Capítulo Quarenta e Sete
Mauro pinheiros:
Eu compreendo que deveria aguardar, pelo menos, que Castiel tomasse a iniciativa de pedir a minha mão. Seria sensato aproveitar o momento de tê-lo ao meu lado após três mil anos e 107 vidas. No entanto, convenhamos que cansei de esperar por qualquer coisa, considerando tudo pelo qual passei e vivi ao longo das minhas vidas. Cada vida, um capítulo único, repleto de desafios, amores perdidos e momentos de triunfo. No entanto, havia algo inegavelmente especial em Castiel, algo que transcendia as eras e fazia meu coração bater em sintonia com o dele.
Os olhos dele, refletiam um entendimento mútuo que ia além das palavras. Era como se nossas almas estivessem entrelaçadas em um tecido cósmico, destinadas a se encontrarem repetidamente ao longo dos séculos.
Entendi que, ao quebrar a tradição e assumir o controle do meu destino, eu estava desafiando não apenas as convenções que fui ensinando em minha primeira vida, mas também os resquícios do passado que ainda ecoavam em minha alma. Mas, naquele momento, diante da imensidão do tempo que percorremos juntos, senti que era hora de criar nossa própria narrativa.
Enquanto observava minha família reunida, celebrando este momento especial por mim, uma onda de felicidade invadiu meu ser. A visão de Castiel, com seus dedos habilmente entrelaçados nos meus, naquele instante, elevava-me às nuvens.
O calor humano preenchia o ambiente, as risadas e sorrisos espalhavam uma energia contagiante. Amigos e parentes compartilhavam histórias e brindavam à jornada que estávamos prestes a iniciar juntos. O amor que irradiava de cada rosto presente ecoava a aceitação e o apoio, reforçando a convicção de que a decisão que tomamos era não apenas pessoal, mas também celebrada por aqueles que mais amávamos.
Castiel, ao meu lado, trocava olhares cúmplices, compartilhando silenciosamente a alegria deste momento. Seus dedos entrelaçados nos meus transmitiam uma conexão profunda, uma promessa silenciosa de companheirismo e apoio em todas as vidas que ainda estavam por vir.
No meio da celebração, pude sentir a gratidão inundar meu coração. Não apenas pela jornada que percorremos para chegar a este ponto, mas também pela sorte de ter uma família que entendia a importância desse momento para mim. Cada rosto familiar era um testemunho da força que a união e o amor proporcionavam.
Enquanto os risos ecoavam e os abraços se multiplicavam, percebi que, ao desafiar as convenções e seguir o meu coração, não só estava construindo meu próprio destino, mas também tecendo um novo capítulo na história da minha família. Unidos por laços de afeto, estávamos prontos para enfrentar os desafios e celebrar as alegrias que a vida ainda tinha a oferecer. Este momento, guardado em meu coração, seria o alicerce de uma nova fase repleta de amor, cumplicidade e alegria compartilhada.
— Então, como serão essas ideias, Diana, para a decoração do meu casamento? — perguntei, percebendo que minha irmã estava prestes a explodir se não compartilhasse nada.
— Finalmente! — exclamou Diana, surgindo à minha frente com um enorme livro em mãos. Ela o jogou sobre a mesa e abriu na primeira página.
— Quanto conteúdo tem nesse livro? — indagou Castiel.
— Desde o ensino médio — respondeu Diana.
— Então, faz pouco tempo — comentei.
— Não, desde a época em que você estava no primeiro fundamental, já pensava nesses detalhes. Apenas aprimorei as ideias quando estava no ensino médio — explicou Diana. Nosso pai engasgou, e Alicia e Forest foram socorrê-lo.
— Ainda acho uma loucura ter feito tudo isso — disse Clarice, balançando a cabeça.
— Mas este é o livro resumido das ideias. Ao todo, foram seis livros de ideias — completou Diana, e desta vez, quem engasgou fui eu.
— Seis livros?! — exclamei, surpreso.
Diana assentiu com um sorriso travesso.
— Sim, cada um abordando aspectos diferentes. Temos desde a escolha das cores até os mínimos detalhes, como a disposição das flores nas mesas. Ah, e preparem-se para uma explosão de inspirações!
Ela começou a folhear as páginas, revelando croquis detalhados, paletas de cores vibrantes e sugestões para cada aspecto da decoração. As ideias iam desde o clássico e elegante até o ousado e moderno, cada uma refletindo a personalidade única do casal.
— Vejam essas opções para o altar, por exemplo. Podemos ter um arco floral extravagante ou algo mais simples, mas igualmente encantador. E para as mesas, pensei em centros de mesa que representem a jornada de vocês, desde o primeiro encontro até agora. — Diana falava com empolgação, seus olhos brilhando com a alegria de compartilhar suas ideias.
À medida que ela explicava cada detalhe, a sala se enchia de murmúrios de aprovação. Mesmo nosso pai, que inicialmente parecia surpreso com a magnitude dos planos de Diana, não conseguia conter um sorriso de orgulho.
— Ah, e para o bolo! — ela continuou, virando as páginas. — Pensei em algo que simbolize a doçura da jornada de vocês. Que tal um bolo em camadas, cada uma representando algo para vocês?
Castiel e eu trocamos olhares, compartilhando um sorriso cúmplice. Era incrível como Diana tinha capturado a essência da nossa história de maneira tão criativa. Mas também um bolo de camadas seria exagero demais, Castiel entrelaçou nossos dedos.
— E então, o que acham? — Diana perguntou, ansiosa por nossa reação.
— São simplesmente incríveis! — exclamei, enquanto Castiel concordava com um aceno de cabeça. Era evidente que o casamento não seria apenas um evento, mas uma obra de arte cuidadosamente criada para celebrar nosso amor.
Diana sorriu satisfeita com nossa reação e continuou a apresentar as ideias com entusiasmo contagiante. Cada página do seu "livro de ideias" revelava uma nova surpresa, desde a seleção das músicas até os detalhes mais delicados, como os convites personalizados.
— E para a cerimônia, imagine um corredor adornado com luzes suaves, criando uma atmosfera mágica enquanto vocês caminham em direção ao próximo capítulo de suas vidas que podemos pedir para a Íris criar com magia. E, claro, não posso esquecer da dança dos noivos, que pode ser um momento único com coreografias personalizadas ou até mesmo uma surpresa para os convidados.
À medida que Diana detalhava seus planos, eu pude ver a visão ganhando vida em minha mente. Era como se ela tivesse capturado não apenas os elementos tangíveis, mas também a essência emocional do que significava para nós esse dia tão especial.
— E quanto às roupas que eles usaram e imagino que até para os padrinhos e madrinhas? — perguntou Clarice, ansiosa por mais detalhes.
Diana, mantendo o suspense, folheou algumas páginas até revelar esboços de ternos deslumbrantes, cada um com sua própria personalidade única.
— Eu pensei em algo que combine elegância com um toque moderno, algo que reflete a beleza atemporal do amor. — Diana piscou para Castiel, que acenou com um sorriso.
O entusiasmo de Diana era contagiante, e todos na sala estavam envolvidos na discussão animada sobre cada detalhe do casamento. Cada ideia não apenas representava uma escolha estética, mas um pedaço de nós, transformando o evento em algo verdadeiramente pessoal.
Ao final da apresentação, a sala estava cheia de expectativa e alegria. Diana recolheu seu livro de ideias com um sorriso, parecendo satisfeita com a resposta positiva.
— Então, o que acharam? — ela perguntou novamente, olhando para mim e Castiel.
— Está além do que poderíamos imaginar, Diana. É perfeito — respondi, trocando um olhar significativo com Castiel.
Diana sorriu, satisfeita, enquanto o calor do planejamento do casamento envolvia todos nós, criando uma antecipação palpável para o dia que prometia ser tão extraordinário quanto as ideias que ela havia compartilhado.
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O pessoal permaneceu um pouco mais nessa celebração, compartilhando risadas e histórias, até que o cansaço se tornou evidente e todos tiveram que se despedir. Castiel cuidadosamente levou as crianças para a cama, contando-lhes uma história encantadora. Enquanto ele estava ocupado com os pequenos, eu decidi assumir a tarefa de arrumar a cozinha, e, confesso, a magia tornou esse processo surpreendentemente rápido.
Com um aceno de mão e alguns murmúrios suaves, os pratos foram lavados, os restos de comida desapareceram e a cozinha voltou à ordem em um piscar de olhos. A magia sempre foi uma aliada útil, especialmente em noites como essa.
Quando terminei, subi para o quarto, ansiosa para trocar de roupa e relaxar. O dia foi repleto de emoções e, agora, a ideia de vestir algo mais confortável parecia um luxo merecido. Ao entrar no quarto, aconchegante e iluminado por uma suave luz noturna, senti um suspiro de alívio.
Em instantes, estava trocando as roupas formais por algo mais leve e confortável. O tecido macio tocava minha pele, proporcionando uma sensação agradável de liberdade.
A porta abriu com delicadeza e fechada, Castiel veio por trás de mim dando um beijo na minha bochecha em seguida na curva do meu pescoço.
— Agora que tal a gente fazer a nossa festinha particular — Ele sussurrou contra meu meu ouvido fazendo com que sentisse meu corpo ficar mole com esse seu jeitinho.
Então me virou e colou nossas bocas juntas. Fazendo com que um som lamentável deixasse minha garganta. Só podia ficar imerso quando ele me tomou com um beijo brutal desenfreado cheio de necessidade ardente. Ele virou meus joelhos em uma geleia. Se apossou de meus lábios de forma possessiva, fazendo com que gemesse e exigisse mais. Estava devorando minha boca com beijos famintos, ásperos, com ele torcendo os dedos em meus cabelos e enfiou a língua até a metade de minha garganta, me beijando brutalmente, com meu desejo inconfundível quando ele puxou meus quadris contra o seu pênis duro.
— Eu te amo — Ele disse com a voz rouca, mordiscando ao longo do meu queixo, com as mãos acariciando ao longo das minhas costas dele depois deslizando em seus dedos por minhas bochechas, empurrando meu corpo para a cama.
Soltei um gemido quando me empurrou de volta na cama e se arrastou em cima de mim, cobrindo o rosto e pescoço com urgência, com molhado beijos de boca aberta, sugando chupões em minha pele. Arrastando seus lábios entreabertos pelo meu peito.
Mordeu e lambeu minha virilha trilhando um caminho de beijo, fazendo-o empurrar com suaves gemidos quebrados. Retirou nossas cuecas; abriu minhas pernas e parou para olhar para meu corpo nu. Suas mãos estavam sobre as minhas coxas, inclinou e mordeu a parte interna da minha coxa. Um som de lamento deixou meus lábios.
— Castiel — resmunguei, virando meus quadris. — Por favor.
Os olhos dele encontraram os meus.
— Por favor, o que?
— Foda-me — disse Jamie, estendendo a mão às cegas para o lubrificante que ele mantinha na gaveta. Por algum golpe de sorte, meus dedos instáveis o encontraram. Deixando cair na mão dele.
Um músculo pulsou no rosto dele então os olhos dele escureceram. Vindo para frente, ele me deu alguns beijos antes de endireitar-se e pegar o lubrificante. Abri as pernas mais amplamente, molhando os lábios em antecipação.
Dentro de minutos, estava me contorcendo em seus dedos, empurrando de volta para eles com gemidos devassos. Se levantou sobre mim e então empurrou para dentro, com seus ombros tensos e seu bíceps protuberantes com o esforço para não se mover muito rápido.
Fazendo com que fechasse os olhos lentamente. Finalmente, foi ao fundo e parou, com seu pênis pulsando dentro de mim. Ele retirou-se lentamente e bateu de volta, deixando cair o peso para frente.
Lamentando-se, passei os braços em torno do corpo dele, cravando as unhas em suas costas.
Grunhindo, ele definiu um ritmo rápido, estocando, torcendo seus quadris com cada impulso, esfregando seu corpo contra o meu pênis a cada vez. Me levando ao êxtase, cada impulso me fazia choramingar e gemendo enquanto o quadril dele se movia para frente em um ritmo brutal. Seus dedos segurando os meus quadris em um aperto punitivo, enquanto seu pênis se movia dentro e fora de mim.
Era sujo, rápido e primitivo, e o contraste disso me fez estremecer e gemer.
Gemidos guturais levantaram-se da garganta dele, com seus quadris indo para frente mais e mais rápido. Seu pênis empurrava contra minha próstata e gemia alto. Castiel repetiu, mais e mais, até que estava me agarrando a ele, com sons desumanos deixando meus lábios.
— Mauro — Castiel grunhiu, com a voz áspera e irreconhecível. — Estou gozan...— Ele bateu seu pênis contra minha próstata e o orgasmo me alcançou, para baixo em meus dedos do pé e balançando
Gemendo, Castiel estremeceu violentamente e gozou também, deixando cair o peso em cima de mim.
— Caramba — disse contra meu ouvido, aninhando em meu cabelo suado.
— Sim — Respondi suavemente, com seu corpo formigando todo com felicidade. — É tão bom — murmurei. — Eu te amo.
Ele me olhou, beijando-me com delicadeza nos lábios. Era calmo e fez com que eu me sentisse seguro. Me senti cansado e acabei adormecendo em seus braços.
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Gostaram?
Até a próxima 😘
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