: Menino. – sugeriu, dando de ombros. 

Mia: Não! – enfatizou. – Vai ser uma menina, para eu poder levá-la ao shopping e comprar várias roupinhas rosa. – com os olhinhos brilhando. Miguel começou a rir dos pensamentos da esposa. – Do que você está rindo? – perguntou, com um grande bico. 

Miguel: Acontece que você está muito engraçada com isso amor. – gargalhando. 

Mia: PARA DE RIR PORRA! – deu um tapa na coxa dele.

Miguel: Calma amor. – se assustou, parando de rir. – Não fica assim, pode prejudicar o nosso filho!

Mia: Filha! – enfatizou.

Miguel: Certo, nossa filha. – corrigiu, com as mãos levantadas. – Vem cá, você não achou a Roberta meia pra baixo hoje?

Mia: Não. – deu de ombros. – Ela deve estar de TPM, você sabe que a Roberta é maluca e deve ser mais uma das maluquices dela, enfim...

Miguel: Não sei não. – suspirou. – Eu achei muito estranho. 

Mia: Está bem Miguel, esquece isso. – lhe deu um beijinho. – Eu quero que compre sorvete de beterraba pra mim sim?

Miguel: O que? – fez careta.

Mia: Ah, eu estou com desejo. – deu um sorrisinho.

Miguel: Mas você ainda está na fase dos enjoos meu bem. – pôs o cabelo dela atrás da orelha.

Mia: Ah Miguel, você quer mesmo discutir comigo? – cruzou os braços. – Esqueceu quem manda no nosso casamento? – ergueu a sobrancelha.

Miguel: Não amorzinho. – sorriu, negando com a cabeça. – Mas aonde eu vou arrumar sorvete de beterraba?

Mia: Se vira, você me engravidou porque quis! – se levantando. – Eu vou tomar um banho! – sai.  

Miguel: E agora? – perguntou para si mesmo e pegou o telefone, iria ligar para Diego para que ele o ajudasse e o loiro falou da sorveteria que tinha sabores especiais e que tinha salvado sua vida uma vez. Deu o endereço e Miguel correu até lá.

¨¨¨¨

Roberta: Quem era amor? – perguntou, deitada na cama. – Era trabalho?

Diego: O Miguel ligou para perguntar se eu sabia onde vendia sorvete de beterraba. – deitando do lado dela, que coçava o olho. – Desejo maluco da Mia.

Roberta: O que? – fez careta. – Sorvete de beterraba? – riu.

Diego: Nem vem bebê, você lembra que me pediu para comprar sorvete de jaca naquele dia? – rindo. – Inclusive eu dei o endereço da sorveteria onde eu achei esses sabores. – Roberta deu um longo suspiro.

Roberta: Pensar que o nosso filho já iria completar dois aninhos acaba comigo Diego. – pensativa. – Nunca vou perdoar aqueles desgraçados por terem me tirado o meu bebê.

Diego: Não amor, não fica assim. – deitando a cabeça dela em seu peito. – Um dia você vai esquecer o pesadelo que você viveu e vai tirar isso de letra. – dando um beijinho nos cabelos dela. – Quanto a eles, estão presos e tendo o que merecem. 

Roberta: Eu sei, mas é difícil pra mim. – com lágrimas nos olhos.

Diego: Eu sei que é difícil e nós vamos superar isso juntos. – beijou a mão dela. – Você confia em mim?

Roberta: Confio. – cheirando o pescoço dele. 

Diego: E eu confio em você. – limpando as lagrimas dela. – Te amo. – lhe beijou. – Agora o que acha de irmos comer fora?

Roberta: Eu quero. – sorriu de lado. – Onde?

Diego: Naquele restaurante italiano que a gente foi outro dia... – pensativo. – O que acha?

Roberta: Eu acho ótimo. – levantando. – Vou me arrumar. – olhou as horas e viu que eram sete da noite. – Nossa nós dormimos muito. – entrando no banheiro. 

Diego vai atrás dela e os dois tomam banho juntos, se arrumam e saem para jantar.


No dia seguinte, as sete da manhã, o despertador soava com todo o barulho que podia.

Roberta: Ai não... – bufou, desligando o despertador. – Ninguém merece. – olhou Diego, que se mexia incomodado. – Meu amor. – dando um beijinho no loiro. – Acorda que está na hora. – levantando e colocando o robe. – Vai tomar banho que eu vou preparar seu café. – sai. 

Diego: Ai não. – se sentou, preguiçoso. – O café da Roberta é horrível. – vai para o banheiro reclamando. 

Ele toma seu banho, faz sua higiene matinal, se veste e sai com a blusa aberta. Quando chegou à cozinha, viu a esposa toda sorridente lendo uma revista de moda.

Diego: Não vai para a empresa patroa? – perguntou rindo, Roberta odiava ser chamada assim.  

Roberta: Não me chama de patroa. – rolou os olhos, tomando um gole de café. – Vou, mas só vou às oito e meia. – suspirou. – Tenho uma reunião com toda a corja.

Diego: Então estamos quites, eu também tenho uma as nove! – pegando um pedaço de bolo e mordendo. 

Roberta: Você não vai tomar café? – apontou a cafeteira.

Diego: Digamos que o seu café é um pouquinho forte. – deu um risinho. 

Roberta: Ai meu amor, eu faço o melhor de mim. – resmungou, com um bico. 

Diego: Eu sei meu bem, mas ainda acho que seria melhor contratarmos uma empregada. – sugeriu, tomando um gole de suco. 

Roberta: Não Diego. – negou veemente. – Eu sei cuidar muito bem do meu marido e não preciso de outra mulher enfurnada aqui dentro. – emburrada.

Diego: Tudo bem. – deu de ombros. – Você é que sabe.

Roberta: Todos os dias nós compramos comida à noite ou então sairmos para jantar fora, a única coisa que a gente faz em casa é tomar café, para que contratar uma empregada só para fazer café? – deduziu.

Diego: Tudo bem meu amor, não contratamos a empregada. – coçou a nuca. – Você que manda na minha vida, meu bem. – ela sorriu satisfeita e começou a arrumar a gravata dele. – Mas agora eu preciso ir. 

Roberta: Certo. – ainda arrumando a gravata. – Nunca vai aprender a fazer um nó de gravata? – rindo e finalizando o nó. – Prontinho.

Diego: O que eu posso fazer se é difícil? – deu um risinho e dá um beijinho nela. – Te amo.

Roberta: Eu também... – mordeu o lábio. – Dirige com cuidado. – Diego apenas sorriu e saiu. – Vamos cuidar Roberta, que você também tem muito trabalho! – ela termina de tomar café e vai se arrumar.

¨¨¨¨

Diego: Bom dia. – disse sorrindo a sua secretária, assim que chegou à empresa.  

Kate: Bom dia Diego. – também sorriu, arrumando as lentes dos óculos. 

Diego: E você quem é? – perguntou confuso, se virando para a outra que estava ali. – Ah deve ser a nova ajudante da Kate, certo?

– Sim senhor. – assentiu, rapidamente. – Sou Natália Santiago. – estendendo a mão. – Prazer. – sorriu.

Diego: Senhor não, eu sou tão velho assim? – rindo e apertando a mão dela. Ela negou prontamente. – O prazer é meu. – disse, deixando-a tranquila. – Seja bem vinda. – ela assentiu, sorrindo abertamente. – Alguma ligação Kate? – voltou a olhar a secretária. 

Kate: Sim, ligaram confirmando a reunião. – respondeu, olhando a tela de seu computador.

Diego: E você confirmou não é?

Kate: Sim claro. – assentiu eficiente. – Para as nove, como você queria.

Diego: Essa é minha secretária. – Kate sorriu, convencida. – Bom me deixem entrar que o trabalho me espera. – sorri e entra em sua sala.

Natália: Ele é muito legal. – olhando uns papeis. – Bem diferente do que eu achava que fosse..

Kate: Sim, é um ótimo chefe. – suspirou se levantando.

Natália: E também é muito lindo. – deu um sorrisinho travesso. – Ele namora? – Kate negou com a cabeça. – Mentira! – arregalou os olhos, não era possível.

Kate: Ele é casado! – enfatizou, dando um sorrisinho. – E muito bem casado, inclusive.

Natália: Nossa. – um tanto frustrada. – Mas ele é tão novinho não é?

Kate: Tem vinte e três anos.

Natália: Nossa, tão novo e já é presidente desse império. – se abanando. – A mulher dele é muito sortuda.

Kate: Sim, a Roberta tem muita sorte, ela é adorável e os dois são apaixonados, então vai tirando o seu burrinho do temporal. – a olhando, séria.

Natália: Roberta? – franziu a testa, olhando Kate. – Roberta de que?

Kate: Roberta Reverte. – respondeu, voltando a sentar.

Natália: Não brinca! – arregalou os olhos. – A modelo? – Kate assentiu, sem entender o motivo de toda aquela afobação. – Cara, eu amo as roupas dela! – dizia com um enorme sorriso. – Sou muito fã e bem que eu estava reconhecendo ele, eram do RBD! – com os olhinhos brilhando. – Ela vem sempre aqui?

Kate: Ela vem às vezes. – voltou a digitar algo no computador. – Olha menina, já está bom de tanto falatório não acha? – resmungou. – Vamos trabalhar!

Natália: Calma, que mau humor! – disse com bico. – Eu vou conhecê-la! – sonhando sozinha.


Enquanto isso, nas empresas Colucci.

Phil: Roberta meu sonho vermelho! – entrou com suas boiolices. – Chegou cedo meu bem. – disse, ao vê-la trabalhando a todo vapor.

Roberta: Menos Phil, bem menos. – dando um sorrisinho. Phil rolou os olhos e sentou. 

Phill Lins era o seu designer e maquiador, e sim, ele era gay e com muito orgulho. Roberta gostava muito dele e ele dela.

Phil: Bom dia. – olhando pra ela. 

Roberta: Bom dia. – começou a rir e ele a olhou, divertido. – Nossa você me dá bom dia duas horas e meia depois que eu chego. – rindo. 

Phil: Ah, eu esqueci oras. – deu de ombros. – O que vale é a intenção. – Roberta assentiu, de acordo. – Mas me conta como foi seu fim de semana?

Roberta: Muito bem e o seu? – disse, analisando a manequim.  

Phil: O mesmo de sempre, sai com o George... – olhou as unhas, pensativo. – E só. – deu um sorrisinho e Roberta arregalou os olhos. 

Roberta: Não brinca. – pôs a mão na boca. – Vocês voltaram? – Phil assentiu e ela riu. – Minha nossa, vocês parecem um iôiô, fala sério. 

Phil: Eu não disse que ele não iria aguentar nem uma semana sem mim? – ergueu a sobrancelha, se achando. – Aquele bofe me ama diva, conheço aquilo com a palma da minha mão! – Roberta chocou sua mão a dele. – E o seu bundudo hein? Ai que bunda... – pôs a mão na testa, sonhando acordado. 

Roberta: Tira o olho da bunda do meu marido! – dando um pedala nele e sentando em sua cadeira. – Foi ótimo, como sempre saímos para comer fora, fomos ao clube, no domingo fomos ao parque praticar exercícios e a tarde... – deu um risinho. – Bom o que aconteceu à tarde eu não vou falar, mas você deve imaginar. – corada. 

Phil: Nossa ele deve ser uma coisa de louco na cama hein? – falou, tarado.

Roberta: Phil! – vermelha. – Tudo bem, esquecendo completamente desse assunto, você não sabe da última?!

Phil: Não acredito que tem última e eu não estou sabendo?! – se levantou com a mão na cintura, indignado. – O que foi que houve?

Roberta: Mia está grávida. – contou.

Phil: MEN-TI-RA! – disse pausadamente, chocado. Roberta assentiu pensativa. – Eu estou passada mona! – sentando novamente na cadeira. – É sério mesmo?

Roberta: Seriíssimo bicha. – rindo das boiolices de Phil.

Phil: Ah, mas aquela loira magrela vai me ouvir. – cruzou os braços, insatisfeito. – Como ela não conta pra mim uma novidade dessas?! – se acalmando. – E você ruiva? – deu um terno sorriso. – Quando vai ser mamãe? – com os olhinhos brilhando. 

Roberta: Ai Phil... – suspirando pesadamente. – Eu não sei... – disse com um vazio sorriso. – Está tão difícil.

Phil: Difícil? – arregalou os olhos. – Com aquele macho tesudo?! – Roberta rolou os olhos. Impossível ser difícil sonho!

Roberta: Não é o Diego. – rolou os olhos. – Ele é muito potente, mas... – é interrompida por Mia que chega e entra sem bater, como sempre.

Mia: Hello friends ! – entrando e fechando a porta atrás de si.  

Phil: Loira traíra! – reclamou, com as mãos na cintura.  

Mia: Eu hein... – o olhou estranhamente. – O que eu fiz agora? – cruzou os braços.

Phil: Não me contou que estava grávida. – fez um grande bico e Mia sorriu.

Mia: Você já sabe? – pôs a mão no peito, com um largo sorriso. – Nossa, como eu sou popular! – se achando. 

Phil: A Roberta acabou de me contar. – dizia, ainda aborrecido.

Mia: Onw, desculpa Phil. – o abraçou de lado e lhe deu um beijinho no rosto. – Eu descobri no sábado e foi tudo tão rápido. – Phil sorriu. – O importante é que você já sabe!

Phil: Ai tudo bem! – dizia animado. – Meus parabéns, loira! 

Mia: Teankio ! – bateu palmas. – Ah Roberts. – se virou para a ruiva, que estava medindo a cintura da manequim. – O que aconteceu ontem, você está bem? – perguntou, um tanto preocupada.

Roberta: Estou sim Mia, foi apenas uma dor de cabeça. – a tranquilizou, forçando um sorriso. – Agora fora os dois, que eu tenho que ficar sozinha para pensar! – os varrendo. – Esse modelo de verão tem que ficar pronto dentro de meia hora! – apontou a manequim.

Phil: Calma não precisa expulsar. – empinou o nariz e sai rebolando, Mia riu e foi atrás.  

Roberta: Ô povo feio. – fechando a porta e voltando a trabalhar.


Dois meses se passaram voando e tudo permanecia igual. 

Roberta: Escuta aqui seu gato idiota. – dizia enquanto tinha uma amistosa conversa com o gatinho de Diego. – Se você não sumir da minha frente agora, eu vou te jogar por essa janela ouviu?! – pegando o persa no colo. – Que nojo você fede a sardinha. – resmungou irritada. Diego chega e se apavora ao ver a cena.

Diego: O que é isso amor? – corre e pega o gatinho. – Você ia jogar o Tino pela janela? – com os olhos arregalados, Roberta fez carinha de anjo.

Roberta: Eu? – apontou para si mesma, se sentindo ofendida. – É claro que não meu amor, acontece que eu estava mostrando à vista para ele. – dando um beijinho no pulguento. – Não é Tininho?

Diego: Não sei não... – a olhou desconfiado. – Ver você com ele no colo, perto de uma janela me apavorou. – soltou a respiração. – O que ela ia fazer com você hein rapaz?

Roberta: Que horror. – resmungou e em seguida sentiu uma imensa vontade de vomitar. – Ai droga! – corre para o banheiro. Diego se assusta e vai atrás dela, com Tino. 

Diego: Amor? – encontra a ruiva debruçada no vaso, vomitando. – Está tudo bem Roberta?

Roberta: Não está não. – respirando abafada. – Esse seu gato nojento me dá ânsia de vomito, ai. – põe a mão na barriga e vomita mais. 

Diego: Claro que não, o Tino é limpinho. – cheirando ele e franziu o nariz. – Só está fedendo a sardinha, mas nada que um banho não resolva. – deu um sorriso amarelo.

Roberta: Então dê um banho nesse monstrinho! – se levantou e se pôs a escovar os dentes.  

Diego: Tudo bem, amanhã mesmo eu o mando para o pet shop. – a observou, pelo espelho. – Mas isso não é motivo pra você vomitar.

Roberta: Então vai ver eu comi alguma coisa estragada. – falou, enxaguando a boca.  

Diego: Não sei, não é melhor eu chamar um medico? – perguntou, preocupado.

Roberta: Claro que não amor, não seja bobinho. – sorrindo e lhe dando um beijinho. 

Diego: Então toma um remédio. – pediu. – Eu vou ficar mais tranquilo se você tomar.

Roberta: Está bem, depois eu tomo certo? – sorrindo torto. – Já ligou para o restaurante?

Diego: Já sim, daqui a uns quinze minutos chegam com a comida.

Roberta: Certo, eu vou preparar a mesa. – sai. – Estou faminta! – disse ao longe.

Diego: Ei rapaz. – falando com o gato. – Vamos ver um filme? – sugeriu, balançando-o e irritando o felino. – O que você acha? – sai conversando com o gato.

Alguns minutos depois a comida chega.

Roberta: Amor solta esse gato. – reclamou impaciente. – Vem comer. – chamava pela segunda vez.

Diego: Já aprontou a mesa? – olhando para a TV.

Roberta: Sim bobinho. – sentando e observando ele se levantar. – Ah amor, pega a coca? – pediu com um sorrisinho. – Eu esqueci. – Diego dá um risinho sem graça e vai à geladeira pegar a garrafa de refrigerante que Roberta tanto amava. A campainha toca. – Amor atende a porta? – perguntou, comendo uma garfada de lasanha. 

Diego: Poxa, eu tenho cara de escravo? – reclamou com um grande bico, enquanto lhe entregava o refrigerante. Roberta sorriu como um anjo. – Já vai! – disse alto e abre a porta.  

Marcelino: Oi cunhado. – deu um sorrisinho maldoso, parado ao lado de Pepa. Diego forçou um sorriso ao monstrinho. 

Diego: Oi Pepa. – sorrindo à mulher. – Entrem, por favor. – deu espaço e os dois entram.

Roberta: Marcelino! – sorriu ao ver o menino, que voa em cima dela. – Que saudades!

Pepa: Desculpem virmos sem avisar, acontece que eu recebi uma ligação do meu chefe e eu tenho que fazer uma viagem de ultima hora, vocês poderiam cuidar do Marcelino até amanhã? – perguntou, sem graça. Roberta e Diego se entreolharam. 

Roberta: Claro, Pepita! – sorrindo, Diego rolou os olhos disfarçadamente. – Pode ficar tranquila. – olhando o marido de esgoela.

Diego: É Pepa, a gente cuida dele. – sorrindo forçado.  

Pepa: Tem certeza que não vai incomodar? – ergueu a sobrancelha. – Se não puderem nós entendemos.

Roberta: Claro que não. – sorriu, olhando-a. – Imagina, nós ficamos sim, ele se comporta não é Marcelino? – passando a mão na cabeça do menino. 

Marcelino: É sim eu me comporto. – assentiu com um sorriso angelical. 

Diego: Até porque ele já é um rapazinho. – enfatizou. – Tem que se comportar. – olhou Marcelino, com um sorriso desdenhoso.

O menino deu língua para ele disfarçadamente. Diego cerrou os punhos, ah como tinha vontade de dar uma coça nesse moleque.

Pepa: Bom, então eu vou indo. – sorriu aos dois de maneira afetuosa. – Daqui a pouco eu ligo para ver como estão as coisas. – olhou no relógio. – Obrigada gente, eu nem sei como agradecer, estão me quebrando um grande galho! – dá um beijo em Marcelino. – Tchau meu filho, se comporta viu? – se despede deles e sai. 

Roberta: Ei pirralho! – sorriu e bateu na bunda dele. – Vem comer! – vai à cozinha e pega outro prato e outro talher. – Você está com fome? – Marcelino assentiu e Roberta se pôs a servi-lo.

Marcelino: Hm, que cheiroso... – disse, sentindo água na boca. – É de que?

Roberta: Queijo e presunto. – respondeu sorrindo, enquanto sentava ao lado dele. – Prova pra você ver como está gostoso.

Marcelino: Lasanha de queijo e presunto é uma delicia não é Diego? – disse provando a lasanha, enquanto olhava o loiro de esgoela.

Diego: Prefiro carne. – respondeu, tomando um gole de seu chá gelado. 

Roberta: Ah, eu amo queijo e presunto. – dando uma garfada. – Amor que filme é aquele? – apontando a TV, curiosa. 

Diego: Lua nova. – respondeu.

Roberta: Nossa, grava pra mim que eu quero assistir depois, ano passado a gente viu Crepúsculo, você lembra? – deu um sorriso nostálgico.

Diego: Sim. – sorriu lembrando. – Mas esse é melhor, está com mais ação. – olhando a TV.

Marcelino: Eu quero ver. – pulando na cadeira, se esquivando para tentar ver.  

Roberta: Se aquieta, depois você assiste. – rindo. – Come logo antes que esfrie!

Marcelino: Está bem. – rolou os olhos. – Eu como, mas eu posso assistir depois?

Roberta: Sim.

Diego: Não. – falaram juntos. 

Marcelino: Sim ou não? – perguntou confuso. 

Diego: Olha pirralho, esse filme não é recomendado para crianças. – deu um risinho.  

Marcelino: Eu não sou mais criança, eu já sou um homem! – torcendo o bíceps querendo mostras seus músculos, que não existiam. 

Diego: Nossa, está malhando é? – fazendo uma carinha engraçada e irônica. – Está gostoso. – rindo e afinando a voz, deixando-a parecida com voz de mulher. Marcelino se irritou. 

Roberta: Ai Diego, deixa ele amor. – gargalhou, aqueles dois eram uma comédia. Entretanto parou de sorrir ao sentir novamente a maldita ânsia de vomito. – Com licença. – se levantou apressada e correu para o banheiro. 

Diego: Roberta espera! – chamou, mas ela já tinha sumido corredor adentro.

Marcelino: O que ela tem? – franziu a testa, dando outra garfada em sua lasanha.

Diego: Eu tenho cara de médico pirralho? – rolou os olhos. 

Marcelino: Não, mas tem cara de pamonha. – zombou, gargalhando. Diego fez uma careta escrota.

Roberta colocava tudo o que tinha acabado de comer para fora. Não sabia o que estava acontecendo, a não ser...

Roberta: Será? – falou sozinha, com certa suspeita. – Não, seria muita sorte. – mordeu o lábio, sentando no vaso, enquanto estava em seu período fértil só conseguiu fazer amor sem preservativo uma vez, não sabia se tinha conseguido e as chances eram poucas. Ela não vendo resultado nenhum deixara as pílulas de lado e resolvera esfriar a cabeça, agora estava com sintomas similares aos de gravidez e isso lhe deixava eufórica. – Eu estou enjoando, estou com sono e tenho impressão que meus seios cresceram. – sussurrando para si mesma, enquanto olhava os seios. – Ai Roberta, não se ilude. – se lavou e saiu.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top