Dúvidas...

E segue mais um pedacinho da estória desse papa-siri do Davi, kkk


Lá fui eu, igual um pato. Achei o carro dele no estacionamento sentei-me por perto num banco de pedra com medo de ligar e ouvir algo do tipo: "eu já não disse que estava indo". Fiquei meia hora sentado, então aleluia, vi ele vindo na minha direção.

- Chegou agora? – Ele me perguntou.

- Faz só meia hora.

- Porque não me ligasse? – Merecia um soco né? ele chegou pertinho e me deu um selinho bem gostoso no estacionamento do hospital sem medo de alguém ver.

- Você brigou ontem a noite, não quis arriscar. – Eu não ia chorar na frente dele.

- Ah – ele riu alto. – depois eu falo com você. - destravou o carro e disse:- já estou quase terminando um assunto, me espera aqui dentro.

Eu juro que senti vontade de protestar, mas quem já se apaixonou tem que concordar que não é assim que funciona.

Pelo menos era quentinho dentro do carro e ficando ali era uma forma imatura de achar que ele realmente era meu. Em menos de dez minutos ele voltou e tinha uma expressão aborrecida.

- Tudo bem contigo, menino? – ele falou naquele tom alto.

- Sim. – eu decidi ficar emburrado até ele me perguntar o que eu tinha.

Achei que me levaria para o apartamento dele, mas tomou outra direção. Quando percebi já entravamos no motel e sinceramente fiquei meio chateado. O quarto escolhido era uma das melhores suítes, com uma decoração mais soft, tinha um clima de luxo nada parecido com alguns motéis baratos que já me levaram.

Ele quase rasgou minha roupa enquanto me beijava,  esfregando sua barba na minha cara ficaria vermelha. Ele todo vestido e eu pelado a sua disposição, enquanto isso mordia-me com vontade o pescoço me fazendo gemer também de dor, apertava minha bunda e ria baixinho quando eu me encolhia, logo foi me empurrando para o banheiro e me fechou lá dentro.

Tomei um banho rápido porque queria muito dar pra ele, meu pau já durinho estava até meio arroxeado de tanto tesão. Saí do chuveiro, me sequei de qualquer jeito e fui na direção da cama onde ele ainda vestido, lia um fôlder.

- Sobe aqui. – ele me mandou ficar de pé na frente dele.

Estranhei ele esfregar seu nariz no meu saco cheirando e depois lambendo e sugando cada uma das bolas e por vezes as duas ao mesmo tempo. Foi beijando meu pau até chegar na cabecinha onde deu uma mamada bem forte e depois uma mordidinha na minha coxa. Eu reclamei e ele deu um riso. Um riso safado que me deixava maluco.

- Vira.

De costas pra ele, espalmei as mãos na parede e afastei as pernas, pra oferecer minha bunda para ele lamber, morder e bater. Parecia sentir prazer em ser meio sádico comigo, pois quando eu gemia protestando, ele ria. 

- Puta, caralho... – ele disse romanticamente. – coisa gostosa.

Ele lambia, cuspia e lambia mais, forçava a língua no meu cuzinho, depois mexia a língua apertando minha bunda que devia estar vermelha de tanto ser castigada.

- Adriano... faz... por favor... - Como eu tava excitado. Ele me virou e riu:

- Olha que coisa babada... não é pra gozar não safado!– ele lambeu aquele fiozinho de baba brotado na cabeça do meu pau, dando ali umas chupadinhas e apertando pra tirar mais.

- Gostoso... anjo. – ele disse manhoso e sussurrante. – que gozar, quer?

- Uhum... - Eu tava quase gozando então ele mandou...

- Deita aqui, abre as pernas pra mim, me mostra todo tesão que você está sentindo...

Deitei de costas na cama e ele sem muito esforço e por ser grande, me virou de quatro.

- Pisca o cuzinho...

Eu contraia e soltava... ele percebendo que eu me masturbava me deu um tapa na bunda.

- Tira essa mão daí, vai sofrer um pouquinho hoje...

Queria sofrer todos os dias daquele jeito. Adriano não tinha pudor algum, falava coisas vulgares no meu ouvido enquanto me penetrava. Aquilo sempre doía no começo, mesmo que eu ame sexo anal, a sofrida inicial é fato. Ele me comeu de quatro, de ladinho, me fez montar nele e por último me fez abrir as pernas, trocou o preservativo no qual ele tinha gozado uma vez e meteu fundo. A gente se beijava e eu o mordia, ele me masturbava até que me contorci e gritei, mandei ver um esguicho caprichado de porra em cima da minha barriga e ele se abaixou para me lamber. Sempre achei isso incrível no Adriano, ele não tinha nojo, acho até que eu sou o mais fresco dos dois. Depois disso, arrancou a camisinha e gozou também na minha barriga.

Adriano saiu de cima de mim e foi no banheiro buscar papel pra nos limpar, depois apenas guardou os "documentos", já que não tinha tirado sequer os sapatos. Limpou minha barriga e eu peito e me deu um beijinho.

- Vamo, seu Davi. Levanta e põe a roupa. – Ele foi catando pelo quarto minha roupa e me entregando, ficou me observando o tempo todo enquanto eu me vestia e disse:

- Coisa mais linda, pena que é tão dengoso.

- Você não gosta disso? –  Eu sorri e perguntei.

- Não tanto. – Porra, a sinceridade dele.

Entrei no carro, coloquei o cinto então ele apertou minha mão.

- Que mão fria. – Ligou o ar quente e saímos do motel.

Eu estava muito enfeitiçado então não achava nem palavras para uma conversa inteligente, mas comentei:

- Terça minhas férias acabam.

- Férias? – Ele sorriu. – O que são férias?

- Tu trabalhas demais, uma hora vai ficar doente. Precisa relaxar um pouco.

- Não pago conta se ficar relaxando, Davi. – Grosso.

Em vez de ir para o centro ele pegou a BR 101 e eu saquei que ele não ia me levar para o seu apartamento e sim pro meu cafofo. Chegando em frente ao sobradinho eu fiquei esperando que ele desligasse o carro, que subisse comigo, mas ele disse apenas:

- Tá entregue, meu anjo. – Me deu um beijo.- Sobe que fico te cuidando.

- Amanhã a gente pode se ver? – Não consegui segurar minha ansiedade.

- Durante a semana eu te ligo, tá. – Ele me deu mais um beijo, tirou meu sinto e abriu a porta.

Eu não disse nem tchau, fiquei furioso. Subi a escadinha brabo e bati a porta no meu apê. Quando entrei me joguei na cama e cai no choro. Que homem é esse? Achei que estava muito perfeito. Ele mesmo disse que era impulsivo e provavelmente se arrependeu de ter vindo com tudo, quando descobriu que eu não correspondia às suas expectativas.

Eu estava sofrendo, mas continuava insistindo, mandei mensagem no sábado, no domingo de manhã e no começo da tarde desisti. Jurei que nunca mais ia querer ver ele na minha frente. Acabou, eu não vou sofrer mais. Lavei a cara com determinação e ouvi meu celular tocando. Assim não dá... era ele.

- Oi... - Eu disse com desânimo na voz, mas com o meu coração batendo com tanta força que dei uma gaguejada. – T-tudo bem... contigo?

- Ah sim, estou vendo o meu time jogar, depois que acabar vou ali te ver.

Depois que desligamos o telefone eu sai feito louco pra padaria, fazer café, ajeitar a casa e tomar banho pra ficar todo prontinho pra ele.

Sim, é claro que ele estava perdoado até a próxima encarnação.

Até eu liguei no canal do jogo do time dele, que já estava quase acabando e fiquei monitorando. Levou uma hora até ele chegar. Mas chegou me enchendo de beijos.

- Oba tem café, to morto da fome.

A gente tomou café, conversamos sobre o meu trabalho e ele me perguntou se eu ia fazer faculdade.

- Acho que vou fazer administração, ou direito. Não sei ainda.

- Tem que pensar grande rapaz, o que te daria um retorno mais vantajoso?

- O problema é a mensalidade.

- Esse é o menor dos problemas, tenta conseguir uma bolsa, tem bastante incentivo, o problema maior é a força de vontade, são quatro anos se pegar firme, mas compensa.

Conversa vai e conversa vem, fiquei amontoadinho no colo dele no meu pequeno sofá. Estávamos enrolados em uma mantinha roxa então comecei a ficar sapeca de novo e sem cerimonia peguei no pau dele por cima do jeans.

- Só se aproveita da minha inocência. – Ele brincou e me ergueu no colo me levando para o meu mini quarto. Nem preciso comentar que o pau comeu.... Ficamos abraçados até mais ou menos as onze horas e depois ele todo amoroso se despediu.

Aproveitei essa nova fase pra grudar de novo com mensagens pelo celular, não respondidas e ligações, não atendidas nos próximos cinco dias. Até minha patroa a Laura, percebeu que estava quieto.

- Davi, não fica assim. Teu pai passou pelo pior, agora esse tratamento vai ajudar ele, quimioterapia não é o fim, tadinha da tua mãe... tá acabada, vocês tem que ter força e você precisa ser mais forte ainda pra ajudar ela.

Ela nem imaginava que era outro motivo que me torturava. Eu trabalhava sábado até o meio dia porque tinha um movimento bom o que me ajudava a dispersar o pensamento com o Adriano, que me ignorava completamente. Bem no fim acho que eu gostava de sofrer.

Nessa fase depressiva, me afastava cada vez mais até dos amigos. Não havia nenhum ambiente que tinha vontade de ir, na minha cabeça burra era como se o estivesse traindo se olhasse outro cara. Só que ele não se esforçava para demonstrar um mínimo de interesse.

Ele ligou um dia e marcou comigo às 10 horas da noite que me ia lá em casa, depois de quase três semanas sem contato algum, mas não foi.

Depois passou uns dois meses sem qualquer notícia. Eu não podia pensar nele que ficava emotivo e meu coração apertava a ponto de eu sentir dor... 

Sei que ele apareceu na minha vida de forma meteórica, não me destruiu, mas deixou-me com uma "ferida" que não sarava.

Tem quem ache que a primavera traz coisas boas... Pelo menos estava mais quentinho, eu estava concluindo o ensino médio e decidi que ia fazer administração mesmo porque se não conseguisse bolsa acho que essa eu conseguiria pagar.

Abi e o Cley não conseguiam me tirar de dentro de casa e principalmente o Abi, parecia preocupado seriamente. Mas eu estava sofrendo a "dor de amor" e isso não era o fim. 

Um dia fui ver o pai, que estava com um aspecto muito bom e de tão feliz que ficou com a visita, me chamou para morar com eles outra vez e disse também me ajudaria com parte da mensalidade do curso. Falei para ele e a mãe que ia pensar. 

Claro, a Ana Alice ficou noiva com Diego e disse que quando ele se formasse em engenharia civil, casariam e iam morar em Joaçaba na cidade dele. Então eles tinham que garantir um filho por perto.

Eu podia estar errado, mas meu orgulho não me deixaria aceitar nada por um longo período pela frente!

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Esse conto é mais dramático, acho ele meio triste às vezes.

Essas paixões fazem parte da vida e cada paixão causa um efeito e cada pessoa reage de uma maneira diferente. São experiências e experiências nos fortalecem e permitem a nós a maturidade. 

Mas de forma alguma queiramos a maturidade total, pois a paixão ainda é algo delicioso que só curte quem ainda é "moleque"... Igual a nós né? Tudo anjinhos apaixonados!!

Pra não ficar sério demais, pus abaixo uma"figura"aqui de Itajaí... É um humorista que caracterizou sua personagem o sotaque... 


https://youtu.be/bFDeJZW3OCI


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