Que título é esse? Parece luta de MMA 🤣🤣🤣🤣🤣🤣

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Tá lá o Celso conversando com a dona "Periga" na praça de alimentação. 

Então quer dizer que esse vagabundo tá de rolo com a Salete?

— Cley, mana, o que adianta tu querer vir disfarçado no shopping se não para de encarar o Celso?

— Ai Abi, eu mato alguém de ódio hoje, ah mato!

— Ele não tá fazendo nada, miga.

— Tá conversando, tá rindo, tá comendo, tá tomando um shake do Bob's... agindo numa boa...

— Ele nunca teve problemas em ficar conversando contigo aqui na praça.

— Mas eu tô com ciúme dele! Tá! Falei!

— E se ele encostasse aqui?

— Eu não olhava na cara dele. Sério Abi, até parece que ele vem.

— Tira essa peruca ridícula, parece que tá de capacete. Onde tu arrumou isso, não, não... porque tu tá usando isso?

— Tô disfarçado pra pegar aquele canalha. Ele vai beijar a Salete, eu vou desmascarar o safado e encher de soco.

— O que tu prefere, que ele venha até aqui e sente pra conversar ou que ele beije aquela amapoa só pra ti poder fazer um escândalo meio sem sentido?

— Oi Cley... pintou o cabelo? Vi na hora que tu chegou...

— Sai, tira a mão. — Desço uns tapas na mão boba de quem? Do Celso né. Até porque trabalhando perto do shopping e vindo com Abi à praça de alimentação, as chances de esbarrar e cair no colo dele, são muito grandes.

— Celso. Não tinha te visto. — Esnobo.

— A Salete disse que você tava só olhando pra nós.

— AH! Que puta! Manda ela cuidar da própria vida. Ou da sua...

— Ei, para! Não vou aceitar que você fique me acusando de estar paquerando todas as mulheres que chegam perto de mim.

— Você é canalha.

— Vai ficar só no xingamento?

— Não vou mais te xingar, então nem chega perto.

— Sabe o que eu penso? — Abi chama a atenção de nós dois — Vocês se querem, gostam um do outro e ficam apelando pra essas briguinhas imaturas.

— Eu gosto mesmo do Cley. — Celso fala de forma muito firme.

Cruzo os braços e viro a cara.

— Aiai... Celso, ele te adora. Mas tu só pode tocar na princesa Frozen se aceitar, tipo, assumir que tem um namorado e não se estressar com esse jeito bandeiroso. Entendeu?

— Abi não se mete, miga.

— Teu amigo é mais maduro que tu. — Celso vai apanhar na cara, tô me segurando. — Olha, eu só pedi pra ter um lance discreto, pro Cley ser mais discreto, menos escandaloso.

— Não foi bem assim. — Continuo fazendo cena e Celso senta, respira fundo e usa um timbre de voz de quem tá nervoso.

— No começo, eu tinha uma namorada, certo? Pois bem, eu nem tive chance de conversar com a Dani, porra, o Cleyton contou pro mundo inteiro que tinha rolado um beijo. Ela soube por outras pessoas.

— Ele tá meio certo, miga.

— Quieto Abi! Olha aqui Celso, se eu não contasse, ela não tinha terminado contigo. Eu disse uma vez e repito, tu ia ficar pegando eu e ela.

— Já te disse e repito: Para de ficar supondo um monte de coisas! Eu nunca havia ficado com um homem antes, tenta entender que é estranho pra mim. Até porque vocês sabem que tem um monte de gente no mundo que não acha normal... minha família não acharia normal, tem muita coisa envolvida. Eu só pedi um tempo... eu gosto de você...

— Tu pediu um tempo. Tem todo o tempo do mundo, porque eu não quero mais.

— Se tu tivesse mais paciência, a gente não precisava ficar separado. Lembra que eu só pedi discrição?

— Sei, queria me traçar na surdina.

— E se eu fosse só teu pro resto da vida... na surdina?

Ai papai! Esse olhar de cachorro não vai derrubar minhas resistências?

— Esse "só teu" é igual aqueles casos onde o cara casa e mantem uma amante a vida toda. Jura amor pras duas, depois uma delas vira cantora sertaneja, canta iêêêê... Infieeeeel e a outra, que sou eu, é chamada de puta.

— Pra ti tudo fica resumido a traição, Cley...

— Vai mentir que desde que terminou com a ex, não pegou ninguém?

— Pra quem transou com o Claudio, eu respondo o que?

— Gente, isso parece o programa da Márcia! Olha, eu vou me meter de novo, dava pra vocês dois cederam um pouquinho. Ninguém tá muito certo nisso tudo.

— Obrigado Abi, tu é sensato.

— Ei Abi, não defende ele não.  Depois é tu que vai me dar colo quando ele me chifrar com alguma galinácea.

— Quem garante que eu não vá ser chifrado também. — Celso excedeu o limite de afronta.

Sabe gente, há um momento na vida onde o estresses, a raiva e a influência dos astros, descem todos de uma vez em nós e dá uma tontura estranha, eu fico meio surdo, inclusive. Tudo que eu via na frente era um homem gostoso que é exatamente o meu tipo. A ação foi muito rápida, teve sujeira e sangue frio da minha parte. 

Quando dei por mim, já tinha tacado nele todo o meu suco de laranja.

— AH! — Abi toma um susto.

— AH! — A "praça de alimentação" todinha vira pra olhar.

— Opa... — Diz uma moça quando me encara, segurando pra não rir.

— ... — Isso foi o Celso Minotauro com sangue nos olhos.

— ... — Esse sou eu com certo medo, mas sustentando a pose.

— Mana, o que tu fez? — Abi ainda tá assustado.

— Esse é dos meus. Viado porreta! — Essas são algumas pessoas presentes que não acreditam na cena. Tem também uma porção delas me xingando.

— ... — Agora é o Celso olhando o estrago alaranjado na belíssima camisa social da Joop, azul pastel.

— ... — Esse sou parecendo a Lindinha das meninas Superpoderosas com os "pequenos" olhos arregalados.

— Vai apanhar. — Celso me ameaça.

— Ai nossa, tenho tanto medo. — Ele não vai me bater. Mas daí ele levanta e eu tento fugir... — Socorro, ahhh!

Pela primeira vez na minha vida, fiquei com vergonha do meu fiasco, porque o Minotauro levantou daquela mesa e avançou em mim.

— Não... 

Sim, ele fez!

Algumas pessoas não quiseram ver. 

Outras vaiaram. 

Outras gritaram. 

Outras pareciam assustadas. 

Outras assobiaram.

Esse canalha passou dos limites. O que deu na cabeça do Celso? Ele não tem vergonha na cara de fazer uma cena dessas? Quando me soltar ele vai levar um chute no saco, mesmo que eu me arrependa.

Ahhh, ele me soltou, nãoooo...

Obviamente deu pra entender que ele me beijou em público né. Não foi uma encostada de beiço, foi um ato de sucção violento, dolorido e sensual com cheiro de laranja.

— AH! Tá louco? — Ele bateu na minha bunda com uma baita força quando me soltou, saiu brabo e eu tô achando que vem coisa mais pesada quando a gente ficar sozinho.

— Ei Cley, esqueci de entregar uma coisa tua. — Celso vira e mete a mão no bolso. — Pega!

Não! Eu me recuso a ser exposto dessa forma. Ele enlouqueceu, tá fazendo fiasco e parecendo comigo.

— O QUE A MINHA CALCINHA TÁ FAZENDO CONTIGO? FICOU LOUCO, VIADO. FICA ME EXPONDO NA FRENTE DE UM BANDO DE GENTE ESTRANHA?

— Não tô ouvindo. — Ele diz sem virar pra mim e some.

— Abi! Tu viu que absurdo?

— Eu deveria estar acostumado, mana, mas hoje tu se superou em matéria de BAFO!

— Que descaramento desse cara! Todo mundo olhando... isso não vai ficar assim!

— Gente, não era pra ele te assumir? Tá reclamando?

— Mas...

— Chega! Teve tua cota de "barraquice" do ano, Cley. Até eu passei vergonha hoje.

— Mas...

— Shhhh!

Caramba, até o Abi tá nervoso, credo. Culpa do Celso, claro.

...

Naquela noite eu achei que o Celso ia aparecer na minha casa, mas não foi. Típico cara que faz uma boa ação e acha que pode se redimir de uma vida de pecados.

— Cley, porque não foi dormir em casa, miga?

— Porque?

— É porque? E se o Celso foi até lá.

— Porque?

— Mulher, eu acho que quando ele te pegar, tu vai ficar de atestado médico.

— Ué, porque?

— Olha que te dou um gelo. Já viu tua miga do coração te castigando?

— Abi...

— Hoje, meu gostoso vai dormir aqui, então não vou deixar tu ficar.

— Tá.

— Não vem pra loja?

— Não... hoje quero ficar guardado aqui. Quando eu tiver certeza que o gerente, ex chefinho bem dotado estiver gerenciando, eu vou embora.

— Ei criatura, tá com medo dele?

— Ele me beijou em público e agora vai tacar na minha cara que progrediu, daí eu vou ter que concordar e perdoar, daí ele vai querer transar... aí fode tudo. Eu que quero um tempo agora.

— Ave Maria cheia de Graça, Bendita és tu entre as mulheres! — Abi rezando?

— Como que vou me cobrar de todo o ódio que passei... e a saudade e até a demissão. E a trepada com o Claudio...

— O que?

— Continuo gostando do Celso, tá. Pensei no beijo a noite toda, olha... — Mostro minhas olheiras — eu adoro aquele macho, adoro... mas eu tô com medo. Queria ficar no controle sabe. Intimidar, só pra ver se ele não apronta comigo.

— Credo, esse medo não é coisa de Áries não. Eu que sou de Sagita, difícil de me apegar num boy, quando gosto de um e descubro que meus galhos enroscam na porta, consigo ser pior que um ariano.

— AH, MAS NÃO MESMO! NINGUÉM É PIOR QUE ARIANO!

— Mostra e não fica falando. Agora vem atender, que tem um gordinho que começou a frequentar a loja todo dia por tua causa.

— Socorro! Aquele velho? Ai que horror! Aquele ali é um viado que tu empurrou pro Davi quando ele quis tentar fazer programa, lembra?

— AHHHH! Lembro que o Davi traumatizou, hahaha...

....

Trabalhar com o Abi é bom demais. E realmente tem muito movimento, tem maluco pra todos os gostos. Especialmente as mulheres de programa que aparecem pra comprar "material de expediente". 

Eu sou da seguinte opinião, meu corpo, minhas regras, então se a pessoa opta por cobrar por sexo, fazendo disso uma profissão, acho que tá no seu direito. E tenho amigas prostitutas, pessoas maravilhosas, boas mães e ótimas amigas, com quem me preocupo demais. Eu sou igual ao Davi, só fiz uma vez porque o Abi na sua época de guerra, me chamou pra fazer um trio. Se tomar essa por base, foi óteeeema. Mas a gente sabe que não é um troço fácil e agradável... e não era pra mim. 

Voltando ao babado...

— Noooossa! Amei isso daqui viadoooooo!— Eliete é uma dessas meninas. 

— Gente, isso aqui não cabe num ser humano! — Espio e tomo um susto. — Abi, isso é mercadoria que vai encalhar, com certeza. 

— Capaz Cley, acabei de vender pra Eliete.

— Mana... pela tua altura, isso deve alojar a cabeça entre os pulmões. Tu sabe que sou honesto. Como bom vendedor, me obrigo a dizer quando algo não combina com o cliente.

— Cleyeee... — Eliete me olha com a sobrancelha erguida — Eu encaro de boa.

Ela tá dizendo isso pra provocar.

— Meodeosss, isso só perde pro extintor de incêndio.

— Cley tu exagera. Cala boca e me vende aquelas pomadas chinesas, mas tem que ser aquela pequena que amortece o edí. — Eliete nunca deve ter sido virgem, porque isso é o Alfa e o Ômega. Pensa só,  eu que sou Xena, princesa guerreira e não encaro um produto que contenha na descrição a palavra: Extreme.

— Vai menina, tá aqui teu "Troféu Imprensa".

— Inveja, né Abi?

— Ah pois então...

— O que foi, amado? Celso! Ai, vai ficar correndo atrás de mim? E tu, cachorra, tira os olhos. — Eliete com o olhar quase tira a roupa do MEU Celso, digo, o ex chefinho roludo.

— Ué, tá trabalhando aqui? O Claudio disse que...

— Não dá pra falar mais nada praquele talibã? Pessoa linguaruda! E vocês estão me encarando porque?

— Lindos, eu vou ali pegar um café. Miga, vamos? — Abi e Eliete disfarçam e saem juntos.

— Avilson, tu não vai me deixar sozinho com esse senhor aqui, né? Tá levando a chave do carro porque? Onde é esse cafezinho? Olha isso, Celso, saíram correndo!

— Polaco... — AI ELE TÁ BRABO. AI QUE MACHO GOSTOSO.

— Tu mereceu aquele suco, pena que não tava quente pra queimar esse peitão... — Não é possível, ele tá muito perto, tão colado que dá pra sentir o peito estufado e outra região também, que não se mantém discreta.

— Vou te pegar aqui mesmo.

— Não né, eu tô num comércio.

— Teu amigo trancou nós dois aqui, a gente tem quarenta e seis minutos...

— Pra quê?

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Aiai... não vou entregar o jogo, é óbvio. Mesmo que eu esteja pelado, com ele todinho enterrado em mim, apertando meus mamilos, batendo com o cacete gostoso na minha próstata, gemendo na minha orelha inocente e sussurrando putaria, misturado com a palavra saudade com adoro você polaco sem vergonha.

— Assim é gostoso? Hum? Tá sentido? Meu pau gosta desse calorzinho aqui.

— Ah que merda, para de me excitar que não quero ceder.

— Isso, levanta a perna que fica mais gostoso, assim...

— Não tá não.

— Tá de pau duro, não mente.

— É uma reação involuntária, ou seja, não quero sentir isso.

Ai... vou gozar e tá difícil manter a pose.

— Posso parar?

— Não... soca com vontade... tesão...

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É.... eu lutei, deu pra ver né? Lógico que até Ares, o deus da guerra perderia para o Minotauro, né... ou não?

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Damos um descontinho porque a pessoinha faz aniversário em 27 de março. Eu não poderia deixar de postar um capítulo nessa data querida (ahh, já é 28, demorei pra revisar kkkkk)... beijo, um montão de carinho a todos♥♥♥