Capítulo 11
Paulo: Esse lugar está bom para você?
Mia: Claro que sim. – deu de ombros. – Não se preocupe Paulo, até logo. – desligou e ficou um tempinho pensando se tinha feito o certo em ter aceitado sair para almoçar com ele, mas depois se tocou que não tinha nada a ver, ela não faria nada com Paulo, era apenas um almoço de amigos ora. Seus pensamentos são interrompidos por Roberta que invade a sala.
Roberta: Hay Darling ! – abrindo os braços, a imitando. – Como é difícil ser eu! – dá uma voltinha.
Mia: Ai meu Deus. – rolou os olhos. – Isso só pode ser castigo. – com as mãos na cabeça.
Roberta: Nossa, que consideração com a sua irmãzinha Mia. – fez um bico. – Poxa, eu venho toda animada perguntar o sexo do seu bebê e é assim que você me recebe? – dizia dramática. Mia rolou os olhos.
Mia: Tudo bem, desculpa. – riu. – Ah, eu vou ter um menininho. – respondeu com os olhinhos brilhando. – Forte como o pai!
Roberta: Eu também vou ter um menino. – sorrindo e mordendo o lábio, empolgada.
Mia: Não Roberta, você vai ter dois meninos! – bateu palminhas. – Ah que máximo! – com seus gritinhos.
Roberta: Não Mia, é só um menino, o outro bebê é uma menina. – sorrindo abertamente.
Mia: OMG, um casalzinho? – dando um pulo da cadeira, com os olhos arregalados. Roberta assentiu. – Ah que fofo!
Roberta: Ok Mia, não comece com as suas frescuras. – rindo. – Eu estou muito feliz.
Mia: Ain Roberta, eu também. – dizia apaixonada. – É tão lindo ser mãe, sentir um bebê crescendo dentro de você é a coisa mais linda do mundo. – filosofando.
Roberta: É verdade. – assentiu, pensativa.
Mia: MILAGRE! – aloprou e assustou Roberta.
Roberta: O que foi demente? – com a mão no peito, pelo susto. – Quer me matar é?
Mia: Você concordou comigo Roberta! – sorrindo perplexa. – Pela primeira vez você se tocou em como eu sou esperta. – gabou-se e Roberta rolou os olhos.
Roberta: Olha Mia, eu vou para a minha sala. – se levantou e apontou. – Vai que a loucura seja contagiosa não é? – olhando torto para ela. – Fui. – sai.
Mia: Não entendi. – reclamou, com o dedo no queixo. – Ai, que maluca. – deu de ombros e voltou a trabalhar.
Mais tarde, Miguel e Diego estavam almoçando em um restaurante ao qual sempre iam.
Miguel: Cara, muito maneiro ter um casal de filhos assim de uma vez, um garotão e uma garotinha! – sorrindo e dando uma garfada no prato.
Diego: Nem me fale cara, eu estou muito feliz. – sorrindo enquanto cortava seu filé. – Apesar de a gravidez estar dando trabalho e deixando a Roberta bem mais sensível, é uma experiência única.
Miguel: Nisso eu tenho que concordar. – não evitou sorrir. – Mal vejo a hora de meu filho nascer para ver ele ocupando aquele quarto, aquelas roupas. – suspirou ansioso.
Diego: Falando nisso, eu nem digo o que a Roberta aprontou comigo. – bebendo um gole de suco.
Miguel: O que? – curioso.
Diego: Ela comprou todo o enxoval dos gêmeos. – suspirando pesadamente.
Miguel: O que tem? – deu de ombros. – A Mia também já comprou. – sorrindo de lado, ainda sem entender.
Diego: É, até aí tudo bem. – rolou os olhos. – Mas ela gastou vinte e cinco mil pesos em uma única loja de bebês cara. – contou e Miguel se engasgou.
Miguel: Hã? – com os olhos esbugalhados, assim que se recuperou. – VINTE E CINCO MIL? Não cara, eu acho que aconteceu um engano. – negando com a cabeça. – Em uma única loja? – Diego assentiu.
Diego: Que nada cara, ela mesmo disse pra mim. – bufou. – A fatura do cartão de crédito chegou hoje de manhã e veio cinquenta mil e bolinhas... – assoviou.
Miguel: E o que você fez?
Diego: O que poderia fazer? – o olhou, dando de ombros. – Vou pagar não é? Afinal é pra isso que eu trabalho. – sorrindo.
Miguel: E eu achando que a Mia tinha gastado muito... – rindo, aliviado.
Diego: Quanto ela gastou? – curioso.
Miguel: Por enquanto, apenas dezoito mil e quinhentos. – dando de ombros. – Tenho certeza que vai gastar mais, mas espero que não chegue a tanto. – zombou e Diego rolou os olhos.
Diego: Meu Deus... – riu. – De onde essas mulheres saíram? – fez uma careta, chocado. Os dois riram e continuaram almoçando.
Roberta tinha ido almoçar na casa da mãe. Alma lhe telefonara com seus inúmeros dramas e a ruiva, sem paciência, decidiu que iria almoçar com a mãe. Estavam reunidos à mesa, jogando conversa fora enquanto comiam o delicioso (nem tanto assim) ravióli de Alma.
Alma: Ai Roberta preciosa! – com seus carinhos irritantes. – Nem acredito que minha princesinha está esperando um casalzinho de gêmeos! – com os olhinhos brilhando.
Roberta: Pois é mãe... – comendo. – E você Franco? – olhou o homem. – Já está sabendo do seu netinho?
Franco: Sim. – assentiu, animado. – E estou muito feliz, será um menino lindo.
Jose: Vem cá, e quando vai ligar para a decoradora do quarto dos seus bebês? – perguntou, tomando um gole de suco.
Roberta: Eu já liguei. – comendo outra garfada. – Ela vai começar amanhã mesmo. – sorrindo.
Alma: Ai filha, eu posso ajudar? – perguntou com os olhinhos brilhando. – Sabe que tenho muito talento com decoração. – gabou-se e Roberta fez uma careta sem que a mãe visse, Jose deu um risinho.
Roberta: Ah... – pensando em uma desculpa. – Acontece mamãe, que... – Alma a olhava, confusa. – A decoradora é muito chata, ela não gosta que ninguém atrapalhe o trabalho dela, a senhora entende não é?
Alma: Não filha. – com bico. – Eu acho que é você quem não quer que eu ajude.
Roberta: Não mamãe, claro que não. – franziu a testa. – Se dependesse de mim é claro que a senhora participaria, mas eu acho que quem não vai querer participar é você mesma. – deu um sorrisinho.
Alma: E por quê? – confusa.
Roberta: Sabe mãezinha, é um assunto meio chato. – engoliu o seco, a fim de fingir que estava desconcertada. – Mas como eu quero o melhor para a senhora eu vou falar... – se aproximou mais de Alma. – A decoradora tem piolhos! – sussurrou.
Alma: Piolhos? – arregalou os olhos, com cara de nojo. Roberta assentiu, fingindo perplexidade. – Ah filha, é melhor eu ficar aqui mesmo. – sorrindo abertamente. – Lembrei que amanhã eu tenho umas coisinhas para fazer.
Roberta: Claro, eu entendo. – assentiu, aliviada.
Alma transformaria o quartinho de seus filhos em um carnaval. Sua mãe era uma péssima decoradora e isso qualquer pessoa concordava.
Franco: Meu Deus filha. – rindo da cara de pau da enteada. Roberta não tinha jeito.
Jose: Ai, essa Roberta é louca. – gargalhando.
Roberta: Mas é verdade... – fez uma careta, também prendendo o riso. – Tem cada boi na cabeça dela, que falaram que seu apelido é fazendeira. – sorriu forçadamente.
Alma: Certo meu amor. – olhou a filha, com uma carinha enojada. – Agora vamos mudar de assunto... Afinal estamos comendo, não é?
Roberta: Claro, mãezinha. – fez uma carinha de anjo e almoço transcorreu tranquilo.
Depois que terminaram de almoçar, Roberta foi conversar um pouco com Jose no quarto da dita cuja.
Jose: Roberta você é doente ou o que? – ainda rindo. – Que história foi aquela dos piolhos na hora da comida, que horror.
Roberta: Não liga pra mim gatinha. – deu de ombros. – Minha mãe babaria com o quarto dos meus filhos, está louca? – Jose gargalhou. – Ai. – acariciando a barriga.
Jose: O que foi? – preocupada.
Roberta: Chutes... – suspirou. – Mas isso já faz parte da minha rotina de grávida. – rolou os olhos. – Com certeza estão entediados, assim como eu.
Jose: Não vai levar os pirralhos para o mau caminho gatinha. – enfatizou. – Mas e aí, o que a tal da Natália tinha pra falar?
Roberta: Não acredito que não te contei ainda. – deitou-se e fechou os olhos com força. Jose negou, obvia. – Ela veio me dizer que tem uma vagabunda no trabalho que está cercando o Diego.
Jose: Mas será que é verdade? – franziu a testa.
Roberta: Pior que é gatinha. – assentindo. – Ela está me tirando do sério, mas se depender de mim ela vai se dar mal. – fez uma carinha maliciosa e as duas riram. Conversaram mais um pouco, depois as duas foram trabalhar.
Mia chega ao restaurante combinado e encontra Paulo, que já estava lhe esperando-a.
Mia: Oi Paulo. – sorrindo e o cumprimentando com dois beijinhos. – Tudo bem?
Paulo: Melhor agora. – disse galante. – E você? – sorrindo e apontando a cadeira. – Senta, por favor.
Mia: Obrigada. – sentando-se. – Eu estou bem.
Paulo: E esse garotão? – perguntou, apontando a barriga. – Acertei?
Mia: Acertou sim. – assentiu, sorrindo e acariciando a barriguinha que já dava sinais de vida. – É um garotão mesmo.
Paulo: Posso tocar? – se referindo à barriga dela. Mia assentiu, com um sorriso.
Diego: Olha ali a Mia. – apontando à mesa que ficava do outro lado do restaurante, Miguel olhou de pronto. – É ela mesma? – forçando a vista.
Miguel: Ah sim é minha loirinha... – sorri ao vê-la, entretanto fecha a expressão em seguida. – Que porra a Mia está fazendo com aquele desgraçado? – se levantando bruscamente e indo até eles, Diego também se levantou e foi atrás do amigo.
Diego: Miguel, calma cara! – seguia, tentando acalmá-lo. Miguel chega até eles e Mia quando o vê, leva um susto.
Miguel: Gosta do que sente Paulo? – perguntou irônico, enquanto o via acariciar a barriga de sua esposa.
Paulo: Sim, é um bebê muito calminho. – sorrindo com deboche. – Com certeza não puxou para o pai.
Miguel: O que você está fazendo aqui, sozinha com esse cara Mia? – ignorou Paulo e olhou Mia, que engoliu o seco.
Mia: Ah Miguel... – disse sem jeito. – Acontece que o Paulo me convidou para almoçar e eu aceitei. – sorrindo sem sal. – O que foi? – observando o rosto do marido ficar vermelho.
Miguel: Como assim o que foi Mia? – disse bolado. – Eu encontro você aqui, sozinha com esse cara e você ainda pergunta o que foi? – irritado.
Diego: Miguel, se acalma! – sorrindo forçado às pessoas – Está todo mundo olhando.
Miguel: Não vou me acalmar! – bufando. – E que se dane todo o mundo!
Mia: Miguel é só um almoço de amigos. – explicou. – Porque você não se senta? – apontando a cadeira. – Vamos conversar civilizadamente! – coçou a nuca. – E você também Diego!
Miguel retruca um pouco, mas Diego o convence a sentar e os dois se sentam.
Miguel: Pronto! – disse olhando a loira. – Agora podem me explicar que palhaçada é essa?
Paulo: Bem, eu simplesmente convidei a Mia para almoçar ora. – deu de ombros. – O que tem demais? – dando de ombros.
Miguel: Como assim? – o olhou irado. – Você sabe que Mia é minha esposa! – apontou para si mesmo. – Sabe que ela é casada e mesmo assim insiste em ficar a sós com ela! – bateu na mesa. – Você é um safado, sem vergonha! – apontou.
Mia: Miguel, que grosseria! – arregalou os olhos, envergonhada. – Paulo fez uma gentileza ao me convidando para almoçar com ele.
Miguel: Ah, e você aceita isso assim, sem nem pensar em mim?! – bufou, com bico.
Mia: Miguel, seu bobo. – sorrindo, ao ver como Miguel podia ser ciumento. – Não fala besteira. – tocou o rosto dele, deixando o outro insatisfeito. – Eu te amo, Paulo e eu somos apenas amigos. – enfatizou, enquanto se levantava. – Agora se me dão licença, eu vou ao toalete fazer um pipi e retocar a maquiagem. – dá um beijinho no bico de Miguel e sai.
Paulo: Foi mau cara, eu não queria chatear você... – ergueu as mãos, em sinal de rendição. – Acontece que estava de folga e resolvi convidar a Mia para almoçar comigo, APENAS isso. – enfatizou.
Miguel: Olha, eu vou fingir que acredito em você. – coçou a nuca. – Mas da próxima vez eu te pego cara! – ameaçou com cara feia.
Paulo: Eu sei cara, entendo... – comentou, bebendo um gole de suco. – Eu sei que é difícil. – deu um sorrisinho malicioso. Diego e Miguel se entreolharam confusos.
Miguel: O que é difícil? – perguntou, sem entender.
Paulo: Ficar sem... – se aproximou dos dois. – Transar durante nove meses.
- O que? – os dois gemeram, boquiabertos.
Miguel: Eu não estou sem transar! – deixou claro. – Porque estaria?
Paulo: Mas você sabe que isso não é certo não é? – tomando suco e com vontade de rir da cara que os dois burros faziam.
Miguel: E por que não? – com careta.
Paulo: Porque eu como médico que sou, sei que a mulher quando está grávida fica sensível, sem contar que também pode machucar o bebê e até mesmo a mulher.
Diego: Mas como assim machucar? – receoso. Paulo o olhou. – Acontece que a minha mulher também está grávida e eu não entendi isso que você quis dizer.
Paulo: Ora, machuca. – deu de ombros. – O pênis machuca quando elas estão grávidas, por que o útero desce e fica mais perto do canal vaginal. – mentiu. – E qualquer coisa também... – os olhou. – Pode atingir a cabeça do bebê e isso pode ser fatal. – balançando a cabeça, negativamente.
Miguel: É sério isso? – engolindo o seco. – Mas o doutor disse que é saudável.
Paulo: Não é saudável, faz bem para a mulher! – enfatizou. – Mas para o bebê não.
Diego: Então faz mal mesmo? – coçando a nuca, aperreado.
Afinal tinha transado como um louco ontem e pela manhã em seu escritório não tinha sido muito carinhoso, estava preocupado, afinal era um médico quem estava falando.
Paulo: Sim, podem escrever o que eu lhes digo. – sorriu de lado e viu Mia voltar.
Mia: Prontinho. – sorriu, sentando. – Que caras são essas? – estranhou a expressão de Diego e Miguel.
Miguel: Nada, vamos embora amor? – sorrindo sem sal.
Aquele assunto tinha lhe deixado saturado e nervoso. Ficar sem sexo até o bebê nascer seria péssimo.
Mia: Mas eu quero almoçar Miguel. – apontou o prato, com um bico. – Não posso ficar sem comer.
Miguel: Tudo bem Mia... – murmurou, vencido. – Mas não demora, certo?
Mia pegou seu talher e comeu de maneira calma. Assim que acaba, Miguel se levanta apressadamente.
Miguel: Agora vamos Mia. – deu um sorrisinho falso. – Já estamos atrasados.
Mia: Mas... – Miguel a interrompe.
Miguel: Vamos meu amor, eu tenho uma surpresa para você. – sorrindo de orelha à orelha. Ele sabia que não havia maneira melhor de atrair Mia, do que dizer que tinha um presente para ela.
Mia: E o que é? – perguntou, com os olhinhos brilhando. – Fala!
Miguel: Não, vamos indo que você vai saber. – empurrando-a de leve pela cintura. – Tchau Paulo. – se despediu, sem graça.
Mia: Ah Miguel espera, deixa eu me despedir do Paulo! – vai até o amigo, que observava a cena. – Até mais Paulo, obrigada mesmo pelo convite. – dando dois beijinhos nele. – Depois a gente se fala. – dá tchauzinho e sai com Miguel e Diego.
Paulo: Será que ele acreditou? – indagou sozinho e começou a rir, assim que os três saíram do restaurante. – Se ele acreditou, é um ponto à meu favor. – rindo e voltando a comer.
Enquanto isso, nas empresas Colucci. Phil se aproximou da sala de prova, onde Roberta estava testando as peças novas em algumas modelos.
Phil: Diva! – gritando e acenando. – Mulher, eu estou te procurando há um bom tempo! – se aproximou.
Roberta: Ai meu ouvido. – sorriu se virando. – Só podia ser você, não é bicha? – rindo, Phil fez careta. – O que foi? – perguntou, enquanto esperava as modelos se trocarem.
Phil: Como assim o que foi? – indagou com as mãos na cintura. – Conta tudo! – dando pulinhos. – Todos os detalhes, tudo diva!
Roberta: Quer saber o que aconteceu com Diego? – arqueando a sobrancelha e Phil assentiu batendo palminhas. – Nos acertamos. – abrindo um sorriso.
Phil: Sério? – sorriu, abertamente. – OMG! – boquiaberto. – Mas se acertaram daquele jeito? – sorrindo safado.
Roberta: É, daquele jeito mesmo! – assentiu safada. – E hoje eu fui falar com aquela desgraçada daquela Bob Esponja ! – rolou os olhos.
Phil: E ela é bonita? – curioso.
Roberta: Ela não é lá essas coisas, mas também não é tão feia. – pensativa. – Tirando, é claro, o cabelo que parece miojo refogado. – gargalhando, fazendo Phil gargalhar também. – Aliás, eu já a conhecia.
Phil: O QUE? – boquiaberto. – Como assim? – pôs a mão na cintura. – Conhecia de onde?
Roberta: Era uma ex-namorada do Diego, dos tempos de colégio. – explicou, sentando, pois estava ficando cansada. – Mas não foi nada sério.
Phil: Claro, deve ser por isso que ela deve dar em cima dele vinte e quatro horas por dia. – deduziu, se sentando também.
Roberta: Ah, mas não se preocupe, eu já a ameacei e eu acho que ela vai me obedecer direitinho. – fez uma carinha de sapeca.
Phil: Você não tem jeito diva. – gargalhando. – Eu quero morrer seu amigo.
Roberta: Ah cara larga de ser exagerado. – riu, lhe dando o dedo. – Mas e aí? Alguma novidade?
Phil: Ah sim, seu desfile... – os olhos de Roberta brilharam. – Já é na próxima semana amor e já está tudo pronto. – batendo palminhas, animado.
Roberta: É? – Phil assentiu. – Que bom! – sorriu abertamente. – Mas acho que não vou desfilar dessa vez bicha.
Phil: Mas por quê gata? – perguntou entristecido.
Roberta: Eu não estou me sentindo bem para desfilar, eu estou cansada sabe? – sem graça. – E também, o modelo já ficou pequeno em mim, não imaginei que a minha barriga fosse crescer tão rápido, desculpa sim?
Phil: Mas você é a minha chefe, você é quem manda sonho! – gargalhou. – Se você não se sente bem pra isso, não tem problema nenhum. – piscou e Roberta sorriu.
Roberta: Valeu. – observou que as modelos saiam do provador. – E então meninas?
Joana: O meu ficou um pouco apertado Roberta. – disse receosa.
Roberta: Não tem problema Jo, vamos dar um jeito nele e amanhã você prova de novo. – a menina assentiu, aliviada.
Phil: Menina! – olhou uma das modelos. – Que bunda é essa? – pôs a mão na boca. – Se eu fosse macho, te pegava sem duvidas. – disse sedutor, fazendo todas rirem. – Agora, eu vou terminar de organizar os últimos detalhes do desfile. – se levanta. – Até loguinho! – acena e sai rebolando. Roberta gargalhou junto com as modelos e continuaram seu trabalho.¨
¨¨¨¨
Mia: Me dá. – pedia, enquanto chegavam ao estacionamento do restaurante. – Me dá logo o meu presente, Miguel! – com os olhinhos brilhando.
Miguel: Sabe o que é Mia? – deu um sorrisinho. – Eu não tenho nada para te dar agora, eu só disse aquilo para sairmos de perto daquele cara, mas eu prometo que vou comprar um presente bem bonito pra você. – com um sorrisinho.
Diego: Tadinha Miguel. – sorrindo da expressão frustrada de Mia. A loira por sua vez, negou com a cabeça e logo se irritou, lembrando-se do ocorrido.
Mia: Miguel, que falta de educação foi aquela? – com os olhos arregalados. – O que deu em você?
Miguel: Ah e você ainda me pergunta Mia? – olhando-a, perplexo. – Eu te peguei no flagra com aquele médico babaca e você ainda me pergunta o que deu em mim?
Mia: Nossa. – com a mão na boca. – Você falando assim até parece que eu estava te traindo! – indignada.
Miguel: Mia... – suspirou, profundamente. – Deixa pra lá. – desistiu e olhou Diego, que estava quieto. – E você?
Diego: Eu o que? – confuso.
Miguel: Vai para a empresa? – ergueu a sobrancelha.
Diego: Vou sim... – o olhou. – E você também vai, esqueceu que temos uma reunião com o Mastilli?
Miguel: Droga, a reunião... – com a mão na cabeça. – Esqueci totalmente.
Diego: É dá pra perceber. – com meio sorriso. – Bom, eu já vou, você vem comigo Miguel?
Miguel: É. – olhou Mia, de esgoela. – Eu vou sim.
Mia: Gatinho bebê. – falou com um bico, ele a encara. – Não ficou com raiva de mim por essa bobagem não é? – abriu um sorrisinho e Miguel suspirou.
Miguel: Não meu amor. – coçou a nuca. – Eu estou estressado com algumas coisas, mas nada demais. – sorrindo.
Mia: Tem certeza? – indagou com a mão na cintura e ele assentiu. – Pink promisse ? – com os olhinhos brilhando e sacando o dedo mindinho.
Miguel: Hm... – olhando Diego, que estava morrendo de vontade de rir daquela babaquice. – Me deixa prometer depois Mia? – disse baixinho.
Mia: NÃO! – com bico. – Agora Miguel. – o apressou com as mãos. – Rápido que eu tenho mais o que fazer! – ainda com o mindinho estendido.
Miguel olhou Diego, o fuzilando com os olhos como se dissesse: conta para alguém e eu te mato! Diego agora riu de uma vez.
Miguel: Pink promisse. – com um sorrisinho falso e cruzando seu mindinho com o de Mia. – Satisfeita meu amor?
Mia: Sim. – sorrindo abertamente. – Você está rindo do que Dieguinho? – olhando Diego gargalhar, apoiando a cabeça no carro.
Diego: Nada demais loirinha. – disse entre risadas. – É uma piada que eu lembrei.
Mia: Ah sim... – achando estranho. – Então eu já vou indo, meu caipira gatão. – sorrindo e dando um beijo no marido. – Dá tchau para o papai, bebê. – acariciou a barriga. – Tchau papai! – imitando bebê e fazendo-o sorrir.
Miguel: Tchau amor. – sorrindo. – Se cuida viu? – piscou, Mia assentiu, se despediu de Diego e foi embora. – Vai rindo cara... – bufando enquanto Diego ainda dava umas risadinhas. – Não estou vendo graça alguma. – afrouxou a gravata.
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