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"Pensei numa canção, meu bem... que falasse de amor, então vem cá..." (Liniker)

Achei que seria um bom título para o capítulo final. Cley e Celso, iniciaram o namoro lá por final de 2016 ou início de 2017, então quando vocês lerem a última frase, saibam que foi dita hoje 7 de abril de 2018.

😻😽


Ah, nossa, tô morrrrta! 

Chegamos ao presente e nem vou fazer suspense, tô namorando o Celso e já falo aqui no começo do capítulo mesmo. 

Como diz meu pai, seu Xande: " Cleyton tá namorando firme".  Ai de fofo ele!

Enfim, alguém me quis né. Porque pra pegar viado tá cheio de macho querendo, até os daddy que eu adoro, mas namorar e chamar de mozão, tá raro. Quem tem, segura o bofe! 

Eu reconheço, às vezes, que tenho um gênio do cão. Mas sou amado até por quem me detesta. Outras vezes me esforço pra ser mais malvado que o normal. 💅 Depois que engatei o namoro com o Celso, que por uns quatro meses fazia de tudo pra ficar em casa, não deu outra, eu ameacei de convidar as manas todas e fazer uma balada no apartamento dele. O que seria de mim sem o Abi? Sem o Cido, Davi, Carlinho e todas as manas que eu amo?

Sim, migas, eu tenho a chave do cafofo dele. Mas não quer dizer que vamos morar juntos, porque eu sou meio chato. 

Tá certo, sou insuportável. Me amo assim, registrem por favor.

O Celso fez que não me ouviu e na primeira sexta-feira subsequente, adivinha?


— Cley, esse ambiente é como... como que é lá?

— Uma casa noturna normal, Celso. Lóóógico que o povo é mil vezes mais lindo que numa balada comum. Tem gente que só vai pra dançar, tem quem vai pra flertar, tem de tudo. 

— Tá...

— Vai um dia comigo e não te esquece que adoro dançar.

— Também gosto de dançar. Sábado que vem pode ser?

— Êeeee.... Eu ia gritar, mas hoje vou respeitar porque é sexta-feira santa... E fica de sobreaviso: descumpra a tua parte, que eu levo o bando pra uma reunião da Hinodê no seu apê?

— Ah não, isso não, Jesus de Nazaré. Quem tá vendendo isso?

— Eu né. Já fui buscar roupas, bolsas e tranqueiras duas vezes na 25. Aí, as manas me pediam: "Cleyeee tem perfume?" De tanto que pediram eu peguei pra revender.

— Reunião lá não né, polaco. O que tem nessa sacola aqui aqui? AHH Senhor! — Celso surta quando olha as roupas que eu trouxe pra vender pra parentada, que tem aquelas etiquetas famosas e "originais". — Parece contrabando.

— Shhh, o comércio lá tá de portas abertas, compra quem quer e vou pagar imposto do mesmo jeito. Fiz um CNPJ.

— Tá, nem vou falar nada.

— Que é? Daqui a pouco tô enricando e tu vai continuar a aguentar desaforo do homem.

— Pelo menos tenho FGTS todo o mês.

— É o mesmo que eu pegar 8% do que vendo todos os meses e depositar numa conta. Até que tu me deu uma ideia ótima.

— Rá, mas o INSS? Se tu lasca uma unha, vai se encostar de que jeito?

— Já ouviu falar no MEI? Pois então, acabei de te falar que abri um CNPJ. Tá tudo esquematizado na minha vida. Nem preciso trabalhar clandestino porque tenho o quê? CNPJ. Aiai... Celso, tá tudo bem?

— Tô me sentindo um tanso.

— É nada. Olha... gosta de renda? — Mostro a renda do meu caleçon branco e Celso fica de pau duro à olhos nus.

— Puta que pariu... caralho que tesão... — Ele baixa a cabeça porque estamos chegando numa lanchonete que faz pastel frito na hora com caldo de cana. — não mostra isso. Tá indo pra casa do teu pai, de calcinha?

— Tô sim... te mostrei pra tu ficar pensando nisso até a hora de ir dormir...Isso é vingancinha por ter sussurrado no meu ouvido naquele dia em que eu tava de micro biquíni dançando Swish Swish no quarto. Fica horrível uma ereção metade pra fora daquela peça minúscula.

— Fica estranho mesmo... EI! — Catei uma brita e taquei nas costas dele. — Vamos no caldo de cana, né?

— Manda deixar a jarra que sou um poço sem fundo.

— Novidade...

— Não ouvi...

— Nada não, eu peço.


Isso foi esses dias atrás quando Celso tirou onze dias de férias perto da Páscoa, porque comércio é assim, ele por ser gerente pega quando pode. Ou melhor, quando o patrão é obrigado pela legislação.

Fomos lá pra casa dos meus pais e... não tem nada de relevante pra contar. Na verdade nunca levei namorados e mesmo assim não teve choque, minha mãe sabia que um dia eu chegaria com o único genro da família. Foi bastante tranquilo porque não tinha outros membros da família dos quais ela sempre receou que me vissem com um macho a tiracolo. Dane-se. Com ela ainda pego leve, porque é minha mãe.

No caminho de volta, que não passa de noventa minutos de carro, Celso toma uma direção diferente e pergunta se estou bem.

— Tá quieto. Isso é incomum se tratando do senhor Cley Kevieczynski.

— Se o mozão fala teu nome e sobrenome, segura na mão do todo poderoso, que é treta.

— Seus pais me trataram bem, não precisa ficar assim.

— Eu sempre fico assim quando volto de lá. Acho que é um pouco de saudade. É gostoso ficar naquele cafundó tão tranquilo, vendo a horta bem cuidada da mãe, catar goiaba verde, comer as jabuticabas direto do pé sem precisar lavar, morrer de tanto comer aquelas comidas caseiras, ouvir as tias falando mal da gente em alemão.

— Nem me fale, comi uma pá de goiaba verde que tô com medo de constipar.

— Tu acredita que quando eu era criança e minhas duas primas de Blumenau nos visitavam, a gente comia as goiabas maduras.

— Credo... — Celso faz cara de nojo — e aquelas larvinhas? 

— Gente, aquilo tem gosto de goiaba. O que os olhos não vêm e passar pela goela, já era!

— Não sei se ainda tenho coragem de te beijar, depois disso.

— Haha... azar é seu. Quer dar um beijo de despedida? — Celso dá uma gargalhada gostosa e me beija, quase saindo da pista. — Ué, motel? Tu que vai pagar, porque aqui é caro.

— Sangue de Cristo! Cley, eu vou colar uma fita crepe nessa matraca.

— CREDO! Eu...

— Olha... escolhi uma boa.  — Ele escolhe a suíte e entra no pátio do motel, em Brusque super recomendo aquele que fica no morrinho. 

— Não quis esperar pra chegar em casa?

— Não, o tesão tá grande e quero meter até esfolar o couro da pica.

— AHHH! Socorro! Tu pega de leve comigo.

— Bora, vai fazer aquela parada... — Com um tapa na bunda, Celso me despacha pro banheiro. — Hoje pode gritar feito louco que aqui não tem vizinho pra bater na parede, igual no teu apê.

Ah, pois bem. Foi muito bom o sexo... mas hoje, sendo uma pessoa renovada e discreta, substituído pelo autor, só posso comentar até aqui.

Fim...

...

Por Celso...

Que fim nada. Estamos em casa depois de uma pernoite fodendo feito dois coelhos, deixa o polaco dormir que eu mesmo conto. 

Bicho complicado esse namorado. O primeiro namorado, o único. Era estranho chamar o Cleyton de namorado e confesso que minha família não aceitou essa novidade. Porém não foi, não é e nem vai ser um negócio fácil para eles assimilarem. Eu mesmo mudo minha cabeça, um pouquinho por dia. Não me interessa nenhum rótulo só por estar namorando um homem, só quero ser visto como um homem apaixonado por outro...  E como é bom gostar dele. 

Ele tá destruído, acho que peguei pesado. Será?

Bem...

Me jogo na cama do motel, aliás, uma baita cama. Fecho os olhos e ouço o Cley cantando alguma coisa, não é tão ruim quando não entendo seu "inglês embromation". A voz dele no modo normal é deliciosa, creiam em mim, quando não está gritando a ponto de doer meu ouvido.

— PRONTOOOO PIROCÃO DA MINHA VIDA!

— Falei que podia gritar, mas de outro jeito.

— Olha... dá conta disso? — Ele joga a toalha e vem engatinhando até onde estou. Cley é muito puto, muito safado, o fogo é de Áries mesmo. Não tem aquelas frescuras com cheiro de pele, um pouco de suor, já que eu suo feito cavalo em dias mais quentes. 

Montado no meu colo, seus cinzentos olhos miram nos meus e ele sorri. Ele jamais é tímido. Quando termina de abrir minha camisa, morde com força meus mamilos, chupa e roça a ponta a língua nas pontas arrepiadas quase doloridas. Depois morde meu cacete protegido pelo jeans me deixando muito duro. Me arrepio o tempo todo com essas pequenas brincadeiras.

— Acho que vou passar uma água pelo corpo...

Cley deita-se ocupando meu lugar na grande cama e ali me aguarda pelos poucos minutos, até que eu volte com o mesmo tesão dos infernos, já relembrando do gemidos afeminados que ele dá quando surta e perde a linha comigo. Quando sou o "papai" e faço meu meninão suar. 

— Vem gatinho... gosta dessa rola? Anda, chupa sem frescura.

— Cowboy, tu não fode minha garganta tipo hoje de manhã que tá doendo.

— Caladinho... — O safado vem de quatro e agarra forte meu pau, fecho os olhos que é pra curtir a boca dele no movimento de sucção. Mexo de leve o quadril e mesmo assim ele me sorve, traga e leva até a goela. Engasga e ri, nessa hora os olhos nos olhos de ambos têm diversão, eu com minha travessura escondida e ele com sua tara.

— HUM! — Seu protesto é quase doce aos meus ouvidos, mas advirto vocês: "ele tá puto comigo!". Dou outra estocada e outro engasgo. Ele tenta afastar e eu seguro a cabeça ali mesmo.

— Só na cabecinha... faz... polaco... — Minha promessa muda de que vou pegar leve, o faz obedecer, mas "leio" seus pensamentos e ele diz: "só fiz porque eu quis".

Ah que língua habilidosa e desavergonhada. Ali mesmo, onde é sensível pra caralho, ele bate com a língua, depois morde todo o meu pau e dá atenção ao saco, metendo cada testículo dentro da boca, brincando com eles, voltando àquela mamada que me põe em modo desespero, modo este que faz as pernas arreganharem de forma involuntária.

 Deixo-o ouvir um gemido alto, algo que deixa seu ego inflado. Outro tesão é pela mão masculina, segurando meu cacete pela base, apertando num movimento de ordenha que leva a pele da pica a cobrir a cabeça. Ali ele adora brincar, chupando o couro e beijando com carinho, um sorriso de menino e uma pegada que me engole o máximo que consegue... Lógico que perco o caminho de casa e meu quadril não sossega.

— Humm... — Ele protesta com a boca cheia, que só permite que ele faça sons como esses gemidos mais finos. 

— Bom? É? Amassa meu saco, ah caralho, esse dedo aí! — Porra como isso é bom, nunca acreditaria se me contassem. Seu dedo fino procura meu cu e ali fica roçando, esperando que eu autorize uma ousadia. — Que chupada deliciosa...boca gostosa... beija, me beija...

O abraço e aperto tanto. Medo de perder esse safado. Como adoro esse cara.

....

EI, ISSO VIROU BAGUNÇA NÉ!

Euzinha! O foco do conto! Amor Ariano, lembram?

— Tô dizendo que estão avacalhando com minha história. Não se chama Amor Taurino, ouviu Celso?

— Ouvi, polaco chato.

— Acho bom. E tava contando o que enquanto eu dormia?

— Nada não... pode voltar a dormir.

— Vai dormir aqui? Não tem casa não?

— Shh.

Celso só apaga a luz e gruda nas minhas costas. E... tá duro porque não sossega. Quinze minutos depois, eu tô de quatro, tomando rola. Porque gosto, tá legal.

Chega de tanto sexo, credo. Eu amo sexo, mas o autor só fala disso. Enfim, eu tô virando outra "recatada e do lar", isso inclui respeitar o mozão e não olhar por lado, até porque não preciso, Celso é um tesão! E por outro motivo, enquanto a gente cobiça o alheio, tem alguém que pode estar cobiçando o nosso.

Quer ver como não é loucura minha.

— Jesus me abana, que machão gostoso. Cada coxa... 

— E a mala? Benza a Deus.

— Será que é casado?

Eu ouvi isso enquanto esperava o Celso pegar uns mini hambúrguer e como sou filho de Deus, olhei para a direção onde duas mulheres e outro viado olhavam extasiados, imaginando que tinha outro macho gostoso igual o meu. Pois bem...

— EI! QUE VOCÊS TÃO OLHANDO? NÃO TEM MACHO EM CASA?

— Calma, Cley... — Celso larga a bandeja e dá uma risadinha sem graça, sem entender o porque da minha exaltação.

— VOU DAR NA CARA...

— Tu vai é se acalmar. O que foi agora?

— Nada, só tinha umas piriguetes te comendo com olhos.

— Calma. Acalmou?

— Não.

— Nossa, acho que se assustaram com teus gritos. Se mandaram. Isso é ciúmes? Assim, vou ficar convencido. Aliás, até hoje não entendi porque o Claudio ficou com a tua calcinha...

— Porque... porque... foi só aquela vez e eu não tava contigo. E aquele pau no cu? Porque não entregou pra mim?

— Isso aqui é o pau dele?

— AHHHHHHH! Isso é do Tonho.

— Porque tava no teu celular?  Ele pergunta.

— E porque tá no teu celular? — Devolvo.

— Porque... porque... eu... foi o Claudio que mandou. — Ele enterra sem K.Y.

Sou eu a Lindinha das Meninas superpoderosas? Que intimidade é essa? Não, espera!

— QUE INTIMIDADE É ESSA? E porque ele mandou a foto do pau do cara pra ti?

— Fala baixo, amor. Tem gente olhando.

Ele disse a palavra com A? Se eu gritar, será que ele repete?

— Tem gente olhando e o que mais? — Preciso ouvir de novo, nem que foi por engano que ele tenha dito aquela palavra. — Não entendi o que tu disse antes...

Ele ri e vira o aparelho dele pra mim... que é meu próprio telefone. Brincadeira boba. Tirou até a capinha pra me sacanear.

— Ah... achei que o Claudio tinha mandado pra ti também a foto...

— Ué, ficou chateado comigo?

— Porque tava lendo minhas conversas com o Claudio?

— Tinha uma mensagem de agradecimento a você pelos parabéns pelo aniversário dele dia 1º...  eu olhei... desculpa.

— Tá... não tenho nada pra esconder. Agora, passa pra cá o teu "pretinho básico" que vou ler as tuas conversas.

Celso nem pensa duas vezes e me estica o aparelho. Só pode significar uma coisa:

— Já sei, pra tu ficar seguro desse jeito é porque apagou as conversas mais comprometedoras.

— Hahaha, não. Tem nada de mais. Só que se tu ler muito aí, vai acabar com algumas surpresas.

— Rá! Outra desculpa boa pra eu não ler né?

— Tu é doido!

— Eu sei, sou mesmo, uma bicha louca. Mas tu ama né? — Dou um beijo no ombro pro recalque desviar de mim e ele para de rir, toma um gole de Fanta e diz...

— Amo.

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Oii pessoal lindo. Espero que o final não tenha deixado a desejar. Sou autor que curte uns capítulos extras e quem sabe, né... rola um extrazinho. 

Obrigado pelo carinho, pelas leituras e a paciência. Já fui melhor... agora tô falhando e até envergonhado que não consigo terminar mais rápido. Vou me esforçar para terminar em breve o Papai Urso 2 e o Abi... Desculpem (eu tenho esse costume de pedir desculpas, mas é que sou bobo mesmo) 

Muito amor e carinho a todos todos♥♥♥ Beijo, beijo e dignidade já! 


Obs.: eu me recuso a escrevem fim ali... hehe


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