Carência...
Tadinho... tão cansado... mas eu precisava dele dentro do meu corpo. Beijei seu peito, mordi a pontinha dos mamilos, desci pela barriga firme e fiquei olhando, agora com ele dormindo, o que eu tanto queria. Ele aparava os pentelhos que ainda estavam meio curtos, o saco era grande e seu pau amolecido parecia algo inofensivo.
Primeiro eu cheirei ele bastante, acho que fiquei neurótico depois de chupar um garoto na primeira vez, eu tinha que gostar do cheiro do macho. Fiquei todo manhoso, ah como queria que ele estivesse acordado, beijei o saco e subi pelo pau mole com chupadinhas bem molhadinhas, descobri a cabecinha onde lambi e passei a chupar bem lentamente, tinha sábado o dia todo se fosse necessário. Que delícia, sentir ele crescer e ficar duro na minha boca. Eu tava faminto, mamava com força mesmo e ouvi gemidos bem baixinhos. Chupei um por um dos seus testículos que enrijeciam, ouvindo seus suspiros, acariciei suas coxas que ficaram tensas sob meus dedos, subi pelo pau com a pontinha da minha língua até o buraquinho da glande gorda dele onde já estava melado .
Eu não aguentava mais, busquei na mochila meu óleo Johnson e masturbei seu cacete mais um pouco, sentei e fiquei rebolando até que ele acordou. Olhou-me com cara de safado e pôs as mãos atrás da cabeça me deixando dar continuidade à ação toda.
- Que foi, tá piscando o cuzinho?
Eu mordia meu lábio inferior e gemia.
- Me fode, bem gostoso. – Eu queria ele dentro de mim, não aguentava mais ficar me esfregando naquela pica dura e grande.
Ele num movimento rápido, me virou de costas na cama e deitou-se por cima de mim entre minhas pernas abertas. Eu erguia o quadril para me encostar naquele sádico que beijava minha boca, mordia meu pescoço e a pontinha dos meu biquinhos arrepiadinhos.
Ele não me dava o que eu queria. Desceu com beijos do meu tórax erguido, lambendo meu umbigo e minha glande... eu quase gozei, não aguentava mais.
- Se eu te chupar, tu te derrete todo, né.
- Me fode, agora...
Cara eu já nem sabia o que dizia....
Ele pôs o preservativo e forçou então seu caralho no meu cu. Gente que dor deliciosa, gemi sem vergonha nenhuma. Quando entrou a cabeça eu me contorci exigindo que ele me fodesse. O que ele tava esperando? Ficava bem paradinho e as vezes tirava de dentro só para me ver reclamando.
- Fode esse cuzinho... – Eu falei quase no limite.
Ele riu e decidiu parar de ser ruim comigo, começou a estocar com vontade e eu me empurrava contra sua pelve, como se estivesse desesperado. Ele mesmo não estava aguentando, me beijava para conter seus próprios gemidos.
- Que gostoso, meu pau inteirinho dentro de você... vou gozar...
Eu gozei antes, melecando seu peito e minha barriga, gemi muito, sentindo meu corpo aos espasmos de tão forte que foi aquela sensação boa. Eu estava apaixonado.
- Te machuquei? – ele pareceu preocupado.
- Não... Eu não queria gostar de você.
Ele riu e me deu um beijo na cabeça.
- Nem eu queria. – Foi a resposta
Depois de uma ducha bem quentinha, dormimos até as onze horas.
- Quer comer fora ou a gente pede algo e fica em casa?
Eu queria ficar agarradinho com ele o máximo que pudesse.
- Não quero sair. – Eu respondi.
A gente almoçou e a tarde namorou bem gostoso outra vez, dessa vez ele me fez quase gozar só com a pontinha da língua no meu cu. Depois de pôs de quatro, meteu gostoso e me deu uns tapas na bunda durante o sexo. Ele era um cara bem vivido, com anos luz de experiência então sabia como enlouquecer alguém na cama.
Eu que tinha tido alguns namorados relâmpago e geralmente as fodas eram coisas rápidas para matar o tesão, fosse dentro de um carro, na praia a noite, no motel. Não que fosse ruim, mas não consegui pensar em ninguém no nível do Adriano.
Descobri que ele tinha um gato. Eu gosto de gato, mas prefiro cachorro. Então ele disse:
- Minha mãe não gosta do Nino (o gato dele)
Eu fiquei mal na hora.
- Mãe? Ela mora contigo?
- Não, mora mais no interior e dificilmente aparece, porque odeia altura.
-Tem outros médicos na família?
- Meu pai foi geriatra, os demais foram pra outras áreas.
- Na minha família tem só uns dois tios que estudaram um pouco, mas o que mais tem é pedreiro e pescador.
- Toda profissão tem sua nobreza, Davi. Ser honesto é o que conta.
- É... – Disse meio abestado. – eu nem sei se vou fazer faculdade.
- Tu é bem novinho, uma hora vai acordar e dizer: sinto no meu útero que devo cursar Pedagogia.
Eu dei um tapa no braço dele rindo muito.
- Seu feio, um médico sabe muito bem que meninos não tem útero.
- Ah é, jura?
Assim foi meu sábado e domingo, passei rindo feito bobo, muito apaixonado e não queria ir embora dali nunca mais.
Mas segunda ele tinha que ir para a clínica e eu entrava na minha ultima semana de férias. Até trocamos mensagem tipo:
"Boa noite, meu querido, onde tás?"
Eu respondi...
"Em casa, to com frio e saudade de você"
"Hehe, mas já"
"Você não tá?"
"Oh meu anjo, te cuida tá, bjo".
Depois disso eu mandei outra mensagem:
"Vai sentir minha falta?"
Mas ele não respondeu. Nem na terça ou quarta, nem quinta.
Eu queria ligar, mas não sabia se devia, sempre quis dar esse espaço para ele, porque tinha medo de atrapalhar. Poxa, que custava me responder umas palavrinhas, não era possível que ele não parasse uns minutos por dia.
Quinta de noite eu mandei outra mensagem, porque talvez ele não tenha notado a anterior.
"Oi Adriano, to com saudade, você nem gosta mais de mim né, nem me diz que sente minha falta."
Nada. Eu fiquei triste e não conseguia dormir, não ia perdoar se ele não me retornasse agora.
"Será que o senhor pode pelo menos dizer se recebeu as mensagens, porque fica me ignorando?"
Pensei comigo, ele já conseguiu o que queria... então que se foda o resto. Mas ele respondeu e pelo tom estava irritado.
"Davi, estou no PA, não entro na cirurgia com o celular na mão."
Eu chorei de soluçar, tipo uma criança pequena mesmo.
Na sexta, o Abi me ligou e sentiu na minha voz que eu estava deprimido. Combinei de ir para o centro olhar vitrine, porque não tinha grana e o negócio era só olhar mesmo. Eu não tinha vontade de sair de casa. Tinha acontecido o que eu mais temia, cobrar atenção e levar um pito dele.
Fiquei olhando sem a menor vontade, não achava nada bonito e muito menos ficava paquerando os caras como fazia antes.
- Ei mulher, te abre. – Abi sem o Cley era bem mais calmo.
Eu não consegui falar sem chorar e contei tudo pra ele.
- Por isso que não apaixono. – Ele me disse
- Até parece que é assim, Abi.
- O problema é quando você deixa de viver porque está com alguém. Pensa só, se você continuasse a sair, beijar quem quisesse, ele que ia correr atrás de você. Eu só acho que não deveria se guardar tanto, ninguém valoriza isso, sabia?
Aquele conselho me pareceu vazio e nada mudou na minha cabeça, eu só queria ele.
Então a bicha escândalo, Cleiton, me aparece na mesinha do shopping e grita:
- Oi sua puta, sua sumida. Tá com o bofe esquece da gente, né.
Gente que criatura pra fazer os outros passarem vergonha.
Repeti minha história pra ele também, mesmo conselho.
- Vamo pra pagodeira, meninas?
- Que golpe baixo, Cley. – eu disse
- Claro, lá tu arrumas um negão bem gostoso, cheio de paixão para dar, com uma lixa de vinte e cinco centímetros que te põe de quatro e te chama de cachorra... uix credo que delícia.
Esse filho da puta não aprendeu falar baixo? Meu Senhor que vergonha. De repente virei um menino comportado.
- É vero. Pensa, você deixa de aproveitar a vida... fica aí só chorando... e ele pode estar na farra hoje a noite. Ai o Davi pensa: tadinho, ele só trabalha. Querido, não existe pessoa que só trabalha, todo mundo faz algo pra sair da rotina, todo mundo se diverte. Só você que vai ficar de molho. – Esse é o Abi.
- Visse, nem vai embora. Já dorme lá em casa e a gente se arruma e sai pra dançar.
Mas eu estava na fossa, na merda mesmo.
- Vou pra casa, ver o que ele me diz e qualquer coisa saímos amanhã. Depois tô meio sem grana, paguei tudo as contas.
Eles me acompanharam até o ponto de ônibus e tentaram me convencer que era melhor eu sair. Engraçado, aquele era o mesmo horário que eu ia embora após o trabalho, sempre ficavam ali uns caras que saiam da universidade e uns estagiários de enfermagem do hospital municipal. Tinha um deles que por muitas luas eu fiquei de olho, um lance unilateral claro, mas hoje descobri que não me interessava mais.
Meus amigos estavam mais calmos, falavam baixo enquanto eu mexia no celular sem interesse em nada. Então tocou meu telefone e sem ver quem era eu atendi.
- Onde tás? – aquele timbre que me derretia por dentro. Que vontade de ser estupido, mas respondi com os olhos já cheios de água.
- No centro, não aguentava ficar em casa.
- Que lugar do centro?
Disse para ele onde estava, sentindo falta de um "oi, Davi, como você está?"
- Já passo ai para te buscar.
- Tá, eu espero. – Fiquei bobinho de repente.
O Cley ficou inconformado e o Abi me deu um conselho sábio.
- Se ele te magoar, manda a merda e vamo pra putaria amanhã.
Teve uma meia dúzia de pessoas que se viraram pra nos olhar com cara de espanto. Eu fiquei sozinho esperando e passaram vários coletivos para todos bairros. Oh cidade gelada, que frio que eu estava. Quarenta minutos passaram ficou escuro e nada dele vir, só tinha mais um ônibus pro meu bairro e eu ia entrar, era só vir.
Meu celular tocou outra vez:
- Davi, tás aonde?
Eu fui seco:
- No mesmo lugar onde você me pediu para te esperar, tá frio e eu estou sozinho.
- Então vem me esperar aqui no hospital, fica dentro do carro que já estou quase saindo.
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Davi se apaixonou, e quem nunca ficou desse jeito quando jovem e cheio de insegurança?
O problema é que Adriano lhe é indecifrável e parece estar escondendo algo sempre...
Vamo ver até onde isso vai, né? Tem muita coisa pra acontecer.
Muito brigadinho pelas leituras e os votos!!!
Deixo um "chero" pra amada ramonalove18... de noite respondo tu também!!!♥
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