Esse "barato" deu erro na postagem, aí a esperteza aqui, vai e apaga o capítulo... Percebi que está dando uns errinhos com outros colegas também, então é só me avisar que edito e salvo de novo, mando pelo inbox, e-mail, mando pelo Sedex, gato à jato... é só mandar um sinal de "fumaça" aí sem problemas. 

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  Abi não me deixou ir dormir em seu apartamento e senti isso como uma facada na hora. 

 Eu tinha consciência de que tava tudo errado e também que não poderia culpar nem o Adriano, nem o Charles, nem meus pais que me jogaram pra fora de casa quando eu tinha só 15 e nem ninguém. Era eu o personagem central da minha própria vida e teria que começar a me coordenar nesse ato. O foda é que criei essa carência de ter alguém cuidando de mim e não sei se eu mudaria. 

Sem demora, Charles voltou com uma sacola de restaurante e não tocamos no assunto tenso que rolou naquela noite e nem nas seguintes. Dessa forma não resolvemos coisa alguma, mas pelo menos a névoa foi desaparecendo e no lugar tivemos oportunidade de resgatar um pouco do romance que se apagava.

- Já fosse na festa da Cachaça (em Luiz Alves)? – Às vezes eu me esquecia o quanto ele era festeiro e como devia sentir falta disso, mas preferia ficar em casa só pra não dar o gosto de me ver todo alegre.

- Não! A gente vai né, Charles? Faz tempinho que não saímos, ah mor, vamo sim? – Eu aporrinhava feito rapaz pequeno fazendo ele rir.

- Nem bebes e já és todo oferecido, imagina chapadinho. - Ele falava primeiro, depois que me via chateado, pedia-me desculpas.

- Porra de novo isso! Me diz, pra quem eu me ofereci? Enche o saco esse teu costume...

Lá veio outra discussão. Nunca devia ter saído do meu cafofo e hoje entendo que gente impulsiva se fode mais que os outros.

- Eu acho que vou embora, Charles. – falei e que se foda. – Não combinamos pra viver debaixo do mesmo teto, ah Charles, eu não quero acabar te odiando.

Puta merda, minha vida estava toda enrolada, Abi tinha razão, Cley tinha razão, Charles tinha razão e eu? Tinha que parar de viver só preocupado com o que os outros pensavam.

- Davi, o que deu errado com a gente? Tu vive comigo, mas tu tá comigo? Não quero que tu vá embora. A melhor coisa que me acontece todo dia quando acordo é olhar pra ti dormindo e durante o dia fico pensando que te tenho só pra mim. De noite tenho vontade de te cheirar todinho... – nesse ponto ele chorava. – aquelas horas que tu tá na faculdade custam a passar... – ele fez uma pausa e perguntou. – Não tás feliz com teu pretinho?

Ele pegava num ponto fraco e apertava até eu me entregar. Perdi a coragem de sair daquela casa e mais uma vez não falei o que me torturava, apenas nos abraçamos, reconciliamos e depois de beijos, fizemos amor de um jeito muito lento e apaixonado. Talvez precisássemos daquela explosão para recuperar um pouco do lance gostoso que tínhamos no começo.

Uma semaninha depois eu estava tão sorridente que não queria nem pensar que quase joguei meu relacionamento fora por umas "besteiras". Tem hora que como qualquer homem penso mais com a cabeça de baixo, ele falou mansinho e eu abri as pernas, bicha burra. Ah eu me xingo muito.

- Oh que rabão... – Eu gosto de andar pelado no quarto depois do banho só pra ver ele me tarando. – E pensar que é só meu esse branquinho...

Quando ele me abraçava por trás com seu corpo quente eu me perdia e esfregava-me todo safado naquele macho gostoso.

- Vamo passar o domingo na mãe?

- Sério, eu tinha combinado de ir de manhã na casa do Abi, ele disse que vai fazer um show room da coisas novas que recebeu...

- Então te deixo lá, fico na mãe um pouco, depois te busco, a gente almoça e vai fazer qualquer coisa a tarde, podemos ir no cinema, sei lá...

- Oba, vamo sim! Mas nada de Jogos Mortais ou aquelas desgraceiras que tu gostas de ver. Eu que vou escolher.

Ele olhou pro céu e riu.

- Affs... Ah acho que é mais legal ver uns xvideos, hummm, nós dois grudadinhos. Não é melhor ficar em casa assim? 

- Nada de cinema. – Eu retruquei irritado.

Não houve discussão e pelo menos conseguíamos conversar por mais tempo.

- Se tu faz tanta questão, a gente vai. – Ele falou se segurando para não discutir comigo.

O inverno terminou e continuei sem saber como era a festa do Pinhão ou da Cachaça, que ele dizia ir todo ano com a turma da bagunça, da qual Fabiano fazia parte.

Domingo, ele me acordou como fazia no começo. Beijou meu corpo todinho, depois ficamos nos beijando bem gostoso, eu o masturbando e fazendo ele reclamar um pouquinho...

- Devagar, bebê... desce e põe ele na tua boquinha gostosa...

Chupei muito aquele pau e castigava quando ele dizia:

- Anjo não para... – eu parava e entre provocações, ele gozou.

Ele se desfez e sussurrando me disse:

- Te amo tanto Davi... – foi uma frase que custou a sair da minha cabeça.

Eu pulei da cama e disse afoito:

- Vamo, levanta! O Abi Júnior deve estar me esperando. - Eu não tinha gozado e nem tesão, eu sentia no momento.

Cheguei ao apartamento do cretinho do Abi que tinha virado empresário. Sim, porque ele abriu uma pequena loja de produtos eróticos com suas economias. Eu me deleitava em olhar aquele monte de "bagulhetes". (acima tem a foto de uma "gracinha", kkkk)

- Amores, fiquem a vontade – ele disse - esses produtos vou por no site para venda online depois. Ei Davi minha flor, não sai sem me ajudar a fotografar tudo.

Comigo e ele tinham umas doze pessoas mais chegadas, mas o silencio indicava a falta de alguém. O Cley! Essa bicha divosa que chega fazendo barulho e é pior que o professor que me deu aula no supletivo.

- Oi! Suas cadelas!!!! Abi, menina que tanta pepeca nesse lugar, mulher... – As mulheres que o conhecem já nem ligam porque amam aquele escandaloso.

Meu Deus, que manhã maravilhosa! Quanto rir, conversar e comer besteiras. As horas passaram tão rápido que quando me dei conta:

- Uma hora? Avilson, seu extepô– ele odeia o nome. – Teu relógio está adiantado? –  Ao olhar meu celular vi que estava com o mesmo horário. Liguei imediatamente para o Charles, mas ele não me atendeu. – Estranho, será que acabou a bateria do celular dele?

- Olha se ele não está ali em baixo te esperando.

Fiquei uns dez minutos na sacada ligando e cuidando pra ver se ele aparecia. Bom, ele sabia onde eu tava e o número do apartamento. No entanto não era questão de desconfiança ou implicância, mas preocupação que pudesse ter acontecido algo.

Liguei muitas vezes e nada.

- Tem alguma coisa errada, Abi, eu vou pra casa. Não lembro o telefone da casa da dona Tere e não tenho gravado. 

- Se alguma coisa tivesse acontecido a mãe dele te ligava. De repente ele encheu a cara e pegou no sono na casa dela.

Meu coração não se acalmava, dava pra sentir uma energia ruim tão grande que quase dava pra tocar.

- Deixa que te levo. – disse o Abi. – Mas não te precipita. – ele tentou me acalmar. – Davi te acalma, tá gelado.

Não tem explicação o alívio que senti ao chegar na frente de casa e ver o Palio na garagem, algo que me fez soltar todo ar do pulmão.

Me despedi do Abi com um sorriso e entrei pelo portão. Charles estava deitado no sofá da sala vendo um programa qualquer de domingo, juro que deu vontade de socar ele que sequer me olhou quando eu disse "oi mor".

- Charles, eu fiquei preocupado, onde tá teu celular? – Perguntei e ele que apontou fazendo um gesto com a cabeça. Eu peguei e vi as chamadas não atendidas. – Aconteceu alguma coisa?

Ele não respondeu e percebi então que seus olhos estavam vermelhos e o rosto molhado.

- Charles, o que aconteceu? – Insisti e em vez de me responder, levantou-se e foi pro quarto batendo com força a porta.

Quando entrei ele me disse finalmente:

- Te amo, Davi, te amo demais que tá doendo aqui dentro. - Eu deitei perto dele e abracei, mas ele tirou meu braço. - Quem é Adriano? – ele perguntou. Esse nome sendo pronunciado pelo Charles, me causou uma sensação tão forte que senti dor de estomago. – QUEM, DAVI? –ele berrou comigo.

- Ele é o ex.

- O ex? Bonito ficou pra mim, tu te agarrando no banheiro de um restaurante com outro macho. Não pensasse nisso né... 

Eu simplesmente não conseguia abrir a boca nem pra me defender, meu erro foi não contar e assim evitar alguma loucura do Charles. Ou porque eu quis aquele beijo? Sei que parecia que eu acordava de um pesadelo para descobrir que este era real.

- Charles, não queria que soubesse por outra pessoa...

- Ah cala boca, sabe o que tu faz? Liga agora pra ele... manda ele te buscar aqui. Liga! É só outro que tu vais fazer de trouxa. Com quem mais tu andasse? Ficava todo ofendidinho quando eu chamava tua atenção. Mas tu não presta!

Eu queria dizer que Adriano me beijou a força, mas ali naquele momento tive que aceitar que nunca seria capaz de recusa-lo de verdade. Eu sentia vergonha de estar vivo, de ter feito todas as coisas erradas que fiz e acabei vendo que eu não existia em meu próprio mundo.

- Eu não queria... – eu tentei falar.

- Que eu descobrisse? - Ele falou rindo, mas com raiva.

- Charles, eu vou embora...

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ramonalove18 Ramona!!! Tadinha, tá angustiada... Vem aqui me abraça... Abaixo deixo um minúsculo conto (não gls) pra ti. Troquei o nome da minha personagem Elisa pelo seu, hehe. Claro, com todo o respeito. 

Segredo da flor

Tenho observado-a em segredo desde que chegou dentro do meu universo. Ramona me surpreende com seu jeito carente e dócil, fazendo-me ficar curioso a respeito do que ocorre em sua vida particular. Fez-me rir sozinho no dia em que a ouvi dizer baixinho um palavrão. Nem sei porque, mas essa explosão que saiu de seus lábios bonitos, seguido de um sorriso ao olhar o monitor, me deixou levemente excitado. Não foi o palavrão o que me causou a excitação, mas sim, pensar nos segredos devassos escondidos no coração de uma mulher de aparência tão discreta ou naqueles "doces segredos" com sabor de mel que devem brotar de sua "flor"... Como provar isso? Como me tornar íntimo de uma mulher casada, quando eu mesmo sou casado há tantos anos? Próximo dela, eu absorvo notas doces de seu perfume discreto me convida a querer cheirar seu pescoço. Seu jeito discreto me deixa indiscretamente safado e sem resistir lhe falo, usando meu melhor tom de voz:

- Está linda hoje...

- Ah, J.... Você e essa mania de querer me elogiar. Porque?

- Porque quero que me escravize...

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Tooosco.... kkkkkk... Não me apetece

PatiAdami tô com saudade. danielcarvi deixa o Bolinho quieto hehehehe,  AlepradogmailcomPrad dengo da Bahia, amamos o "zé colmeia"... Tamiresbcarvalho o jota te adora (que chato esse cabeludo aqui) Sandra71969 ♥♥  Mozinho Gabriel_Sant precisa ler Não era só uma noite! do euesse, coisa pra meninos inocentes feito nós, kkk euesse outro autor anjinho 😇 BrunoJovovich outro anjinho

Vez ou outra cutuco mais alguém. Abraços e carinho em todos vocês♥