Capítulo 4
Dandara
Ele segura minha mão e me puxa em direção a sala. Pressiona meu corpo contra a parede e começa a me beijar, mostrando pra mim todo o tesão que protagonizava aquele momento. Minhas mãos começam a explorar seu corpo enquanto eu sinto seus toques firmes no meu. A temperatura sobe nos ordenando a arrancar as roupas, o que começo a fazer com gosto. Abro os botões da sua camisa, puxo e a jogo no chão, descobrindo um tórax malhado e braços cobertos de tatuagens. Não acredito que estou indo pra cama com um misto de cavalheiro e bad boy! Seria o ideal? Não sei, porém ele é o melhor de dois mundos!
Ele passa a mão pela minha coxa e quando chega no tecido da saia rapidamente encontra o zíper e o abre com pressa. Minha saia escorrega pelas minhas pernas deixando minha calcinha de renda branca exposta. Noto que sua expressão de excitação fica ainda mais evidente. Sou puxada em direção ao que parece ser o seu quarto, mas ele não desgruda os lábios de mim. Paramos na porta e minha blusa de cetim é arrancada na hora.
— Maravilhosa! — ele diz.
Passa a língua pelo meu colo e completa:
— E muito gostosa!
Meu ego infla e minha excitação explode! Ele afasta o sutiã e começa a lamber meu seio, resgatando uma sensação de prazer que a muito tempo eu não sentia. Ele vai descendo, me explorando com sua boca por onde passa. Se ajoelha, começa a lamber minhas coxas e vai me provocando até chegar bem próximo a minha calcinha. Um arrepio corre a minha coluna e a ansiedade que eu sinto para que ele me deixe nua de uma vez, me consome mais do que eu gostaria de admitir. Ele puxa a minha calcinha de lado e assim que sua língua passa pela primeira vez na minha vulva sinto minhas pernas tremerem.
— Ah! — deixo escapar.
Tento me equilibrar segurando na porta e como ele viu que me tirou do eixo, segue com seus planos e começa a me enlouquecer! Vai passando a língua mais rápido e não sei como, mas ele acerta perfeitamente meu clitóris a cada vez que a língua passa. Vai aumentando o ritmo me arrancando mais gemidos e conseguindo o que ele queria: me ver gritar! O volume dos meus gemidos aumenta com a sensação do orgasmo ficando cada vez mais próxima fazendo o meu pudor deixar a cena completamente. Ele envolve minha vulva com seus lábios e me suga com mais intensidade, fazendo com que o prazer se torne quase insuportável… meu corpo se contorce de forma involuntária e faz meu gozo descer na sua boca. Diferente dos outros homens que eu já tive, Marco suga todo meu orgasmo e se lambuza com ele! Ele me olha completamente desnorteada e diz:
— Seu sabor é uma delícia!
Se põe de pé e me beija na boca. Sinto meu gosto nos seus lábios e estranhamente gosto disso.
Sou deitada sobre a cama enquanto ele termina de se despir na minha frente, me deixando impactada! Como aquilo tudo vai caber dentro de mim eu não sei, mas não vejo a hora de descobrir! Ele puxa um pacote de camisinhas da gaveta do criado mudo que fica ao lado da cama e com uma destreza ímpar a coloca no seu membro. Nos beijamos novamente e meu corpo que já estava quente, basicamente se incinerou de dentro pra fora!
Ele pesa seu corpo sobre o meu e beija minha boca de um jeito diferente. Por mais que estivesse nitidamente excitado, não era apressado e afobado como os outros. Dava pra sentir seu tesão e sua vontade, mas ele fazia tudo curtindo cada segundo ali comigo. Parecia saborear os instantes. Ele termina de me despir, joga meu sutiã no chão e começa a explorar meus seios com a boca novamente. Minha temperatura vai subindo e já me sinto bem encharcada. Voltamos com o beijo na boca e logo sinto ele me invadir.
— Ah…ah! Que delícia! — mordo os lábios e grito de prazer.
— Deliciosa é você!
Ele intensifica os movimentos me dando um prazer nunca sentido antes. A pegada firme, o olhar intenso, o vai e vem viciante… ele tinha uma performance perfeita! O orgasmo se aproxima de novo me fazendo espremê-lo dentro de mim. Aperto seu braço com força, sentindo os músculos contraídos. Adoro sentir isso! Pelo visto ele também curte e escuto:
— Ah! Meu Deus, que mulher!
Nunca tinha visto um homem que se permitia gemer de prazer na cama, aquilo foi mais do que minha excitação conseguia suportar! Gozei com vontade, gritando, bagunçando os lençóis e empurrando minha pélvis pra frente enquanto o puxava pra junto de mim. Ele me assiste como se fosse um espetáculo privado e assim que eu puxo o fôlego, ele beija meu pescoço e diz ao pé do meu ouvido:
— Isso meritíssima… me mostra como você gosta!
Acabo por sorrir de forma involuntária. Abro os olhos e encaro aquele rosto lindo, coberto de pecado me analisando. Beijo sua boca me entregando completamente ao momento.
Ele me puxa, me colocando sentada em cima dele. Assim que sinto ele deslizar por dentro, meu mundo literalmente virou do avesso! Finco minhas unhas nas suas costas e começo a me mover com ele todo enterrado em mim.
— Isso gostosa! Constrói o seu orgasmo do seu jeito!
Que tesão aquilo me deu! Comecei a rebolar em cima dele e acabo sentindo meu clitóris esfregar bem na base do seu membro. Aquilo me leva à loucura! Inclino meu copo mais pra frente e faço os movimentos com mais força. Nossos gemidos tomam aquele quarto dando mais combustível pra gente se incinerar naquela cama! Meu corpo estava em febre, minhas pernas tensionadas e minha garganta seca de tanto que eu gemia, mas eu simplesmente não conseguia parar! E na verdade era a última coisa que eu queria! Ele entrelaça seus dedos nos meus cabelos, morde meu pescoço e aplica mais força no meu quadril. Meu ápice me alcança, tranco meu corpo no dele e…
— Aaaaah! Eu vou gozar! — grito em êxtase!
— Derrama pra mim, gostosa!
Faço uma pressão forte na minha pélvis, que me faz delirar! Conforme eu me contraio, consigo sentir seu membro latejando dentro de mim. Ele segura minhas coxas com mais firmeza, solta um gemido alto e pelo visto se rende ao prazer junto comigo. Encaro seu rosto e estava estampado nele que eu estava correta. Ele abre os olhos, me dá um beijo rápido e confessa:
— Eu esperava que fosse ser intenso, mas não imaginava que fosse tanto! Acabo de descobrir que você é minha kriptonita!
Confesso que gosto do que ouvi, mas não vou perder a chance de implicar:
— Cuidado com o que revela no seu primeiro encontro, tudo o que disser pode ser usado contra você num tribunal.
— Sou um réu confesso, meritíssima!
Como ele consegue sempre me desarmar? Deito meu corpo sobre o dele e aproximo nossos lábios. Antes de beijá-lo novamente eu digo:
— Sendo assim, caso encerrado!
Ele puxa meu pescoço e o beijo acontece.
Entro no chuveiro tentando assimilar tudo o que aconteceu. Meu corpo ainda pulsa, como se ainda estivéssemos na cama. Seu cheiro está impregnado na minha pele e sinceramente eu não quero que saia. Passo minha mão no meu corpo ensaboado e ao fechar os olhos ainda tenho flashes da nossa transa. Minha mão desce para minhas coxas e pela primeira vez em muito tempo eu quis me tocar para relembrar um pouco a sensação de estar com ele. Passo os dedos de leve tentando replicar seus movimentos e por mais que eu goste da sensação, não chega nem perto do que acabou de acontecer. Me enrolo na toalha e me encaro no espelho do banheiro. Havia muito tempo eu me sentia bem depois de uma transa, não quero sair correndo e ainda tenho na boca um gostinho de “quero mais” bem intenso por sinal.
Visto minha lingerie e saio do quarto à procura das minhas outras peças de roupa. Encontro minha blusa e logo em seguida a minha saia. Termino de me vestir e logo Marco entra no quarto apenas de cueca. Pensei: pra quê eu fui me vestir de novo?
— Ué? Se vestindo?
Pois é menino, que idiota eu sou!
— Bem, eu não posso ir pra casa sem roupas. Atentado ao pudor, artigo 213.
— Uma mulher como você não comete um atentado, comete um massacre!
Ele e seu cheiro de testosterona se aproximam tentando fazer com que eu quebre as minhas regras pessoais e durma na casa de alguém no primeiro encontro. Ele beija meu pescoço e pede ao pé do meu ouvido:
— Fica.
Fecho os olhos tentando conter meus impulsos, mordo o lábio e digo:
— Não posso.
Ele passa os dedos de leve no meu ombro, passa a mão nos meus cabelos e morde o lóbulo da minha orelha enquanto desce a alça da minha blusa pelo ombro.
— Eu te trago café na cama de manhã.
Com um chá desses, pra que oferecer café?
— É muito tentador, mas eu prefiro ir pra casa. Não se preocupe em me levar, eu peço um carro de aplicativo.
— Nunca mais fale isso perto de mim! Até parece que vou deixar você andar por aí sozinha.
— Vivi muito bem assim até hoje.
— Indeferido! Vou vestir minha roupa e te levo. Assunto encerrado meritíssima.
Assistir ele cobrir aquele corpo é como presenciar alguém cometer um crime! Cada pedaço desse homem deveria estar exposto para o bem comum da sociedade! Mas confesso que prefiro ser a atual guardiã dessa imagem. Ele pega seu celular, as chaves do carro e então descemos.
O caminho para a casa foi diferente. Devido a tudo que aconteceu ele estava podendo ser mais carinhoso. Sempre que trocava a marcha do carro, aproveitava para acariciar minha coxa. Tocar em qualquer assunto se tornou estranho, porque a única coisa que eu queria era agarrar ele de novo! Mas graças a Deus ele é um cara bastante desenrolado e conseguiu conduzir a conversa como o bom conversador que ele é.
Ao chegarmos na porta do meu prédio, ele puxa o freio de mão e informa:
— Bem, infelizmente chegamos.
— Infelizmente?
— Sim, ainda não estou preparado para aceitar que esta noite terminou.
Meu Deus, que fofo!
— Foi uma noite maravilhosa! Estar com você foi incrível Marco!
Seguro sua mão e me aproximo para te dar um beijo de despedida. Ele segura meu pescoço e me puxa, mostrando pra mim o quanto eu sou estúpida por não ter ficado lá com ele. Céus, que beijo! Assim que me afasto, olho pra ele e digo:
— Obrigada por tudo! Tenha uma boa noite.
— Eu ainda não tenho seu número.
Abro a minha bolsa e puxo um dos meus cartões de vista. Mostro pra ele e digo:
— No meu cartão eu preferi colocar a minha profissão.
Coloco-o no bolso da sua blusa social.
— Vou mandar fazer cartões novos.
— Pretende começar a distribuir seus cartões por aí? — me bate um ciúme bobo.
— Não vai se livrar fácil assim de mim.
— Bem, eu preciso ir! Boa noite, detetive.
— Boa noite, meritíssima.
Saio do carro e tento caminhar na direção da portaria sem olhar pra trás. Percebo que ele fica aguardando eu entrar então me viro de costas e dou aquele famoso tchauzinho com a mão. Ele acena de volta e assim que eu tranco o portão, ele liga o carro e vai embora.
Me jogo na minha cama e grito ao perceber que se eu não fosse uma mulher antiquada e travada eu poderia estar em um segundo round daquela transa inesquecível! Quando a Cíntia souber, ela vai me estrangular! Eu merecia ir pra cadeia por dizer não para uma noite na cama daquele homem! Bem, agora o que está feito, está feito.
Bebo uma água, troco de roupa e deito na minha cama. Escuto o bip do meu celular e vejo a mensagem: “Faria qualquer coisa pra ter você aqui ainda. Chegar em casa e sentir o seu perfume nos lençóis da minha cama é delicioso e torturante. Anseio por vê-la em breve. Beijos, dona dos meus pensamentos.” Encaro aquelas palavras como uma boba adolescente. Bonito, educado, gentil e inteligente… desenrolado, gostoso, tatuado, um monstro na cama e infringe a lei para matar assassinos… Meu Deus, que homem é esse! Mordo os lábios, abro a conversa e respondo: “Também espero te ver logo. Beijos, meu detetive…”
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