capítulo 13


Troco de roupa rapidamente e faço um coque frouxo no cabelo, e estou pronta para sair. A mente se lembrar da arma que tinha em casa, mas não fazia ideia de onde estava.


Ótimo, o Pierre está com arma. Recordo só agora. Pego o comunicador e decido ligar para ele novamente.


-Oi, Ellen, estou ocupado.-Ele diz atendendo a ligação de voz.


-Você tá com a minha arma?


-Acho que sim. Vem cá pegar.


-Tenho que ir para a casa do Mackenzie, resolver o negócio da Lara.


-Vai lá, depois você passar aqui, se você conseguir, eu deixo você falar com o seu irmão.


-Mas não é perigoso, eu ia lá, mas ele deve está transtornado.


-Avisa que fui eu que te mandei.-ele diz com um tom soberbo.-e se ele fizer alguma coisa com você eu mato ele.


-Tá.-digo escapando um sorriso, sempre desejei ouvir aquela frase quando mais nova , e uma nostalgia estranha me domina.


-Até mais, Ellen.-Ele desliga o telefone, e eu retorno a realidade.


Sair de casa entre o cenário de destruição da arquitetura europeia, adentro para o lado dos condomínios, aonde havia mais construções de pé, e um cuidado maior vindo dos afortunados.

Chego a portaria do condomínio, e anúncio a minha presença para o interfone a beira do portão, e segundo depois o sr. Mackenzie permitiu a minha entrada, me fazendo se arrepender de não passar nos maltas antes para pegar minha arma, que óbvio não seria permitido que entrasse com ela no condomínio.


Por que ele deixou eu entrar assim tão facil? Penso suspeita já que nem sequer conhecia o homem.


Um segurança alto me faz passar por um detecto de metal, e tenho que deixar a chave de casa na portaria, e avanço com a intrusão de onde encontrar a casa dos Mackenzie.


As casas no condomínio tinham o mesmo formato , todas eram grandes de dois andares e uma garagem ao lado, alguns se podiam ver plantas alegrando a paisagem, e até mesmo árvores, sigo as instruções e encontro a casa do Sr. Mackenzie.


Bato na porta da pequena fachada, e uma voz rouca ecoa.


-Pode entrar, meu bem.-Obedeço a voz um pouco desconfiada.-Chegou cedo hoje, estou preparando um jantar pra gente. Meu dia hoje dia horrível.


Ele está esperando alguém. penso já dentro da casa, com a vontadeenorme de sair, mas o idiota do irmão precisava disso. agora não tem mais volta.


Adentro a casa, e dou de cara com uma mesa posta para dois lugares, o local estava claramente arrumado e com uma lareira acessar.


A filha a beira da morte e ele no encontro. Penso abismado.


-Sr. Mackenzie.-digo após ter esquecido o nome dele.


O homem magro vem para sala. Ele parecia um palito dentro de uma social branca com detalhes em azul escuro e uma calça preta.


O homem era dono dos dois caminhão de lixo que recolhia o lixo da cidade e levava para a cidade vizinha, aonde possuía o lixão, ele havia ganhado uma fortuna com as taxas que pagamos pagar eles.


-Quem é você?-ele pergunta confuso com uma garrafa de vinho e duas taças na mão.


-Desculpa eu vim te atrapalhar, mas eu queria ter falar um..


-quem é você?-ele repete agora com uma voz firme.


-Ellen Sandler, a irmã do Adam.


-Ah, Claro , tudo que eu precisava.-Ele diz indignado colocando a bebidas e as taças na mesa .-Poderia sair da minha casa.


-Claro, senhor, mas eu sou quero te dizer que a sua filha está a beira da morte, e se o senhor não fizer nada, ela vai ser morta.


-E acha que eu não sei disso? mas ela fez a escolha dela.


-você não está entendendo a gravidade da situação. E q..


-e você que não entende.-ele me interromper um pouco alterado.-ela quis dar pro seu irmão bandido, eles que se virem.


-eu gosto muito da sua filha, e você é o pai dela, você poder não entender agora, mas você não vai se perdoa por deixar ela morrer sem fazer nada.


-Eu prefiro que ela morra.


-Que tipo de pai falar uma coisa dessa.-digo com os olhos lacrimejando.-você é um péssimo pai.


-você tem razão.-ele diz fica do vermelho de raiva vindo até a minha direção, me fazendo recua.-Eu sou um péssimo pai, que não conseguir explicar para minha filha que roubar e matar crianças é errado, e que destruir o patrimônio dos outros é errado, e pior ainda eu ter que ver minha filha cometer o mesmo erro da mãe que me largou por conta de um mercenário de merda.


A raiva do homem estava direcionada a mim, que repassava a história da Cunhada na cabeça para sair daquela Situação.


A mãe de Lara havia fugido com um mercenário da espécie de Pierre, A menina tinha nove anos quando isso ocorreu, na época foi a fofoca mais comentada da cidade, o sr Mackenzie nunca mais havia se casado ou assumido outra relação, e havia se dedicado aos negócios e a filha, ao menos era isso que sabia.


O comunicador do homem tocar.


-pode falar.-ele diz.


-A Srta. Bela acabou de entrar em direção a sua casa.-diz a voz robotizada.


-Por que caralho, voce deixou essa Ellen entrar?-ele grita para o comunicador.


-Só obedeci a sua ordem, senhor Mackenzie.


-máquina imprestável.-ele diz desligando a ligação.-acho que você entendeu que esta na hora de ir embora.


-ela vai morrer.-digo sabia que hoje Adam podia salvar-lá, mas iriam ter que dar mais dinheiro para eles, e não conseguiríamos arcar com o dinheiro dos dois -você pode salvar-lá.


-Pra quê?-ele pergunta mais contido.- pra ela continuar nessa vida, sabe o que aconteceu com a mãe dela? Ela foi morta sobre tortura por conta do amante dela, Lara não sabe disso, ela achar que a mãe está por aí e que algum dia vai voltar, mas não vai. E ela no fundo sabe disto, mas eu fico me perguntando como depois de passar por tudo isso ela faz a mesma coisa.


-meu irmão não é assassino. Ele gosta muito da sua filha?


-Eu dei trabalho pra ele, acreditei que ele fosse melhor que a merda do pai dele, deixei que namorasse a minha filha, eu pensei que seria uma boa experiência pra ela, sair um pouco dessa bolha, e saber que o mundo lá fora e muito mais difícil, mas me enganei, os dois preferiam ir para o caminho mais fácil e eles que arcam com isso.


A porta é aberta atrás de mim, e nos dois se viramos e vemos um espetáculo na porta.


Uma mulher negra trajada com um vestido vermelho curto que valorizava os fartos peitos e uma perna tonificada, um lindo sorriso era estampado entre os labios carnudos da mulher e o cabelo cacheados valorizava a beleza do rosto da jovem.


-Não sabiam que teriam companhia.-A mulher adentra a casa e se jogar nos braço do homem


-não, ela já está de saída.-ele diz dando um selinho na mulher.


-que pena.-ela diz sorridente.-você é muita bonita.- diz a mulher analisando o meu rosto.


-Obrigado.-Digo refletindo sobre a situação.-você é puta, né?-digo sem muito pudor.


-Sim, algum problema?-ela pergunta ainda simpática.


-você não vai pagar o resgate da sua filha, mas vai pagar uma fortuna pra uma prostituta.


-sair da minha casa agora.-ele diz com uma cara de poucos amigos.


Não vou conseguir nada aqui, penso conformado, e me vou em direção a porta, mas antes lhe digo:


-Sua filha não vai morrer hoje, meu irmão abriu mão do pagamento que eu fiz pra ele, e vai morrer no lugar dela, ele pode ser o que for, mas ele nunca vai abandonar a sua filha, coisa que você já fez a muito tempo.- me viro em direção a porta.


-Ellen.-diz o senhor Mackenzie.-Sinto muito, prometo enviar flores pro velório.-ele diz frio me mandando um tchau com a mão, que eu retribuo lhe mostrando os dois dedos do meio.


Saiu da casa e vou em direção dos maltas.


Teria que convencer Pierre a não aceitar a proposta do irmão, não queria que Lara, morresse , mas entre o irmão e ela tinha nem duvida de quem escolher, mas no fundo ela sabia o que tinha que fazer o jeito seria pagar para Lara, mas amanhã não teria dinheiro suficiente, e a família estava em frangalhos, e teria que ligar para Cassandra e não sabia se ela teria sete mil disponível, de forma que não atrapalhasse sua viagem e a vida do neném que estava pela frente.


Não precisa ser sacrificar por todo mundo. A voz de Pierre ecoava pela mente, ninguém nunca faria isso pela minha família, Jorge fez. A mente me trouxe esse fato, só ele poderia ajudar. Mas como iria pedir para um homem comprometido com qual havia ficado para pagar a dívida do irmão, isso é problema meu, e só eu teria que resolver.


Chego ao covil dos maltas ofegante por ter vindo as pressas, e após se revistado pelos seguranças entro a procurar de Pierre.


-Senhorita Ellen, quanto tempo.-Ele diz simpático e sorridente.


Ele estava em uma Camisa longa fina da cor preta e uma calça bege de alfaitaria que valorizava o seu corpo trabalhado, ele agora estava com um brinco de diamante e uma colar de prata, ele estava muito mais bonito do que hoje de manhã, mesmo ainda estando com o curativo no rosto.


Que burra, estou toda desarrumada, penso sem coragem para me analisar, e sentindo o suor sobre a pele.


- me arrumar um copo da água.- peço com a boca seca e ele me acena para segui-lo.


-tava correndo do que?


-você pegou minha arma, eu fiquei com medo de acontecer alguma coisa.


Ele sorrir, não sei do que. Mas o filha da puta tinha um sorriso lindo e contagiante, e que me fez sorrir também. Chegamos até a grande Cozinha na qual algumas pessoas preparava uma comida bastante cheirosa que não conseguir identificar exatamente.


-tem suco e refri, aceita?-ele diz analisando a geladeira.


-apenas água, por favor.- ele pegar uma jarra de água e dois copo da qual nos servirmos em um local mais tranquilo da cozinha.


-já jantou?-Ele pergunta.


-não tiver tempo.-digo acabando de beber minha água.


-você não conseguiu, né?-ele diz olhando para o comunicador, sabendo do que não recebeu nenhuma notificação.


Aceno negativamente e ele me pede para acompanha-lo a sair da cozinha, e atravessamos o que parecia um antigo restaurante daquele hotel, e ele sobe uma linda escada ordenada da antiguidade.


-pra onde estamos indo?


-Minha sala.-ele diz indo para dentro de um corredor, aonde ele encontra uma jovem.


-Ei, pegar uma toalha e uma roupa que cabe nela.- ele diz apontando pra mim.,o jovem assenti e se vai.


-o que você tá fazendo?-pergunto com estranheza.


-você tá toda suada e pegajosa.-ele diz sorrindo.


-Eu tô assim, por que você pegou a minha arma.-digo brava.


-Ninguém ia encostar em você.


-você não vê o tanto de noiado e tarado que tem aí, se meu irmão é esse bando de riquinho é assaltante, imagina esse pessoal.


-Tanto faz, só vai se lavar -ele diz impaciente.


-por que essa preocupação que eu esteja limpa. Esta planejando pegar em mim.-digo não conseguindo conter um sorriso.


A fala o faz sorrir, e ele me encarar de cima pra baixar, seu olhar não era de ódio, era de admiração com uma mesclar de desejo nossos olhos se encontrava. ele era lindo, e seu dentes estranhamente perfeitos, sabia que era falso pois ele já havia perdidos um cinco dentes ao longo da vida, mas os seus lábios eram tentadores. Tinha que beijar aquele homem, e creio que Pierre pensava o mesmo por tras daquele sorriso que consumia toda minha lucidez.


Naquele momento não se importava se eu havia batido em seu rosto, ou que ele havia me Sequestrado e estava preste a matar o meu irmão.


Que mal gosto, Ellen. Ele é lindo , mas era um assassino que iria matar meu irmão se não tivesse dinheiro.


-Mostra o banheiro pra ela, e depois a leva ela pra minha sala.-Ele diz para o jovem sem tirar os olhos de mim.


-aqui, senhorita.-ele diz me entregando me fazendo distrair de Pierre.


-vou está te esperando.-Ele diz saindo, sem muita cerimônia .


Vou até o banheiro, e lá tomo um breve banho, e visto um short jeans e um cropped branco básico, e assim vou até a sala de Pierre não sabendo que estava preste a viver outra tragédia.


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