Doutor misterioso...
Dormi no sofá e acordei meio assustado, a coberta caiu e eu quase virei um picolé. Eram quatro horas da manhã e tinha uma mensagem no celular. Se fosse de outra pessoa eu ia jogar o telefone na parede.
"Guri td bem contigo, depois das 9 chegou uma ambulância atrás da outra, saí do centro cirúrgico as 3, to destruído, vou dormir um pouco, falo com vc depois, bj tb".
Eu mandei outra mensagem bem rápida, pensando que se ele estivesse acordado talvez me ligasse.
"Eu to bem, com saudade".
Mas não veio a mensagem de volta e resolvi subir pro meu quarto da antigas, custando a dormir. Acordei com a mãe me chamando para almoçar e nada de mensagem. Depois do almoço, fui embora muito desanimado. Pensei se ia ficar chato eu ligar para ele.
Não! Eu sou orgulhoso e tava arrenegado, então nem pensar. Daí entrou uma mensagem "Sdds, beijo".
Só isso? Ligo ou não? Toma mensagem de volta: "qdo você vem?"
Ele responde: "talvez quarta"
Talvez? E diz que está com saudades.
Egoísta, eu claro. Ele trabalhando pela vida de pessoas e eu bicudo porque ele não veio.
Devolvi brabo: "então tá, boa semana pro senhor"
Ele rebateu: "pra ti tb pequeno, bjo".
Cara que homem sem coração. Eu chorei de raiva no domingo, na segunda e na terça xinguei ele, quarta já estava todo faceiro, quinta na fossa me odiando por ter me apaixonado, sexta eu pensei em sair pra balada, dar pra qualquer um só de raiva.
Por volta das cinco da tarde fui na padaria comprar um pão de aipim, único tipo de pão que como e quando volto, tinha um baita gostoso, aahhh sem barba, sorrindo pra mim, encostadinho em um carro preto.
Me segura, Jesus. Eu queria ficar sério com cara de brabo, mas não consegui.
- Ei, tavas arrastando o chinelo onde, curisco? – Ele me deu um beijo na bochecha totalmente despreocupado.
- Fui na padaria, quer tomar café?
- Claro.
Gente que tanso que eu sou, fiquei abobado com a presença dele. Que lindo, mais lindo ainda sem barba. Ele estava tão sorridente que parecia feliz.
- Como foi a tua semana, Davi?
- Fiquei com saudade de você.
- Como você passou? - Ele ignora o que eu disse. - Foi ver a família, no sábado?
Contei para ele um pedaço da minha vida enquanto a gente comia. E ele me contou sobre aquele sábado que não conseguiu sair do PA. Tadinho, eu fiquei com vergonha dele.
- Trouxe uma coisinha pra ti. – Ele subiu com algo na mão? Eu não notei.
- O que é?
- Acho que vai gostar.
Era um CD do Skank, Estandarte, mas era novo.
- Porque?
- É um CD que eu gosto muito, fica pra ti ouvir?
Ah meu Deus! Viada, não chora!
- Pequeno, quero um beijo gostoso... - Ele levantou da mesa, me puxou e como sou um miúdo, me pegou de jeito.
Que beijo! Pensa num beijo... Ele chupava ponta da minha língua e mordia meu queixo. Dava-me muitos beijos curtos, eu mordiscava seu lábio inferior quando ficava entre os meus. Suas mãos "comportadas", da minha cintura desceram para o meu quadril e apertaram minha bunda, me puxando mais pertinho.
Ele me provocava fingindo que ia beijar, enquanto eu esperava com a boca entreaberta e protestava com um gemidinho irritado. Na provocação, acabou descobrindo outro ponto fraco, quando deu aquele cheirinho no meu pescoço um pouquinho abaixo da orelha, que arrepiou até os pentelhos que eu já tinha arrancado (oh). Levei muitas mordidas e chupadas no pescoço que me faziam gemer baixinho, me queixando da sua maldade. Então ouvi seu riso e logo em seguida sua boca buscou minha para um beijo mais safado, eu retruquei com uma mordida mais forte que arrancou o primeiro gemido daquele macho gostoso.
Na altura da minha barriga sentia que ele tava de pau duro, aí sim que eu me esfregava mais e provocava. Então sem explicação ele me soltou e sentou no sofá.
- Meu café, rapaz, to com fome.
Meu! Que malvado esse homem...É maluco ou bipolar...
- Sério, achei que ia me devorar. – Dei uma provocada.
Ele ficou sério e levantou outra vez, me jogou em cima do seu ombro e caminhou até a cama, onde me atirou e virou-me de bruços me dando uma mordida e um tapa forte na minha bunda.
- Pega uma toalha, preciso de um banho.
- Posso ir junto?
- Não, eu sou muito tímido – Ele respondeu sério. – Você está mal intencionado comigo?
Ele me fazia rir muito. Que homem! Ele é estranho e fascinante!
- Só tu pode me ver pelado? – Eu perguntei.
- Eu te deixo entrar no chuveiro, mas não fica olhando meu bilau. - Ele disse, tirando a roupa e ficando peladão na minha frente. Ah tá, não olha... eu tive que olhar. Que pau gostoso! Nem estava todo duro e ainda assim uma rola de respeito.
Sem vergonha veio na minha direção. Depois falou:
– Vem meu bicho caco.
Ele me deixou pelado e com frio. Abriu o chuveiro e disse:
- Essa merda não esquenta? - Mesmo assim entramos embaixo da ducha morna. Ele me virou de costas e eu me apoiei com as mãos na parede gelada, então me deu banho, passando a esponja cheia de sabonete liquido no meu corpo todinho e quando chegou na minha bunda:
- Abre as pernas um pouco. – Caramba que tesão desgraçado esse macho dizendo isso sussurrado ao meu ouvido. Eu não parava de me arrepiar e ele percebendo aproveitava pra me dar umas mordidinhas na pontinha da orelha. – Que bunda gostosinha. De quem é essa bundinha, diz...
Eu tinha que segurar pra não gemer alto.
- É só de você... – Eu sempre fico dengoso quando excitado.
- Minha é, vira pra mim então e me mostra como te deixo.
Eu virei aquele bicho malvado, continuou a me esfregar com a esponja cheia de espuma enquanto me dava beijos. Não me segurei e peguei no pau dele que tava rijo pra caramba.
- Ahhh Davi safado, eu sabia que você estava mal intencionado, tira essa mão daí.
Eu ri enquanto ele terminava de me dar banho, me sentindo um bebezão.
- Agora deixa eu terminar meu banho, veste uma roupa quentinha e faz um café tá.
Malvado, malvado e malvado! Fiquei olhando pra ele muito sério. É brincadeira né? Meu pau estava duro no nível máximo e meu cuzinho ardia. Então ele me deu as costas. Putz, pelo menos deu para eu olhar a bunda dele, que é meio peluda. Ainda assim eu saí chateado do banho e nem consegui dizer nada, só faltava ele comer e ir pro hospital.
Quando ele sentou na mesa disse que meu café era ótimo, estava morto de fome e pediu se eu queria sair para comer algo mais tarde.
- Você vai dormir aqui? – Eu sempre fui carente...
- Não prefere dormir comigo lá em casa, esse teu cantinho é muito frio.
- Tá, vou lá pegar uma roupa então.
Uia, nunca tomei uma decisão tão rápida e corri pro guarda roupas. Peguei duas cuecas lindas, óleo corporal, escova de dente, roupa quente, ah outras coisas mais e enfiei na mochila todo elétrico.
Dormir na casa dele! Eu sentia que tinha algo mal explicado naquilo tudo, mas se não andasse uns quilômetros para frente não saberia o que tinha lá.
Quando voltei ele tava bem sério e eu já fiquei cabreiro.
- Aconteceu alguma coisa?
Ele me olhou e sorriu
- Não, nada que vale a pena comentar. Leva esse pão pra gente tomar café amanhã cedo.
Ele morava (e mora) em um apartamento no 11° andar, no centro da cidade. Não é luxuoso nem enorme, mas é todo caprichado e cheio de coisas bonitas, a mobília sob medida na cozinha e nos dois quartos, sendo que um é suíte e o mais importante, é dele.
- Tá em casa, Davi. Quer ver uma TV?
- Não precisa não... Não gosto muito de TV.
- Cara, eu ando acabado, tenho tido uma semana mais estressante que outra. Na saúde pública a gente faz milagre, sabia.
Eu estava abobado com aquele macho e ficava encantado por ele estar dividindo comigo um pouco da sua carga, mas queria mesmo ganhar uns amassos.
- Tem certeza que não quer pedir algo pra gente comer?
- Não precisa. – Eu disse.
- Preciso dar uma dormida para ter pique pra amanhã.
- Vai ter que ir pro hospital?
- Só terça... mas ando cansado... Vem...
Ah... eu fui. No seu quarto, perto da cama, ele me segurou pela cintura de costas pra si, enquanto cafungava e beijava o meu pescoço. Depois, abriu os botões da minha calça. Me deixando de cueca (uma cueca linda, só pra constar) e camiseta, e me deu um tapa na bunda.
- Deita... – Ele ligou o ar quente tirou toda roupa e se jogou do meu lado de bruços. – Davi, me faz uma massagem.
Eu estava assustado com a naturalidade com a qual ele se portava. Sentei-me em cima das coxas meio grossas e peludas, admirando a sua bunda bonita, bem máscula e carnuda. Me deu vontade de apertá-la, mas apenas massageei as costas dele... e logo ele pegou no sono.
Ah tá, e eu?
Não creio! O macho tava ferrado no sono. Eu mexi no guarda roupas a procura de algo para nos cobrir e achei uma manta azul bem escura. Acabei adormecendo também e acordei umas três horas na madrugada com ele me abraçando, de frente pra mim. O quarto estava bem quente que tornava dispensável a manta. Olhar ele dormindo era algo que não tinha explicação de tão maravilhoso.
Passei a mão no peito largo, meio peludo e forcei ele deitar de barriga pra cima. Tirei minha cueca porque estava cheio de maldade. Joguei a manta no chão e sentei-me no seu quadril exatamente sobre seu cacete que ainda tava mole, e não podia estar diferente. Mas o meu não, eu estava muito excitado.
***Continua***
Ohhh pessoal, a noitinha respondo todo houseofcontos , Sandra71969 , Gabriel_Sant , PatiAdami , ChristianPan...bah... acho que ficou gente de fora... o nome pode não estar aqui, mas passo o "pente fino" depois, hehe.
Um abração e tenham todos um início de semana mais que maravilhoso!!!!
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