77. Dia no Tribunal.

Mahina Senju-

Já faz mais de uma semana que eu não vejo o Tobirama, ele tem ficado uma boa parte dentro do escritório dele preparando uma defesa para mim para meu julgamento que é na sexta-feira que é amanhã ele vai chamar todos os irmãos dele e o pai dele para testemunhar contra meus pais e isso está me deixando acabada.

Acabei de sair do banho e o meu marido não está na beira da cama para passa o hidratante na minha barriga como ele estava fazendo desde que descobriu que eu estava gravida.

Mahina- Ah tudo bem, hoje vai ser só eu e você. -Disse pegando o frasco e colocando um pouco de hidratante. -Eu sei que a mamãe tem comido muito, mais ela não está bem.

Eu passando o hidratante na minha barriga e depois de conversar um pouco com ele eu ajeitei a minha blusa e me sentei na beira da cama onde eu passei a mão no meu rosto eu estou tão cansada e nem é fisicamente mais emocionalmente eu quero que acabe logo essa história.

Eu fiquei olhando para o lado do Tobirama que está vazio a uma semana ele não tem dormido do meu lado, não tem conversado comigo, não tem preparado o café da manhã, não tem sido o meu melhor amigo, nem meu marido.

Eu acordei na manhã seguinte com meu despertador o que me fez passar a mão no meu rosto, hoje é o dia que eu tenho que comparecer no tribunal, eu fui para o banheiro para tomar um banho porque esse dia promete ser muito longo.

Eu sai do banho e me seguei e logo em seguida eu fui para o cômoda onde coloquei as minhas peças intimas e depois voltei a colocar o meu roupão e hora de escolher uma roupa que pareça normais palavras do Tobirama durante essa semana.

Tobirama- Oi que bom que já está de banho tomado é a Mito veio te ajudar a se arrumar para o tribunal. -Disse dando espaço para a Mito entrar. -Mito é ajuda ela por favor ela tem que parecer normal no tribunal.

Mito- Tudo bem, pode sair. -Disse fazendo um sinal para ele.

Mahina- Ele tem usado muito essa palavra normal ultimamente. -Disse passando a mão no meu rosto e limpando as lagrimas. -Eu estou tão cansada.

Mito- Vai ficar tudo bem disse segurando a minha mão.

Mito me ajudou a escolher uma roupa que pareça normal, eu fui me trocar no banheiro e eu tive a sorte que eu vou usar um sobretudo para poder esconder a minha barriga.

Mito- Está linda. -Disse dando um sorriso. -Ma de quantas semanas está?

Mahina- Cinco semanas. -Disse olhando para ela.

Mito- Meus parabéns queridos. -Disse me dando um abraço.

E foi ai que eu desabei eu comecei a chorar e ela apertou no abraço dela porque eu estou sentindo tanta dor.

Mahina- Eu estou tão cansada, ele nem olha para mim, não fala comigo. -Disse secando as lagrimas. -A palavra que eu tenho que parecer normal, mas ele sempre gostou que eu fosse a bruxinha dele.

Mito- Isso vai acabar hoje tá. -Disse dando um sorriso. -Eu quero ser a madrinha tá.

Mahina- Tudo bem. -Disse dando um sorriso.

Perto da porta eu coloquei meu tênis, e depois de fazer eu fui para o carro onde o Tobirama abriu a porta para mim, e depois ele entrou e lá vamos nos para o tribunal.

Durante o caminho inteiro foi em puro silencio, quando finalmente chegamos no tribunal ele me ajudou a sair e não demorou para que entrássemos e eu segurei no braço do mesmo.

Tobirama- Ma dentro do tribunal não demostre afeto tá. -Disse tirando o meu braço do dele.

Mahina- Tudo bem. -Disse entrando depois dele.

Não demoramos para que nos sentássemos e as testemunhas que o Tobirama trouxe para ajudar na minha defesa.

Tobirama- Coloca meu relógio. -Disse entregando o relógio dele.

Mahina- Por quê? -Disse olhando para ele.

Tobirama- Se ficar com os batimentos elevados eu peço um recesso. -Disse colocando o relógio no meu pulso.

Não demorou para que meus pais e o advogado dele chegarem e se sentasse do nosso lado e a juíza não demorou para aparecer.

Juíza- Vamos começar. -Disse batendo o martelo. -Doutor Senju vejo que você tem uma lista de testemunhas.

Tobirama- Sim meritíssima, quero apresentar o do porquê a minha cliente está negando a doação de órgão, eu peço que os escute meritíssima.

Juíza- Vamos escutar, apresenta a primeira testemunha.

Tobirama- Apresento Hashirama Senju. -O Irmão mais velho dele se levantou e foi para a mesa das testemunhas.

Ele fez o juramento e depois ele se sentou e o Tobirama começou a fazer algumas perguntas para ele, e foi assim por todos os irmãos dele até a Mito.

James- Meritíssima isso é besteira, estamos aqui a hora onde isso vai nos levar.

Tobirama- Eu ainda não apresentei a última testemunha meritíssima e a senhora vai entender o do porquê eu estou fazendo isso.

Juíza- Eu estou curiosa, por favor doutor Senju apresente a sua ultima testemunha por favor. -O Tobirama assentiu.

Tobirama- Eu chamo para o banco Butsuma Senju.

O senhor Senju se levantou com cuidado e foi caminhando até o banco e fez o juramento e logo o Tobirama se levantou para fazer essas perguntas.

Tobirama- Senhor Senju me fale quando foi a primeira vez que vivenciou um ato de agressão dos pais da minha cliente.

Butsuma- Quando ela tinha quinze anos, ela estava com meu filho mais novo do lado de fora e foi quando de repente eu escutei um barulho alto vindo do lado de fora. -Disse olhando para meu pai com uma cara de bravo. -Vi aquele covarde arrastando a Mahina pelo cabelo pelo chão quente, eu tirei das mãos do pai dela que já estava cheirando whisky as dez da manhã, um covarde na minha opinião.

Todo mundo sabe essa história mais tem uma parte que nem o Tobirama sabe quando ele me chamou para conversar, e que na madrugada seguinte eu estava pronta para fugir.

Butsuma- Depois que isso aconteceu eu a chamei para conversar, eu tinha perguntado se isso era comum, ela me respondeu que sim, e por isso que preferia passar a maior parte do tempo na minha casa, ela pediu mil desculpas pelo que tinha acontecido. No mesmo dia eu conversei com o advogado da família e ele deu a ideia da emancipação e pedi que ele me desse o documento.

Algumas lagrimas começaram a escorrer pelos meu rosto eu me lembro daquele dia e do que aconteceu depois da conversar parece que veio um flash na minha mente.

《🎨》

Flashback On-

Mahina Nakamura-

Eu estou aproveitando que o Tobirama dormiu é três horas da manhã e eu estou segurando as minhas lagrimas parara não fazer barulho. Depois de arrumar a minha bolsa eu comecei a descer os degraus da escada com cuidado para não fazer barulho e não acordar ninguém da casa, coloquei meus sapatos e abri a por com cuidado e estou fechando com cuidado.

Butsuma- Onde vai querida?

Mahina- Não quero dar trabalho para o senhor, eu vou voltar para casa.

Butsuma- Eu tenho uma ideia faça seu pai assinar é algo sobre emancipação. -Eu peguei o papel e olhei para ele.

Eu guardei na bolsa e depois disso eu sai andando pela escuridão das ruas. Eu não demorei para chegar em casa e respirei fundo e fui com calma até o meu quarto eu fiquei sentada na beira da cama lendo o que o senhor Senju me entregou.

Eu respirei fundo e consegui a assinatura da minha mãe falei que era uma viajem da turma e ela assinou, eu respirei fundo e pedi e aproveitei que meu pai estava bêbado o suficiente para prestar atenção no que estava fazendo.

Fiquei dois dias vagando pela cidade sem rumo nenhum até que eu voltei para a casa do Tobirama de noite e percebi que o senhor Senju estava sentado no banco na varanda da casa.

Butsuma- Os meninos estão dormindo, pode vir Ma.

Mahina- Queria agradecer por tudo. -Disse me sentando do lado dele.

Butsuma- Onde vai ficar? -Disse olhando para mim.

Mahina- Vou procurar um abrigo para ficar.

Butsuma- Fique com a gente o Tobirama está preocupado com você, e para falar a verdade eu gosto da sua companhia.

Mahina- Não poderia aceitar.

Butsuma- Aceitara. -Disse apertando a minha mão. -Aqui terá muita proteção.

Mahina- Obrigada senhor Senju.

Butsuma- Pode me chamar de Butsuma querida. -Disse dando um leve sorriso.

Eu encostei a minha cabeça no ombro dele se um dia que eu soube o que é o conforto e a proteção de um pai foi nesse dia.

Logo em seguida entramos, os meninos que estavam na sala vieram até mim e me deram um abraço mais o melhor foi o do Tobirama e foi tão bom aquele abraço, parece que o quebra cabeça tinha se encaixado.

《🎨》

Flashback Off-

Mahina Senju-

Depois do testemunho do senhor Senju parece que tinha aberto algo no meu peito eu estava escondendo a tanto tempo.

Juíza- Depois de ouvir as histórias e das provas que o doutor Senju apresentou, eu vejo que passou por bocados minha jovem. -Disse olhando para mim. -E sinto muito por tudo, quantos anos você tem querida?

Mahina- Obrigada, é eu tenho vinte e três anos.

Juíza- Emily e Sebastian Nakamura- Ambos se levantaram. – Eu proíbo que vocês cheguem perto daquela jovem, terão uma ordem de restrição de doze metros longe dela, farão serviço comunitário quatrocentas horas para ser exata, e terão que pagar vinte e três mil dólares para ela por danos morais que fizeram ela passar e se não pagarem vão ser presos.

Quando ela bateu aquele martelo e foi com que se ecoasse dentro de mim porque finalmente eu estou tendo o meu ponto final, depois de tudo o que aconteceu comigo.

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Tobirama Senju-

De repente eu escutei o som de alguma coisa caindo no chão e quando olhei para o lado vi a Mahina desmaiada no chão eu fui até a mesma e eu não fui o único a Mito tambem foi para perto dela.

Mito- Precisamos levar ela para o hospital, a pressão dela está muito baixa. -Disse olhando para mim. -É perigoso ela entrar em coma ou dela perder o bebê

Tobirama- Ela estava com meu relógio eu estava prestando atenção. -Disse olhando para a mesma.

A Mito chamou uma ambulância que não demorou para que chegasse quando eu fui entrar na ambulância Mito me impediu e disse que ia com ela para que ela cuidar dela. 

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