cap 22° " Justiça" ☔


Jeon Jungkook:

Me separar do Jimin é sempre a decisão mais difícil de se tomar, pois todas as vezes que nos separamos Jimin sempre sai machucado, mas eu preciso enfrentar a minha família sozinho por enquanto, Jimin não pode ficar visível ainda mais por não sabermos qual o plano do meu avô.

Park notou o quanto eu estava nervoso por deixá-lo seguir sozinho, ele toca em minha mão e olha em meus olhos.

— Eu confio em você, meu amor!

Ouvir suas palavras me fez ter mais coragem para prosseguir, me despeço dele e vou em direção a entrada, todos estão exatamente onde eu queria.

— Senhorzinho? — Diz monna ao me ver passar pela porta.

Todos estão felizes, menos meu pai, seu semblante é triste, diferente de minha Omma e meus irmãos, vê-los assim me irritou então comecei a bater palma, chamando a atenção de todos, Ji-oh deixa sua taça cair ao me ver muito bem em sua frente.

— É uma pena eu não ter recebido um convite desse jantar maravilhoso. — Sorri.

— Há já sei vocês estão comemorando porque eu estou morto não é Omma?

— Filho?

Meu appa ficou tão emocionado que seu coração não aguentou e ele acabou passando mal, corri até ele e o carreguei o levando para o carro, dirigi o mais depressa que eu pude para o hospital, ignorei todos que chamavam por mim.

— Aguente firme appa, já estamos chegando ao hospital. — Digo a ele sem tirar os meus olhos do trânsito.

Meti o carro em cima da calçada, abri a porta e gritei por socorro, a equipe médica veio em nossa direção com a maca, meu Appa foi levado rapidamente para a sala, nervoso começo a andar de um lado para o outro só quero ter notícias do meu Appa. Meu celular toca, tiro ele do bolso.

Park amor chamando.....

Penso em não atender, mas se eu não atendê-lo Jimin é capaz de ir até minha casa e isso é perigoso demais.

| Oi, amor. — Tento não demonstrar nada, porém minha voz falha.

| O que está acontecendo? Porque você está nervoso, Jungkook?

Nada respondo pois o bolo se formou rapidamente em minha garganta.

| Jeon, eu estou ficando preocupado. Se não me responder eu vou até você, Jeon Jungkook. — Jimin altera sua voz.

| Jimin, amor eu estou no hospital com meu Appa.

| O que? Como assim, que hospital Jungkook?

| Meu Appa sofreu um AVC, Jimin, ele está na sala de reanimação.

| Estou indo para ir!

| Não meu amor, fique aí, por favor, assim que eu tiver notícias eu ligo pra você, só quero que você se cuide enquanto eu não estiver por perto.

Tento controlar a situação, mesmo que seja difícil, eu queria Jimin ao meu lado mas eu não posso arriscar.

— Onde meu marido está?

A voz de minha Omma me fez olhar em sua direção.

| Amor preciso desligar, mas depois eu vou para ir, te amo.

| Eu também amo você, Jeon tome cuidado por favor.

Encerrei a ligação, guardo o celular no bolso.

— Jeon, onde está seu Appa? Como ele está? Jeon fala alguma coisa. — Diz Hana ao tocar em meu ombro.

— Você deve saber, não é mesmo mamãe?

Hana começa a fazer seu teatrinho, mas isso já não me comove, aliás nunca me comoveu. Ji-ho vem até mim e segura em meu braço.

— Onde você esteve, irmão? — Ji-ho olha em meus olhos como se nada tivesse acontecido, sorri.

— Eu apenas estava recolhendo provas concretas do atentado que você, pivete, planejou contra mim, está surpreso irmão? Você achou mesmo que eu não iria descobrir? Eu sei que você é o senhor X, você achou mesmo que eu iria assinar aqueles documentos passando minhas ações todas para seu nome, pivete.

Ji-ho não disse nada, apenas me olhava surpreso, porém nossa atenção é tomada com a voz do médico se aproximando.

— Onde estão os familiares do senhor Do-jun? — Nós nos aproximamos do médico.

— O senhor Do-jun sofreu um ataque cardíaco, estranhei, pois ele havia feito seus exames de rotina e ele estava muito bem de saúde, a única coisa que ele reclamou foi que não estava dormindo, eu passei alguns cumprindo mas nada que afetasse seu coração.

De repente Hana ficou nervosa então foi aí que percebi que algo estava errado.

— Como ele está doutor, eu posso vê-lo?.

— Você é o Jungkook? — O médico apontou para mim, eu acenei com a cabeça. — Ele pediu para ver você antes de todos.

Sorri ao passar por todos, acompanhei o médico até o quarto onde meu pai está, abri a porta e lá estava ele olhando para fora da janela.

— Appa.

Ele virou-se para mim e deixou uma lágrima cair.

— Filho. — Sua voz saiu trêmula, me aproximo dele e seguro em sua mão.

— Eu voltei, por favor não faça esforço. Irei acabar com essa merda que o presidente Jun-seo colocou nós dois, Estou com Park e o pendrive eles estão seguros.

— Não, Jeon, Park não está seguro aqui filho, agora vá eu vou ficar bem, não procure seu avô, Jeon.

— Não, Appa eu não vou mais me esconder, chegou a hora de desmascarar todos, essa aliança vai acabar hoje. Appa não aceite nada que Hana lhe ofereça.

— O que tem, Hana?

— Não se preocupe com isso agora, eu irei resolver, agora se cuide. Eu preciso ir ver como Jimin está.

Depositei um selar no rosto do meu pai e sai, passei por todos sem dizer uma única palavra.

— Doutor, eu quero ver meu esposo. — Hana pediu com a voz alterada.

— Sinto muito senhora, mas isso não será possível, o próprio paciente não quer ver ninguém mas por hoje.

— Mas eu sou a esposa dele.

Ignorei todo o teatro dela, entrei no meu carro e dirigi até onde Jimin estava, mesmo que meu pai tenha me pedido para não procurar meu avô, faço exatamente o contrato, estou parado em frente a sua, levo minha mão para destravar a porta, quando vejo alguns carros se aproximarem, me abaixei para não ser visto, eles entraram na casa do meu avô, e não demorou para que meu avô aparecesse para recebê-los.

Não faço ideia no que meu avô está envolvido, meu celular vibra novamente é Jimin.

Ele deve está preocupado, mas não posso atender não aqui, espero todos entrarem e só então resolvi voltar, fico atento olhando sempre para os lados para me certificar que não estou sendo seguido. Dou várias voltas até entrar na estrada certa, estacionei o carro e entrei em casa.

— Jeon. — Jimin corre até mim e me abraça, mas logo em seguida ele me dá um soco. — Por que você não me atendeu.

— Desculpe meu amor, eu sei que mereço isso. — Levo minha mão até meu rosto.

— Isso é por você ter me deixado preocupado. — Diz ele chateado, mas logo em seguida ele me beija com tanta vontade. — E isso é por ter voltado para mim.

O puxei pela cintura e nos beijamos mais e mais, depois de matarmos a saudade expliquei tudo o que aconteceu, fomos para a cozinha preparar algo para comermos.

— Eu vou cozinhar para você meu amor. — Disse assim que depositei um beijo na sua pontinha do seu nariz.

Enquanto eu temperava a carne, Jimin escolhia algo para bebermos, Park puxou uma cadeira e sentou-se em frente ao balcão, mesmo eu não olhando para ele, eu sentia seu olhar cair sobre mim.

Sabe aquele ditado: sem querer querendo? Então por acidente acabei derramando molho em minha camisa.

— Droga. — Você se importa se eu tirar. — Olhei para Jimin e perguntei.

— Quer que eu ajude? — Park responde com um sorriso safado no rosto.

Sorri. Jimin desceu da cadeira e veio até mim, cada botão da minha camisa que ele abria ele me encarava mordendo os lábios.

— Park Jimin....

— O que foi, eu só estou ajudando o meu mestre cuca favorito.

Carreguei Jimin e o coloquei em cima do balcão fiquei entre suas pernas, Park colocou seus braços em volta do meu pescoço enquanto eu apertava sua cintura.

— Eu te amo Park Jimin.

— Eu também amo você Jeon Jungkook.

Parece até um sonho tudo isso que estou vivendo, dá até um frio na barriga. Quando percebi já estava sem a minha camisa, as mãos delicadas do Jimin passeavam pelo meu corpo tão levemente. Me aproximei do seu ouvido e sussurrei.

— Estou louco para te arrastar para aquele quarto e te...... com muita força. — Jimin sorriu.

— Estou pagando pra ver! — Park respondeu.

Dei dois tapas em sua bunda farda e desliguei o fogo, subi as escadas com Jimin nos braços, com cuidado o coloquei sobre a cama e me deitei sobre o corpo pequeno, era o encaixe perfeito que o meu precisava. Beijei sua boca farda deixando pequenas mordidas, o clima foi esquentando eu queria e ele também, Jimin deixa um arfar escapar, vou descendo os beijos até seu pescoço fazendo com que Jimin incline seu corpo para frente.

Tirei sua camisa rapidamente, e Jimin não desvia seus olhos dos meus continuo depositando chupões pelo corpo, e a mais bela obra de arte feita com meus próprios lábios, Park geme baixo, mas eu quero mais, quero que ele peça mais. Sem ele esperar, coloco minha mão por dentro de sua calça e começo a masturba-lo.

— Jungkook-ah... — Ele geme chamando por mim.

Mas isso não é o suficiente, ao sentir as unhas do Jimin arranharem minha costa fui a loucura.

Enquanto minhas mãos trabalhavam, eu me deliciava em chupar mais um pouco seus mamilos, ele já estavam tão estimulados. Ao tirar minha mão, Park resmungou.

— Não pare Jungkook-ah, isso tava tão gostoso.

Sorri, em um piscar de olhos tirei a sua calça o deixando apenas com a cueca na cor azul, nunca vou me cansar de dizer o quanto Jimin é perfeito. Segurei sua perna e comecei a beijar, até chegar em sua virilha, porém parei, mas logo em seguida comecei a passar minha língua por cima de sua cueca, seu membro já estava tão duro e isso me fez desejar enfiá-lo até minha garganta.

Jimin agarrou em meus cabelos com força me fazendo olhar para ele.

— Você quer me ver implorar pra ser fudido é, Kook?

Assim que ele me perguntou, abaixei sua cueca, deixando seu membro duro exposto, passei minha língua ao redor já sentindo o seu líquido gostoso jorrar.

—  Uhuuuuuu.

Me afasto da cama e vou até a gaveta da mesinha, peguei as camisinhas e o gel lubrificante, já em frente a ele novamente, me disfarço do resto da minha roupa, Jimin se senta na cama ficou entre suas pernas, suas mãos agora apertam minhas nádegas, ao sentir o toque da língua atrevida subindo e descendo pelo meu abdômen, joguei minha cabeça para trás, segurando em seus cabelos loiros, direcionei meu membro até sua boca, Jimin engolia com maestria, sua boca engolia meu membro com tanta perfeição que se eu continuasse olhando gozaria tão rápido, o tesão foi aumentando e isso me fez começar a foder sua boca, minhas estocadas eram devagar mas profunda eu posso sentir quando meu pau toca em sua garganta. Assim como eu queria fudê-lo também queria ser fudido.

Jimin é o único que me faz sentir prazer além do imaginário, nunca senti isso por ninguém, o desejo que meu corpo sente por ele é surreal e ele sabe disso.

— Vire-se para mim. —  Sussurro em seu ouvido.

Park obedece ele fica de bruço para mim, dei dois tapas em sua bunda avantajada, o fazendo gemer. Peguei o lubrificante e passo uma boa quantidade em sua entrada, enfio um dedo para que ele se acostume , Jimin se contorcer deixando seu corpo mais empinado.

Porra essa é a visão mas bela que eu poderia ter. — Digo a mim mesmo.

Depois de prepará-lo, coloco meu membro em sua entrada e forço um pouco para que meu membro entre.

— Relaxa meu amor, se doer eu paro.

— Eu quero você dentro de mim Jungkook agora.

— Seu desejo é uma ordem meu esposo.

Empurrei toda a extensão do meu membro para dentro deslizando, Park se agarra nos lençóis.

— Aaaa, Jimin-ah, você é tão apertadinho, caralho. — Jogo minha cabeça para trás, meu corpo se arrepia.

Começo a fazer movimento de vai e vem devagar, mas logo os movimentos ganham velocidades assim como as estocadas, o prazer é tão grande que não tem espaço para nada. Aumento a velocidade das estocadas as deixando mais firmes e profundas, assim que acertei o ponto sensível dele, Park gemeu alto enlouquecido, então continuei acertando mais vezes o mesmo lugar. O tesão é tão grande que não consigo controlar, acelerei mais ainda os movimentos nos levando ao ápice do prazer, mesmo gosando Jimin ainda continua duro, e eu também.

— Me deixe sentar em você? — Park pediu manhoso.

Deito meu corpo sobre a cama e Jimin vem para cima, mudança de planos amor. Ele pegou o lubrificante passou por toda minha extensão, suas mãos trabalham com ousadia fazendo movimentos de vai e vem me deixando maluco de tesão Jimin deita seu corpo sobre e beija meus lábios, de repente sinto algo forçar minha entrada.

— Me deixa sentir você, Jeon. — Park pediu mordendo os lábios.

Que se dane isso não vai me deixar menos homem. — Pensei

Jimin começou a estimular minha entrada com seu membro, o prazer foi aumentado, suas mãos apertavam meus peitos enquanto a minhas seguravam em sua cintura, ele continuou forçando a entrada de repente ele deslizou todo seu pau para dentro, me virei de costa para ele e Jimin continuava com os movimentos.

— Caralho....

Park segurou meu quadril e começou a me fuder, estou tão duro que parece que meu pau vai estourar, a força que meu corpo é jogado para frente meu membro e estimulado contra o travesseiro me fazendo ir a loucura, Jimin aumenta as estocadas até acertar um ponto sensível do qual eu fui ao céu e ao inferno ao mesmo tempo, não sei descrever o que estou sentindo nesse momento só sei que quero que ele acerte novamente o mesmo lugar, e parece que ele escutou meu pedido, Jimin acerta uma, duas, três vezes o mesmo lugar.

— Haaa Jimin-ah eu vou...

Jimin aumentou a velocidade das estocadas me fazendo chegar mais uma vez ao ápice, relaxo meu corpo sobre a cama e Jimin se deita sobre mim.

Com um sorriso no rosto satisfeito, Jimin fecha os olhos, ficamos deitados um pouco para recuperar o fôlego, depois de um tempo fomos para o banheiro tomar banho juntos e mais uma vez trocamos carícias e beijos.

Enquanto Jimin troca de roupa eu troco os lençóis da cama, já tudo preparado descendo para a cozinha, terminei de preparar nosso jantar, comemos e voltamos para o quarto, estamos sem sono então resolvemos assistir um filme.

— Amor? Jimin?

Jimin não responde, ele só faz se aconchegar mais em meus braços, me inclino para olhá-lo, sorri ao ver que ele estava dormindo, desliguei a tv e o ajeitei sobre meu corpo, quando estou pegando no sono, o barulho dos trovões me despertar.

— Não... Não .... Fica longe de mim.

Abracei Jimin, com a intenção de protegê-lo até mesmo em seus sonhos.

🥀

O dia amanheceu, e eu não sentia mas o peso sobre meu corpo me levanto vou até o banheiro faço minha higienização e só então eu desço para procurá-lo, a mesa está posta com um café da manhã reforçado, porém nem sinal do Jimin, meus batimentos começam a acelerar.

E se meu avô? Não quero nem pensar nessa hipótese, procurei Jimin por toda casa e nem sinal dele, peguei a minha arma que estava embaixo da mesinha e fui para fora da casa.

Olhei ao redor e nada, só faltava os fundos, senti um alívio tão grande ao vê-lo, Jimin se vira e se assusta ao me ver com a arma na mão.

— Jeon, pra que essa arma?

— Desculpa amor e que eu acordei e não vi você, então eu...

— Calma Jeon, eu estou aqui meu amor. — Jimin me abraça.

— Eu tenho tanto medo de perder você novamente.

— Você não vai.

Preciso resolver o quanto antes isso tudo, estou cansado de viver com medo. Depois de tomarmos café eu disse que iria até o hospital ver meu pai, Jimin tentou me convencer de deixá-lo ir comigo mas eu disse que não, mesmo chateado ele aceitou, porém ele disse que ia ver os amigos, entramos no carro e eu levei Jimin até a casa do Seokjin.

— Amor me mantém informado sobre o estado de saúde do seu pai. — Disse Jimin.

— Não irei demorar, eu prometo.

Nos despedimos, esperei ele entrar e só então fui em direção ao hospital, a vida toda eu fui treinado para ser o melhor, nunca admite erros seja de quem for, sempre julguei as pessoas por sua aparência, tenho uma certa culpa por ter me tornado esse robô que meu avô criou, mas tudo mudou aliás eu quis mudar e me sinto bem melhor agora.

Sabe quando algo grita dentro de você para mudar de ideia, então exatamente isso que estou fazendo nesse exato momento, mudei minha rota em vez de ir em direção ao hospital, vou para casa dos meus pais, estacionei o carro e entrei sem avisar, todos estão sentados tomando café da manhã.

— É agradável ver que a família está reunida.

Todos olharam em direção a porta.

— Filho....

— Irmão....

— Deixo adivinha o motivo da comemoração, você conseguiu então Jung Hoon a tão sonhada presidência, isso é tão patético.

— Não, Jungkook, quem assumiu a presidência foi a Jisoo, o nosso avô cedeu a ela à presidência. — Diz Jung Hoon.

— Você não vê que o nome de nossa família está sendo jogado na lama e tudo por causa do seu romance com aquele bastardo Jungkook. — Hana grita.

— Irmão você precisa se casar com ela e tomar o que é de nossa família novamente, aí depois você pode pedir o divórcio. — Questiona Jung Hoon.

Olho para meu irmão mais novo e ele desvia seu olhar.

— E qual é a sua opinião sobre isso tudo, Ji-ho?

— E..ee..ee, eu ? — Ele gagueja.

— Sim, seria tão fácil você se casar com ela já que é tão apaixonado pela Jisoo.

— Amor é uma coisa patética, Jeon, precisamos resolver toda essa bagunça que você arrumou. — Diz Hana.

— Patético? — Sorri, me aproximei dela. — Então é por isso que você trocou os remédios do meu Appa? Deve está louca para se livrar dele não é? Assim como você, meu avô e a senhora Bom-mi fizeram com a senhora Min-Jin!

— Omma do que Jungkook está falando? — Pergunta Ji-ho.

— Seu irmão está fora do seu juízo, Ji-ho.

— Eu estou fora do juízo, senhora, Hana? Vamos ver o que a justiça irá dizer quando o resultado da perícia for concluída. Eu esperei tanto por esse momento que o império da família Jeon irá cair.

— Você fala como se não fosse um Jeon. — Diz Jung Hoon.

— Em breve nos encontraremos, tenham um bom dia.

Ao sair soltei a minha respiração, caminhei até meu carro e entrei, antes de ligar o carro passo uma mensagem para saber como Jimin está.

| Oi meu amor, como estão as coisas por aí?

| Está tudo bem Jungkook.

| Jimin, você está bem?

| Sim Jungkook eu já disse que está tudo bem.

Estranhei a forma como Jimin estava respondendo, nem parece que é ele, será que está acontecendo alguma coisa?

Ligo o carro e saí dirigindo feito um louco, desde a noite passada eu estava sentindo uma angústia no peito, ao entrar na via principal me deparo com um engarrafamento.

— Droga....

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Park Jimin:

O que passei enquanto estive nas mãos do Hae-jin não desejo para ninguém, eu vi a morte de perto, essas memórias horripilantes irá ficar marcada para sempre em minha alma, desde o sequestro eu venho tendo pesadelo todas as noites, sinto como se a qualquer momento Hae-jin apareça novamente, sem contar que Min-jun está por aí.

Entendo que Jungkook quer desmascarar todos da família Jeon, mas por mim eu preferia que fôssemos embora viver nosso amor bem longe de todos, mas eu me pergunto até quando iríamos conseguir viver em paz?

Já perdi quantas vezes já fui olhar na janela para ver se Jeon já estava voltando, antes de nos despedir eu senti que algo estava deixando ele preocupado, angustiado resolvo ligar para saber como ele estava, o celular chama a primeira ele não atende, na segunda, na terceira e só na quarta tentativa ele resolve atender, eu estava ao ponto de ir até a casa dos Jeon's para saber o que havia acontecido, mas tudo mudou quando ele disse que estava no hospital com seu Appa.

Jungkook tenta de todas as formas ser forte, eu já disse que ele não precisa fingir ser forte o tempo todo pois ele não tem que provar nada para mim.

Enquanto ele não volta para casa, entro no banheiro e coloco a banheira para encher, despejo alguns sais relaxantes e só então entrei, a água está em uma temperatura tão relaxante, pego a taça de vinho que eu havia deixado na beirada da banheira e tomo um gole bem generoso. Fechei meus olhos e deixei que a água me levasse para outro mundo.

Sinto um toque em minha perna, os dedos vão subindo.

— Jeon, amor? — Ele não responde nada, suas mãos ainda continuam subindo e chegam em minha coxa, ele aperta com um pouco mais de força.

— Está gostoso, meu menino?

Ao ouvir a voz do Hae-jin abri meus olhos rapidamente, tento sair da banheira porém ele segura em meu pescoço me sufocando.

— Eu avisei que se você não fosse meu não seria de mais ninguém.

Hae-jin aperta meu pescoço com mais força me deixando completamente sufocado, tento tirar suas mãos, mas tudo o que faço é inútil. De repente meu corpo é empurrado para dentro da água quase sem forças Hae-jin mentira do banheiro e me arrasta pelos cabelos, ele me amarra na cama.

— Jimin amor, cheguei. — A voz do Jungkook ecoou, comecei a me debater tentando gritar mas não consigo porque minha boca está tapada.

Hae-jin saca sua arma e fica atrás da porta.

— Jimin, cadê você amor? Jimin. — Jeon veio correndo em minha direção, porém, ele para assim que é atingido com dois tiros um na cabeça e no outro no peito.

— NÃO... — Acordei desesperado olhando para todos os lados.

Saí da banheira, troquei de roupa e fui para a sala, confesso que estou com tanto medo, medo do que possa vir acontecer.

Já é a terceira vez que tenho o mesmo pesadelo, isso está me deixando apavorado, estou parado em frente à janela olhando para a estrada com a esperança de ver o carro do meu Jungkook surgir na estrada.

— Obrigado meu Deus. — Agradeci no instante que a luz do farol do carro dele surgiu.

Assim que ele passou pela porta corri até ele e o abracei, mas também estava chateado por ele ter sumido, Jeon me explicou tudo o que havia acontecido, trocamos alguns beijos e carinhos, ele preparou algo para comermos, e incrível como o clima entre nós dois muda radicalmente. Jungkook me completa de todas as formas, depois do nosso momento prazeroso, decidimos assistir um filme.

🥀

No dia seguinte acordei e fiquei olhando para ele, isso parece até um sonho, me levanto devagar para ele não acordar, decidi preparar um café da manhã caprichado, preparei tudo, arrumei a mesa e resolvi ir até o jardim pegar um pouco de sol, me assusto com Jungkook parado segurando uma arma.

Entendo o medo que ele tem de me perder, pois eu também tenho o mesmo medo. O abracei forte tentando passar para ele que estava tudo bem e que ninguém iria conseguir nos separar dessa vez. Fomos em direção a porta mas Jungkook parou de andar e olhou para trás.

— Algum problema, querido?

— Não é nada, meu amor. — Jungkook responde e logo em seguida deposita um beijo em minha testa.

Tomamos o café juntos, Jungkook disse que precisava ir até o hospital saber de seu Appa, eu queria ir mas achamos melhor eu não aparecer com ele ainda. Enquanto Jeon foi tomar seu banho, pensei em ligar para meu amigo Seokjin e o avisá-lo que iria até sua casa. Mas resolvi mudar de ideia pois decidi fazer surpresa, meu único desafio nesse momento é convencer Jungkook de me deixar ir até eles.

Eu sei que estou correndo um grande perigo por está me exibindo por aí ainda mas que todos já sabem que eu tenho o tal arquivo. Subi as escadas e abri a porta do quarto.

— Jeon? Amor?

Olhei em volta e não o vi, porém o barulho do chuveiro ligado chamou minha atenção, tirei minhas roupas e entrei embaixo do chuveiro, o abracei por trás, Jungkook segurou em meu barco e virou seu corpo ficando de frente para mim.

— Eu estava com calor então resolvi tomar uma ducha, mas se preferir eu tomo dep-...

Jungkook não me deixou terminar a frase, ele me segurou pela cintura e beijou meus lábios com tanta luxúria. Não fizemos sexo mas trocamos caricias. Assim que terminamos de tomar banho fomos para o quarto e essa era a hora de usar minhas artimanhas para conhecê-lo e me deixar ir ver meus amigos.

— Amor? — Tenho sua atenção. — Amor, estou com tanta saudade dos meus amigos e eu queria ir vê-los.

— Já conversamos sobre isso Jimin.

— Sim eu sei, amor, Jeon. — Olhei para ele e segurei em seu rosto.

— Não me olhe assim Jimin.

— Por favor, eu prometo que se eu desconfiar de qualquer coisa eu ligo para você. — Jeon vira seu rosto, mas eu como sou teimoso, o seguro e faço ele olhar para mim.

— Você não confia em mim amor?

— Isso não se trata de confiança, Jimin!

— Você sabe que uma hora iremos enfrentar isso tudo, eu tô cansado de me esconder, Jungkook.

Me afasto do nosso contato e vou até a janela.

— Você acha que eu não sinto medo de você sair e não voltar mas, tem ideia de como eu fico aqui te esperando sem ter notícias.

Falo olhando para fora, pois não consigo encará-lo agora, me assustei ao sentir meu corpo ser abraçado por trás.

— Me desculpa Jimin, meu instinto protetivo fala mais alto, está bem, eu levo você até a casa do Seokjin, mas me avise se perceber qualquer movimento estranho.

— Eu aviso meu amor. — Beijei seus lábios em agradecimento e fui todo feliz trocar de roupas.

Entramos no carro e Jungkook estava calado, estranhei, mas deixei ele quieto pois eu sei o quanto para ele é difícil ter cedido, pois nosso combinado foi de eu não sair.

— Jeon, você vai ficar agindo diferente assim comigo? Eu não quero brigar e tão pouco quero esse clima entre nós dois.

Ao me ouvir ele freia o carro.

— Eu só quero te proteger, você sabe o quanto essas pessoas são perigosas, eu não sei ao certo qual a profundidade do problema que meu avô me colocou. Eu não importo se algo acontecer comigo, pois você é minha prioridade Jimin, entenda isso.

Ouvir suas palavras me deixou pensativo e arrependido de ter pedido para ir ver meus amigos.

— Jeon eu quero voltar para casa, quando isso tudo passar eu me encontro com meus amigos.

— Não meu amor, você vai ver seus amigos pois eles são sua família também, não é justo eu privar você disso.

O abracei tão apertado, e Jeon retribuiu com a mesma intensidade, estamos cada vez mais unidos e não vamos deixar que nada nos separe novamente, pois já passamos por tanta coisa, nosso amor foi exposto a tantas provas e conseguiu resistir.

Já estávamos em frente ao apartamento do Seokjin, me despeço do Jungkook e peço para ele me deixar sempre informado sobre o estado de saúde do senhor Do-jun. Assim que o carro dele deu partida olhei para trás, sinto meu coração tão apertado, mas não posso viver assim sempre com medo.

Minhas mãos estão trêmulas, meus batimentos estão acelerados, sinto um frio enorme na barriga, toco a campainha e ouço a voz do Seokjin.

— Já vai. — Ele grita, abaixei o boné para que ele não me reconhecesse. — Posso ajudar? — Seokjin pergunta.

Seokjin dá um passo para trás e tenta fechar a porta com medo, porém coloco minha mão o impedindo.

— Soco....

— Jin sou eu!. — Ergo minha cabeça para ele me reconhecer, assim que Jin me viu em sua frente ele me puxou para um abraço.

Jin começou a chorar, ele se afasta do abraço e olha para cada pedaço do meu corpo para ver se não tinha nada fora do lugar.

— Você está bem, Jimin-ah? Por onde você esteve? E porque não encontrou em contato?

Eu tento responder mas ele não deixa e uma pergunta atrás da outra, eu fico sem reação olhando para ele.

— O que estava acontecendo aqui, Ji-, Jimin?

Taehyung correu até mim e me abraçou, e não demorou para Hoseok vim ver o que estava acontecendo. Demos um abraço coletivo, a alegria que estou sentindo nesse momento é inexplicável, a felicidade é tão grande que mal cabe no meu peito, está com minha família não tem preço mais não estou completo pois falta a parte do meu coração.

— Vocês não fazem ideia do quanto senti saudade.

— Nós também Jimin-ah. — Respondeu Hoseok.

— Não vamos falar sobre o que aconteceu, eu só quero aproveitar mais esse momento com você, eu preciso ligar para Namjoon e avisar que você está aqui. — Seokjin disse ao tirar o celular do seu bolso.

— Não, Jin! — Segurei em sua mão.

— Porque? Jimin o Namjoon foi esfaqueado por tentar salvar você!

— Eu sei e sinto muito, mas ninguém pode saber que estou de volta e até porque Jungkook mesmo irá se reunir com ele.

Enquanto Seokjin e Hoseok preparam o almoço, vou em direção ao meu amigo Taehyung.

— Tae. — Ele se vira para mim e sorri forçado. — O que houve, porque se afastou de nós? Está acontecendo alguma coisa?

— Está tudo bem, Jimin-ah! Eu só estou com um pouco de enxaqueca.

— Comigo isso não cola, Tae! Vamos diga logo o que está te deixando preocupado, quero dizer pergunta logo de uma vez.

Eu sabia exatamente o que ele queria perguntar, porém ele é orgulhoso e também está muito magoado ainda, até porque Yoongi pisou muito na bola, mas passar esse tempo com ele, eu vi o quanto ele está sofrendo com toda essa situação.

— Quer saber se ele está bem? — Tae me olha sério mesmo que ele diga que não está interessado, seus olhos dizem exatamente o contrário.

— Eu não quero saber dele, Ji! — Sorri e toquei no ombro dele.

— Vocês precisam resolver isso, mesmo que não acredite, Yoongi e o que mais tá sofrendo nessa história não estou defendendo ele, mas eu vi de perto tudo o que ele passou. E acredite, Yoongi não sabia sobre a ligação sua com Hoseok.

Dei um beijo no rosto dele e o deixei sozinho, ao ir em direção ao Seokjin a campainha tocou, olhei para Jin e engoli a seco meus batimentos aceleraram.

— Credo gente. — Taehyung quebrou o clima, todos olhamos para ele. — Gente deve ser o entregador, eu fiz pedido de uma sobremesa para comemorarmos. — Disse Taehyung ao ir em direção a porta.

Não sei explicar mas de repente sinto uma angústia muito grande no peito, levo minha mão em direção ao local.

— O que houve Jimin? Você está pálido! — Seokjin se aproxima e toca em meu ombro.

— Não sei explicar, Jin só sei que estou com mal pressentimento.

O som da chave sendo girada chamou minha, olhei em direção ao Taehyung, tento chamá-lo mas é tarde demais.

— O que você está fazendo aqui? — Tae perguntou assustado para a pessoa do outro lado da porta.

Ouvir ele falar assim me fez dar um passo para trás, Hoseok e Seokjin ficaram em minha frente.

— Eu preciso saber se vocês têm notícias do Jimin.

Eu reconheceria essa voz em qualquer lugar, Taehyung tenta fechar a porta porém Junwei o impede.

— Ninguém tem nada a dizer, Junwei.

— Eu sei que você está mentindo. — Diz Junwei com a voz alterada agora.

— Você não escutou o que meu irmão disse? — Pergunta Jisoo

Essa é a voz da Jisoo.

— O que você está fazendo aqui, Jisoo? Eu não acredito que você estava me seguindo! — Pergunta Junwei

— Abre ou eu atiro. — Diz Jisoo.

Taehyung não tem outra opção a não ser da passagem.

— Eu já imaginava que uma hora ou outra esse verme iria aparecer. — Diz ela. — Pare de se esconder atrás de seus amigos Jimin.

— Eu não tenho medo de você Jisoo!

Seokjin segura em meu braço me impedindo de ir até ela.

— Min-jun pode entrar, ele está aqui! — Jisoo ordena e ele entra.

No instante que ouvi ela chamar por Min-jun meu mundo desabou, e tudo o que vivi no passado veio como um filme de terror em minha frente.

— Pegue-o, Min-jun.

Min-jun deu um passo para frente, mas meus amigos ficaram em minha frente para me proteger.

— Chega, irmã, essa loucura está indo longe demais. — Grita Junwei.

Jisoo sabia que não iríamos ceder tão fácil então ela apontou a arma para a cabeça do Taehyung e destravou ela olhava em minha direção.

— Amarre todos agora, Mín-jun. — Jisoo aponta para nós. — E se vocês não colaborarem eu mato esse amiguinho de vocês. — Jisoo fala ao encostar a arma na cabeça do Taehyung.

— Calma Jisoo, eu vou com você para onde quiser só não machuque meus amigos.

— Jisoo? — Junwei grita chamando a atenção da irmã, mas a garota está descontrolada, Jisoo faz um jeito com a cabeça e os caras que estavam do lado de fora entram e dão uma coronhada na cabeça do Junwei, ele caiu desmaiado, fomos todos amarrados, Jisoo estava procurando um meio de fazer Jungkook assinar os papéis do casamento.

— Você está completamente fora de si, Jisoo!

— Cala essa sua maldita boca seu bastardo. — Jisoo bateu com a arma em meu rosto o machucando.

— Não toque nele. — Gritou Taehyung, ela olhou para um dos caras e ele bateu no Taehyung.

— Não machuca ele. — Grito.

A chuva de repente começou a cair fortemente, Jisoo estava esperando a noite chegar para podermos sair, aliás para ela poder colocar seu plano em ação, ela não poderia sair comigo em pleno raiar do dia.

— Jisoo me leva com você, mas deixe meus amigos fora dessa loucura.

E para completar meu celular começa a vibrar, Jisoo se aproxima e pega meu celular, era Jungkook mandando mensagem, ela pegou o celular e começou a responder as mensagens se passando por mim.

— Jungkook vai desconfiar que não sou eu que estou falando.

— Eu só quero que ele venha! — Diz Jisoo.

Assim que Jisoo termina de responder ela quebra meu celular.

— Jimin vai ficar tudo bem, nós vamos sair daqui! E essa corpo de cabo de vassoura vai ter o que ela merece. — Diz Tae.

Estou com tanta raiva de mim, que minha vontade é de dar na minha cara, porra Jungkook o tempo todo tentando evitar essas merda e olha só onde eu vim parar. Tento soltar minhas mãos, mas o nó está tão apertado que fica difícil mas eu não vou desistir.

— Abre essa porta, Jisoo! — Junwei começa a bater na porta do quarto gritando por ela.

— Vocês dois façam alguma coisa, mas calem a boca do meu irmão.

Os dois caras vão em direção ao quarto, não faço ideia do que esteja acontecendo lá, a única coisa que ouço é das coisas sendo quebradas, não demorou para os dois caras voltarem.

— O que vocês fizeram com Junwei? — Pergunto.

— Você deveria estar preocupado com você, Jimin, não com os outros.

— Jisoo é melhor irmos agora, enquanto a chuva está forte vai ser melhor para fugirmos. — Diz Min-jun

— Pegue ele.

Min-jun saiu me puxando pelo braço em direção a porta, Tae e Seokjin gritavam pedindo para me deixarem.

Assim que um dos caras abriu a porta ele foi derrubado com um soco, Jungkook surgiu como uma fera, a fúria que ele transmite em seu olhar e de causar medo em qualquer um.

— Nem mais um passo Jungkook. — Diz Jisoo ao apontar a arma em minha cabeça.

— Calma, Jisoo vamos conversar. — Pede Jeon com a voz trêmula.

— Se ele não estivesse aparecido em nossas vidas você estaria casado comigo, Jeon. — Jisoo puxa a trava da arma.

— Jisoo deixe ele, olhe para mim, eu quero ficar com você. — Diz Jeon.

Ela sorri...

— Jisoo você sabe que ele está mentindo. — Diz Min-jun.

— Largar a arma, Jungkook! — Diz Jisoo.

Jeon olha para mim e pude ver através dos seus olhos o quanto ele estava chateado, ele deixa a arma no chão e levanta suas mãos para o alto, pois essa era a única coisa certa a se fazer no momento.

Bem, pelo menos na cabeça do Jungkook, porque por mim eu já tô cansado disso tudo.

— Vocês amarram ele. — Min-jun aponta para os dois caras.

Enquanto todos estavam distraídos, soltei minha mão, os caras pegaram a arma do Jungkook e entregaram para Min-jun.

— Aqui é a polícia, vocês estão cercados.

— E agora, o que vamos fazer? — Pergunta Min-jun.

— Eu estou pensando caralho.

Jisoo vai em direção ao Jungkook.

— Já que você não quer casar comigo, você também não vai se casar com ele.

Jisoo destrava a arma e aponta para Jungkook, o som do disparo ecoou.

— Não...

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