Bônus 1

Olá meus amores, voltem e comentem!

Giulia mudou muito, escolheu amizades erradas. Se distanciou dos seus parentes, de todos. Ela está em uma fase de descobrimento, tentando entender tudo( a final, adolescência é isso). Tentando entender sua própria cabeça. Então, tente entendê-la.

Giulia:

Valentina:

Boa leitura!

Todo mundo já passou por algo que nos modificou tanto que não foi mais possível voltar a ser a pessoa que éramos antes.

                      Autor desconhecido

Giulia narrando:

Não consigo me entender, é tudo tão diferente, eu cresci sem perceber, cresce não é bem à palavra, eu mudei em alguns pontos, formas de pensar, mas ainda não aprendi a amadurecer. Tento entender não só a mim, mas a todos( confesso que por mais que eu me esforce, eu não consigo). Não consigo entendo o meus pais, meus amigos, meus pensamentos, hormônios, escolhas, meu corpo, nada. Tento fugir do mundo real, mas não consigo.
Estou cansada de tudo, de todos, de mim mesma. Cansada de não entender nada, de não fazer nada, de se excluída por todos, esquecida pelo meus próprios pais, cansada da minha vida.

Estou indo encontrar um"amigo" que fiz, Romeu . Ele entende meu sofrimento, minhas confusões mentais, meu cansaço. Tudo que ninguém entende, nem Valentina.

Romeu é um garoto de 17 anos, nascido aqui mesmo na Italia, usuário de drogas. Assim como eu, ele tem problemas com à família, seu pai morreu cedo, sua mãe nunca quis saber dele. Ela até se juntou com outro homem, padrasto de Romeu. Esse homem é horrível, sempre maltrata Romeu, além de bater. Sua mãe nem se importa com ele, diz que ele é um castigou. Foi assim, que ele entrou no mundo das drogas, tentando encontrar paz, felicidade, mesmo que os efeitos das drogas sejam rápido( porém, o estragou é pra vida inteira, doenças, overdose, além do sofrimento causado nós amigos e familiares). Bem, eu o compreendo e ele a mim, eu não o julgo pelas suas escolha, nem ele me julga. Nós nos completamos, eu o amo( eu acho).

- Meu anjo, que saudade!- Fala ele me beijando.

- Que bom vê-lo- Falo sem entusiasmo.

- Por que sumiu?- Pergunta ele,  se sentando na escada.

- Não tive como vim antes- Falo calma. Vou até ele e me sentou ao lado dele.

- Ata- Fala ele frio- Problemas familiares?

- Sempre- Dou uma risada amarga- Meus pais são tão distantes comigo, meu pai principalmente- Falo triste.

Sempre quis um pai, e quando eu vir ele, eu só queria agarra-lo e nunca mais soltar. Passei toda minha infância acreditando no pai perfeito, amoroso, presente, que Joseph se mostrava ser. Me iludir, era tudo uma farsa, só caiu à ficha aos meus 12 anos. Depois ele se afastou completamente, aí, as brigas entre meu pai e minha mãe pioram, até virá um hábito. Minha mãe de alguns meses pra cá, só pensa no bebê, nem lembra de mim mais. Bem, e eu resolvi fazer o mesmo, me afasta deles. Depois conheci Romeu, foi aí, que nada voltou ao normal.

- Não liga não gata, depois melhora- Fala ele beijando meu pescoço.

- Não, não irá melhor- Falo quase chorando.

- Chora não, gostosa!- Fala ele malicioso.

- Odeio que me chame de gostosa- Falo irritada.

- Já disse, chamo você do que eu quiser!- Fala ele rude.

- Já disse, você não é meu dono!- Falo nervosa.

- Não quero brigar- Fala ele calmamente.

- Nem eu- Falo triste. Já não basta tudo, ainda preciso de mais confusão? Não mesmo!

- Preciso de um favor- Fala ele sereno.

- Qual?- Pergunto nervosa.

- Preciso de um dinheiro pra compra drogas- Fala ele rápido- Eu estou enlouquecendo sem elas!

- Acho melhor não- Falo triste.

- Qual é"Gianna"- Fala ele nervoso.

- MEU NOME É GIULIA- Grito, morrendo de ódio dele- G-i-u-l-i-a- Gianna é um nome que me trás pensamentos horríveis. Eu sei que isso tem a vê com meu passado, eu só não consigo me lembrar.

- Desculpa, mesmo assim, você nunca encheu meu saco antes por causa das drogas- Fala ele frio- Me ajuda amor!!!

- Eu não tenho dinheiro- Falo fria. Realmente não tenho, o dinheiro é dos meus pais, não meu. Eu sei, sou herdeira deles, mesmo assim, eu não quero pedir nada pra eles, não agora.

- Você é rica!- Fala ele bravo.

- Meus pais são ricos!- Falo irritada.

- Tanto faz, você pode pedir dinheiro pra eles- Fala ele frio- Você me ama, então me ajude.

- Não irei pedir dinheiro pra eles, não depois de ter brigado com eles- Falo friamente- O fato de eu sentir algo por você, não muda nada, você tem que aceitar e pronto- Falo nervosa. Eu sei que fazer chantagens com o sentimento é extremamente errado. Minha mãe sempre me ensino isso, ameaçar uma pessoa apelando pro sentimentalismo, é golpe baixo.

- Meu amor, me ajuda, pelo nosso amor- Fala ele dramatico.

- Para de mim chamar de se seu amor, de falar de amor. Sinceramente, eu não o amo, gosto de você, mas amar é bem diferente- Falo irritada. Realmente estou confusa, não sei qual é o meu sentimento por ele.

- Eu estou implorando- Fala ele chorando- Eu vou enlouquecer, estou preste a fazer uma besteira.

- Para com isso!!!- Falo triste- Como vou pedir dinheiro pros meus pais, depois de ter brigado tanto com eles?

- Pedir dinheiro em trocar do seu presente de aniversário- Fala ele suavemente- Eu juro que não posso continuar sem minhas drogas.

- Tudo bem- Falo triste. Não quero falar com meu pai, não quero nada dele. Não quero deixar meu pai pensar que me dando o dinheiro eu esquecerei o que ele fez, à ausência dele na minha vida. Não posso deixar meu pai achar isso, mas também preciso ajudar Romeu. Sei que ele pode fazer uma besteira, das grandes, não quero me sentir culpada por isso.

- Obrigado, a amo muito!- Fala ele empolgado.

- Estou indo- Falo triste- Tchau.

- Tchau e você é maravilhosa- Fala ele me beijando.

Saio triste, pensando como iniciar uma conversa com meu pai. Não é fácil pra mim tudo isso.

                         ***
Entro em casa e vejo minha mãe sentada no sofá, lendo um livro. Me aproximo dela.

- Mãe- Falo serena- Meu pai está aqui em casa?

- Sim amor- Responde ela carinhosa- Por que?

- Bem, quero pedir algo pra ele- Respondo calma.

- Tudo bem- Fala ela doce- Boa sorte- Minha mãe sorrir.

- Realemente vou precisar- Dou um sorriso triste. Saio em direção ao escritório do meu pai. Para enfrente do mesmo. Respiro fundo. Bato três vezes na porta. Entro assim que ele manda.

Ele me olha curioso, afinal, eu nunca procuro por ele. Respiro profusamente antes de fechar à porta. Tenho vontade de fugir. Resolvo iniciar o assunto.

- Pai...posso pedir algo pro senhor?- Pergunto insegura. Me sento na cadeira, ficando de frente pra ele.

- Claro- Fala ele calma. É agora. Fico tensa, não sei por onde olhar.

- B...b...bem- Gaguejo. Meu pai, colocar a mão no meu queixo, fazendo eu olhar pra ele- O senhor pode me dar um dinheiro?- Pergunto aflita.

- Pra que?- Pergunta ele curioso.

- Pra eu enfeitar o meu quarto- Falo irônica. Meu pai me olha furioso.

- Para de ser infantil Giulia!- Fala ele irritado.

- Então para de ser um péssimo pai- Falo triste.

- Não vamos voltar nesse assunto- Fala ele bravo. Percebo um cheiro de droga, vindo do meu pai.

- Clara, pro senhor não tem importância- Falo irritada.

- Você é velha o suficiente pra entender certas coisas- Fala ele nervoso.

- O senhor velho o suficiente pra saber os efeitos das drogas- Falo nervosa.

- O quê?- Pergunta ele assustada.

- O senhor realmente acha que eu não percebo o seu vício, eu não sou burra- Falo chorando- O senhor me acha burra, infantil, em capaz. Mas eu não sou o que o senhor imagina, eu sou muito inteligente. Eu percebo tudo, eu sofro tanto- Chora mais.

- Giulia- Fala ele espantado.

- Deixar eu falar- Falo chorando muito- Passei a vida inteira esperando ter um pai de verdade. Por bom tempo, acreditei que o senhor pudesse ser esse pai. Mas me enganei. Com o tempo o senhor se afastou, mudou, começou a ficar ausente em minha vida. Com o tempo o senhor me esqueceu, me deixar de fora da sua vida.
Começou a usar essas porcarias de drogas, que só destrói todos ao seu ao redor- Falo chorando.

- Meu amor- Fala ele triste.

- O senhor acha que não sei de nada, mas eu sei- Falo soluçando- Eu sei que algo de extremamente grave está acontecendo, não sei o que, mas sei que é grave- Falo nervosa- Mas isso não é motivo pra sua ausência até no meu aniversário. Muito menos pra usar drogas- Falo chorando- Não é!

- Filha- Fala meu pai triste.

- Chega!- Falo chorando- Não quero mais nada do senhor. Nada!- Falo chorando. Saio correndo, enquanto meu pai me grita.

- Filha que gritaria é essa?- Pergunta minha mãe assustada.

- Nada mãe! Só quero ficar sozinha.

Subo às escadas correndo, em direção ao meu quarto. Na onde tranco à porta. Pegou uma lâmina, na onde faço um corte em meu pulso. Logo vejo o sangue escorrendo. Sinto um alívio. Começo a chorar sem para.

Tudo que eu queria, era voltar no tempo, onde tudo era tão alegre.

Choro mais...

O que acharam da nova Giulia?

Gostaram de Romeu?

O que acharam do capítulo?

Desculpa pelos erros!

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