Cap 16° Destino☔

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Jungkook já não foi muito com a cara do Luciano e para piorar o ruivo chamou Jimin de Baby mochi só para provocá-lo, o loirinho tentou contornar a situação mas não deu muito certo, e como se isso não bastasse Jisoo apareceu para colocar mais uma pulga atrás da orelha do CEO ao chamar Luciano de ex-cunhado. O clima mudou completamente entre o casal, Jungkook mesmo confiando no seu loirinho não gostou de saber que o Jimin dormiu no mesmo apartamento que o ruivo, ainda mais depois da confirmação da Jisoo.

O moreno se afastou dos demais até porque ele se conhece muito bem e sabe que poderia descontar sua fúria em qualquer pessoa, mas ficar com tantas perguntas preso dentro de si não estava fazendo bem para ele. O CEO tomou a bebida que estava em sua mão toda de uma vez, não satisfeito pegou outra e mais outra, Jimin vendo que Jungkook não estava bem foi até ele, pois devia uma explicação para o namorado, mas o loiro não queria ter essa conversa no meio da festa.

- Amor eu sei que deve está pensando tanta coisa nesse momento, mas peço que não deixe Jisoo envenenar você contra mim. - Jimin falou ao tocar no ombro do moreno.

- Jimin aproveite o aniversário, eu estou bem, não se preocupe quando quiser ir me avise. - Jeon ao falar olhou nos olhos do loirinho e saiu o deixando sem reação.

Enquanto do outro lado da festa, Jisoo estava adorando ver o climão entre o casal e assim que viu Jungkook se afastar do Jimin foi até lá colocar mais lenha na fogueira.

- Acho que falei demais né, Ji? Mas a culpa é sua quem mandou não abrir o jogo com o bonitão ali! - Jimin deixou sua bebida no parapeito e a encarou.

- Você é uma cobra peçonhenta, mas não pense que isso vai abalar o meu namoro com o bonitão ali. Agora preste bem atenção, maninha isso vai ter volta pode ter certeza, se mais uma vez você tentar envenenar meu relacionamento eu arranco essa tua língua e faço você engolir.

- Jungkook, ainda vai se casar comigo, Jimin! E você vai ficar sozinho como sempre foi, nem sua mãe quis ficar com você e porque você acha que Jungkook vai ficar?

Jimin nem esperou mais ela falar, pegou sua bebida e jogou na cara dela a fazendo gritar de raiva, Park não ficou satisfeito então ele segurou Jisoo pelos cabelos e arrastou para o lado de fora.

- Me solta Jimin, você está me machucando seu maluco. - Jisoo gritava mas ninguém ouvia até porque a música estava alta demais e do lado de fora não tinha ninguém a não ser eles dois.

- Vou te ensinar a respeitar as pessoas sua patricinha metida. - Jimin arrastou Jisoo até uma poça de lama e a jogou.

- Porra, Jimin caralho... - Jisoo gritava com ódio.

- Fica de aviso pois pode ter certeza que eu posso ser pior do que isso, então não se mete no meu caminho sua cobra nojenta.

Park saiu a deixando gritando fazendo várias e várias ameaças, de alma lavada Jimin retornou para dentro da festa para procurar Jungkook para irem embora. Park perguntou para alguns convidados se eles haviam visto o CEO mas ninguém o havia visto, o loiro ficou um pouco preocupado então saiu procurando o moreno pelos cômodos da casa.

- Baby. - Luciano chamou pelo loiro, Jimin olhava para os lados para ver se não avistava seu namorado.

- Oi Luciano, por acaso você não viu o Jungkook. - O ruivo sorriu.

- Não! Talvez ele tenha ido embora e não avisou você. - O ruivo mentiu pois ele viu exatamente quando Jungkook entrou no banheiro.

- Ele não faria isso sem me avisar, Luciano, pois Jungkook não é assim.

- Baby?

- Pare de me chamar de Baby, por favor. Eu vou procurar por ele, e feliz aniversário a festa está maravilhosa apesar de ter alguns convidados indesejados. - Jimin virou de costa para ir procurar Jungkook mas Luciano o puxou pelo braço. - Me solta!

- Ele não te merece Jimin, me deixa te provar que eu posso te mostrar o que é felicidade de verdade. - Park sorriu.

- Me solta agora, eu pensei que você estivesse entendido Luciano, Jungkook estava certo e eu não dei ouvidos para ele. - O olhar do loiro mudou assim como o seu tom.

- Baby... - Jimin tentou puxar seu braço porém o ruivo o segurava firme.

- Chega Luciano, solta meu braço agora! - Park alterou sua voz.

- Você é surdo, cara? - Jungkook se aproximou já empurrando Luciano no peito o encostado contra a parede, Jungkook encostou sua testa na do ruivo e olhou dentro dos olhos para que o mais baixo colocasse de uma vez por toda que ele não estava para brincadeira. - A próxima vez que você ousar tocar no Jimin eu arranco essa tua mão tá me ouvindo seu babaca.

- Kook, solta ele, vamos embora por favor. - Park segurou no braço do moreno tentando acalmá-lo.

Jungkook olhou para o loiro mas não demonstrou nenhum tipo de emoção a não ser a fúria, mas antes que soltasse Luciano Jeon o empurrou e saiu da festa, Jimin foi logo atrás, mesmo com raiva de ser deixado para trás ele entendia os motivos para o namorado estar com raiva, pois era culpa dele não ter contado sobre Luciano.

Dentro do carro o clima estava pesado e isso deixa o loiro angustiado, Jungkook como sempre fechado nunca gostou de falar sobre suas emoções e muito menos sobre suas dores, ele confia no Jimin mas se sente atraído de alguma forma, ele é humano.

A chuva começou a cair e Jimin não tem boas lembranças de tempo chuvoso, as mãos do loiro começaram a tremer, sua respiração começou a ficar pesada, um pânico começou a tomar conta de todo seu corpo.

- Jeon eu..... - Jimin pausou sua fala pois tudo estava ficando difícil para continuar falando.

- Jimin eu confio em você, mas agora eu não quero conversar, isso não é uma boa hora. - Jeon respondeu sem olhar para Park.

- CHEGA.... - Park gritou com raiva.

Ao escutar Jimin gritar, Jeon freou o carro brutalmente, o moreno olhava fixo para a estrada apertando o volante com raiva tentando se controlar. Jimin se sentiu sufocado pela forma como o moreno estava agindo com ele, então o loiro abriu a porta do carro e desceu não se importava com a chuva forte que estava caindo ele só queria ir para longe.

- Jimin. - Jungkook correu atrás do menor e segurou em seu braço. - Volte para o carro por favor não quero que você adoeça. - Jeon falou já preocupado pois ele sabe o quanto a saúde do loiro está frágil.

- NÃO, JEON!......CHEGA EU ESTOU CANSADO, VOCÊ NUNCA ME DEIXA FALAR SOBRE O QUE ESTOU SENTINDO. - Park falava alto e com raiva.

- EU NUNCA DEIXO? - Jeon sorriu levando sua mão até seus cabelos molhados. - Pode parar meu amor eu sempre estou disposto a ouvir você, mas como sempre você nunca me fala, eu desde que ouvi o nome daquela porra do Luciano senti que não era boa coisa, mas por confiar em você e pensando em você eu decidi te acompanhar nessa merda dessa festa, e eu sou o errado nessa história?

- Eu nunca tive nada com Luciano, Jeon ele é apenas um amigo só isso.

- Você é tão inocente que não percebe a maldade das pessoas, Jimin, por você acreditar tanto nas pessoas lembra o que Junwei tentou fazer com você.

- PARE, JEON POR FAVOR! - As lágrimas começaram a escorrer pelas bochechas gordinhas e ver Jimin assim partia o coração do CEO, mas ele precisava ser duro com o amado para ele entender que nem todo mundo é bom.

- Sei que posso estar sendo cruel para você, mas eu acima de qualquer um aqui penso no que é melhor para você. Anos eu convivo com a maldade Jimin, então eu aprendi a decifrar as pessoas, olha Jisoo por exemplo, se eu fosse influenciado eu já estaria casado com ela só para satisfazer minha família, mas eu sou diferente deles, eu só quero que você enxergue o que está em sua frente.

Park não falava nada, apenas olhava e aceitava as palavras duras do moreno.

Jungkook sabia que suas palavras iriam fazer com que Jimin prestasse mais atenção em todos a sua volta, ou então ia fazer o loiro ficar mais confuso.

- Eu não posso ficar ao lado de uma pessoa que não confia em mim. - Disse Jimin ao olhar dentro dos olhos do Jungkook.

- Se coloque em meu lugar Jimin, se fosse eu que dormisse na casa da Jisoo ou de outro garoto, você não ia ficar chateado? Não ia ficar com raiva, ou com ciúmes, me responde. - Park nada falou pois ele sabia o quanto estava errado.

- Você prefere acreditar no que a cobra da Jisoo falou do que em mim...

- Porra Jimin, se eu acreditasse nela eu não estaria disposto a enfrentar tudo para ficar ao seu lado, isso não foi AMOR POR ACIDENTE, Jimin, te encontrar estava no meu destino. - Jungkook abraçou o menor e olhou em seus olhos.

- Eu te amo, eu só não quero que ninguém mais te machuque... - Jeon colou sua testa na do loiro. - Vamos para o carro preciso te levar para casa.

O casal voltou para o carro, Jeon pediu para que o loiro tirasse a camisa molhada e assim o menor fez, Park batia os lábios grosso com frio, mesmo com a aquecedor ligado Jimin estava tremendo, Jeon pegou uma mochila que estava no banco de trás e tirou uma toalha que ele leva para a academia e colocou ao redor do loirinho. Depois que enxuga-lo, Jeon deu seu moletom para que Jimin o vestisse, parecia coisa de filme mas naquela manhã Jeon arrumou suas coisas para ir para academia e tanta coisa aconteceu que não deu certo, ou talvez fosse o destino mesmo.

- Jeon você precisa de roupas secas também. - Jimin falou preocupado, Jeon tirou o terno molhado e vestiu uma camiseta preta que também estava na mochila.

Enquanto o moreno dirigia, Jimin enxugava seus cabelos, mas sua mente estava longe, as palavras do namorado não saiam por nada da sua mente a chuva ficou mais grossa, o loiro virou seu rosto para o lado para que Jeon não o visse chorar, o olhar de sua mãe antes da tragédia o matava lentamente, com o passar dos anos Park pensou que talvez não fosse sofrer tanto com a ausência de sua Omma mas não a dor só aumentou, as vezes ele se pega a imaginar como seria sua vida se ela estivesse viva. Como o destino pode ser tão cruel com uma criança, era a pergunta que Jimin se fazia durante todos esses anos. O loiro se assustou com a mão grande do moreno segurando a sua, o menor olhou para o CEO que logo em seguida estacionou o carro, limpou o rosto e depositou um selar na ponta do nariz que estava tão vermelhinho pelo choro.

- Você não está mais sozinho! - Jeon falou ao fazer um carinho nos cabelos molhados.

Jungkook continuou dirigindo só queria chegar em casa, mas algo chamou a atenção dele desde que saíram da festa, Jeon notou que estavam sendo seguidos mas ele preferiu não dizer nada para o loiro para não deixá-lo preocupado, o estranho é que a pessoa não fez exatamente nada quando os dois estavam parados no meio da estrada.

Depois de um tempo eles chegaram na mansão o portão foi aberto e fechou logo de imediato, o casal subiu para o quarto e entraram logo embaixo do chuveiro para tomar um banho quente, Jeon cuidou do seu loirinho o deixando bem aquecido, enquanto Park respondia as mensagens no grupo de WhatsApp o moreno estava vestindo uma calça moletom, ver o corpo malhado do namorado arrancou suspiros do menor fazendo com que ele mordesse os próprios lábios, Jimin jogou o celular sobre a cama e caminhou até Jungkook pegou a toalha que estava em cima do braço da poltrona e começou a enchugar os cabelos negros do moreno.

O cuidado um com o outro era a prova do mais puro amor entre os dois, mas até quando eles iriam conseguir seguir firmes? Jeon girou seu corpo ficando de frente para o menor e segurou na sua cintura, o loiro entrelaçou seus braços em volta do pescoço do moreno e beijou os lábios pequenos. Park limpou uma lágrima que escapou dos olhos do vice-presidente.

- Não quero que chores mais Jeon. - Park beijou os olhos do namorado o fazendo sorrir.

- Enquanto você estiver ao meu lado, minha vida não terá espaço para a solidão, Jimin.

O moreno carregou o loiro nos braços e o levou para a cama, já deitados Jeon deslizava os dedos grandes entre os fios dos cabelos loiros, o carinho era tão gostoso que o menor foi fechando os olhos pois se sentia protegido estava no lugar mais seguro nos braços do amado.

O loiro pegou no sono, mas Jungkook não conseguia dormir sua cabeça estava para estourar com tanta informação, mas o que ele não parava de pensar era quem estava seguindo eles, mas isso não era o que estava tirando o sono do moreno. Ele havia perdido o rastro do Min-Jun até porque ele sabia muito bem que o ex-chefe do Jimin estava por perto e que a qualquer momento ele poderia surgir e tentar fazer algo contra o loiro.

Jimin começou a se mexer, se aconchegando mas nos braços do moreno.

- Jeon por favor não me deixe... Eu não quero ficar mais sozinho... Jungkook-ah... - Park falava de olhos fechados as lágrimas rolavam pelo seu rosto e pela forma como ele chorava o pesadelo que estava tendo fazia o coração do moreno doer. Jungkook abraçou forte o menor e beijou os cabelos.

- Meu amor estou aqui.... - Jungkook sussurrou no ouvido do menor que logo em seguida sorriu e parou de chorar.

No dia seguinte, Jimin acordou cedo, saiu da cama e desceu até a cozinha, hoje é domingo Park deu folga para Rebeca pois a mesma havia comentado que ela não falava com sua mãe já faz um tempinho. Depois de se despedir, o carro que ela havia pedido pelo aplicativo chegou já sozinho na cozinha Jimin começou a preparar um café da manhã maravilhoso para Jungkook, a música baixa no fundo deixava o loiro tão distraído que ele nem notou que estava sendo observado.

- Se continuar rebolando assim senhor Park eu não respondo mais pelos meus atos.

A voz do moreno fez Jimin olhar rapidamente em direção a porta da cozinha, Jimin sorriu envergonhado, Jungkook caminhou até ele o segurou pela cintura, levou sua mão até a ponta do nariz do Jimin e limpou toda a farinha de fermento.

- Eu fiz café da manhã especial para você, agora vai se sentar que eu irei servi-lo. - Disse Jimin ao ficar na ponta dos pés para beijá-lo.

Durante o café as trocas de carinho continuavam, mas Jimin quebrou o silêncio ao dizer que precisava ir até seu apartamento, Jungkook não questionou a decisão dele, porém a única coisa que ele pediu foi para ele mesmo o deixar lá, ele não queria correr o risco de que Min-jun aparecesse ainda mais com o padrasto do loiro a solta também.

Depois que terminou seu café, Park subiu para tomar banho e tirar toda a farinha que estava em seu corpo. Já sozinho na mesa Jeon se levanta e vai até a varanda fazer uma ligação. Ele tira o celular do bolso e liga para a casa do seu avô para saber se ele já chegou de viagem, porém o mordomo diz que o presidente Jun-seo ainda não retornou.

- Jungkook? - O voz do Namjoon chama a atenção do amigo que o olha de imediato. - Sei que pediu para não ser incomodado em pleno domingo, mas aqui estão as últimas notícias que eu tive do Min-jun e do Hae-jin. Você não vai acreditar qual foi o último lugar onde Hae-jin esteve.

- Fala logo de uma vez. - Disse Jungkook ao arquear uma sobrancelha.

- Ele esteve com a senhorita Jisoo. - Disse Namjoon.

Então eles estão juntos! Eu sabia que tinha dedo dela dentro dessa história, Jisoo não vai parar. - Jungkook estava preso em seus pensamentos.

- JUNGKOOK...OI TERRA CHAMANDO JUNGKOOK. - Namjoon estalou os dedos chamando a atenção do amigo.

- O que foi?

- Jungkook estou quase rouco falando com você e você está no mundo da lua.

- Namjoon quero que fique de olho em Jung Hoon, em Ji-ho e também quero que fique de olho principalmente na minha mãe Hana, ela pega todos os dias o metrô, eu preciso saber onde ela vai tanto para dispensar o motorista.

- Mas Jungkook...

- Isso é uma ordem NAMJOON se não se achar capacitado para esse trabalho irei pedir para outra pessoa.

- Eu irei fazer Jungkook....

- Meu avô já sabe sobre minha opção sexual, ele sabe que eu estou com o Jimin.

- E o senhor Jun-seo aceitou numa boa?

- Se achas que me deserdar e aceitar de boa, creio que sim, mas eu estou desconfiado pois ele viajou logo que soube que eu tinha escolhido um companheiro, eu não vou abrir mão da minha felicidade.

- Jungkook tudo o que você levou anos para conquistar irá deixar para trás? Irá deixar para que seus irmãos assumam e acabem com todo o prestígio que tem a família Jeon?

- Eu não me importo, Namjoon. Eu já tomei minha decisão.

Os amigos estão tão distraídos conversando que não notaram que Jimin estava ouvindo toda a conversa, se antes ele se sentia mal por Jungkook está perdendo tudo o que ele havia conquistado agora mesmo que tudo piorou. A cabeça do menor estava cheia de pensamentos ruins, ele sentia que precisava fazer alguma coisa urgente.

- Bom dia senhor Park.- Disse Namjoon ao ver o loiro se aproximar.

- Por favor, me chame apenas de Jimin....

- Já estás pronto? - Jimin apenas acenou com a cabeça.

- Namjoon não esqueça do que pedi agora pode ir.

- Com licença tenham um bom dia. - Namjoon saiu deixando o casal a sós.

- Vamos? - Disse Jungkook ao abrir a porta para que o loiro entrasse.

Jimin cantava uma música enquanto Jeon dirigia, o moreno não fazia ideia do quanto talentoso seu namorado é, a voz doce fez o moreno viajar nas lembranças de todos os momentos em que estiveram juntos, Jeon deixou um sorriso bolo escapar em seus rosto e Park e claro percebeu e olhou curioso.

- Quer compartilhar, senhor vice-presidente? - Park o encarou já cruzando seus braços.

- Apenas lembranças boas meu amor, mas por favor continue cantando.

A música que o loiro cantava era " Falling" do cantor "Harry Styles" com coincidência era a preferida do CEO, o refrão cantado pelos dois eram de causar arrepios, Jungkook nunca havia cantado em voz alta e muito menos na frente de alguém, mas ao lado do loiro ele se sente livre para ser quem ele realmente é mas sem perder a postura de CEO majoritário. Entre todos os momentos em que já tiveram, esse irá marcar para sempre a vida do casal.

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Park Jimin.

Esperei o carro do Jungkook sumir na curva e só assim subi até meu apartamento, cada degrau que eu subia meu corpo se arrepiava, tudo estava tão silencioso que se torna aterrorizante, ao chegar no corredor que dá acesso ao meu apartamento as luzes começaram a piscar e isso me fez lembrar do dia em que Hae-jin me atacou. Minhas pernas começaram a fraquejar, controlei minha respiração até porque eu não posso deixar que o medo me domine. Puxei a respiração e dei o primeiro passo, entrei rápido no apartamento sem olhar para trás.

- Uau.... - Levei minha mão até a boca surpreso, pois tudo estava lindo, Jeon e muito exagerado, mas confesso que amei tudo.

Entrei no meu antigo quarto e procurei pelo porta-retrato da minha omma. Me deitei na cama e abracei a fotografia estava com tanta saudades que doía minha alma. Estou tão cansado de perder as pessoas que amo, eu não vou abrir mão do Jungkook mas também não é justo o que o presidente Jun-seo está fazendo com ele.

Se passou uma hora e Jungkook me ligou, eu disse que estava tudo bem e que eu precisava ficar um pouco sozinho ele me entendeu, sou grato por ele ser tão compreensível comigo, errei em ter procurado Luciano, mas eu não fazia ideia que ele é Jisoo eram grandes amigos, a forma como eu saí da festa dele o fez se arrepender pela sua atitude, a desculpa dele foi a droga da bebida confesso estou chateado pois eu pensei que ele havia entendido que entre nós dois só existe amizade nada além disso.

Já perdi quantas vezes eu já andei de um lado para o outro aqui dentro do meu quarto, estou lutando contra a minha mente, pois a vontade de fazer o que ela está pedindo é enorme, olho para a tela do meu celular e vejo uma mensagem do Junwei.

Jun irmão.
| Ji, me perdoe, eu fui um verdadeiro babaca com você..

Pensei em não responder, mas quero saber o que ele tem para me dizer, não que isso vá mudar o que estou pensando.

Jun irmão
| Eu sei que está lendo, por favor fale comigo estou me sentindo péssimo por tudo o que aconteceu.

| Jun eu não estou te reconhecendo, todos esses anos que você ficou longe mudou, eu mudei não sou mais aquele garotinho que você corria para proteger.

Ju irmão.
| Me perdoe pelo o que fiz a você, eu te amo e vou continuar a te proteger, mas isso não muda o fato de aceitar que você é Jungkook estão juntos, sempre deixei bem claro que eu gostaria que você estivesse com outra pessoa não com ele, eu conheço Jungkook a mais tempo que você eu sei do que ele é capaz de fazer por dinheiro, Jeon sempre foi ambicioso, Jimin coloque isso na sua cabeça, ele seduziu nossa irmã..

| Se sua intenção era tentar me colocar contra Jungkook, você perdeu seu tempo, eu conheço Jungkook, se realmente me ama não se meta em minha vida pessoal.

Jun irmão
|Tudo bem Jimin, mas lembre-se que eu estarei aqui de braços abertos, e para mostrar a você que realmente quero ficar em paz quero convidar você e Jungkook para um jantar em meu apartamento.

| Irmão irei perguntar ao Jungkook mas desde já agradeço esse seu ato, mas você sabe muito bem como é o gênio do Jungkook ainda mais depois de tudo o que você fez.

Jun irmão
| Ji eu só quero me desculpar por favor e somente isso.

Eu sinceramente não sei o que fazer sobre isso, acho que nem irei falar com ele sobre isso, Jungkook já tem muitos problemas e não quero levar mais um para ele. Não respondi as mensagens do meu irmão, amanhã estarei cedo na empresa como eu havia dito para Jungkook minha viagem até a cidade de Haedong Yonggungsa tenho que ficar a frente da nova filial que irá ser inaugurada na sexta-feira. Mesmo com minha cabeça cheia eu não paro de pensar no avô do Jungkook, mesmo que Jeon não me perdoe eu não posso ficar parado aqui sem fazer nada.

Tranquei o apartamento peguei o porta retrato da minha mãe coloquei na minha bolsa e desci para pegar um táxi, eu poderia chamar Jungkook mais com toda certeza ele não iria me deixar a fazer o que pretendo, enquanto eu olhava para a tela do celular digitando o endereço para me levar até meu destino.

- Park! - Me assusto ao ouvir meu nome ser chamado, meu corpo congelou pois eu sabia muito bem de quem era aquela voz, giro meu corpo lentamente até ficar de frente com ele..

- Não se aproxime de mim... - Falei já dando passo para trás.

- Eu não vou te fazer mal, eu só quero conversar..

- Jung Hoon eu não tenho nada para falar com você...

- Será que não, Jimin? - Jung Hoon sorriu me deixando nervoso, meu coração disparou ao ver o nome do Jungkook na tela do meu celular.

- Se não atender ele vai desconfiar eu sei como meu irmãozinho é paranoico, mas se realmente quer saber o que Jungkook está escondendo de você venha comigo.

Porque essa dúvida de repente meu Deus? Tire isso do meu coração, eu não posso desconfiar do homem que eu amo, mas eu quero ver até onde Jung Hoon é capaz de ir.

Decidi ir, entramos em seu carro eu estava atento a qualquer movimento dele, mas Jung Hoon está sério e nervoso parece preocupado com algo mas também não perguntei, antes que Jungkook me ligasse novamente passei uma mensagem para ele dizendo que eu voltaria somente a noite e mais uma vez ele me surpreendeu.

Senti um nervoso quando Jung Hoon saiu da cidade, sei que estou correndo um risco muito grande mas eu vou até o final agora, de repente ele parou o carro e abaixou sua cabeça no volante isso realmente me deixou apavorado.

- Jung Hoon, o que está acontecendo? - Perguntei e minha voz saiu meio falha.

- Estamos sendo seguidos. - Disse ele ao dar um retorno e entrar em uma estrada. - Fique quieto, eu não faço ideia quem seja. - Peguei meu celular e estava sem sinal de rede.

Ficamos quietos e o carro passou, esperamos mais um pouco para ver se eles realmente foram embora, e depois que passou esse tempo Jung Hoon ligou o carro e dirigiu, meu coração está tão acelerado que parece que vou sofrer um AVC.

- Quem eram eles, Jung Hoon?

- Não faço ideia, eu já disse isso.

Jung Hoon dirigiu de volta para a cidade, o silêncio é tão grande que dá para ouvir meus batimentos, ele parou o carro no estacionamento, saí e Jung Hoon também. De repente o som de pneu derrapando nos assustou um carro parou do nosso lado, não tive tempo nem para correr, dois deles me agarraram.

- Soltam ele. - Gritou Jung Hoon, mas foi derrubado com um soco forte em seu estômago.

- Me soltem, soco-.... - Minha boca foi tapada com um pano com um cheiro forte, minha vista foi ficando turva, Jung Hoon estava jogado no chão enquanto os caras batiam nele......

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Jeon Jungkook:

Sempre fui muito observador, eu nem precisei trocar duas palavras com esse tal de Luciano para me perceber que ele não vale o que o gato enterra, meu pai me alertou que meu avô o presidente Jun-seo viajou às pressas coisa boa e que não é, eu amo meu avô mais ele precisa entender que nem tudo será do jeito dele.

- O que você irá fazer filho agora que o presidente Jun-seo sabe sobre você ter um companheiro? - Do-yun perguntou ao me entregar um envelope com alguns documentos.

- Do que se trata isso pai?

- Aqui está a minha parte das ações, não é justo o que seu avô esteja fazendo com você.

- Eu não posso aceitar pai, isso é seu por direito, eu nem dá família sou.

- Jungkook não temos o mesmo sangue, mas és meu filho assim como Jung Hoon e Ji-ho, seu avô sabe que está cometendo uma grande injustiça com você.

- Eu já deixei bem claro que eu não preciso da permissão dele para nada, eu sempre respeitei todos vocês, mas eu não vou desistir da minha felicidade.

- Filho eu sei que está com raiva, eu também sei que o Jimin é um rapaz de grande coração, eu conheci a mãe dele, fomos grandes e melhores amigos e seu avô adorava Min-Jin o que eu não entendo é porque ele mudou assim.

- Ele não sabe que Jimin é filho de Min-jin! E se depender de mim ele não saberá. Pai, você e Min-Jin tiveram alguma coisa além da amizade? - Ao escutar minha pergunta, meu pai se afogou com a própria saliva.

- As pessoas são muito cruel Jungkook. - Meu pai olhou para mim com os olhos lacrimejando.

- Pai....? - Fui até ele, mas ele me fez parar.

- Min-Jin era a mulher da minha vida, e por amar tanto ela que resolvi não falar sobre meu verdadeiro sentimentos e também naquela época eu conheci Hana..

- Porque você abriu mão da sua felicidade, eu quero entender...

- Eu era controlado pelo seu avô Jeon, e a família da Hana tinha berço, naquela época seu avô era mais rígido, com o passar do tempo meu destino e de Min-Jin tomaram caminhos diferentes, eu estava a beira do colapso a empresa falida e eu não tinha como reergue-la, é mais uma vez o destino colocou Min-Jin em minha frente, ela investiu no projeto de software que hoje é o melhor e maior sistema que existe, ela acreditava nisso. Mas no ano seguinte veio a crise e mais uma vez o mercado ficou o caos eu fui até o quartinho onde ela vivia mas quando cheguei lá ela havia se mudado.

- E você nem a procurou mais?

- Eu tentei mais no mesmo dia em que eu descobri o lugar onde ela estava Hana me deu a notícia que estava esperando um filho meu. E foi então que eu casei e não soube mais de Min-Jin, mas como eu havia prometido ela tem parte na porcentagem da imprensa, porém infelizmente ela faleceu mais isso não mudou nada a parte dela passará para seu filho que no caso é Park Jimin. Mesmo que eu não tenha um papel que comprove que ela é dona da parte, manterei minha palavra.

- Mas isso perante a lei não vale nada, o senhor sabe muito bem, Jung Hoon não irá deixar que isso aconteça.

- Exatamente por isso que já preparei meu testamento. Eu vou falar com seu avô, eu prometo Jungkook.

- Nada vai me fazer abrir mão de ficar com Jimin.

Depois de conversar com meu pai eu sai do seu escritório para ligar para Jimin, sinto uma angústia queimar meu peito e não gosto dessa sensação. Disquei o número do Jimin chama a primeira mas ele não atende, começo a ficar nervoso. Retorno ligar e o celular só faz chamar.

- Eu vou até lá ficar aqui com essa angústia no peito não vai resolver nada.

Vou em direção a saída, porém Hana chama por mim.

- Jeon... Dificilmente vejo você filho e quando vem aqui ainda não quer falar com sua omma. - Hana caminhou até mim com um sorriso de orelha a orelha, ela me abraçou e eu realmente fiquei surpreso.

- Estou com pressa agora, Hana..

- Não foi essa educação que eu te dei menino. - Sorri, depositei um selar em seu rosto e saí deixando ela parada a me olhar.

Dentro do carro ligo novamente e nada do Jimin me atender pisei firme no acelerador em questão de alguns minutos cheguei ao apartamento ao descer do carro me deparo com Jung Hoon desacordado todo machucado. Corri até ele pois a única coisa que veio em minha mente era Jimin, olhei para todos os lados mas não o vi a não ser o celular dele.

- Jung Hoon, o que aconteceu? - Mechi em seu ombro, ele foi recobrando a consciência. - Cadê o Jimin?

- Eu tentei irmão impedir que levassem ele. - Jung Hoon balançou sua cabeça de um lado para o outro.

- Quem levou ele? - Minha voz começou a sair falha, um bolo se formou em minha garganta.

- Eu tentei impedir Jungkook...

- Porra...... - Gritei furioso.

Jung Hoon tentou se levantar mas ao fazer isso ele sentiu muita dor e começou a tossir todo o sangue que estava em sua boca. Deixei ele no chão e fui para a casa do meu avô, enquanto eu dirigia liguei para Yoongi para ele se vira do avesso e achar o paradeiro da Min-jun e do Hae-jin eu precisava saber onde esses dois estavam pois em minha mente um deles está com Jimin. Já estava em frente a casa do meu avô.

- Cadê ele? - Entrei gritando o mordomo veio correndo para ver o que estava acontecendo.

- Senhor Jeon, o presidente Jun-seo não se encontra. - O senhor Yoon respondeu todo nervoso.

- Mentiroso! - O mordomo abaixou sua cabeça ao me ouvir gritar furioso. - Onde ele está?

- Eu já disse senhor, o presidente Jun-seo está viajando, ele só retornará semana que vem.

- Escuta aqui. - Segurei o mordomo pelo colarinho. - Se estiver mentindo eu arranco a sua cabeça está me ouvindo. - Yoon apenas balançou sua cabeça.

Ao sair da casa meu celular tocou, era Yoongi me dizendo que Min-jun usou o cartão de crédito ao pagar uma hospedagem em um hotel aqui próximo da cidade. Entrei em meu carro ao dar partida, meu celular vibrou, olhei era uma notificação de mensagem abrir era do Junwei me pedindo para encontrá-lo no antigo ginásio às 5:00 horas sem falta, na mesma hora retornei a ligação mas só dava fora de área, fui para minha casa com esperança de que Jimin estivesse por lá mas infelizmente ele não estava.

Me sento na poltrona e fico pensando, eu preciso me concentrar por mais que tudo seja difícil, as horas parece que não passa e como se eu estivesse parado no tempo, a angústia só aumentava, perdi as contas de quantas vezes olhei em meu celular para ver se tinha chegado algo sobre o paradeiro do Jimin. Me levantei e fiquei andando em círculo no quarto olhei novamente as horas e faltava dez minutos para o meu encontro com Junwei, entrei no carro e dirigi o mais rápido até o local marcado, ao entrar no ginásio tudo está a escuro, me assustei com as luzes sendo acesas a claridade dificultou minha visibilidade levei minha mão para colocar em frente ao meu rosto para poder enxergar melhor e ao olhar para a saída Jisoo estava em minha frente com as chaves na mão.

- Assustei você meu amor ? - Jisoo sorriu e caminhou em minha direção. - Você lembra desse lugar Jungkook?

- Porque está aqui Jisoo? Cadê seu irmão?

- Foi aqui que tudo começou! - Jisoo olhava em tudo ao redor.

- Cadê o Junwei, ele me pediu para encontrá-lo aqui.

- Meu irmão não pode vir.. quero dizer foi eu que mandei a mensagem, pois se fosse do meu celular você não viria.

Me afastei dela e fui em direção a porta, tentei abrir mais estava trancada, olhei para ela com tanta raiva.

- Não adianta, tudo está trancado e aqui não tem sinal. - Olhei meu celular e realmente não tinha sinal. - Porque você tem me evitado Jungkook?

- Eu não tenho nada para falar com você, Jisoo se veio até aqui para falar isso eu vou embora.

- O que eu fiz para você tá me evitando tanto Jeon. - Jisoo começou a chorar.

- Jisoo meu tempo é precioso para desperdiçar com bobagens.

- Eu sei... Pela última vez me deixa falar tudo o que estou sentindo. Por favor.

Olhei para ela com desprezo mas nem isso a impediu de continuar.

- Eu já disse que fechei todas as portas. Não adianta procurar uma saída.

- O que você quer, Jisoo?

- Eu quero que fique aqui comigo e me escute. Quero que pense bem e faça a escolha certa para sua vida.

- Você está perdendo seu tempo...

- Eu já perdi muita coisa Jungkook e isso não é nada com o tempo que estou perdendo aqui. - Jisoo se aproxima de mim ficando de frente comigo.

- Eu sei que você está enfeitiçado pela doçura do amor, mas eu não quero acreditar, sabe que se escolher ele será o seu fim.

- Seja qual for a minha escolha que eu faça, o problema é meu Jisoo.

- Jeon nós crescemos juntos. - Jisoo se aproximou mais um pouco de mim. - Me responde Jeon como você tem tanta certeza que fez a escolha certa. Sendo que você passou com ele alguns meses e comigo já faz 20 anos como pode achar que isso é a escolha certa.

- Eu não estou fazendo a escolha errada se tratando de ter o Jimin ao meu lado. Se você continuar falando isso eu irei desprezá-la mais ainda.

- Não, Jungkook eu não aceito isso. - Jisoo se ajoelhou em minha frente e segurou em minha mão. - Me responde, você nunca sentiu nada por mim?

- Jisoo nós nos conhecemos há vinte anos, você sempre foi uma amiga a quem eu devia muito respeito, mas depois de um tempo nem isso você está recebendo de mim, e apenas isso que eu tenho a te dizer.

- Há vinte anos eu gosto de você, a vinte anos eu espero por você, há vinte anos que estamos em um relacionamento e você está jogando fora por alguns meses que viveu com ele.

- Relacionamento que só existe em sua cabeça doentio e do meu avô. - Sorri

- Eu escolho Jimin, no meu coração não tem mais espaço para ninguém. Então se está pensando em fazer alguma coisa contra ele pense bem pois você não terá um final bom.

Arrombei a porta e sai deixando Jisoo para trás chorando, talvez agora ela coloque de uma vez por toda em sua cabeça que eu não quero nada com ela. Já dentro do carro me assusto com uma notificação de um número diferente abrir era um vídeo deixei ele carregar e ao começar a assistir meu coração ficou em pedaços ao ver Jimin amarrado em uma cadeira com os lábios machucados.

| Olá senhor Jeon Jungkook, com toda certeza a essa hora já se passou tanta coisa em sua mente principalmente em como me pegar, em breve irei entrar em contato mas quero que fique ciente que se envolver a polícia esse garotinho aqui vai sofrer as consequências...

- Jungkook não faça nada por favor.... - Jimin gritava desesperado. - As gaivotas Jungkook..

- Calem a boca dele. - Um dos caras deu um soco no estômago do Jimin o deixando com dificuldade para respirar.

O vídeo terminou na mesma hora liguei para o número porém só dava fora de área, fechei meus olhos tentando manter a calma até porque me desespera não vai adiantar em nada, respirei fundo minhas mãos estão tremendo de tanta fúria. Deixei passar um pouco, já mais calmo lembrei das palavras do Jimin falando em gaivotas.

- Só pode ser no antigo terreno próximo ao mar das gaivotas.

Liguei o carro e fui em direção, eu não ia ficar esperando eles entrarem em contato comigo. Pisei no acelerador eu dirigia a 200 km/h ultrapassando todos os sinais causando alguns acidentes eu não me importava com nada, eu só queria chegar no local, ao chegar no lugar saí rapidamente do carro olhei em volta e tudo estava abandonado eu não fazia ideia por onde começar a procurar por ele.

- JIMIN.... - Chamei por ele.

De repente ouvi um barulho vindo de um dos prédio, corri até lá, subi as escadas correndo com uma certa dificuldade pois o acidente em que eu sofri ainda deixou meu joelho dolorido.

- Jimin...

- Estamos aqui senhor Jeon... - Uma voz masculina ecoou me fazendo ir em direção a uma porta que estava aberta ao passar por ela Jimin estava amarrado com uma fita em sua boca, ao me ver ele balançou sua cabeça, minha raiva aumentou quando olhei para o lado e vi um dos caras que bateu nele, segurando uma faca. O cara tirou a fita da boca dele.

- Jeon na-....

Jimin tentou falar algo, eu fui em direção mas o cara colocou o canivete no pescoço dele me fazendo parar.

- Vá embora Jeon, saia daqui. - Jimin gritava implorando e o desgraçado sorria do desespero dele.

- Por favor não o machuquei, você pode pedir o que quiser que eu te dou.

- Senhor Jeon eu preparei algo para você, dê uma olhada. - Olhei para a mesa havia uma pasta com uma caneta ao lado, caminhei até lá e peguei a pasta, abri era uma transferência de ações. Olhei para ele e sorri.

- É isso que você quer?

- Assine..

- Não assine, Jungkook você não pode assinar. - Jimin falava ao choro.

- Cala a boca. - O cara tapou a boca do Jimin sem tirar a faca do pescoço dele.

- Não toque nele. - Gritei

- Chega de enrolação, assina logo essa porra. - Ele pressionou a faca com um pouco mais de força e fez um corte no pescoço do Jimin fazendo o sangue escorrer.

- Ok eu vou assinar, só não machuca mais ele. - Fui até a mesa, peguei o documento e assinei. - Aqui está. - Mostrei o documento com minha assinatura.

- Passa pra mim.

Levei minha mão para passar para ele, já com os documentos na mão ele sorriu ao analisar, porém em uma distração dele o puxei ele veio com a faca para tentar me furar, eu desviei mas ele cortou meu braço, segurei na mão dele e comecei a bater nela contra a parede com a intenção dele jogar a faca e deu certo, porém ele veio para cima de mim me acertando um soco forte me fazendo dar um passo para trás, eu revidei acertando ele de cheio ele caiu ao chão e eu fui até o Jimin porém ele me acertou na costa com uma barra de ferro mesmo tonto eu fui pra cima dele e o joguei contra a parede o fazendo desmaiar. Corri até o Jimin e tirei a fita da sua boca.

- Você está bem, meu amor? - Jimin balançava sua cabeça dizendo que sim.

- Cuidado Jeon. - Jimin gritou mais antes que eu olhasse para trás e fui atingido na cabeça.

Acordei com os gritos do Jimin chorando, tentei me mexer porém não consegui eu estava amarrado.

- Jungkook fala comigo por favor. - Jimin perguntava chorando, pisquei um par de vezes recobrando os sentidos.

- Estou bem, meu amor! E você?

- Desculpa, eu sinto muito. - Jimin falava em meio aos choros.

- Você não ficará bem daqui a pouco senhor Jeon. - A voz do Min-Jun chamou minha atenção.

- Min-jun você sabe que o que está fazendo é crime. - Jimin falava para o antigo chefe dele.

- Meu doce Jimin, você deveria se preocupar com o seu queridinho. - Respondeu Min-jun.

- Jimin olhe para mim, eu estou bem.

- Min-jun a assinatura é legível, o meu trabalho acabou, agora eles são seus faça como quiser.

- O que faço com eles agora?

- Min-jun e só acender o fogão faça parecer que tudo foi um acidente. Não se preocupe ninguém saberá o que realmente aconteceu aqui. Você odeia esse Homem por ter tirado o Jimin de você. - O cara apontou para mim. - Essa é sua chance de se vingar.

O cara saiu deixando nós três, eu tentava me soltar de todas as formas mas tudo parecia inútil.

- Porque o senhor se tornou um monstro. - Jimin chamou a atenção dele pra si.

- Sua culpa, pois se tivesse aceitado o meu amor nada disse estaria acontecendo.

- Você não pode obrigar ninguém a amar você Min-jun.

Enquanto Jimin distraia, Min-jun, conseguiu pegar um pedaço de vidro, então eu comecei a cortar a corda.

- Min-jun o seu problema é comigo, por favor deixe ele ir, ele é inocente por favor eu te imploro.

- Ele é culpado pois ele tirou você de mim então nem ele é nem eu ficar com você. Min-jun se aproximou do Jimin, soltou as pernas dele e o arrastou para um outro quarto.

- Solta ele desgraçado.... - Gritei desesperado

- Jungkook.....- Jimin gritava desesperado, eu só pensava o pior.

O desespero era tão grande que eu não me importava com a dor que eu sentia em meu braço, depois de um tempo consegui me soltar, eu me levantei meio tonto corri para o quarto onde Jimin estava só que quando eu cheguei lá Jimin estava sentado e Min-jun estava se segurando na parede, corri até o Jimin mais a porta foi trancada, me senti tonto e fraco pois o cheiro de gás estava muito forte.

- Precisamos sair daqui então vamos morrer, Jimin meu amor fique acordado por favor.

- Eu prefiro morrer e levar vocês dois comigo. - Min-jun veio com a faca para furar o Jimin porém eu o puxei o abraçando com meu próprio corpo como se fosse um escudo. Então fechei meus olhos esperando o pior.

- Chegou sua hor-.....

Continua.....

Autora depois de soltar uma att leve....

Reação dos leitores no final

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