XX. Pelos olhos de um quase estranho e da inocência
~ Ricardo ~
- Bom senhores, sei que se vocês puderem olhar aqui nessa imagem, como os lucros da empresa aumentaram, comparando com o mesmo período do ano passado, creio que devemos aplicar o método de bonificação à todos na empresa.
Aquelas reuniões eram um saco, eu odiava ter que estar ali e ainda vender uma ideia que eu sei que dá resultado, na minha empresa ainda! Mas tinha que fazer isso, os funcionários respondiam bem melhor com a explicação dos meus métodos do que somente a aplicação desmedida deles.
Depois de uma reunião minha cabeça deu um nó louco pela quantidade de línguas que tinha que falar com os meus representantes da minha empresa em outros países. Sento na minha sala que ainda tinha um monte de caixas e móveis a serem montados.
A sede da minha empresa estava de mudança para um grande prédio comercial aqui e a localização era bem melhor. Além de ficar bem perto do trabalho da Alice. Sei que vocês devem estar se perguntando... Ainda nessa mulher?
Claro que sim.
Se você soubesse o tipo de mulher que Alice é, você também não teria cabeça para nenhuma outra.
Me vejo aqui, com os mesmo sentimentos de nove anos atrás. Não, eles são maiores.
Alice tinha crescido, se tornado uma mulher independente, linda, madura, mãe. Ela é o pacote completo e eu brigo comigo todos os dias por perceber a chance que eu perdi com ela. Agora tem aquele namorado dela...
Já fiz uma pesquisa sobre o cara e vi que ele perdeu os pais num acidente de carro e morou com os avós durante toda a infância e adolescência. Agora ele gerencia um hotel bem frequentado aqui da cidade e vive muito bem.
Não consegui encontrar muita coisa sobre as exs dele, nem pra encontrar uma que ainda era apaixonada por ele pra me ajudar a tentar ela de volta... Mas o cara teve poucas namoradas e todas agora também tem seus namorados e maridos.
O telefone toca.
- Boa tarde senhor Medeiros, a sua reunião de cinco horas chegou.
- Obrigado Carlos, já pode pedir pra ele entrar.
A mulher entrou na minha sala. Carregada com um perfume doce e uma blusa com botões demais abertos para uma reunião de negócios. A calça era um pouco mais folgada, mas ainda marcava suas pernas torneadas. Ela estendeu a mão para mim e eu apertei sua mão.
- Olá senhorita Macedo - Bruna Macedo era representante de um grande fornecedor meu aqui do Brasil. Vinha conversando com ela bastante, por conta dos negócios, mas toda oportunidade que ela tinha, soltava uma indireta.
Nem tanto indireta assim, mas como um direto na minha cara.
- Senhor Medeiros - ela demora tempo demais cruzando as pernas e a calça nesse momento gruda em sua perna e eu posso ver toda a sua extensão.
Não posso negar, ela era gostosa pra caralho. Mas atirada demais. Fácil demais pra mim. Gosto de um desafio.
- Então, como está a minha encomenda? Vou precisar dela em menos de um mês, ela estará aqui?
- Claro que sim senhor Medeiros. Na próxima semana já estaremos esperando suas encomendas nas docas.
- Excelente.
- Tem mais algum material que o senhor deseja adquirir? - ela fala com um quê de insinuação. Quase como se falasse que o material era ela. Ela leva a caneta até a sua boca e passa suavemente em cima de seus lábios rosados.
- Na realidade - tiro a folha de dentro dos meus arquivos e entrego à ela. - Aqui está uma lista de mais algumas coisas que eu gostaria que você conseguisse.
- Ah sim claro - ela pega a lista desconcertada.
Coitada, acho que qualquer dia desses vou falar com ela, acho que um pouco de flerte no trabalho até que é saudável, mas assim já é sacanagem.
Meu celular começa a tocar. Merda! Pensei que tinha colocado ele no silencioso! Olho o nome do identificador antes de desligar e o nome que eu li me impediu de desligar a ligação. Fiquei olhando com cara de bobo pro celular.
- Não vai atender? - Bruna fala visivelmente irritada.
- Sim, isso era tudo senhorita. Essa ligação é muito importante, se não se incomodar... - aponto a saída da minha sala e ela vai pisando forte e com raiva.
Atendo antes que ela possa desligar.
- Oi Alice - só espero que ela não perceba o meu tom desesperado para ouvir sobre ela. A voz dela...
- Olá Ricardo. Você pode vir aqui em casa?
Fico nervoso. Só penso que alguma possa ter acontecido com ela. Será que invadiram o apartamento dela? Será que querem fazer mal a ela e a minha filha. Meu coração fica acelerado e minha mente viaja com as milhares de possibilidades de acontecimentos.
- E-eu posso, mas o que aconteceu Alice? Aconteceu alguma coisa com você ou com a Manu?
- Não... Só queria que você viesse aqui para que você pudesse ter uma conversa com a sua filha - ainda bem que não tinha acontecido nada com as duas...
Mas peraí um momento, ela tinha falado filha? Minha filha? Isso não é possível, será que finalmente ela... Será que...
- Minha filha? Você. Contou. Pra. Ela? - falo pausadamente, pois era difícil até de pensar.
- Sim. E ela quer falar com você... Será que você pode vir aqui?
- Chego em meia hora - Meus Deus, está acontecendo! Finalmente vou poder chamar a Manu de minha filha! Minha filha!
Saio todo sorriso de dentro do escritório e encontro Carlos sentado em sua mesa.
- Carlos, vou sair agora, pode remarcar qualquer reunião que eu tinha hoje. Vou sair, finalmente vou conhecer a minha filha.
Carlos era o mais próximo que eu tinha de um amigo não só ali na empresa, mas na vida então eu não vi motivo para esconder dele o que eu estava fazendo ou que ia fazer agora.
- Claro Ricardo. Remarcarei sua reunião que você tinha com alguns investidores, mas pode deixar senhor, tenho tudo sobre controle, pode ir tranquilo.
Saio correndo para o meu carro e vou o mais rápido possível para o apartamento da Alice. Ainda bem que não era horário de pico, afinal, era domingo e não era nem para eu estar trabalhando... Mas com a mudança do escritório e...
Quer saber? Foda-se, estou indo conhecer a minha filha, nada mais importa.
Estaciono na frente do prédio dela e me identifico na portaria. Segundos que pareceram horas depois, entro no prédio. O elevador estava no décimo andar, e eu não poderia esperar mais nenhum segundo.
Então corri para a escada e subi correndo os quinze andares. Nem percebi que estava cansado ou se estava suando, só sabia que a cada lance de escada estava mais perto de finalmente poder ser sincero com a minha filha.
Toco a campainha e aproveito os poucos momentos para tentar recuperar o meu fôlego. A porta se abre e uma mulher linda está na minha frente.
Uma camisa folgada, um short jeans curto e desfiado, cabelos presos no alto da cabeça com alguns fios soltos ao redor, pés descalços. Linda.
- Oi Alice - falo ainda sem fôlego, tanto pelo lance de escadas que tive que subir como pela sua beleza.
- Oi Ricardo - ela abre um sorriso lindo. - Entra - ela abre espaço pra que eu possa entrar no apartamento.
- Como vai?
- Vou bem, obrigada, e você?
- Estou bem...
- Você me parece um pouco sem ar, tem certeza que você está bem?
- Claro, é que eu vim de escadas...
- Ué, o elevador estava com defeito ou alguma coisa do gênero?
- Não foi isso, é que eu estava com um pouco de pressa de chegar, acho que você pode tentar entender...
- É acho que sim... A Manu está lá na sala. Você quer uma água, um suco ou um refrigerante?
- Água está ótimo - minha boca estava realmente um pouco seca.
Alice vai em direção a cozinha para pegar a minha água e vou falar com a minha filha. Ela estava sentada no sofá e assistia um desenho de princesas. Não sei o que falar com ela e fico ali, que nem um babaca olhando pra ela.
- Oi - ela fala toda envergonhada.
- Oi - respondo sem saber como completar. Sonhei com isso tantas noites, mas agora que está acontecendo eu só fico para aqui, sendo um nada.
- Você quer sentar? - ela aponta pro lugar vago ao lado dela.
- Adoraria princesa - sento e ao me ver ali do lado dela me dá um pouco mais de coragem. - Então, você já sabe o que eu sou não sabe?
- Sei, você é o meu pai.
Meu coração inchou e deu uma volta no meu peito. Ouvir essa palavra, tão simples de três letras da boca dela me fez sentir muito bem.
- Sim, eu sou.
- Aqui sua água Ricardo - Alice aparece do meu lado e me entrega um copo alto cheio de água gelada. Agradeço e tomo o copo de sua mão tomando um pequeno gole. - Bem, vou deixar vocês dois voltarem pra conversa de vocês, se precisarem de mim, vou estar na cozinha.
- Você era namorado da mamãe não era? - ela pergunta cruzando as pernas em cima do sofá.
- Sim, mas isso faz um tempo já.
- E você não sabia de mim?
- Infelizmente não princesa, se eu soubesse de você teria voltado há muito tempo.
- Mamãe me disse que você se afastou dela pra poder ir trabalhar, o senhor trabalha com o quê?
- Eu trabalho na indústria fofinha, eu compro e vendo um monte de coisa diferente. Pra quem quer vender e comprar.
- Você tem uma lojinha?
Rio da inocência dela.
- Acho que eu posso dizer que sim, eu tenho algumas lojinhas espalhadas por aí...
- Eu gostei muito da minha boneca, obrigada ti.. er... Não sei direito como eu posso chamar o senhor...
- Você pode me chamar como você quiser Manu...
- Eu posso te chamar de pai?
Ah, minha vontade nesse exato momento era tomar minha filha em meus braços e encher ela de beijinhos. Claro que ela pode me chamar de pai. Eu já estava com medo que teria que implorar pra ela pra algum dia ela me chamar desse jeito. E ela já quer me chamar assim? Não posso ser mais feliz.
- Claro que pode Manu. E você tem alguma preferência de como eu posso te chamar?
- Acho que Manu está bom...
- Manu será então - sorrio para ele que me devolve na mesma moeda. - Você quer me fazer alguma pergunta, ou alguma coisa assim?
- Huuuuuuum, deixa eu pensar - ela para por alguns segundos e volta a me olhar. - Quero saber se você não vai ter que sair de novo pra trabalhar...
- Não vou filha - nem acredito que estou falando isso para ela. - Não vou mais a lugar nenhum...
- Então quer dizer que você não vai mais abandonar a mamãe e eu?
- Nunca foi a minha intenção de abandonar vocês Manu, é que aconteceram algumas coisas, e eu tive que me afastar um pouco...
- Certo.
Nem acredito que finalmente eu estou tendo essa conversa com a minha filha.
~ Manu ~
Fiquei com medo quando a minha mãe quis conversar comigo.
Ela só conversa assim comigo quando tem alguma coisa séria acontecendo. Ou quando ela vai brigar comigo quando eu faço alguma coisa errada.
Será que ela descobriu sobre a cabeça da minha boneca que prendeu na minha pia? Espero que não!
Afinal, nem foi tanto minha culpa assim, eu estava brincando de salão de beleza com a minha boneca quando a cabeça dela caiu e foi direto pro ralo. A cabeça era pequena e não consegui tirar ela de lá. Fiquei triste porque era uma das minhas bonecas favoritas e agora nem posso mais brincar com ela.
Ela senta do meu lado e vejo que a mamãe está triste, ela só fica olhando para os lados enquanto começa a falar. Ela me olhar triste, e eu tenho brincar com ela para ver se ela fica um pouco mais feliz.
Mas ela não fica.
Ela começa a falar sobre o tio Ricardo. Quando ela fala sobre ele eu me lembro da conversa dela com a tia Carol, sobre o meu pai. Eu pedi ontem quando apaguei a vela do meu bolo para que eu ganhasse um papai novo.
Pedi que fosse o tio Sam.
Foi então que a mamãe me disse que o tio Rico na verdade era o meu papai de verdade. Fiquei muito feliz, pois gosto muito dele. Ele é legal e eu já saí com ele algumas vezes, ele sempre me leva para fazer coisas divertidas.
E finalmente eu vou ter um pai! Um de verdade, um pra levar pra escola nos dias dos pais e poder abraçar. Agora eu entendi o motivo da mamãe chorar de felicidade. Eu sorri enquanto meus olhos perdiam o foco por conta das lágrimas.
Mas eu não sentia dor, não me sentia mal, eu estava muito feliz por finalmente ter um pai pra chamar de meu.
Abraço minha mãe. Ela tinha me dado o melhor presente de aniversário do mundo. Ela tinha me dado um pai.
Fiquei tão feliz que queria falar com ele agora. Pedi pra minha mãe pra falar com ele, conversar com ele, seria a primeira vez que eu ia conversar com o meu pai de verdade, e parecia que eu não poderia esperar mais nenhum minuto.
Ficamos na sala assistindo televisão enquanto esperávamos o tio Rico chegar... Mal posso esperar pra chamar ele de pai...
A campainha toca, e eu fico nervosa. E se ele não quiser me chamar de filha? E se ele não quiser mais brincar comigo por eu ser a filha dele? E se ele tiver outra filha e preferir ela? De repente não quero mais falar com ele.
Mas quando vejo o seu sorriso pra mim, mudo de ideia.
A conversa começa devagar, mas logo vou ficando animada com as palavras dele. Ele sabia que era o meu papai e queria me conhecer melhor.
- O senhor vai morar aqui e não vai mais embora?
- Vou morar a poucos quarteirões daqui, e não vou mais a lugar nenhum filha. Você vai poder me ver sempre que desejar...
- E eu vou poder falar com você sempre?
- Sim. Sempre que precisar e quiser.
- Eu gostei muito da minha boneca. Ela parece comigo... - falei lembrando da boneca enorme que ele comprou pra mim.
- Fico feliz por você ter gostado filha, eu pensei que ficaria feliz em ganhar um boneca que é só sua e só você tem uma igual.
- Só existe uma?
- Com o seu rosto de boneca sim - ele sorri e eu sorrio junto dele.
Eu fiquei calada um pouco, pensando no que eu iria falar a seguir. Mas nada me vinha a mente. Eu estava com medo de fazer algumas perguntas pra ele. Só penso que ele vai se magoar comigo e ir embora.
- Você tem mais alguma pergunta para me fazer Manu?
- Posso perguntar qualquer coisa?
- Qualquer coisa.
- E o senhor não vai ficar bravo?
- Claro que não filha, você pode perguntar o que quiser pra mim.
- Certo. O senhor ainda ama a minha mamãe?
Meu pai arregala os olhos e olha para a cozinha. Mamãe está lá dentro cozinhando alguma coisa e está de costas pra nós, ela nem escutou nada. Agora o papai está nervoso e não fala nada por um tempo. Sabia que ele ia ficar chateado.
- Sabia que o senhor não ia responder e ficar chateado...
- Não é isso filha... É que é um pouco mais complicado...
- Não sei porque, ou você ama a mamãe, ou você não ama.
- Eu ainda amo a sua mãe - ele fala de olhos fechados.
- O senhor não vai separar ela do tio Sam não, não é? - pergunto com medo. Já vi filmes em que o personagem ainda gosta da mocinha e tenta tirar ela do mocinho. Só que nos filmes isso nunca dá certo. Mas eu sei que a vida não acontece que nem nos filmes.
- Não filha, eu não pretendo fazer nada disso. Eu só quero ficar ao seu lado, poder te conhecer melhor.
- Sei.
- Não quero começar mentindo pra você e dizendo que eu não tenho esperanças de voltar com a sua mãe, mas não faria nada pra prejudicar o seu relacionamento com o Samuel.
- Que bom papai, porque eu gosto muito do tio Samuel e quero que ele seja o meu pai também. Mas eu posso ter dois pais não é?
- Você pode ter quantos pais quiser minha flor.
- O senhor gosta da Cinderela papai?
- Eu, er, acho que não lembro bem de ter assistido esse filme...
- Você quer assistir comigo?
- Ficaria muito feliz.
Peço pra mamãe colocar o DVD da Cinderela e sento do lado do meu pai para assistir o filme. Mamãe se aproxima do meu ouvido e diz que tem que resolver algumas coisas do trabalho. Depois de dar um beijo na minha testa ela entra no escritório dela e fecha a porta.
Aproveito o momento as sós com o meu pai e faço diversas perguntas pra ele. Pergunto o que ele gosta de fazer, o que gosta de comer, qual a musica que ele gosta de escutar. Ele parecia feliz em responder minhas perguntas. Ele dividia a atenção comigo e com o filme, e quando aparece a fada madrinha eu paro de falar e também começo a prestar atenção somente no filme.
Nem vi a hora que eu dormi. Só abri os olhos quando eu me senti sendo carregada para o meu quarto. Nem me dei o trabalho de abrir o olho. Devia ser o meu pai.
Apoio a minha cabeça no travesseiro e tento dormir de novo quando sinto um beijo na minha testa.
- Boa noite minha pequena - mas não era a voz do meu pai. Quer dizer era a voz do meu pai, mas era a do meu outro pai. O Samuel.
- Tio Sam? - abro meus olhos com dificuldade e encontro ele sorrindo pra mim.
- Oi minha pequena, eu te acordei? - ele pergunta colocando um pouco do meu cabelo para detrás da orelha.
- Não, eu acordei quando você me trouxe do sofá.
- Ah... Você gostou da carona?
- Gostei tio Sam. A mamãe falou pro senhor que eu conheci o meu pai?
- Falou sim minha pequena. Você está gostando de ter um pai de verdade? - ele fala com um sorriso.
- Eu estou... Mas eu queria ter dois...
- Dois? Como assim pequena?
- Eu também queria que o senhor fosse o meu pai. Porque o senhor namora a mamãe e ela está bem mais feliz por conta disso. Então eu acho que isso meio que faz do senhor o meu papai de coração também...
- É, eu acho que faz - o sorriso dele aumenta.
- Então, eu também posso chamar o senhor de papai? - pergunto segurando de leve o cobertor que estava sobre o meu corpo.
- Ficaria muito feliz Manu. E quem sabe quando eu tiver outra filha, vocês duas não podem ser amigas?
- O senhor vai ter outra filha?
- Não pequena, no momento eu só tenho uma linda princesa pra cuidar, e eu estou muito feliz por cuidar dela. Mas quem sabe num futuro não é?
- É, quem sabe o senhor não dá um novo bebê pra minha mãe...
- É, quem sabe... - ele alisa meus cabelos e fica de pé.
- Boa noite papai Sam.
- Boa noite minha princesa - ele pisca o olho pra mim e liga o meu abajur que ele me deu. Luzes dançam pelo quarto e volto a dormir. Feliz porque no começo do dia eu não tinha nenhum pai, e agora eu tenho dois.
O dia dos pais não vai ser mais uma data triste.
Agora eu não tenho mais inveja das minhas colegas quando o pai delas vem busca-las na escola. Eu tenho agora quem vai fazer isso. E tenho até opções.
Oiie amores. Desculpem a demorinha pra postar. Semana de prova foi complicada e tive um monte de trabalho pra entregar. Hahaha
Espero que vocês tenham gostado desse capítulo que eu escrevi com muiiiiiiiito carinho pra vocês :D Perdoem possíveis errinhos, não tive tempo de revisar, então não se importem muito :P
Genteeee, vamos comemorar. ANSV chegou a mais de 9 mil leituras e mais de 900 votos. Estou MUITO feliz pelo carinho que eu tenho recebido de vocês. Obrigada um milhão de vezes, vocês são demaaaais <3
Esse capítulo é dedicado a uma leitora muito fofa, que desde o começo acompanha o livro e sempre está por aqui com votos e comentários ^^ @Edivane10 O capítulo é seu flor ^^ Espero que tenha gostado.
Se gostaram do capítulo não se esqueçam de votar, e se quiserem deixar um recadinho com a opinião pra vocês, vou amar. Beijos amores e até a próxima ;**
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