Cap 18° Sua culpa! ☔
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Jeon sempre vai fazer de tudo para não levar problemas de sua família para seu relacionamento, chegar em casa e saber que o seu loirinho não está o deixou preocupado, o CEO nunca teve que se preocupar com o próximo pois para ele tudo era um tanto faz, um não me interessa, mas depois que Jimin entrou em sua vida as coisas mudaram.
A vida é uma caixinha de surpresa vocês não acham?
Quem diria que um homem ambicioso que só pensava em benefícios próprios iria implorar a Deus pela vida de alguém que não é nada para ele?
- Jungkook aqui está o relatório das últimas transações que sua mãe fez. - A voz rouca do motorista o fez sair dos seus pensamentos.
- Obrigado. - Jeon pegou a pasta com os documentos e deu aquela verificada rápida e sorriu de canto. - Assim que Jimin chegar diga que eu o espero na biblioteca.
Yoongi acenou com a cabeça e se retirou, ele sabe que o amigo está preocupado com algo e não é somente com seu companheiro.
Hoje era dia de levar o carro para revisão, mas antes de sair Yoongi deixou a moto e o Blog Paíto do CEO preparado caso ele queria sair.
Antes de entrar no carro, Yoongi tirou o celular do bolso e ligou para Hoseok, eles haviam combinado de se encontrar, o motorista estava decidido colocar um ponto final nesse triângulo amoroso pois ele não estava mas aguentando ter que enganar os dois caras que ele amava, não era justo fazer isso com os dois, ainda mais agora que ele descobriu que Taehyung é Hoseok são amigos e para complicar mais ainda eles são amigos do companheiro do seu chefe.
Tem coisa pior? No pensamento do Yoongi não.
O celular do Hoseok chamou mais ele não atendeu, então o motorista resolveu guardar o celular e ligaria outra hora, enquanto ele dirigia seu celular tocou novamente, ele pensou que fosse Hoseok retornando a ligação, mas dessa vez era Taehyung, seu coração disparou pois ele amava os dois com toda força que tem em seu coração, não poderia escolher com qual ficar.
Yoongi se sentiu um verdadeiro canalha ao terminar com os dois através de uma mensagem. Depois de mandar mensagens para os dois, Yoongi bloqueou os contatos para que nenhum deles liguem querendo uma explicação.
- Bom dia, Yoongi! - Disse o mecânico Richard ao ver o menor ir em sua direção.
- Revisão completa, Richard. - Yoongi joga chave para Richard que logo pega no ar.
Enquanto o carro ficou na revisão, Yoongi voltou para seu apartamento esperar Richard ligar avisando que o carro estaria pronto, enquanto Min Yoongi afoga suas mágoas na bebida, Taehyung chorava no colo do Hoseok que mal sabia que também estava sofrendo pelo mesmo cara que ele.
Será que quando ambos descobrirem o triângulo amoroso que estavam vivendo, a amizade entre eles continuará a mesma? Será que eles irão perdoar Yoongi?
Enquanto Yoongi sofria calado, do outro lado da cidade, Jisoo estava esperando Hae-jin no local marcado, a senhorita estava furiosa pelo fato de Jimin estar vivo e o plano do presidente Jun-seo ter falhado.
- Pensei que não viria mais! - Jisoo fala com um tom autoritário que fez Hae-jin gargalhar.
- Abaixa essa bola, garota mimada, eu não sou seus pais para você fazer de gato e sapato. - Hae-jin falou segurando a morena pelos braços.
- Tire essas mãos nojentas de cima de mim! - Jisoo empurrou o mais velho que a encarou. - Eu não tenho medo de você! - Ela fala firme
- Pois deveria, eu já carrego sangue de alguém em minhas mãos, o seu não vai fazer nenhuma diferença. Agora abaixe esse tom de voz ou eu vou arrancar essa tua língua.
A morena nada falou, apenas levou sua mão até sua boca desesperada, pois a forma como Hae-jin falava fez seu corpo inteiro tremer de medo. Hae-jin olhava para a garota de cima a baixo de uma forma estranha.
- Você falhou, Hae-jin, Jimin ainda está vivo e com Jungkook.
- Em nenhum momento eu disse que mataria ele, e sim o levaria para longe daqui, meu plano não falhou só é questão de tempo.
- Como não falhou? - Jisoo começou a andar de um lado para o outro furiosa.
- Em breve a senhorita terá sua resposta. Agora eu preciso de dinheiro.
- Mas dinheiro, Hae-jin? Você está saindo mais caro do que eu imaginei.
A morena abriu sua bolsa e tirou algumas cédulas e deu a Hae-jin, ele questionou pois queria mais e a quantia que ela deu não era o suficiente para ele colocar seu plano em ação.
- Não demore para sumir com o Jimin da minha vida, pois se demora eu juro a você que irei resolver isso de uma vez por toda e você sabe muito bem de qual forma estou falando.
- Experimente tocar em um único fio de cabelo dele para ver se você não amanhece morta.
- Você o ama! Você é louco! - Jisoo deu um passo para trás com medo ao olhar dentro dos olhos do Hae-jin.
- Experimente para ver o que esse louco aqui é capaz de fazer. - O mais velho sorriu pegando no queixo da garota que tremia de medo.
Hae-jin deixou a morena para trás, subiu na sua moto e foi para frente a casa do presidente Jun-seo ficar de plantão, pois ele sabia que uma hora ou outra Park Jimin iria procurá-lo para tirar satisfação, e essa seria a ocasião certa para ele dá sequência ao seu plano de levar Jimin para longe de todos.
Hae-jin sorriu ao ver o loiro entrar na casa do Jun-seo feito um furacão, e ver o menor assim despertou sua paixão doentia, e isso fez o mais velho voltar a noite em que tudo começou.
⌛
Era por volta das 17:00 Hae-jin ainda estava sentado na mesa de bar desde as 14 horas da tarde quando Min-Jin apareceu.
- Bebendo de novo Hae-jin? - Min-Jin pergunta furiosa.
- Vai embora mulher não enche. - Hae-jin respondeu levando o copo de bebida até sua boca.
- Já chega vamos pra casa! - Ela toca em seu braço mas ele a empurra.
- Não me toque sua puta! - Hae-jin grita e olha furioso para ela. - Você pensa que eu não vi você e aquele engomadinho do Do-yun.
Min-Jin olha apavorada para seu marido.
- Pare Hae-jin, vamos para casa lá a gente conversa melhor, e outra eu não sei do que está falando, faz um tempo que eu não vejo meu amigo Do-yun.
Hae-jin começou a gargalhar, deixando Min-Jin apavorada, Ducy ajudou Min-Jin a se levantar, mesmo estando com medo do marido da amiga ela o enfrentou.
- Seu desgraçado doente, se você tocar novamente nela eu te mato. - Ducy falava ao apontar a faca na direção do Hae-jin e o homem só fazia sorrir a deixando com mais raiva.
- Em casa a gente conversa, Min-Jin. - Ele apontou em sua direção, tomou o líquido de uma só vez que estava em seu copo e saiu.
Min-Jin começou a chorar com vergonha pois todos que estavam no bar olhavam para ela julgando, como se ela fosse a culpada por seu companheiro estar agindo dessa forma. Porque todos viam Hae-jin como um homem direito, onde ele fazia tudo para o bem de sua família, mas as pessoas só se conhecem quando passam a viver juntas, foi isso que aconteceu com Min-Jin, uma coisa sabemos tudo no início e um mar de rosas.
Depois daquela noite, Min-Jin começou a viver com medo, todos os dias Hae-jin chegava bêbado em casa e descontava toda a sua raiva nela, mas tudo piorou quando ele chegou em casa e não viu Jimin.
- Jimin.... - Ele grita chamando pela criança.. - Park, cadê você moleque apareça. - Hae-jin abriu a porta do quarto do loirinho e não o viu, a cama do pequeno estava arrumada.
- Min-Jin... - Ele grita.
- Oi querido, o Jimin foi dormir na casa de um amiguinho.
- Vá buscar ele agora!
- Eu não vou, Hae-jin, já é tarde e a essa hora todos já devem estar dormindo.
Com raiva, Hae-jin foi para cima da esposa e deu um tapa a fazendo bater sua boca, ele trancou as portas e aumentou o volume do som, a única coisa que passava na cabeça de Min-Jin é que morreria nesta noite. Ele a arrastou pelo cabelo e a levou para o quarto, ele a obrigou a transar consigo mesmo ela dizendo que não queria, e depois de espancá-la, ele entrou no banheiro. Min-Jin ficou jogada no chão chorando sentindo tanta dor, sua sorte é que no dia seguinte ela não precisaria trabalhar, e nem pegar o menino Park porque ele voltaria para casa no domingo à noite.
Enquanto Hae-jin estava no banheiro, ela se rastejou até o quarto do filho e se trancou, ali ela se sentia segura, a mulher marcada pelo sofrimento chorou a noite toda, infelizmente ela o amava e não tinha coragem de denunciá-lo, Min-Jin sabia que seria falada pelas amigas e muitas delas iriam virar as costa, mas ela orava todas as noites pedindo a Deus para que seu esposo mudasse e volta-se a ser o mesmo homem que ela conheceu.
Min-Jin tinha muita fé e esperança que tudo voltaria como era antes o mar de rosas, mas tudo mudou na noite em que ela chegou em casa e viu Hae-jin tentando abusar do seu tesouro.
- Saí de cima dele, seu monstro. - Ela correu até ele e o empurrou de cima do filho. - Corre, meu amor se esconde.
Jimin saiu correndo assustado e se escondeu no lugar que achava mais seguro, porém ele chorava ao ouvir os gritos de sua mãe no quarto. Tudo ficou silencioso, o coraçãozinho do menor batia tão acelerado que ele estava ficando com falta de ar, mas ele estava com tanto medo de sair e ser pego pelo padrasto.
- Jimin, filho. - Min-Jin chamou por seu filho, assim que ele ouviu a voz de sua omma ele saiu de dentro do armário velho.
- Estou aqui, omma. - A voz baixa e assustada a vez correm em direção a cozinha.
- Me deixa ver você meu amor, ele te machucou?
Min-Jin olhava para cada parte do corpo do seu anjinho procurando se tinha algum machucado, vendo o desespero e o medo nos olhos de sua omma.
- Omma, estou bem! - Jimin toca no rosto da mais velha e tenta acalmá-la, porém o momento de paz acaba assim que Hae-jin resolve voltar para casa, aliás ele sempre esteve ali observando os dois.
- Min-Jin.... - Ele bate na porta gritando.
Ao ouvir a voz do Hae-jin os olhos do menino só transmitiam pavor, para proteger seu filho ela o trancou em seu quarto. Jimin sentou no cantinho do quarto tapando seus ouvidos para não ouvir os gritos de sua omma. Mas uma vez o silêncio tomou conta do lugar.
Hae-jin saiu depois de mais uma vez abusar da sua esposa feito um animal, Min-Jin já não aguentava mais, e para proteger seu tesouro ela resolveu procurar o pai legítimo dele, Min-Jin deixou Jimin trancado no quarto mesmo sabendo que seria perigoso, ela entrou em um táxi e foi até a casa de um milionário, só que ao chegar na residência do James a empregado disse que ele não morava mais no local, desesperada ele retornou para sua casa, mas antes que ela entrasse seu nome foi chamado.
- Min-Jin. - Seu coração disparou ao ouvir a voz, ela não queria olhar. - Min-Jin. - Do-yun torna chama-lá.
- O que está fazendo aqui, Do-yun? - Ela pergunta mesmo estando de costas.
- Min-Jin olhe para mim, por favor. - Do-yun insisti e toca no ombro dela.
- Vai embora, Do-yun não era nem para você está aqui, você é um homem casado agora, não podemos mais nos encontrar. - Mesmo com o coração em pedaços, Min-Jin foi firme em suas palavras.
- Eu não quero que se afaste de mim mais uma vez., eu já perdi você uma vez.
- Por favor, não me procure mais, adeus.
- Min-Jin.. - Do-yun gritou por seu nome, mas ela não olhou para trás, até porque se olhasse ela não iria conseguir seguir em frente.
Do lado de dentro da casa, ela se encosta na porta e chora, pois ter que dizer adeus para seu amor de infância é o mesmo que arrancar seu coração. Mas ela não poderia mais colocar a vida de ninguém mais em perigo. Se passaram alguns minutos ela limpa seus rosto e caminha até o quarto do seu tesouro para ver como ele estava, mas antes de abrir a porta a campainha foi tocada.
- Senhor...Jun...
- Eu sabia que meu filho viria te procurar. - Jun-seo nem deixou ela convidá-lo para entrar.
- Eu fiz o que o senhor pediu, então por favor saia da minha casa.
- Eu quero o pendrive..
- Ele não está mais comigo...
- Você deveria ter ficado ao meu lado, garota, seu talento e meu capital daria uma grande parceria, mas foi vocês dois quiseram dar uma de espertos e agiram pelas minhas costas.
- O pendrive está seguro longe de suas mãos, agora se retire da minha casa, sabe o que mas me dói senhor Jun-seo, e saber que eu cheguei a te considerar como meu appa.
- Você é Do-yun não vão ficar juntos, ele está casado agora então não atrapalhe isso, se ama como diz o meu filho se afaste dele.
- Quanto a isso não se preocupe, agora se retire da minha casa.
Min-Jin caminhou até a porta e abriu para o presidente sair, porém ela se assustou ao ver Hae-jin parado na porta olhando para eles.
- Bem, eu estou de saída, até breve querida Min-Jin.
E foi aí que tudo aconteceu, os dois tiveram a pior das brigas, para se defender Min-Jin furou Hae-jin no braço.
- Isso não vai ficar assim porra.
- Vai embora Hae-jin ou eu juro que eu mato você.
- Eu vou voltar desgraçada..
Ele saiu furioso, com a perda de sangue Hae-jin ficou tonto e acabou desmaiando pelo caminho.
- Irmão... - Luk viu seu irmão sangrando, e corre até ele e o leva para o hospital.
•••
Na manhã seguinte, o menino Park acorda e chama por sua omma desesperado, porém ela não responde.
- Omma, cadê você? Omma eu estou com medo! Omma não me deixe!
As palavras de sua mãe não saem de sua cabeça apesar de ser apenas uma criança Jimin tem uma memória diferente das crianças normais. Mesmo vendo sua mãe a sua frente ele sentia que algo ruim estava prestes a acontecer, pois naquela manhã ele não queria ir para a escola e olha que ele não gostava de falta nem mesmo quando estava doente, mas naquele dia algo dentro daquele pequeno coração gritava pedindo para ele não deixar sua mãe só, e foi aí que a tragédia aconteceu....
Enquanto o corpo de Min-Jin era velado, no hospital Hae-jin teve a notícia de que sua esposa havia falecido e que ele era o principal suspeito dela ter cometido o suicídio, com medo de que seu irmão fosse preso Luk e alguns amigos tiraram Hae-jin do hospital antes que a polícia chegasse até ele.
Desde então, Hae-jin vive escondido pelos cantos como uma sombra, porém ele só irá sossegar quando estiver com Park bem longe de todos.
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- Hae-jin, o que está fazendo aqui? -A voz de Bo-Mi o assustou.
- Faço a mesma pergunta a você? - Ele sorri e puxa a senhora pelo braço para se esconder assim que viu o carro da senhorita Jisoo chegar.
- Vejo que a casa do presidente está movimentada hoje.
- Tenho certeza que minha princesa veio até aqui com o mesmo propósito que eu, agora tire essas mãos nojentas de cima de mim.
Hae-jin soltou o braço da senhora Ling, ela arrumou sua roupa e voltou para seu carro e dirigiu até a entrada da mansão do presidente, porém ela e sua filha foram barradas pelo presidente pois ele estava com visita e não poderia recebê-las no momento.
- Omma, o que a senhora está fazendo aqui? A senhora deveria estar em casa cuidando do papai.
- Eu vim até aqui falar com o presidente sobre o seu casamento com Jungkook, mas pelo jeito ele está ocupado.
- Omma. - Jisoo abaixa sua cabeça procurando as palavras certas para usar.
- O que foi, princesa?
- O que a senhora faria para ter a pessoa que ama?
- O impossível. - Respondeu Bo-Mi.
- Foi isso que fez pelo appa?
- Meu amor pelo seu pai vai além do impossível, eu o amo mais do que a mim mesmo, e tudo o que eu fiz até hoje foi pelo bem da nossa família, não se preocupe minha princesa você irá se casar com Jungkook. - Bo-Mi abraça a filha.
As duas entram em seus carros e ambas tomam seus caminhos, Jisoo não parou de pensar nas palavras de sua mãe.
- Você vai ser meu Jeon, eu vou tirar o Jimin do nosso caminho nem que pra isso eu venda a minha alma para o diabo.. - Jisoo repete essa mesma frase três vezes em seguida.
- Droga. - Ela freia o carro que saiu derrapando na pista.
- O que foi isso? - Ela solta o cinto de segurança, e sai do carro para ver o que foi que atropelou, ao ir para frente do carro a garota viu um gato preto de olhos vermelhos embaixo do pneu, o olhar fixo no seu a fez ficar com medo, Jisoo entrou no carro deu ré e começou a dirigir novamente, a imagem do gato a olhando dentro dos seus olhos não saia da sua mente, seu coração começou a bater acelerado.
Jisoo não voltou para a empresa, a garota resolveu ir até a delegacia onde estava preso Min-jun, sua visita foi concedida por ser amiga de um dos carcereiros.
- Aí detendo 269 você tem visita. - Gritou o carcereiro.
Min-jun, olhou confuso e se levantou, ele realmente não fazia ideia de quem se tratava, até porque quem iria se dar ao trabalho de vir visitá-lo. Assim que ele entrou na sala caminhou até a cadeira onde havia um telefone na parede e uma janela de vidro.
- Senhorita Ling, por essa eu não esperava, o que desejas? Foi sua mãe que mandou você até aqui?
- Minha mãe?
- Acho que eu acabei falando demais, pois com toda certeza a princesinha não sabia de nada.
- Do que está falando,Min-jun? - O mais velho sorri, porém sua expressão muda rapidamente.
- Diga logo o que veio fazer aqui.
- Eu posso te tirar daqui se resolver me ajudar.
- Você, me tira daqui? - Ele olha para ela como se estivesse a desafiando, e por sua vez Jisoo sorri e se aproxima do vidro.
- Como achas que eu entrei aqui, mesmo sabendo que não pode receber visita. Quero saber o que realmente aconteceu no prédio abandonado.
- Eu conto mais antes quero que dei um recado a sua mãe. Diga a ela que o segredo dela está nas mãos de uma segunda pessoa e se algo acontecer comigo tudo irá ser jogado no vento.
Jisoo nada respondeu, mas ela sentia que Min-jun não estava blefando.
- Presta bem atenção no que eu irei dizer a você.
A morena explicou tudo o que ele vai precisar fazer, e por sua vez Min-jun estava impressionado com a inteligência da garota que tem aparência ingênua, mas que no fundo é uma verdadeira demônia de vestido. Depois de arquitetar todo o seu plano, a jovem resolveu passar na mansão para ver seu pai.
Enquanto ela dirigia seu celular toca, ela olha para ver quem é.
| Irmão.
| Jisoo onde você está?
| Estou indo visitar nosso pai, e você onde está?
| Preciso que me encontre no seu apartamento é urgente.
| Está bem, mas eu preciso ir ver nosso pai.
| Tudo bem eu espero, mas não demore.
Ela encerrou a ligação assim que estacionou o carro em frente a mansão Ling.
- O que Junwei aprontou dessa vez? Sua voz estava ofegante e isso está me deixando preocupada.
A jovem entrou na casa sem fazer barulho, ao subir as escadas elas escuta seus pais discutirem.
- Onde você estava Bo-Mi?
- Eu fui até a casa do presidente Jun-seo.
- Então conseguiu corrigir a burrada que teu filho cometeu?
- Quer dizer nosso filho! E não o presidente não me recebeu. - Bo-Mi responde chateada.
- Se Junwei se tornou esse garoto mimado e imaturo foi culpa sua.
- Eu não entendo o porquê você está com raiva, Jaewon, o que Junwei fez para te deixar assim?
- Você não sabe? - Ele segura Bo-Mi pelo braço. - Aquele moleque atirou no neto do Jun-seo, se eu não estivesse chego na hora o pior teria acontecido. - Bo-Mi arregalou seus olhos. - Exatamente por isso que aquele velho gagá não te recebeu. Você só me deu filhos para me decepcionar.
As lágrimas escorriam pelo rosto da menina ao escutar as palavras do seu pai, o homem do qual ela queria a todo custo encher de orgulho.
- Não diga um absurdo desse, nossa filha Jisoo irá se casar com o Jungkook e tudo irá se resolver.
- Jisoo? - Jaewon sorri. - Ela é carta fora do baralho, pois o neto do Jun-seo está com Jimin, foi exatamente por isso que Junwei atirou contra o Jungkook, não faça essa cara de espanto não, pois você sabia desde o início que Junwei gostava do Jimin foi exatamente por isso que você o mandou estudar para fora do país. Boa educação você deu para nossos filhos, Bo-Mi.
- Talvez se você estivesse mais presente as coisas seriam diferentes. - Ela gritou.
- Talvez se eu tivesse escolhido a pessoa certa não estaríamos nessa situação.
- Como eu pude ser tão cega. Agora eu entendo o porquê tem tanta raiva do Jimin. Você tem raiva porque Min-Jin não te escolheu e sim Do-yun.
- Não fale um absurdo desse, mulher.
- Absurdo? Min-Jin nunca sentiu nada por você, já eu sempre fiz de tudo para te agradar e você nunca reconheceu isso. - Bo-Mi começou a chorar pois doía viver com esse sentimento guardado em seu peito durante todos esses anos de casamento.
- Jisoo? - Jaewon se assusta ao ver a filha parada na porta presenciando toda a discussão.
- Jisoo, princesa. - Bo-Mi tenta ir até a filha, porém a garota sai correndo chorando e entra no carro e sai dirigindo em alta velocidade.
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Park Jimin:
Acordei com uma ressaca enorme, uma dor de cabeça tão forte que eu não conseguia abrir meus olhos.
- Como eu cheguei aqui? - Me perguntei ao sentar na cama.
Levei minha mão à minha cabeça e choraminguei por causa da dor chata, olhei para o lado, havia uma bandeja com coisas deliciosas, sorri.
- Jeon. - Peguei a rosa vermelha e cheirei.
Me levantei e fui até o banheiro, tomei banho, tentei puxar na memória o que aconteceu na noite passada, mas infelizmente não lembro.
Será que eu fiz alguma coisa de errado?
Troquei de roupa e tomei um gole de café forte, olho meu celular e não vejo nada, o grupo no WhatsApp tá mais parado do que obra da prefeitura. Sai do quarto mas parei no meio do corredor ao ouvir a voz do Jungkook.
- Jeon filho ouça com atenção, você sabe que seu avô não vai deixar vocês em paz.
- Eu não me importo, appa eu não vou abrir mão do Jimin por causa dos caprichos do presidente.
- Sabe que tens meu apoio filho, mas é seu futuro que está em jogo também.
- Eu posso recomeçar, e o senhor sabe disso.
- Sim eu sei mais seu avô não vai parar, e a família Ling também não, pois você e Jisoo estão prometidos um ao outro a anos.
- Mas eu nunca dei esperanças a ela.
- A família não vai aceitar isso Jeon, ainda mais o menino Park estando no meio.
Sei que eu não deveria tá escutando atrás da porta, ainda mas sendo um assunto entre pai e filho me sinto como um invasor. Antes que eles notassem a minha presença resolvi sair, peguei minha moto eu só queria ficar um pouco sozinho e pensar no que eu preciso fazer da minha vida.
Talvez tudo o que eu vivi até um tempo atrás foi uma mentira, eu não quero que Jungkook perca tudo por mim, não é justo fazerem isso com ele, que espécie de avô e esse que só pensar em dinheiro do que na felicidade do próprio neto. Sei que o que irei fazer pode acabar com nosso relacionamento, mas eu não ligo desde que ele fique bem.
Estou em frente a casa do senhor Jun-seo, o segurança me deixou entrar, talvez seja porque ele já me viu com o Jungkook, meu coração tá a mil, confesso que estou bastante nervoso mas eu não vou arredar o pé daqui sem antes esse senhor ouvir tudo o que tenho para falar.
- Quem é você? E como entrou aqui? - Pergunta um senhor bem vestido.
- Eu quero falar com o presidente e diga a ele que eu não vou sair daqui enquanto ele não me receber.
- Você tem hora marcada? - O pinguim de geladeira me pergunta sério.
- Eu não tenho porra de hora marcada, da para ir avisá-lo ou então eu vou começar a gritar.
- Se acalme senhor, eu irei informá-lo.
Odeio ser grosseiro com as pessoas, mas esse biscuit de geladeira me tirou do sério. Quer saber eu não vou ficar aqui esperando ele me anunciar, pois ele pode muito bem dizer que não vai me receber. Ao me aproximar do jardim que não pude deixar de observar que é lindo, escutei o biscuit falar com a voz trêmula.
- Perdão senhor por interromper seu café da manhã, mas há um rapaz que deseja falar com o senhor, ele disse que só vai embora depois de falar com o senhor.
- Morgan eu já disse que não quero receber ninguém.
Como eu mesmo havia imaginado, então nem espero o biscuit terminar de falar.
- É isso mesmo presidente, eu só vou arredar o pé daqui depois de ouvir tudo o que eu tenho para dizer.
- E quem você pensa que é para entrar aqui em minha casa dessa forma?
- Me chamo Park Jimin...
Ao escutar meu nome ele me encara com um olhar totalmente estranho, é como se ele estivesse vendo um fantasma a sua frente.
- Senhor Jun-seo, o senhor está bem? - O biscuit pergunta preocupado.
- Eu não acredito que o velho vai querer bater as botas aqui na minha frente, é muito azar, Park Jimin. Droga porque eu sou tão mole assim, e se isso for um fingimento desse homem. O que eu faço meu Deus?
- Estou bem Morgan, saia e me deixe a sós com esse rapaz.
Ele se levanta da cadeira, apoia as duas mãos sobre a mesa e me encara, talvez ele pense que vai me deixar intimidado.
- Então é você, o atraso na vida do meu neto. O que veio fazer aqui?
- Eu acho que quem está atrasando a vida das pessoas aqui é o senhor.
- Mas respeito moleque. - Ele grita batendo sua mão na mesa.
- Quer respeito então se dei primeiro e eu não sou moleque, eu me chamo Park Jimin. Não é porque o senhor é um homem rico eu vou deixar me tratar dessa forma.
- Você acha mesmo que meu neto vai conseguir viver ao seu lado tendo uma vida medíocre? Jungkook é um jovem ganancioso que sempre teve de tudo na vida, ele só se aproximou de você para conseguir as suas ações.
- Mentiroso. - Gritei mesmo que a dúvida crescesse dentro de mim.
- Me responde uma coisa, Park você sabe que o maior sonho do meu neto Jungkook é ser pai?
Eu nada respondi, e também pelo sorriso no rosto do mais velho ele notou que isso me afetou.
- Ele pode ter tudo isso com a senhorita Jisoo, olha só você ainda vai continuar na família.
Ele me provoca.
- Você realmente não conhece seu neto. Jungkook jamais vai querer casar com Jisoo, mas não por minha causa e sim porque ele não a ama.
- Amor?... - O velho gargalhou. - Amor não enche barriga, amor não paga conta, quem vive de amor? Você? - Ele olhou para mim e apontou. - Você é feliz meu jovem?
- Apesar do destino ter tirado de mim tudo o que eu tinha de mais valioso, eu sou feliz.
- Não é o que parece. A uma hora dessa a entrada do Jungkook na empresa será barrada e todos os seus bens serão trancados.
- Você não pode fazer isso!
- Não só posso como já fiz! Mas você pode mudar isso, e sabe muito bem o que deve fazer.
- Eu não vou deixar o Jungkook para te satisfazer.
- Então assista a ruína dele, pois é exatamente isso que vai acontecer, se você continuar com essa história de que são um casal, Deus criou o homem é a mulher para assim dá a continuidade da raça humana.
- Como pode ser tão preconceituoso, você é doente, exatamente por isso que vive sozinho aqui.
- Eu não me importo com suas palavras, se realmente ama Jungkook se afaste dele, ou então você será culpado pela morte do meu neto, pois é isso que vai acontecer se vocês ficarem juntos e eu não estou falando por mim Jimin e sim pelo Hae-jin.
- Desgraçado, velho nojento. - Gritei.
- Você é uma doença assim como sua mãe.
- Não fale da minha mãe. - Não me segurei e dei um soco no rosto do presidente. - Quem é você para falar dela?
- Eu não vou deixar que essa história se repita na minha família novamente.
- Novamente do que está falando? - Fui para cima do presidente mas antes de chegar até ele meu corpo foi segurado.
- Tirem ele daqui!
- Jungkook nunca vai te perdoar. - Gritei tentando me soltar.
- Um dia ele irá me agradecer por ter salvado a sua vida. Pensa bem no que vai fazer Jimin... Tirem ele da minha frente agora.
Os seguranças saíram me arrastando para fora da mansão. Subi na moto chorando pois doía ter que aceitar as palavras do avô do Jungkook, as lágrimas continuavam mesmo eu tentando contê-las, acelerei a moto com raiva eu só queria ir para um lugar longe de tudo e de todos.
- Me responde uma coisa, Park você sabe que o maior sonho do meu neto Jungkook é ser pai?
Essas palavras foram encravadas em meu peito como uma faca afiada.
- Ele pode ter tudo isso com a senhorita Jisoo.
- Não.... Não.... Jungkook não
Ao fazer a curva, um carro em alta velocidade veio na contramão em minha direção, eu tentei desviar a moto mas perdi o controle......
CONTINUA....
VOTEM 💋
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