Cap 04° Te procurei!☔
Park Jimin:
Depois de almoçar com o Jeon, voltei para a empresa estava curioso sobre o que o senhor Min-jun queria tanto conversar. Assim que cheguei, olhei em direção a sala do chefe e lá estava ele novamente em pé olhando em minha direção. Senti um arrepio enorme em meu corpo, ignorei e fui para o depósito.
Estava organizando as caixas que iriam ser entregues pela parte da manhã. Olhei no relógio já estava tarde. Bati meu ponto e fui em direção a sala do senhor Min. Bati na porta e ele logo me mandou entrar. Entrei, e ele estava segurando a ficha do Seokjin, ao me ver olhando para ele, sorriu.
- O senhor disse que queria falar comigo? Bem, estou aqui!.
- Por favor, sente-se! - Ele apontou para a cadeira em sua frente.
- Obrigado senhor, mas prefiro ficar de pé mesmo!
- Como quiser então! Bem, Park eu estava analisando as câmeras e notei que você ultimamente anda encobrindo muito as saídas do seu amigo.
Engoli minha saliva com tanta dificuldade ao ouvir as palavras dele, eu não queria que meu amigo se prejudicasse.
- Bem eu só queria, ajud-. - Min-jun, me interrompeu
- Você tem sorte Jimin que sou eu que estou monitorando as câmeras!
O que ele quis dizer que eu tenho sorte? Continuei olhando para ele sério.
- O que irá acontecer com o Seokjin, senhor?
- Isso vai depender de você Park Jimin!
- De mim? - Apontei para meu peito já sentindo a minha voz falhar.
- Sim! Park veja só, eu tenho um convite para te fazer, e não aceito não como resposta. Encontre-me nesse local, que lhe direi o que irá acontecer com seu amigo.
E agora meu Deus, o que vou fazer? Não posso deixar que ele demita Jin! Eu sabia muito bem quais eram as intenções dele. Verifiquei onde era o local marcado para poder dar a minha resposta.
- Está bem, senhor estarei lá.
Enquanto eu dirigia de volta para casa, senti mais uma vez a mesma sensação estranha que eu tive no outro dia, o sinal fechou mas dessa vez eu não esperei ele abrir, estava com medo então ultrapassei. Já em frente a minha casa estacionei a moto, olhei para a janela do meu apartamento, puxei a respiração e subi.
Jeon estava deitado assistindo TV, passei por ele sem desejar boa noite, mas eu notava o olhar dele em cima de mim. Entrei no quarto, troquei de roupa e deixei minhas coisas.
Que desculpa eu vou dar para sair assim no meio da noite, bem eu sei que não devo dar satisfação para ninguém. Mas preciso ajudar Jin agora. Poxa ele tá precisando tanto desse emprego sua irmã caçula depende dele.
Voltei para a cozinha para preparar o jantar, Jeon me vendo sério perguntou o que tinha acontecido, então eu tive a brilhante ideia de dizer que a galera tinha me convidado para comemorar o aniversário de um colega do trabalho, só que eu não iria. Notei no olhar do moreno o quanto ele ficou pensativo. Então ele disse que era para eu ir, pois ele sabia muito bem se cuidar, poxa me senti mal por está mentindo, mas meu amigo precisa de mim.
Me arrumei, tinha que fingir que iria sair com os amigos para não levantar suspeitas, ao chegar na sala perguntei a Jeon como eu estava.
- Tá legal! - Foi o que ele respondeu.
Juro que minha vontade era de voar em cima dele e sei lá, poxa o que custava ele olhar direito para mim. E porque eu fiquei tão preocupado com isso, fiquei chateado e sai batendo a porta. Ao passar por um beco vi uma sombra de uma pessoa em pé no escuro, ela estava segurando um cigarro em sua mão, senti meu corpo se arrepiar por completo pois aquilo era tão familiar para mim! Continuei andando sem olhar para trás, cheguei no ponto de táxi, e dei graças a Deus que um táxi estava disponível.
Cheguei no endereço marcado, era um restaurante muito bonito e aconchegante, entrei e logo avistei o senhor Min-jun, assim que ele me viu sorriu, caminhei até sua mesa, ao chegar próximo ele se levantou e apontou para eu me sentar ao seu lado.
- Pensei que não viria, Park!
- Então, vamos logo ao que interessa senhor, Min-jun! Estou com pressa.
- Primeiro vamos jantar, aí só depois iremos conversar sobre o que irá acontecer com seu amigo. - Olhei para ele com tanta raiva, pois o desgraçado estava ganhando tempo e eu infelizmente não pude fazer nada.
Min-jun fez nossos pedidos, seu olhar era totalmente diferente, nele existia tanta malícia e segundas e terceiras intenções, e isso me incomodou muito. A comida chegou mas eu não consegui comer, estava preocupado, e pra falar a verdade meus pensamentos estava em uma certa pessoa que tinha a cara igual a de um coelho fofo.
O que será que, Jeon está fazendo? - Nem me dei conta que falei em voz alta.
- O que você disse? - Perguntou Min-jun.
- Hã eu não falei nada! - Min me olhou desconfiado.
Terminamos o jantar e nada dele abrir a boca para dizer o que estava planejando, e já estava cansado de esperar.
- Senhor Min, se você não falar o que realmente quer eu vou embora agora! - Ao ficar de pé ele me olhou e sorriu.
- Senta, Jimin! - Min-jun, apontou o garfo para mim ao falar.
- Jimin! Senhor Min-jun! - Olhei para trás e não pude acreditar.
- Oi Bê! - Sorrir forçadamente.
- Que coincidência encontrar vocês por aqui!
- Eu disse o mesmo ao Jimin! - Respondeu o senhor Min-jun. - Quer se juntar a nós?
Bê se juntou a nós, eu não via a hora de ir para casa, mas sabe quanto mais você tenta sair de um lugar mais difícil fica, peguei uma cerveja e comecei a tomar, observando Bê puxar o saco do Min-jun. Já estava ficando tarde.
- Bem já está na minha hora! - Me levantei, fazendo os dois me olharem.
- A minha também, amanhã temos muito trabalho, não é mesmo Park? - Apenas acenei com minha cabeça confirmando. Bê se despediu e saiu primeiro, no instante que eu fui pegar minha bolsa Min-jun foi mais rápido e a segurou.
- Eu irei deixar você em casa. É perigoso demais você ir de táxi a essa hora da noite.
- Não se preocupe, além do mais sua casa fica para o lado nobre da cidade. - Respondi.
- Vamos, me deixa levá-lo até sua casa, será que não percebe que estou preocupado com sua segurança.
Bem eu aceitei né, precisava economizar. Min-jun ligou o rádio do carro em uma música qualquer. Uma vez ou outra ele olhava pelo retrovisor. Dei graças a Deus por chegarmos rápido, o trânsito ajudou muito. Min-jun, parou o carro e desceu rápido para abrir a porta para mim, saí de dentro do carro, ele ficou parado em minha frente.
- Senhor, Min-jun, ali é minha casa.- Apontei para o prédio. - Estou indo. - Tentei passar mas ele não deixou.
- Jimin não precisa me chamar de senhor o tempo todo. Apenas me chame de Min-jun.
- Desculpe, mas irei continuar o chamando de senhor Min. É mais educado falar assim! - Sorri, mas isso foi constrangedor. - Eu vou indo então! - Tentei sair novamente, mas ele segurou em minha mão me fazendo parar.
- Jimin, acho que você deve estar muito cansado, entregando coisas, aguentando assédios de alguns clientes. Então eu pensei em te dar uma promoção. Você irá me ajudar com a contabilidade, assim não ficará tão cansado.
- Não precisa se preocupar com isso, eu gosto do meu trabalho, e da minha função. É melhor eu entrar. - Min-jun segurou meu braço com um pouco mas de força me fazendo ficar assustado.
- Só um segundo, Jimin. - Min-jun, aciona o botão para abrir o porta mala do carro.
Porque eu tenho um mau pressentimento quanto a isso. - Sussurrei.
- Jimin. - Olhei assustado para o enorme buquê que ele carregava em seus braços. - Eu gosto de você. Desde o primeiro dia que veio trabalhar na empresa. Só agora tive coragem de confessar sob o efeito do álcool. Sabe, durante a minha viagem de negócios senti sua falta todos os dias, sei que isso é um pouco repentino, mas, por favor me dê uma chance. - Senhor Min-jun, me entregou as flores, eu não sabia o que falar e nem o que pensar.
- Senhor Min eu tenho namorado! - Foi a primeira coisa que me veio à cabeça.
- O quê? Desde quando? - Min-jun, perguntou
- Desde uns dias atrás!
- Então onde ele está? - Min olhou em direção a janela do meu apartamento. - Ele está lá em cima?
- Não! - Respondi nervoso.
- Jimin, vocês moram juntos, é isso?
- Não moramos juntos, ele está viajando para o exterior.
- Já que ele não está aqui, é sinal que eu ainda tenho uma chance. Aqui pegue essas flores para você! - Min praticamente jogou as flores em meus braços, tentei devolver para ele dizendo que eu não queria. - Estou indo então amanhã conversamos sobre o seu amigo.
- Espere senhor, Min!
- Suba Jimin está tarde. - Ele entrou em seu carro e foi embora. Subi as escadas com as lindas flores na mão, ao entrar Jeon estava deitado assistindo, ele nem olhou para mim, coloquei o buquê em cima da mesa e fui até a geladeira pegar um refrigerante. E ele continuou do mesmo jeito sem falar nada, então comecei a procurar os vasos para colocar as flores, mas não encontrei nem um deles, e para piorar eu não lembrava onde eu tinha os colocado, então fui até ele e perguntei se ele tinha visto. É claro que ele disse que não, mas sinceramente eu achei muito estranho, porque eu tenho certeza que eu havia deixado eles aqui na estante.
Me sentei no braço do sofá e fiquei olhando para a TV.
- A casa está fedendo! - Ao escutar suas palavras, puxei minha respiração para sentir se estava fedendo mesmo.
- Não está não, a casa está cheirando a flores. - Jeon puxou pela minha nuca e se aproximou seu rosto do meu.
- São 11:30 da noite, você atrapalhou meu horário de dormir. - Olhei com raiva para ele.
- Você irá pagar por todas as noites que tem tirado o meu sono Jeon.
- Eu não sabia que pensava em mim antes de dormir Park! No que pensas tanto para ficar sem sono? - Jeon despejou suas palavras com um sorrisinho nos lábios me deixando sem argumentos.
- Boa noite, senhor mal-humorado vou dormir e você deveria fazer o mesmo. - Me afastei dos seus braços e fui para meu quarto. - Cara esquisito! - Falei baixinho.
O dia amanheceu e eu tive que sair cedo para a empresa, deixei tudo pronto para não ter problema, Jeon ficou dormindo. Cheguei no trabalho e fui direto para o setor de encomendas pois havia muita coisa para fazer.
Minha primeira entrega era na perfumaria da senhora Charles, pelos comentários dos funcionários hoje era lançamento de uma nova marca da sua linha de perfumaria.
Parei em frente a perfumaria, tive um mau pressentimento, porém ignorei. O que poderia dar errado não é mesmo? Ao passar pela porta senti minhas pernas fraquejarem. Jisoo e suas amiguinhas metidas à rica vinham descendo as escadas quando me viram.
- Não é o Park Jimin aquele ali? - Perguntou a magrela que eu nem sei o nome da infeliz.
- Jimin! Quanto tempo. - Jisoo me olhou dos pés à cabeça.
- Que coincidência. - Respondi já sentindo o olhar de desprezo de todas que estavam com ela, porém não deixei que nenhuma me intimidasse.
- Jimin, quanto tempo. - Novamente a magrela falou. - Você não mudou nada! - Todos me olharam ao mesmo tempo, me deixando constrangido.
- Sammy você o conhece? - Perguntou um rapaz que estava ao seu lado.
- Claro, éramos colegas de faculdade! - Respondeu Jisoo, eu olhava com um sorrisinho nos lábios para ela, pois sabia que ela iria querer tirar proveito da situação para tentar me deixar mais constrangido. - Vocês lembram, não é?
- Esse entregador! - Ao escutar a pergunta de uma das suas amigas, Jisoo virou o rosto para não me encarar, mas eu vi muito bem o sorriso dela.
- Esse é o filho adotivo que foi abandonado pelo pai da Jisoo. - Disse Sammy.
- Filho adotado? - Sammy balançou a cabeça. - Lembrei ele é aquele que foi expulso da faculdade. - Respondeu o rapaz.
- Sim! - Sammy confirmou.
- Parem com isso! - Jisoo repreendeu os amigos. - Só Deus sabe o quanto eu quis sair dali correndo, me senti horrível por dentro, porém mantive a minha postura. - Você por favor me dê um cartão de visita do escritório do senhor Week, Jisoo pediu para sua secretária. Ela desceu os últimos degraus e caminhou até mim. - Jimin, meu amigo é dono de uma empresa, vá até ele e diga que foi eu que o enviei, e ele vai providenciar um bom trabalho para você.
- Não precisa, eu sou muito feliz no meu trabalho atual. - Falei firme.
- Pegue deixe de ser orgulhoso. - Insistiu Jisoo.
- Não precisa mesmo, Jisoo! - A encarei.
- Para um mero entregador você tem muito orgulho de estar por baixo. - Disse Sammy. - Eu tentei sério me segurar mas não deu. - Jisoo só quer te ajudar porque você é um pobre coitado, ela só tem pena de te ver assim. Não é atoa que sua mãe te abandonou também, um pobretão como você quem vai querer. - Olhei com tanto ódio para Sammy, não falei nada olhei para o lado uma garçonete que ia passando com uma bandeja com algumas taças de champanhe, fiz a moça parar peguei uma taça, provei o sabor da bebida e sorri e joguei na cara da Sammy, os fotógrafos correram para cima para tirar fotos dela.
- Pois esse pobretão aqui teria o prazer em te ensinar a respeitar as pessoas como merecem. Mas infelizmente não posso fazer da maneira como eu desejo. Agora você tem sorte por ser mulher, pois se não fosse eu te arrebentaria aqui mesmo. Então é melhor você calar essa sua boca podre e se comportar como uma mulher de verdade. Tchau Jisoo foi um prazer te reencontrar, ah manda lembranças para o papai. - Jisoo nada falou, apenas ficou me olhando, passei por ela e entreguei a taça seca e subi as escadas para entregar a encomenda para a senhora Charles.
Terminei minhas entregas, me sentia mal por dentro mas mantive o meu sorriso no rosto afinal ninguém tem culpa do que aconteceu. O que me deixou mal foi Jisoo não fazer nada para me defender logo eu que a sempre defendi quando estudávamos juntos.
Os pais da Jisoo me adotaram quando eu tinha 14 anos mas eles simplesmente me abandonaram e sem me dizer absolutamente nada. Mas pensando bem eu agradeço por eles terem feito isso, hoje eu tenho orgulho do homem que me tornei, sou pobre mas tenho minha dignidade.
O expediente terminou e eu agradeci a Deus, só queria ir para casa e descansar. Hoje realmente o dia foi estressante demais, estava sem cabeça para pensar, Jeon falou para o meu lado mas eu estava tão chateado que nem respondi passei direto para meu quarto, tirei minha roupa e entrei no banheiro, fiquei uns minutos embaixo do chuveiro deixando a água levar junto minhas lágrimas, o peito doía muito, chorei tudo o que tinha pra chorar ali naquele instante. Saí do banheiro troquei de roupa e fui até a cozinha preparar algo para comermos.
Estávamos sentados jantando, Jeon aqui ali puxava assunto para tentar me distrair, e chamar minha atenção, mas minha cabeça estava tão longe que eu nem prestava atenção no que ele falava.
- Aconteceu alguma coisa? - Jeon perguntou.
- Há desculpa mas não aconteceu nada. Só estou cansado.
- Olha só eu ganhei dois ingressos para ir ao cinema! - Jeon falou com um sorriso lindo.
- Você tem sorte! - Respondi.
Jeon me convidou para ir com ele, e eu aceitei fiquei feliz pois precisava tirar um tempo para descansar. Eu estava trabalhando muito, até meus amigos estavam cobrando minha ausência.
Terminamos de jantar, e eu fui para meu quarto, os acontecimentos do dia me deixaram muito mal, já dentro do quarto caminhei até a janela e fiquei olhando para as estrelas.
- Oi omma, onde a senhora estiver quero que saiba que eu sei que a senhora nunca me abandonou, te amo.
E mais uma vez as lágrimas escoriam pelo meu rosto, as limpei e olhei para baixo e notei uma pessoa parada no escuro olhando em minha direção. Limpei meus olhos para ver se não era uma alucinação, olhei novamente e a pessoa havia simplesmente sumido, abracei meu próprio corpo, fechei as janelas e deitei para dormir.
O despertador tocou, mas eu estava com tanto sono que eu não conseguia abrir os olhos então peguei novamente no sono, me espantei com o alarme tocando mais uma vez, abrir os olhos rapidamente e dei um pulo da cama ao ver que era 7:30 da manhã, corri para o banheiro tomei um banho ligeiro me arrumei, deixei um bilhete para Jeon que eu iria mandar entregar o café da manhã dele, desci as escadas correndo subi na moto e dirigir as pressas para a empresa. Cheguei em cima da hora.
- Jimin-ah, o que está acontecendo com você? Porque andas tão distante ultimamente? - Perguntou Hoseok.
- Há Hyung estou com tanta coisa para resolver, tenho uma entrega dos desenhos realista para um cliente, e ainda nem comecei, estou sem tempo Hyung desculpa. - Falei tão rápido que só soltei a respiração agora.
- Ei, Jimin-ah se acalma. - Hoseok me abraçou, eu só precisava disso.
- Ei deixem para namorar mais tarde, o chefe tá só de olho. - Bê apontou para a janela e lá estava ele novamente de olho na gente.
- O senhor Min-jun só pode ser doente, odeio quando ele fica olhando para nós desse jeito. - Hoseok falou com uma certa ira.
Caminhamos para o depósito, Seokjin havia trocado de turno, ele iria trabalhar a noite, e Taehyung havia entrado de férias, Hoseok me disse que Tae tinha ido visitar os pais no Interior.
Hoje eu não iria almoçar com Jeon, porém pedi para o motoboy entregar seu almoço, Hoseok me convidou para almoçarmos juntos e eu aceitei. Quando estávamos no restaurante Hoseok me confessou que estava apaixonado. Eu me assustei é claro pois eu nunca o vi com alguém isso era novidade mesmo.
- Ji, você sabia que o corpo do gostosão do CEO da Cisco Systems ainda não foi encontrado. Olha só como ele era tão bonito e tão jovem. - Disse Hoseok, antes que eu olhasse para ele, o meu celular tocou era Jeon.
- Só um minuto Hyung, preciso atender. - Me levantei e me afastei dele.
| Jeon o que aconteceu?
| Só liguei para te lembrar do nosso compromisso de hoje a noite.
| Está bem não irei esquecer!
Desliguei o celular e voltei para a mesa, Hoseok já havia pago a conta e só estava me esperando.
- Aconteceu alguma coisa Jimin-ah? - Apenas balancei minha cabeça dizendo que não.
Voltamos para a empresa e continuamos nossas tarefas, passei a tarde toda praticamente fora fazendo entrega. Ao finalizar a entrega voltei para a empresa. Passei direto para o vestiário.
- Jimin-ah! - Ouço chamar meu nome, me virei era Hoseok.
- Oi Hobe algum problema?
- Jimin-ah, hoje vou ficar até mais tarde me ajuda Hyung tem muita coisa pra organizar.
Olhei no relógio era 18:35 da noite, pensei em dizer não mas poxa ele é meu amigo, bem somos dois então trabalharemos mais rápido e com certeza vai dar tempo. Arrumei todas as caixas, as horas foram se passando eu já estava tão cansado, olhei no relógio era 20:15 da noite, peguei minha bolsa nem me despedi do meu amigo, dirigi até em casa subi as escadas correndo entrei já chamando por Jeon, procurei por todo apartamento e não o encontrei então lembrei.
Desci novamente correndo as escadas chamei um táxi e fui até o shopping, ao ver Jeon sentado sozinho me esperando para assistir o filme, partiu meu coração, caminhei até ele me sentei ao seu lado, estava com vergonha de olhar para ele, mas criei coragem pois eu tinha que lhe dar uma explicação sobre o meu atraso.
- Jeon, me desculpe eu não queria o fazer esperar, mas eu tive um imprevisto, meu amigo Hoseok precisava da minha ajuda entã-
- Tanto faz! - Me senti péssimo pois foi culpa minha, eu tenho que aprender a dizer não as vezes, mesmo que seja para meus amigos, Jeon não merecia isso.
- Só um minutinho. - Jeon me olhou sem entender, eu corri até a bilheteria e expliquei para a moça o que havia acontecido, então ela disse que iria me ajudar, ela me vendeu dois ingressos para assistirmos o filme, voltei até ele tão feliz por ter conseguido.
Entramos para assistir, confesso que eu nunca havia me divertido tanto assistindo um filme na companhia de uma pessoa, como estava com Jeon. O filme acabou, e caminhamos um pouco devagar é lógico Jeon ainda estava um pouco manco, paramos em frente a uma praça pedi um lanche para nós, comemos e fomos para casa.
Confesso que foi uma das melhores noite da minha vida, conversamos sobre algumas coisas, estou tão acostumado com ele, que eu não o imagino indo embora, sei que isso pode acontecer a qualquer momento. Mas evito pensar nisso.
O sono foi chegando e eu não conseguia mais segurar, então me despedi dele, e me levantei e caminhei em direção ao meu quarto, mas Jeon me chamou, me fazendo parar e olhar em sua direção, eu sentia que ele tinha algo para dizer só que ele não teve coragem. Então entrei em meu quarto, precisava dormir, tomei banho, troquei de roupa e caí na cama.
Acordei, me espreguicei, fui para o banheiro fiz toda a minha higienização, vesti meu uniforme, abri a porta do meu quarto passei em frente a porta do quarto dele e ela estava aberta.
- Jeon! - O chamei, e nada dele responder, só pensei o pior.
Então entrei em seu quarto e senti um vazio enorme em meu peito, me segurei firme. Pois eu havia prometido a mim mesmo que não iria chorar.
Fui para a empresa, tentei não pensar nele, me enchi de trabalho. Mas nada adiantou, pensei que eu fosse forte, mas me enganei. As lembranças começaram a aparecer fazendo meu peito doer. Eu só pensava em sair para procurá-lo, corri até meu amigo.
- Hoseok, hoje sou eu que preciso da sua ajuda, preciso sair, não sei se voltarei hoje para trabalhar.
- O que aconteceu, Jimin-ah?
- Depois explico está bem? - Hoseok confirmou com sua cabeça.
Saí feito um louco, cheguei em casa com a esperança de encontrá-lo mais nada. Saí procurando por todos os lugares que íamos juntos, cada passo que eu dava e não o encontrava meu peito doía o vazio crescia e machucava muito.
Passei a tarde toda procurando por ele, eu já não tinha mais esperança de encontrá-lo.
- Jeon, porque fez isso comigo? - Me perguntava.
Me sentei no banco da praça, e pela primeira vez chorei, pois o único motivo pelo qual eu sempre chorei foi por minha mãe. Não entendia como em tão pouco tempo eu me apeguei tanto a um estranho. Tá certo eu sabia que isso iria acontecer, o que eu não imaginava era que eu não estaria pronto pra isso.
Como ele teve coragem de sair sem se despedir de mim? A noite chegou e eu continuei ali sentado, não queira ir para casa, pois tudo lá lembrava ele. As lágrimas insistiam em cair, lembrar de todos os momentos mesmo que foram poucos doía demais, a dor no peito só aumentava o vazio crescia e o medo de ficar sozinho novamente me fazia entrar em desespero. O nó enorme que se fez em minha garganta estava insuportável, eu queria gritar mas eu não conseguia.
Porque meu Deus, onde eu errei pra merecer ficar sozinho? - Eu me questionava e me culpava ao mesmo tempo.
Abaixei minha cabeça e deixei as lágrimas escorrerem, eu não me importava se as pessoas que passavam por ali me vissem chorando, eu só queria que essa dor parasse e tudo voltasse a ser como era. Odiei o dia em que eu atropelei o Jeon.
Porque eu não peguei o mesmo caminho de sempre?
Sentia raiva de mim por ter deixado isso acontecer.
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J
eon Jungkook:
Eu precisava de um tempo, então saí sem me despedir, pois se eu o visse eu não teria coragem de continuar. Era muita informação, eu queria entender tudo, eu precisava ver meu avô, mas eu não podia colocar tudo a perder.
Saí da casa do Jimin, com o coração apertado, talvez ele vá me odiar, mas preciso seguir em frente.
- Para onde senhor? - Perguntou Yoongi.
- Para a casa da praia. - Yoongi apenas dirigiu, mas era nítida a tristeza em meu olhar.
Depois de algumas horas de viagem chegamos, Yoongi entrou na casa primeiro para ver se estava tudo bem, se passaram alguns minutos ele voltou e disse que eu podia entrar.
Já dentro da casa vou até a geladeira tirei uma garrafa de água abri e tomei, meus pensamentos estavam longe. Qual vai ser a reação do loiro ao acordar e não me ver ali com ele? Bem talvez ele nem vai sentir minha ausência. Até porque ele queria muito que eu fosse embora da sua casa.
- Jungkook! - Ouço Yoongi chamar meu nome, mas sua voz parecia estar tão longe. Balancei minha cabeça.
- Falou comigo?
- Então vai ou não me dizer o que está acontecendo com você? - Fiquei calado analisando tudo em minha mente.
- Você passou no laboratório que eu te mandei?
- Sim está aqui, o que me pediu para pegar. - Yoongi me entregou o envelope, abri e comecei a ler, como eu havia suspeitado.
A primeira vez em que eu estava na casa do Jimin a senhorita da foto me chamou muita a atenção, isso me fez lembrar que na sala do meu avô, havia uma foto da mesma mulher.
Então foi aí que eu comecei a procurar por ela, pois infelizmente ela tem uma parte bem grande nas ações da Cisco Systems, investiguei todo o seu passado e acabei descobrindo que ela havia cometido suicídio na frente do seu único filho.
A única coisa que vinha em minha cabeça era que ela era a filha bastarda do meu avô, e eu como herdeiro não iria permitir que a fortuna da minha família caísse nas mãos de uma desconhecida
Eu consegui ter o acesso a uma cópia do testamento do meu avô, e lá eu descobrir que ele havia deixado uma parte da empresa para a mesma mulher, mas como ela havia cometido suicídio tudo ficaria para seu único filho. Eu não fazia ideia por onde procurá-lo, mas o destino veio e colocou ele em meu caminho.
Quando eu tive a certeza de tudo, já era tarde, eu já estava envolvido com Jimin, e isso poderia atrapalhar todos os meus planos. Me aproximei dele com a intenção de fazer ele me vender sua parte das ações.
Sempre fui ambicioso e ganancioso. Nunca pensei no próximo, só pensava em mim e no poder. Jung Hoon também descobriu sobre Jimin. Exatamente por isso que eu resolvi ficar e protegê-lo, pois sei o quanto meu irmão é perigoso ainda mais quando o assunto se trata de dinheiro.
Mas algo dentro de mim mudou, comecei a ter sentimentos por Jimin, e isso dói.
Saí da minha viagem quando me assustei com um clarão.
- Yoongi vem vindo alguém! - Me levantei rápido mas senti dor em minha perna e caí sentado no sofá.
- Desculpa Jeon por não ter avisado você, mas se eu estivesse falando com certeza você não iria aceitar, mas doía muito vê-lo sofrer e chorar todas as noites por sua morte! - Namjoon entrou pela porta e correu em minha direção e me abraçou chorando.
- Porque você fez isso comigo Jungkook? - Namjoon falava aos prantos, me sentia mal por ter que fazer ele passar por isso.
- Me desculpe por ter feito você passar por isso, Namjoon, e você também Yoon, mas infelizmente eu precisei. Namjoon quero que prepare tudo para o meu retorno à empresa. Quando será o velório que irão fazer?
- Será daqui a dois dias, Jeon!
- Então será exatamente o dia em que eu irei retornar ao topo. Como anda os ataques a minha empresa New?
- Ainda está acontecendo, senhor! - Respondeu Namjoon.
- Tudo vai continuar exatamente como está, daqui a dois dias eu retornarei. Agora Namjoon vá para sua casa e continue fazendo o mesmo de sempre. Yoongi você também, irei ficar aqui por essa noite preciso pensar e me atualizar em tudo. Mas antes tenho uma coisa pra contar.
- O que houve Jungkook? - Perguntou já Namjoon voltando da porta.
- Eu encontrei o herdeiro bastardo do meu avô.
- O quê? - Yoongi falou alto
- Yoongi quero que você investigue o porquê que a família Lee o devolveu para o orfanato novamente.
- Isso cada vez mais tá ficando interessante. - Respondeu Namjoon.
Os dois foram embora me deixando sozinho com meus pensamentos, mesmo com raiva eu não parava de pensar no Jimin. Passei a noite em claros arquitetando tudo não poderia ser pego de surpresa pois se tratando do Jung Hoon podemos esperar de tudo.
Vi o dia clarear, e o nascer do sol era perfeito, resolvi fazer uma visita ao meu avô precisava alertá-lo para não ser pego de surpresa, tomei meu banho e troquei de roupa rapidamente, vesti uma roupa casual para não levantar nenhuma suspeita, fui até a garagem e tirei de lá a minha moto, dirigi até o hospital, entrei e passei direto, bem eu conheci a hospital como a palma da minha mão. Cheguei próximo a porta, olhei para os lados para ver se não tinha alguém da minha família e dei graças a deus por não ter, entrei e caminhei até sua cama. Parece ser uma coisa de outro mundo assim que toquei em tuas mãos, meu avô abriu seus olhos.
- Eu morri! - Foi a primeira coisa que meu avô pensou. - Jeon, meu neto, você veio buscar seu velho avô?
- Vovô, peço que se acalme!
- Jeon, é você mesmo meu filho?
- Sim vovô, me deixe explicar. - Meu avô acenou com a cabeça. - Sabotaram meu carro, e tentaram me matar vovô, mas já estou investigando . Vim até aqui correndo o risco de ser pego, irei retornar daqui a dois dias. Então peço que não deixe Jung Hoon e nem meu pai na presidência.
Meu avô escutava tudo atentamente, com um brilho em seus olhos, ele e esperto eu disse que ninguém poderia saber que eu estou vivo.
- A New Bang irá ressurgir das cinzas, assim como eu, agora eu preciso ir, e melhore logo por favor não me assuste assim vovô.
Depois de falar com a pessoa mais importante em minha vida, passei em frente a empresa onde Jimin trabalha e eu queria vê-lo nem que seja de longe. Esperei ele aparecer e nada, quando de repente avistei o cara do buquê de flores vermelhas conversando com o Jimin e eles pareciam estar se entendendo. Olhando para ele nem parece que sente minha falta.
Saí dali o mais rápido possível, só quero ir para o mais longe de tudo. Estava sentado na areia da praia olhando as ondas.
Porque estou me sentindo assim? Porque tá doendo tanto? Será que eu fiz certo em me afastar justamente dele agora? E porque eu estou tão preocupado com isso?
A noite chegou e com ela a dor da solidão, a essa hora Jimin já deve está chegando em casa. Nunca imaginei que um dia eu iria sentir tanto a falta de alguém que eu conheço a tão pouco tempo. A dor apertou o peito, subi na moto e rodei a cidade com a intenção de tentar ocupar a minha cabeça, quando dei por mim eu estava em frente a praça onde eu costumava vim com ele todas as noite.
Meus olhos não queriam acreditar, Jimin estava sentado no banco da praça sozinho parecia solitário, meu peito se encheu de felicidade, minha vontade era de ir até ele e abraçá-lo tão apertado. Fui me aproximando devagar mas parei no momento em que eu o vi enxugar as lágrimas e me senti a pior pessoa como eu pude deixar ele sozinho. O que fizeram para ele chorar.
- Jimin! - Ele não olhou, me aproximei mais um pouco. - O que faz aqui sozinho vamos pra casa. - Ele se virou e seus olhos estavam vermelhos por ter chorado tanto.
- Como você pode fazer isso comigo, Jeon? Eu te procurei por todos os lados! - Ele correu e me abraçou.
- Me desculpe, eu precisava sair um pouco, mas estou aqui! Por que está chorando? O que fizeram para você?
- Pensei que eu não iria mais te ver! Pensei que você também estivesse me abandonado como todo mundo faz! - Segurei em seu rosto, limpei suas lágrimas. Então eu o beijei, um beijo lento e calmo sem pressa. Esperei tanto por esse momento e eu não iria estragar.
Senti meu peito se encher de felicidade novamente, uma felicidade que não tem tamanho algo tão novo e forte. Desgrudamos nossos lábios, ao olhar em seus olhos tive a certeza de que eu fiz a coisa certa em voltar.
Segurei na mão dele e caminhamos juntos até sua casa, sentíamos os olhares maldosos sobre a gente, mas resolvemos ignorar, infelizmente vivemos em uma sociedade que ainda é muito preconceituosa, mais ainda estarei vivo para presenciar um lugar onde as pessoas serão livres para amar quem elas quiserem sem serem criticadas. Chegamos em casa, e nossa como é tão bom estar de volta.
- Eu vou tomar banho e venho preparar algo para comermos! - Jimin saiu em direção ao seu quarto, mas eu segurei sua mão e o puxei. - O que foi Jeon? - Jimin me olhou assustado, então eu beijei novamente seus lábios, e só assim o soltei.
Assim que ele entrou em seu quarto, liguei rapidamente para Min Yoongi, para ele vim pegar a moto e disse que a chave reserva estava na casa da praia.
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Park jimin:
As pessoas passavam por mim, e me olhavam com pena, eu não ligava e muito menos dava importância.
- Jimin! - Ouço a voz dele, talvez seja a minha cabeça querendo me enganar. Não olhei. - O que faz aqui sozinho? - Isso não é alucinação, me virei e lá estava ele parado em minha frente, senti vontade de bater nele, bem eu poderia fazer isso. Mas corri até ele e o abracei tão forte e apertado. Estava com medo de soltá-lo e ele ir embora novamente.
Nos beijamos, dá pra acreditar! Esse foi o meu primeiro beijo de verdade, Jeon me levou ao paraíso e nem sabe disso. Senti meu coração ser aquecido pela primeira vez.
Jeon segurou em minha mão e voltou comigo para minha casa, aliás nossa casa. Hoje posso confirmar que esse foi o melhor momento da minha vida, a felicidade que estou sentindo é tão grande que parece que não cabe no meu peito. Já no meu quarto meu celular tocou, e ao ver o nome meu coração acelerou.
| Oi Hyung, como você está?
| Estou bem, Jimin-ah! O que você está fazendo? Como você está? Estou com tanta saudade.
| Estou bem Jun! E também estou com saudade de você!
| Só liguei para ouvir sua voz, bem preciso ir agora amanhã ligo para você Hyung boa noite e bons sonhos.
| Boa noite Hyung.
Nossa hoje realmente meu anjo da guarda caprichou, eu precisava dessa dose dupla de felicidade para compensar os últimos acontecimentos. Tomei banho e troquei de roupa, voltei para a cozinha para preparar nosso jantar, estava cortando legumes distraído quando sinto o meu corpo ser abraçado, Jeon beijou minha nuca me causando arrepios e um frio na barriga.
A chuva lá fora caía, o clima estava tão gostoso, Jeon virou meu corpo me fazendo ficar de frente para ele, segurou em minha cintura, beijou meus lábios. Me carregou e me colocou em cima do balcão, Jeon ficou entre minhas pernas. Nossos beijos molhados estavam ganhando velocidade, nossas línguas brigavam por espaços, as mãos grandes apertavam minha cintura com uma certa força, em meio aos beijos soltei um gemido quando Jeon apertou firmemente minha bunda. Ele mordiscou meus lábios.
- Desculpe se eu passei dos limites! Mas você é irresistível.
- Não peça desculpas, Jeon apenas me beije novamente.
Jeon mal deixou eu terminar de falar, me trouxe para mais perto do seu corpo, os amassos estavam ficando mais provocantes, o clima estava esquentando cada vez mais. Porém fomos interrompidos por um cheiro de queimado, olhei para o fogão a comida estava queimando, Jeon me desceu rapidamente do balcão e eu corri para apagar o fogo. Jeon me olhou então começamos a sorrir.
- E agora o que vamos jantar?
- A gente pede uma pizza! - Jeon respondeu.
Caminhei até o meu quarto e peguei meu celular para pedir uma pizza, ao voltar Jeon estava sentado na sala assistindo um filme. Me deitei em seu colo, Jeon fazia carinho em meus cabelos. Tudo estava indo como um sonho e isso chega até dar medo. A campainha tocou, era o entregador, comemos nossa pizza e ficamos assistindo o filme. O filme acabou, olhei para Jeon e ele estava cochilando.
- Vamos dormir, está tarde e eu vou entrar mais cedo no trabalho.
- Vamos!
Jeon me deu um beijo de boa noite e eu entrei em meu quarto.
O dia amanheceu, fiz toda a minha higienização, e saí do quarto, senti um cheiro tão gostoso de café vindo da cozinha, ao chegar no cômodo me deparo com uma mesa linda cheia de coisas deliciosas que não faço ideia como veio parar aqui no meu apartamento. Jeon estava preparando panqueca, juro que se alguém me contasse eu não acreditaria.
- Bom dia amor! - Jeon caminhou até mim e me deu um beijo, me fazendo piscar lentamente.
Acho que só posso estar sonhando! - Pensei
- Bom dia! De onde saiu tudo isso?
- Não importa, vamos tomar café juntos antes de você ir trabalhar.
- Se isso for um sonho eu não quero acordar!
- Então pode ir se acostumando, pois irei te mimar muito.
- Jeon!
Terminamos nosso café, Jeon me acompanhou até a porta, eu disse que iria ficar direto hoje na empresa. Quase não consigo me soltar dos braços dele.
Ao chegar na empresa vou direto para o depósito, havia muita coisa para fazer, e também muitas entregas para realizar, o clima estava bastante quente, o calor estava insuportável. Mal tive tempo para almoçar, ainda mais hoje eu ficaria sozinho para fechar a loja. Min-jun não falou mais comigo depois daquela noite.
A noite caiu, e eu ainda estava conferindo o estoque, eu nem dei conta que já era tarde, olhei no relógio já se passava das 19:00. Me apressei, fechei o depósito e fui para o vestiário trocar de roupa.
Enquanto eu estava trocando de roupa ouvi um barulho de passos vindo em minha direção. Meu coração acelerou, comecei a ficar com muito medo. Os passos continuavam.
- Quem tá aí? - Perguntei. - Eu vou gritar!
O silêncio era assustador, minhas mãos começaram a tremer. Parecia que eu estava dentro de um filme de terror. Caminhei devagar, só queria chegar até a porta.
- Jimin! - Me assustei quando Min-jun apareceu em minha frente com uma garrafa de bebida em sua mão e trancou a porta.
- Senhor Min, o senhor ainda está aqui? - Falei dando um passo para trás. Ele começou a andar em minha direção, cada passo que ele dava eu recuava.
- Jimin, eu gosto de você!
- Você está bêbado, Min-jun ! - Ele tropeçou e eu me assustei.
- Eu estou bem agora! - Senhor Min sorriu. - Você não?
- Por favor não se aproxime, fique aí, vamos conversar! Pare aí mesmo senhor.
- Jimin, eu gosto de você de verdade, eu estou sendo sincero será que não percebe. - O senhor Min apontava para o próprio peito. - Me escute, você deveria me dar uma chance. - Ele alterou sua voz.
- Eu não! - Senhor Min tentou segurar em meu braço. - Me solta, não se aproxime.
- JIMIN! - Ele gritou.
Min-jun insistia em me dizer que eu deveria dar uma chance para ele, subi as escada apavorado e ele continuava atrás de mim. O medo era tanto que eu escorreguei e acabei machucando meu joelho, e para piorar o senhor Min segurou em minha perna, eu tentava me soltar mais ele era forte, comecei a chorar.
- Volta aqui Jimin! - Consegui dar um chute nele e soltei minha perna, me levantei e corri, mas ele é muito rápido, conseguiu me alcançar, ele me imprensou na parede. - Escute Jimin! Me dá uma chance, eu gosto muito de você. - Ele tentou me beijar à força, mas eu o empurrei e dei um tapa nele.
A raiva estampada no rosto dele era nítida
- Você me bateu! - Min segurava sua mão ao seu rosto, olhei assustado para ele então saí correndo o mais rápido que eu pude, e entrei na sala de estoque e me tranquei.
- JIMIN! Abre essa porra dessa porta. - Min-jun batia na porta com força me deixando assustado.
Continua......
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