Cap 11° Estou morto?☂️

Park Jimin:

Não queria acreditar no que saía da boca da Jisoo, a fúria nos olhos do Jungkook era nítida, mas eu também vi nos olhos dele o quanto ele estava com medo, como toda certeza ele não esperava por isso.

Então tudo o que o Junwei falou é verdade? Mas uma vez fui feito de trouxa e justamente por quem diz me amar.

Jisoo estava completamente bêbada fora do controle, mas pensando bem a bebida só dá coragem para o que temos coragem de falar quando estamos lúcidos.

É lógico que a família do Jungkook vai querer alguém a sua altura, e quem sou eu perto dela que nasceu no berço de ouro. Saber pela boca dela acabou comigo então eu saí correndo debaixo da tempestade que estava caindo sobre a cidade, a chuva grossa dificultava a minha visão. Eu só queria ir pra longe dali.

Entrei na pequena mata que tinha ao redor da casa do Jeon, eu já nem sabia onde estava, parei próximo a uma árvore enorme e me ajoelhei chorando, dói muito saber que o homem que eu aprendi a amar está de casamento marcado e para piorar com minha irmã.

- Jimin amor, cadê você? Vamos conversar. - Jungkook gritava chamando por mim.

Porque ele mentiu? Porque ele escondeu isso de mim? Porra Porque eu o amo?

A chuva engrossou mas ainda, e para piorar eu estava ficando com muito frio, meu corpo começou a tremer, eu já não estava sentindo as pontas dos meus dedos, minha voz não saía. Meus olhos já estavam quase se fechando quando escutei um som de galhos sendo quebrados.

Então esse é meu fim....

- Estou indo ao seu encontro, omma! - Ao pronunciar essa frase as lágrimas rolaram pelo meu rosto.

- Amor!

- Jeon..... - Tentei falar...

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O sol batia na janela do meu quarto, abri meus olhos rapidamente ao sentir o cheirinho de café que somente minha omma sabia fazer.

Eu morri. - Pensei.

A porta foi aberta e lá estava ela, linda com um vestido azul com estampas de borboletas, ela sorriu e eu saí da cama rapidamente eu só queria abraçá-la, sentir seu perfume.

- O que está acontecendo com meu passarinho? - Ela segurou em meu rosto e beijou minha testa.

- Sinto tanta sua falta omma.. Esse mundo não é para mim!

- Não diga um absurdo desse meu amor, mesmo que esse mundo pareça tão ruim, existem nele pessoas que te amam.

- Mas agora isso não tem importância, pois vou ficar com você, né? - Ela sorriu e colocou uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha.

- Ainda não chegou sua hora meu amor, você tem muita coisa para viver ainda. Estou muito orgulhosa de você benzinho. Nunca esqueça que estou sempre do seu lado, quando sentir saudade é só chamar por mim. Agora está na hora de acordar.

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Então era só um sonho, olhei ao meu redor estava em uma cama grande e quentinha, mesmo a cama sendo enorme Jungkook estava dormindo sentado segurando em minha mão, ele parecia tão cansado. De repente a porta do quarto foi aberta e por ela passou uma moça bela toda de branco. Olhei para em sua direção e ela fez um sinal de silêncio para mim, a moça pegou a bandeja que estava sobre a mesinha e veio até mim e verificou minha temperatura.

- Jungkook é orgulhoso demais, ele não arredou do seu lado durante os dois dias que você ficou desacordado. - Arregalei meus olhos ao escutar.

- Eu dormi tudo isso? - Ela apenas balançou sua cabeça dizendo que sim.

- Você estava com hipotermia se ele não te encontrasse a tempo você não resistiria, Jeon ficou como um louco, eu o conheço a tanto tempo e nunca vi o desespero nos olhos dele como eu vi quando você não reagia. Não sei o que te levou a sair correndo para a mata em plena tempestade, mas esse cara aqui te ama de verdade. - Ela apontou para ele.

- Como é o seu nome?

- Pode me chamar de Dulce. - Sorri. - Agora convence ele que você está bem. E escute o que esse torrão tem a dizer, no final da tarde passarei aqui novamente para ver como você está.

- Obrigado, Dulce.

Assim que Dulce saiu, Jeon começou a se mexer, meu coração começou a dar aquela acelerada, de repente comecei a ficar nervoso.

- Porque você não me acordou? - Jeon perguntou com seus olhos fechados. Jungkook se levantou e olhou para mim.

- Precisamos conversar.

- Sim, precisando mais antes você precisa tomar um banho, comer alguma coisa e descansar.

- Você está sentindo alguma coisa? Quer que eu chame o médico?

- Estou bem Jungkook! Não precisa se preocupar.

Jungkook ficou me olhando, era como se ele estivesse fazendo um checape para ter certeza se eu estava bem mesmo. Depois de alguns minutos convenci ele, Jeon foi a outro quarto tomar banho já que eu estava no dele. Me encostei na cabeceira da cama, pois me sentia fraco, as palavras do Junwei não saíam da minha cabeça e para completar a confissão da Jisoo também não, foi aí que eu comecei a encaixar todas as peças.

Lembrar de cada palavra dita me fez ficar com mais raiva de mim, me fazendo chorar.

- Amor! - Jeon chamou minha atenção ao entrar no quarto me pegando distraído, rapidamente limpei meu rosto antes que ele me visse chorando. Eu já imaginava que ele não iria ficar longe por muito tempo, Jungkook sentou-se ao meu lado e segurou minha mão.

- Jimin, eu errei, deveria ter contato para você que meu avô estava planejando meu casamento com Jisoo, ela está cansada de saber que eu não sinto nada por ela, já deixei claro que é você que eu amo. Não vai ter casamento nenhum, não sei quem é mas sem noção, se é meu avô ou sua irmã.

- Jungkook eu não tenho nada para te oferecer, sou pobre e sua família jamais irá aceitar esse relacionamento, é melhor colocarmos um ponto final enquanto está no começo.

- Por favor não fale um absurdo desse, eu não vou deixar você, se preciso for eu renuncio a minha família. Eu largo tudo e começo do zero mas não me peça para colocar um ponto final nessa história, eu aprendi o significado do amor quando te encontrei.

- Kook....

- Shim, não fale mais nada, me deixa te amar, me permita te reconquistar, eu quero só você Park Jimin, aceita ser meu?

Jungkook se aproximou do meu rosto e olhou para minha boca, eu queria beijá-lo mas estava com medo, medo de não ser correspondido da mesma maneira. Minhas mãos estavam geladas e trêmulas por ouvir as palavras dele. Foi então que eu fui surpreendido pelo toque dos seus lábios nos meus, o beijo começou lento mas gostoso, o friozinho na barriga era de arrepiar, meu corpo começou a esquentar. Jungkook se deitou por cima de mim e os beijos ficaram mais excitantes, as mãos grandes começaram a apertar forte em meu corpo me fazendo deixar um gemido escapar. Jungkook mordeu e chupou meus lábios. Jeon colocou sua mão por debaixo da minha camisa e apertou minha cintura me fazendo puxar a respiração.

Paramos os beijos, nossas respirações estavam ofegantes, Jungkook me olhou e mordeu seus lábios.

- Eu amo você, irei esperar por você, eu quero muito, mais te respeito, não quero que pense que estou me aproveitando da situação.

- Eu também quero kook, mas... - Jungkook não me deixou falar, ele me puxou para mais perto para que nossos corpos ficassem mais colados, sentir o volume que fazia em sua calça me deixou com mais vontade de me tornar dele, eu já havia sonhado várias vezes com isso, mas sinto que ainda não é a hora certa, estou tão confuso.

- Vamos viajar esse final de semana, vamos para um lugar longe de tudo e de todos, um lugar onde não existe nenhum tipo de tecnologia, somente eu e você meu amor.

Não esperava por esse convite, mas meu coração agradeceu, pois precisamos desse momento só nosso, vai ser bom para resolvermos tudo entre nós.

- Tudo bem senhor vice-presidente.

- Não me chame assim, por favor. Se continuar me chamando assim você sofrerá as consequências.

- Que tipo de consequências senhor vice-presidente.

- Essa.... - Jungkook começou a fazer cócegas em minha barriga me fazendo gargalhar tanto que fiquei sem ar, eu pensei que iria morrer. Implorei em meio aos risos para ele parar. Eu já estava sem fôlego quando ele parou.

- Quer me matar kook.

- Perdão meu amor, mas confesso que sua risada é a melodia que mais amo, aliás eu amo tudo em você meu amor.

Durante anos da minha vida eu nunca tinha sido tão feliz como estou sendo nesse exato momento, ficamos deitado aproveitando a companhia um do outro. Depois de um tempo Jeon se levantou e disse que precisava ir até a casa do seu avô para tirar essa história de casamento a limpo, tentei convencer ele para não ir pelo menos não agora, mas ele é cabeça dura.

Enquanto ele foi para a casa do seu avô fiquei no quarto arrumando minhas coisas para nossa viagem, liguei o som para ouvir música enquanto eu arrumava tudo, estava me sentindo tão leve, meu celular começou a tocar, olhei era Junwei pela primeira vez ignorei a sua ligação, primeiro eu precisava de um tempo, e ele não estava me dando espaço. Junwei com toda certeza imaginou que eu não iria atendê-lo resolveu mandar mensagem, puxei a barra de notificações e vi que havia uma mensagem de áudio, entrei no aplicativo para ouvir.

🔊 Me perdoe pelo o que fiz, eu não sei o que deu em mim, Hyung estou me sentindo muito mal, eu não queria machucá-lo, volta para casa, vamos conversar por favor, se não quiser me ver pelo menos atende minha ligação.

Não respondi, não nego que Junwei me decepcionou com sua atitude, mas eu o amo, ele é a única pessoa próxima a uma família que eu tenho, ele errou e eu não estou procurando justificativa para perdoar o que ele fez. Junwei mudou muito, antes eu falava sobre tudo com ele, hoje eu me sinto como um estranho, pessoas mudam eu sei, eu também mudei.

Desliguei meu celular para não ser incomodado por ninguém, se Jungkook quiser falar comigo ele irá ligar para cá, as horas se passaram e nada dele chegar, será que aconteceu alguma coisa pois já faz um tempo que ele saiu daqui . Evitei pensar para não imaginar certas coisas.

O som da buzina chamou minha atenção, fui até a janela e reconheci o carro, eu não estava acreditando que ele teve coragem de vir até aqui sabendo que Jungkook não vai gostar. Os seguranças já estavam indo na direção do portão, então eu desci correndo as escadas antes que o pior acontecesse.

- Por favor, pode deixar que eu resolvo isso! - Me coloquei na frente do portão pois um dos seguranças já estava com a arma engatilhada.

- Senhor Park, o senhor conhece esse rapaz.

- Sim! Por favor, nos deixe a sós.

- Desculpe senhor, mas temos ordens para protegê-lo seja de quem for, e não vamos desacatar as ordens do Senhor Jeon. - Respondeu um dos seguranças.

- Ele não irá fazer nada, tens minha palavra, agora abra o portão eu não irei longe.

- Sim, senhor, mas ficaremos por perto, espero que entenda que só estamos cumprindo ordens.

O segurança abriu o portão e eu passei por ele, caminhei até Junwei, notei que seus olhos estavam inchados parecia ter chorando, ele tentou se aproximar

- Jimin, eu..

- Não se aproxime por favor Hyung.

- Está com medo de mim?

- O que você acha? O que veio fazer aqui sabes que não é bem vindo.

- Você não queria me atender então resolvi vir até aqui precisava te ver e saber como você está. - Junwei falou com lágrimas nos olhos.

- Estou bem, como você mesmo está vendo.

Sei que estou sendo ignorante, mas eu preciso agir assim, estou cansado de todo mundo querer pisar em mim, dessa vez eu vou meter um foda-se não quero mais isso para mim, estou tendo uma chance de realmente ser feliz e não vou abrir mão dela.

Minhas palavras frias estavam o magoando,eu sei, eu senti isso em seu olhar. Fomos caminhando até um pequeno lago onde o silêncio nos acompanhava.

- Ji eu sinto muito, estou sendo egoísta eu sei, mas não estou acostumado a dividir você ainda mas com aquele bastardo. - O tom da voz do Hyung alterou, me fazendo olhar para ele e ver que foi um erro ter dado a chance dele falar.

- Não chame ele de bastardo! Ele tem nome e é Jeon Jungkook, eu não vou admitir que você se refira a ele como bastardo ou seja qualquer outro nome que não seja o dele. - Junwei apertou seus punhos com tanta força que cheguei a pensar que ele iria quebrar os ossos da mão.

- Por que ele Ji?

- Porque meu coração escolheu ele Jun! Entenda.

- Ele não é a pessoa certa para você Ji. Você não sabe quem é o verdadeiro Jeon Jungkook!

Sorri e parei em frente a ele.

- Verdade eu não sei quem ele é, mas estou o conhecendo. E quem realmente é você Jun?

Junwei nada respondeu, apenas ficou com sua cabeça baixa, mesmo com meu coração em pedaços aguentei firme, até porque eu precisava ser forte, mesmo que por dentro eu estivesse me desabando.

- Tire esse tempo que vou ficar longe para você pensar e colocar sua cabeça em ordens, estou indo viajar com Jungkook.

- Tai a prova, vocês mal começaram e ele já quer te levar para longe de todos. - Junwei respondeu furioso jogando pedrinhas na água.

- Não preciso de provas, eu decidi ir, ninguém me obrigou.

- Jimin!

- Por favor me entenda Hyung. - Junwei baixou sua cabeça e eu segui meu caminho sem olhar para trás, mas meu coração estava em pedaços, mas eu precisava ser duro com ele para ele poder entender de uma vez por todas.

Voltei pelo mesmo caminho ao chegar em uma certa parte encontrei com Jungkook, seu olhar estava diferente.

- Kook, eu posso explicar por favor. - Olhei para o segurança, ele estava com os lábios sangrando.

Será que foi o Jungkook?

- Ele fez alguma coisa? - Jeon perguntou já segurando em meu ombro olhando para cada parte do meu corpo.

- Está tudo bem! Vamos.

- Não está bem Jimin, você acredita que Junwei foi até a casa do meu avô falar que eu estava trocando a Jisoo por um..... - A raiva que Jeon estava sentindo dava para ver em seus olhos.

- Qualquer! E isso Jeon que você ia falar!

- Amor, para eles você pode parecer um qualquer mas para mim você é meu mundo.

- Me desculpe, Ji eu estava bêbado não sabia o que estava falando. - Junwei se aproximou, e Jungkook rapidamente se colocou em minha frente, Jeon foi até Junwei e o encarou.

- Se tocar novamente no Jimin eu esqueço que você é irmão dele, e arranco sua cabeça babaca.

- Jungkook, por favor!. - Segurei em seu braço o fazendo olhar para mim e balancei minha cabeça para que ele entendesse que não valia apenas.

Junwei olhou para mim e uma lágrima escorreu pelo seu rosto ao me ver de mãos dadas com Jeon. Meu coração ficou tão apertado por vê-lo chorar.

- Vamos, meu amor, precisando ir. - Disse Jeon ao segurar em meu queixo.

Seguimos nosso caminho deixando meu Hyung para trás, eu ia calado o tempo todo e Jungkook respeitou isso, já na casa subimos juntos as escadas, porém ele parou em frente a porta do quarto e disse que precisava falar com os seus seguranças. Se passaram alguns longos minutos e ele retornou bateu na porta do quarto avisando que já estava à minha espera. Ao descer as escadas ele ainda estava dando ordens para Yoongi e Namjoon que assim que me viram no topo da escada sorriram gentilmente.

- Vamos! - Disse Jeon ao erguer sua mão para que eu a pegasse.

- É claro....

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Autora:

Anteriormente...

Depois que Jimin saiu da sua casa, Junwei continuou bebendo, quebrou todo o seu apartamento com raiva, ciúmes, ele não aceitava que Jimin estivesse justamente com o cara que ele mais odeia desde o ensino médio. Na mesma noite ele pegou sua moto e saiu dirigindo feito um louco ele não iria deixar isso barato, já estava em frente a casa do presidente Jun-seo, o avô do Jungkook.

Ele tocou o interfone uma, duas, três vezes e vendo que ninguém viria atendê-lo começou a gritar chamando pelo presidente da Cisco, as luzes foram ligadas e logo em seguida a porta foi aberta e por ela passou o presidente com uma expressão nada amigável.

- Que confusão é essa na porta da minha casa. - Disse o presidente em um tom nada agradável, Junwei começou a sorrir.

- É com o senhor presidente que eu quero conversar - Disse Junwei tropeçando nos próprios pés.

- Vai para sua casa e volte aqui quando estiver sóbrio seu moleque.

- Eu sou moleque, senhor presidente? - Junwei apontou para seu peito e logo em seguida sorriu.

- Muleque e quem o senhor colocou a frente da sua empresa, já basta Jisoo que está sofrendo pelo idiota do seu neto, mas não vou admitir que ele faça... - Junwei parou de falar, pois notou que iria expor Jimin.

Jun-seo não estava entendendo onde Junwei queria chegar com aquela conversa.

- Eu não vou permitir que você seu moleque venha a frente da minha casa falar qualquer coisa sobre meu neto Jeon Jungkook.

- Seu netinho não vai casar com Jisoo, então se o senhor está sonhando com a aliança entre minha família e a sua, esqueça.

- Vai embora daqui ou então vou pedir para os seguranças te levarem a força. - O desespero era nítido no rosto do Senhor Jun-seo.

- Não precisa velhote, eu sei o caminho da minha casa. - Junwei bateu no próprio peito.

Enquanto ele saiu dirigindo feito um louco, Jun-seo entrou em sua casa e ligou rapidamente para seu neto, mas ele não o atendeu como já era de se esperar.

Tantas coisas estavam se passando na cabeça do atual presidente, Jun-seo passou o restante em claros, tentou várias vezes ligar para seu neto Jungkook e nem sinal dele retornar, Jeon estava chateado pelo fato do seu avô ter feito aquele pronunciamento do seu noivado com Jisoo sem ele saber.

O dia amanheceu e Jun-seo tomou seu banho, se arrumou e foi direto para a casa do seu filho Do-Jun.

- Depressa quero chegar antes que Do-yun saia de casa.

- Sim senhor. - Respondeu o motorista olhando pelo retrovisor.

Cerca de trinta minutos, cortando caminho Jun-seo chegou a casa de seu filho, Do-Jun assim que avistou o carro do seu pai parou no meio do caminho.

- O que aconteceu dessa vez, para o presidente sair da sua casa ainda mais pela manhã? - Se perguntou Do-jun assim que o carro do seu pai parou ao seu lado, o presidente baixou o vidro do carro e pediu para que seu filho entrasse.

- Bom dia oppa, aconteceu alguma coisa?

- Sim, aconteceu, quero que fale com seu filho Jungkook.

- O que ele aprontou dessa vez?

- Quero que descubra quem é essa garota que ele está se encontrando para não querer se casar com Jisoo.

Do-jun, sentiu seu coração dar aquela disparada, ele conhece o pai que tem, ele jamais vai deixar o nome da família cair na boca do povo, o pior ainda vai ser quando ele descobrir que não existe garota nenhuma e sim um rapaz.

- Oppa, desculpe mais Jungkook e de maior ele sabe o que quer da vida, o senhor o conhece melhor do que eu. Se ele não gostasse dessa pessoa com certeza ele estaria casado com a senhorita Jisoo.

- Que espécie de pai é você? - Jun-seo alterou sua voz, fazendo seu filho abaixar sua cabeça.

- Quero que me traga essa garota o quanto antes quero ter uma conversa com ela.

- Oppa!

- Não tem mais e nem menos está me ouvindo Do-jun?

- É claro, oppa!

Do-jun não iria contra a vontade do filho, dessa vez ele não iria se meter na vida do Jungkook, ele só quer que seus filhos encontre alguém que os amem de verdade, e ele sabe que o que Jungkook sente pelo rapaz Jimin é mais forte do que qualquer coisa.

Depois de falar com seu pai, Do-jun não conseguiu mais fazer seus exercícios, preocupado pelo o que seu pai poderia está tramando ligou para Jungkook para alertá-lo, se sentiu aliviado por ele ter atendido sua ligação já que Jungkook nunca atende.

| Bom dia oppa!

| Bom dia filho, aconteceu alguma coisa sua voz está ofegante parece que está chateado.

| Problemas, mas você não me ligou para saber se estou chateado.

Jungkook como sempre agi com frieza, suas respostas sempre são secas, nem parece que cresceu em um ambiente familiar.

| Seu avô está furioso por não querer se casar com Jisoo, ele está atrás da garota que fez sua cabeça filho.

| Deixe ele procurar pela garota, eu não me importo, ninguém vai me separar do Jimin nem você é nem ninguém.

| Filho eu não estou contra vocês, muito pelo contrário estou do seu lado e irei ajudar vocês no que for preciso.

Jungkook desconfiado como sempre estranhou, mas também não disse nada, apenas escutou tudo o que seu pai tinha pra falar. Com raiva foi até a casa do seu avô para falar toda a verdade, mas ao chegar lá a casa estava completamente vazia, seu avô havia feito uma pequena viagem de última hora.

O vice-presidente voltou para sua casa pois queria ficar mais tempo ao lado do Jimin, tudo estava indo bem principalmente entre o casal, Jungkook planejou uma noite agradável para o loiro, mas nem tudo saiu como o planejado, Jisoo apareceu gritando no portão da mansão chamando pelo moreno.

Ao ver Jimin ao lado do seu amado Jisoo falou tudo sobre o casamento arranjado, Jimin por sua vez ficou sem reação pois tudo começou a se encaixar, ele se sentiu usado mais uma vez.

Porque todos mentiam para ele? O que ele fez de errado para merecer tudo isso?

Essas e outras perguntas ele se fazia ao correr para dentro da mata por debaixo da tempestade, ele só queria ir para longe dali só que tudo piorou a chuva ficou mais forte o frio começou a fazer seu corpo congelar o loiro já não tinha mais forças para gritar pedindo socorro, pensou que ali era seu fim.

- Jimin amor, cadê você?

Jungkook procurava pelo menor sem perder as esperanças de encontrá-lo, ao ver seu amado quase inconsciente correu até ele, tirou suas roupas e cobriu o menor para que se aquecesse, o moreno não se importava com os galhos com espinhos arranhando seu corpo.

Com o loiro em seus braços, o moreno correu para dentro da mansão, e logo em seguida pediu para sua empregada ligar para sua amiga enfermeira vir até sua casa para examiná-lo. Dulce e amiga do Jungkook desde a faculdade, ao chegar na residência ela se deparou com seu amigo tão desesperado ela nunca havia visto em todos os anos Jungkook da forma como ele se encontrava, enquanto Dulce examinava o loiro, Jeon não arredou o pé.

- Jeon assim que eu terminar aqui vamos ver esses cortes em seus corpo. - Disse Dilce, foi nessa hora que o vice-presidente olhou para seu corpo e viu sua camisa cheia de sangue.

- Não se preocupe comigo, ele é a prioridade nesse instante. Vou tomar um banho e já volto.

Dentro do banheiro, Jungkook deixou que as lágrimas escorressem em seu rosto, ficou com raiva de si por não ter protegido Jimin naquele momento. O moreno não se importava com a dor dos seus machucados, pois a dor maior era ver Jimin sobre a cama desacordado.

Dulce disse ao amigo que Jimin estava em um tipo de coma do sono era raro isso acontecer, ela não sabia dizer quando ele iria acordar, Jungkook ficou ali ao lado do loiro durante dois dias, nem na empresa ele apareceu, nem seu celular ele atendeu ignorou tudo e todos, só ele sabia o quanto doía ver o Jimin naquela sono profundo.

Jungkook ouviu toda a conversa entre sua amiga com o seu amado, ficou quietinho. Depois que ela saiu ele resolveu acordar, seu coração estava tão feliz por ver Jimin acordado e bem. Os dois conversaram, Jungkook explicou tudo o que estava acontecendo, explicou principalmente que não existia casamento algum a não ser na mente doentia da Jisoo é do seu avô.

Jeon convidou o menor para fazerem uma pequena viagem, era o momento certo para os dois se resolverem de uma vez por todas, o moreno escolheu ir para sua casa na ilha, lugar ideal para ficarem longe de todos os problemas.

O casal pegou a estrada, Jungkook despachou todos os seguranças dizendo que não iria precisar dos serviços deles. Jimin ligou o rádio e o noticiário dizia que a chuva iria continuar, ao ouvir Jungkook pisou no acelerador pois queria chegar na ilha antes da chuva, o carro parou e Jimin olhou para os lados e não estava entendo nada.

- Ainda não chegamos. Vamos?

- Para onde?

- Pegar meu Iate. - Jimin sorriu nunca havia andado de barco em sua vida, sentiu aquele friozinho gostoso na barriga assim que Jeon ligou o barco e começou a velejar.

Jimin colocou o seu sobretudo ao sentir o vento frio bater em seu corpo, o moreno ligou o piloto automático e foi em direção ao loiro o abraçando por trás, Jimin por sua vez entrelaçou seus dedos com o moreno e deitou sobre o peito do maior. Nem eles mesmos acreditavam que eles estavam vivendo aquele momento de paz.

Não demorou para eles chegarem na ilha, a casa enorme já se via, o loiro estava impressionado com a beleza do lugar, o ar puro era tão magnífico, o vice-presidente segurou nas mãos pequenas e guiou o menor até a casa. Ao entrarem na casa os dois colocaram seus pertences sobre a mesa, como Jungkook havia dito eles não iriam ter acesso a redes sociais. O som do trovão fez Jimin se assustar e logo em seguida a chuva começou a cair.

- Está com fome, amor? - Jeon perguntou e logo em seguida depositou um selar nos lábios gordinhos.

Jimin sorriu, envergonhado por achar que o vice-presidente tinha ouvido sua barriga roncar.

- Irei preparar algo para nós.

Jimin subiu as escadas estava curioso para ver os quartos.

- Uau, isso é lindo. - Jimin se jogou sobre a cama enorme e macia, sorriu de felicidade, a viagem foi cansativa, então o loiro resolveu tirar uma soneca até Jungkook terminar de preparar a comida.

Depois de um tempo, Jungkook terminou de fazer tudo, arrumou a mesa para eles, e subiu as escadas pois estava curioso para saber o que o loirinho estava aprontando, o moreno se aproximou da porta abriu devagar e sorriu ao ver Jimin dormindo.

- Ele deve estar exausto da viagem, mas não pode ficar com fome.

Com dó no coração, o moreno se aproximou da cama, deitou-se ao lado do menor e ficou observando.

- Ele é tão lindo. Como eu o amo tanto....

- Se continuar me olhando assim vai cansar minha beleza. - Disse Jimin de olhos fechados.

- Seu malandrinho estava fingindo que estava dormindo. - Disse Jeon entre beijos.

Jimin abriu seus olhos e sorriu em um movimento rápido ele subiu em cima do corpo grande e tatuado, deixando Jeon sem reação e olhou em seus olhos. Não precisava de palavras, pois seus olhares se comunicavam. Jimin se inclinou e beijou os lábios do maior, o loiro mordiscou e chupou a boca pequena de uma forma ousada, o loiro levantou uma sobrancelha e mordeu seus próprios lábios de uma forma sexy.

- Me faça seu kook!

- Jimin.... - Jeon sussurrou dando um aperto na cintura fina do loiro o fazendo rebolar. - Se continuar rebolando desse jeito eu não vou me controlar.

- Eu quero você, kook.

Jungkook não pensou duas vezes e girou seu corpo puxando Jimin para debaixo do seu......

Continua...

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