26. Demônio do Amor, Homem dos Escândalos

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Jimin foi em Live e falou o que devia ter falo anos atrás, agora ele irá lidar com as consequências de suas ações.
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— Jimin?

Um beijo em sua nuca. Um roçar de dedos em seu braço nu. Uma voz chamando seu nome, gentil, carinhosa, preocupada.

— Você tem que se levantar em algum momento. Por favor, Jimin, você está me assustando.

Jimin geme no travesseiro embaixo dele. Cheira a Jungkook, vestígios persistentes de seu perfume floral aparentemente embutidos em todas as partes de seu apartamento. Jimin quer ficar aqui e esquecer. Ele quer fingir que a noite passada não aconteceu, quer fingir que não invadiu sua mini geladeira e ficou delirantemente bêbado antes de Jungkook encontrá-lo, que ele não foi acusado por seus pais, que ele não mostrou a cara dele na internet.

— Posso pelo menos te ajudar com sua ressaca? — Jungkook pergunta, sua mão descansando na cabeça de Jimin.

Jimin a sacode, puxando o cobertor sobre sua cabeça até que ele esteja enterrado embaixo. Ele ouve um suspiro acima dele, sente a cama afundar como se Jungkook fosse sair e voltar para tentar novamente mais tarde, mas então...

Ele sente o cobertor se mexer e de repente Jungkook está deitado ao lado dele, puxando-o para perto com um braço em volta de sua barriga. Agora os dois estão escondidos, e Jimin não tem escolha a não ser deixar Jungkook segurá-lo, mas o toque físico faz tudo parecer mais real e de repente sente um nó na garganta, os olhos ardendo de vontade de chorar.

Depois de ignorar a ligação de Jungkook na noite passada, ele abriu algumas mini garrafas de bebida, tentando se convencer de que o que fez não foi real. Ele desligou o telefone, com medo do burburinho que cercaria seu nome agora, com medo das coisas novas que as pessoas diriam.

Temendo ser chamado de mentiroso.

— Está tudo bem. — Jungkook diz, nariz em seu cabelo, mão espalmada em seu estômago. — Você sabe que vai ficar tudo bem.

Jimin não tem certeza do quanto revelou ao diabo. A noite passada é um borrão. Ele lembra-se de ter terminado a primeira garrafa de licor, mas não tem certeza do que aconteceu com a segunda ou a terceira. Ele se lembra dos braços de Jungkook envolvendo-o, puxando-o para perto e pedindo-lhe que explicasse o que havia acontecido.

Sua garganta seca o faz pensar que pode ter vomitado, mas ele não consegue se lembrar dessa parte.

E então Jungkook arrumou uma mochila cheia de roupas e artigos de higiene e explicou que eles tinham que ir embora. As pessoas descobririam em que hotel ele estava hospedado por causa do cenário do vídeo. Não havia como dizer quanto tempo eles tinham antes que a imprensa batesse em sua porta.

Jimin, quase incoerente, seguiu Jungkook para fora, deixando o diabo praticamente carregá-lo até o carro, onde desmaiou.

E agora ele está aqui, e são de manhã, ou tarde?, e Jungkook está tentando cuidar dele, mas ele não quer falar. Se falar, terá que reviver os acontecimentos da noite anterior, e não está preparado para isso.

— Eu fiz comida para você. — Jungkook fala, sua boca perto de seu ouvido. — E café. Isso vai fazer você se sentir melhor. Jimin? Jiminie? Hyung, você pode dizer algo?

Não. Ele não pode. Um gemido sai de sua garganta involuntariamente, e Jungkook o segura com mais força, pressionando mais beijos em seu pescoço.

— Estou aqui não importa o que aconteça, ok?

Jimin acena, e então sente Jungkook soltar um suspiro aliviado.

— Posso te ajudar com sua ressaca? Posso pelo menos fazer isso por você?

Jimin assente novamente, sentindo-se um pouco, mas apenas um pouco, melhor quando sua dor de cabeça e sua leve náusea desaparecem. Ele se sente quase normal, exceto pelo aperto no peito e pelos pensamentos que giram em torno de sua cabeça, determinado a nunca deixá-lo sozinho.

— Você está bem? Você precisa dormir mais?

Com um suspiro, Jimin se deita de costas, observando o rosto sombreado de Jungkook, iluminado pela luz do sol refletida no tecido fino do cobertor. Ele balança a cabeça apenas uma vez, mas é uma resposta para ambas as perguntas.

— Você vai me contar o que aconteceu? Jieun disse que você saiu do restaurante.

— Eu... — Sua garganta está seca. — Eu sai.

— Por que?

— Eles acham que fui eu. — Diz Jimin, sua voz falhando na última palavra. Ele funga fortemente, desejando poder parar o ataque de lágrimas. É embaraçoso desabar assim, mas Jungkook ainda o segura. — Eles a...acreditaram nele. Eles acham que eu... eles... eles insinuaram que é algo que eu faria de novo.

— Porra, Jimin, sinto muito.

— Eu pensei… Eles disseram que queriam ser uma família de novo, certo? — Jimin enxuga os olhos com a palma da mão, mas ainda está chorando e não ajuda. — E então eles disseram coisas sobre seus negócios… e como minhas ações os afetam… e eles estavam preocupados que eu me tornasse um ídolo, e...

— Ei, está tudo bem. — Diz Jungkook. Ele avança, dando-lhe vários beijos em suas bochechas, pegando suas lágrimas. — Sinto muito pelo que aconteceu com você.

Jimin agarra a frente da camisa de Jungkook.

— Não é sua culpa. — Ele sussurra.

— Vai ficar tudo bem, ok? — Quando Jimin não responde, Jungkook diz: — Você acredita em mim? Jimin, você confia em mim?

— Eu... eu confio em você.

— Bom. — Jungkook dá um beijo na ponta do nariz. — Você vai sair da cama então? É meio da tarde. Você precisa comer. — Jimin suspira, piscando enquanto mais lágrimas escorrem por seu rosto. Isso nunca acaba e ele odeia isso. — Não temos que falar sobre isso até que você esteja pronto.

Quando o diabo se move para sair da cama, Jimin o chama:

— Jungkook?

— Sim?

— Você viu?

Jungkook relaxa de volta na cama, uma mão dobrada sob sua bochecha enquanto olha para Jimin.

— Eu vi.

O coração de Jimin aperta.

— Foi ruim?

Jungkook sorri então, seus olhos enrugando um pouco.

— Não. Isso me deixou orgulhoso.

As palavras são surpreendentes, e Jimin tem que se inclinar para trás para olhar o rosto de Jungkook, para procurar por alguma falsidade, alguma mentira.

— Por que você estaria orgulhoso?

— Foi apenas... bom ver você falar por si mesmo, depois de todo esse tempo.

— Foi imprudente.

— Talvez um pouco, mas não é o fim do mundo.

— Namjoon vai gritar comigo. — Diz Jimin, observando a maneira como Jungkook estremece em concordância. — E Seokjin provavelmente vai me repreender também. E Deus… Taehyung vai me chamar de vadia dramática, e provavelmente nunca vou ouvir o fim disso de Hoseok e Yoongi.

— Eles querem vir. — Jungkook diz.

— Quem?

— Hoseok e Yoongi. E Namjoon ligou perguntando se ele poderia agendar uma reunião de emergência hoje, mas você não precisa se não quiser.

Jimin morde o lábio em apreensão.

— O que... o que você acha que eu devo fazer?

Jungkook respira fundo como se estivesse contemplando sua resposta.

— Eu acho… seria uma boa ideia fazer uma declaração. A mídia está surtando um pouco com o que aconteceu, e Choi...

Quando Jungkook se interrompe voluntariamente, Jimin congela, sua boca fica seca.

— Choi… Choi Byungho? Ele o quê? O que ele fez?

— Bem... a empresa dele divulgou um comunicado dizendo que está chocado com o que você disse, e Namjoon acha que eles podem processar você por... por calúnia.

— O que? — Jimin joga o cobertor para longe, olhando ao redor da sala em busca de seu telefone, as lágrimas esquecidas quando o medo o domina.

Jungkook senta-se, os olhos o seguindo.

— Jimin, acalme-se.

Seu telefone não está ao lado da cama, não está na mochila que Jungkook trouxe para ele e não está em nenhuma superfície que ele possa ver. Ele vira-se bruscamente para o diabo, subindo de volta na cama para se levantar em seu rosto.

— Onde está meu telefone?

— Eu não vou dar a você. — Jungkook fala.

— Você está confiscando meu telefone?

— Você não precisa olhar para ele agora.

— Você acha que eu vou ao vivo de novo? Acha que vou piorar? Não confia em mim, é isso?

Jungkook revira os olhos, agarrando seu braço quando ele tenta se levantar da cama.

— Claro que confio em você. Eu só... — Sua voz é cortada, seus olhos vacilantes. — Eu só... não quero que você fique online agora, ok?

Jimin afunda pesadamente na cama, seu coração batendo forte e de repente ele não sabe como se sentir.

— Por que? É ruim? Os comentários são ruins?

— Nem todos eles.

— O que eles estão dizendo sobre mim?

— Jimin...

— O que estão dizendo! — Jimin puxa o braço do aperto de Jungkook, as sobrancelhas caindo em uma carranca.

— Eu não quero que você se machuque, Jimin.

— Já estou machucado.

— Então deixe-me melhorar. Vamos ficar longe de tudo por um tempo e...

— Dê-me meu telefone, Jungkook.

— Não.

— Me dê isto!

— Eu disse não.

— Foda-se.

Jimin não perde a dor que passa pelo rosto de Jungkook, mas não é nada comparado à preocupação.

— Jimin, por que você não me deixa protegê-lo?

— Eu não preciso de proteção.

— Por que… — As sobrancelhas de Jungkook se juntam. — Por que você quer olhar? O que você vai fazer com essa informação quando ela só vai te machucar?

Jimin engole em seco, sem responder, porque não sabe. Ele só quer olhar. Ele quer que as palavras o cortem, para lembrar que as pessoas são uma merda e nada mudou. Ele quer deixar o ódio alimentar sua raiva para que seja justificada, alimentar suas lágrimas para que ele não tenha que se envergonhar delas.

Ele quer se agarrar a outro motivo para virar as costas para tudo e fugir.

Talvez ele saiba por que quer o telefone, mas não diz em voz alta.

— Eu vou ler mais cedo ou mais tarde. — Jimin argumenta debilmente.

— Você age como se quisesse que eles te machucassem.

— Bem, talvez eu queira. — A voz de Jimin é áspera, seus olhos ainda úmidos, sua garganta arranhada, seu coração doendo.

— Por que? Jimin, por quê? — Jungkook agarra a mão de Jimin entre as suas, olhando para ele tão intensamente que Jimin quer se esconder. — Você sabe o que isso fará com você. Você sabe como isso vai fazer você se sentir.

— Estou acostumado com isso. — Jimin deixa escapar. Ele está chorando de novo, seus pensamentos confusos enquanto tenta resolver o conflito em sua cabeça, porque ele quer o conforto de Jungkook, mas às vezes é tão difícil acreditar que ele merece. Mesmo agora, enquanto o diabo segura sua mão, ele quer se afastar. — Talvez o mundo sempre esteja atrás de mim, certo?

— Isso não está....

— E talvez eu apenas tenha que aceitar, que ninguém jamais estará do meu lado, e eu nunca serei feliz.

— Você sabe que isso não é verdade. — Jungkook diz, e Jimin solta um soluço quando o diabo o puxa para um abraço, envolvendo-o em seu calor. — Estou no seu lado. Sempre estive do seu lado. Não se esqueça disso.

— Às vezes é só… — Jimin aperta os olhos, deixando-se chorar, o coração fraco, a mente cansada. — Às vezes não consigo deixar de pensar... que é com isso que terei de viver para sempre. Mesmo quando as coisas estão boas, elas se tornam ruins novamente. E mesmo quando estou bem, algo está por vir para me derrubar.

— Não vai ser sempre assim. — Jungkook insiste, mas Jimin mal o ouve.

— Você sabe que eu acreditei neles... meus pais... sobre querer ser uma família novamente. — Ele fala e Jungkook continua segurando-o enquanto ele treme, enquanto confessa as coisas que deseja, os pensamentos que às vezes falha em reconhecer a si mesmo. — E eu acreditei em Byungho quando ele disse que me amava. Eu acreditava que minha empresa queria o que era melhor para mim. Eu continuo confiando nas pessoas, mas onde isso me levou?

— Jimin…

— E isso me faz pensar... e se for só eu? E se for algo que eu fiz? E se for só porque eu não sou bom o suficiente?

— Claro que você é. — Diz Jungkook. — Você é bom o suficiente. Você sempre foi bom o suficiente.

Jimin funga, agarrando as costas da camisa de Jungkook, amassando o tecido.

— Eu só queria acreditar nisso todos os dias.

— Nos dias em que você não acreditar, eu vou te lembrar, ok?

Jimin morde o lábio, o rosto muito molhado, o coração doendo. No entanto, de alguma maneira, as palavras de Jungkook o trás de volta àquele espaço na cabeça, onde sua auto-estima vive em baixa. E, ainda segurando o diabo, ele assente, dominado por muitas emoções para definir.

— Jimin, eu sempre estarei aqui.

Jungkook irá? Jimin luta para acreditar. Ele espera mais do que qualquer outra coisa que, mesmo que não possa confiar em mais ninguém, pelo menos ele tenha Jungkook. Ele quer confiar que esse vínculo vai além de um acordo, além da necessidade básica de conforto humano. Então ele engole as lágrimas e fala:

— Promete?

Jungkook o segura com mais força, e Jimin está tremendo demais, ainda atormentado pela dor, mas ele acha que sentiu o demônio acenar e, por enquanto, isso é o suficiente para acalmá-lo. Enquanto Jungkook estiver por perto, ele poderá enfrentar qualquer coisa.

[...]

Quando Jimin sai do banheiro quarenta e cinco minutos depois, ele está em pânico. Um pensamento acabara de ocorrer a ele, cortando o redemoinho que o dominava momentos antes.

Porra, porra, porra, ele bagunçou tudo, não foi? Ele é um amigo terrível e um namorado ainda pior, alguém devia amarrá-lo e trancá-lo em algum lugar onde ele não possa causar nenhum dano, porra.

Ele saiu apresado do quarto de Jungkook, vestido apenas com uma camiseta e boxers, e imediatamente diz:

— Merda, Jungkook, seu álbum sai em três dias!

Jungkook vira a cabeça para olhar para ele da sala, onde evidentemente não está sozinho. Hoseok e Yoongi estão aqui, parecendo que já estão aqui há algum tempo e, ele passou muito tempo no chuveiro?

— Merda. — Jimin diz, traçando seus passos de volta para a segurança do quarto de Jungkook enquanto seus amigos o julgam. Porque ele sabe o que significam os olhares deles. Ele viu isso muitas vezes para contar.

Ele começou a se enrolar no cobertor de Jungkook quando o próprio diabo entra no quarto, gentilmente desfazendo todo o seu (árduo) trabalho e jogando o cobertor em uma pilha amassada na cama.

— O que você está fazendo? — Jungkook pergunta.

— O que você quer dizer com o que estou fazendo? Estou me escondendo, porra.

— Jimin, eles são seus amigos. Você não precisa se esconder.

— Bem, eu quero me esconder.

— Jimin.

— O que?

Jungkook dá um pequeno sorriso, os olhos enrugados no que Jimin só pode ler como diversão.

— Você é uma gracinha. — Ele diz.

Jimin sente suas bochechas esquentarem.

— Eu... eu não sou. Estou falando sério. — Sua mão alcança o cobertor novamente enquanto seu olhar nunca deixa o rosto de Jungkook, como se estivesse observando-o, certificando-se de que não o impedirá de fazer o que quer. Pensando que está sendo sorrateiro, Jimin pega o cobertor em um movimento rápido, puxando-o sobre a cabeça, apenas para ser puxado para trás.

Ele grita, rindo quando os braços de Jungkook o envolvem por trás, enrolando-o no cobertor.

— Ei!

— Fofo. — Jungkook diz, rindo, e Jimin grita novamente quando sente o nariz de Jungkook contra seu pescoço, sua língua serpenteando para lambê-lo.

— Porra, Jungkook... — Jimin se contorce, tentando se livrar do aperto de aço de Jungkook. Quando o diabo não o solta, ele empurra para trás o mais forte que pode, e os dois caem na cama, Jungkook capturando suas pernas nas dele, segurando-o parado.

— É por isso que você precisa se juntar às minhas sessões de ginástica. — Diz Jungkook, assim que Jimin é preso com sucesso embaixo dele. Jimin solta um bufo de frustração, balançando os ombros enquanto tenta se libertar sem entusiasmo. — Ultimamente você continua escolhendo dançar em vez de mim.

— Foda-se você. Eu gosto de dançar.

Jungkook dá de ombros acima dele, a respiração fazendo cócegas em sua orelha.

— Estou apenas dizendo.

— Você está me chamando de fraco é o que você está fazendo. — Jimin diz, zombando enquanto se contorce na cama, embora ele não se importe se eles permanecem assim por um tempo.

— Na verdade, eu estava chamando você de fofo.

Jimin está prestes a responder, mas de repente Jungkook esta beijando o topo de sua orelha, puxando a pele entre seus lábios, sugando, lambendo e… preso por Jungkook, e agora ele se pergunta se está sendo seduzido em vez de preso.

— Mm. — É tudo que Jimin consegue dizer em resposta, os olhos vibrando e o estômago revirando enquanto os lábios de Jungkook percorrem seu pescoço. Seu aperto afrouxa, mas Jimin não se importa. Ele está atordoado, seu coração batendo descontroladamente em antecipação, e agora as mãos de Jungkook estão passando por seu estômago, descendo, descendo, em uma direção que Jimin não se opunha de forma alguma.

Ele se deixa virar de costas, vendo que os olhos de Jungkook estão vermelhos e que há uma leve protuberância contra o material de suas calças. Jimin deleita seus olhos com a visão, bebendo naquele corpo como se fosse seu último dia na terra.

E então Jungkook está beijando-o, pressionando contra ele com uma urgência que faz Jimin se esfregar contra ele, dedos torcendo em seu cabelo. Ele cantarola um barulho no fundo da garganta, deixando escapar um suspiro quando Jungkook se move para beijar seu pescoço, sugando com força suficiente para que Jimin tenha certeza de que ficará um hematoma.

— Nós…

Jungkook tem os punhos em volta de sua camisa, juntando-a enquanto seus dedos rastejam pela pele nua de Jimin.

— Nós temos companhia. — Jimin diz, ficando surpreso quando a boca de Jungkook faz contato com seu mamilo. Ele segura a cabeça de Jungkook em seus braços, puxando-o para mais perto. — Merda. Estou tão excitado agora.

Jungkook olha para cima, e ele parece tão perdido em sua luxúria que Jimin não tem certeza do que fazer consigo mesmo. Deus, Jungkook parece tanto com um demônio agora. Jimin está pronto para vender sua alma um milhão de vezes, ele nem se importa se não ganhar nada com isso.

— Parece que você quer me foder. — Diz Jimin. Jungkook se mexe de modo que sua coxa agora está apertando entre as pernas de Jimin. — Porra. — Ele morde o lábio lentamente, respirando pesadamente. — Você está agindo como se quisesse me foder.

— Eu quero. — Jungkook sussurra. Seu próximo beijo é desleixado, urgente, apressado, e Jimin choraminga, completamente tomado por esse lado demônio sexual de Jungkook com o qual ele ainda está se acostumando.

E, porra, agora Jungkook está gemendo enquanto esfrega a perna, e o coração de Jimin bate tão rápido que é difícil pensar. Há algo tão sexy sobre o outro se perder assim.

O que quer que Jungkook esteja sentindo, Jimin sabe que é bom, e esse pensamento reforça sua própria luxúria, até que ele coloca a mão sob o cós da cueca de Jungkook e acaricia a pele. Ele aperta a carne de sua bunda, amando a maneira como os movimentos de Jungkook se tornam mais sensuais, e a maneira como a cor em seus olhos parece piscar como se ele estivesse gostando disso.

— Você ama isso. — Diz Jimin.

Jungkook assente, inclinando a cabeça mais uma vez para beijá-lo. Jimin circula ao redor do quadril de Jungkook, as pontas dos dedos tão perto do pênis do diabo que esse diminue a velocidade, respirando forte contra os lábios dele como se estivesse esperando. Jimin não o faz esperar desta vez. Ele ama esse lado de Jungkook. Ele quer ver ainda mais disso.

Ele envolve a extensão do pênis de Jungkook com a mão, e Jungkook solta um gemido suave, um som que Jimin compara ao desespero.

— Lubrificante. — Diz Jimin.

Jungkook é rápido para pegá-lo para ele, pegando-o na gaveta da cabeceira e jogando-o para Jimin antes de retomar seu beijo urgente. Jimin lumbrifica os dedos e volta a acariciar o diabo. Às vezes, Jungkook nem o está beijando, apenas ofegando pesadamente em sua boca ou contra seu pescoço, balançando os quadris enquanto persegue o prazer.

— Deus, você gosta tanto disso. — Jimin diz sem fôlego. — Tão sexy. Adora minha mão em volta do seu pau, não é? — Jungkook solta outro som, joelhos levemente dobrados agora para que Jimin tenha melhor acesso. — Ama foder minha mão, hein?

— Jimin. — Jungkook diz, olhando para ele agora, com os olhos marejados. — Estou tão perto.

— Não se segure, querido.

A voz de Jungkook mal é um sussurro.

— Eu vou gozar. Vou...

Jimin puxa-o para um beijo quando sente o orgasmo de Jungkook, e ele ajuda o diabo a superá-lo, determinado a ordenhar cada gota de prazer.

Quando Jungkook se acalma, Jimin sorri com o lábio inferior entre os dentes. Ele ergue as sobrancelhas algumas vezes, curtindo a risada nervosa que Jungkook solta, como se estivesse envergonhado com o que acabara de acontecer.

— Eu estou uma bagunça. — Jungkook diz.

— Você só tem a si mesmo para culpar.

— E sua mão.

Jimin solta uma risada, tirando a mão da calça de Jungkook e balançando os dedos.

— Estou tão feliz que minha mão possa te fazer feliz.

— Bobo. — Jungkook diz, beijando-o nos lábios. — Você me faz feliz.

Apesar da manhã (tarde) difícil, e do conhecimento do que ele fez na noite passada, Jimin sente como se estivesse flutuando. Mas, em vez de responder da mesma maneira, ele diz:

— Você é tão cafona, seu diabo.

— Foda-se. — Diz Jungkook em tom de brincadeira.

— Minha fala. Você não pode roubá-la.

— Eu posso fazer o que eu quiser.

Jimin revira os olhos, mas acredita. Ele suspira, olhando para a porta fechada do quarto.

— Nós devemos ir.

— Mas você não...

— Você pode me ajudar mais tarde.

— Mas...

— Jungkook.

— O que?

— Estou bem. — Diz Jimin, relaxado na cama, as pernas abertas, a mão manchada de esperma estendida ao lado do corpo, a outra descansando na barriga. Ele olha para o diabo enquanto a luz entra pelas janelas, atingindo Jungkook em todos os ângulos certos para fazê-lo parecer ainda mais bonito do que já é, inundado de ouro.

Jungkook franze os lábios, olhando-o cuidadosamente.

— Você está?

— Temos companhia. É falta de educação fazê-los esperar.

Jimin percebe a vermelhidão nas bochechas de Jungkook, sua timidez repentina.

— Você tem razão. Porra. Sinto muito.

— Não sinta. — Jimin senta-se para poder beijar Jungkook na bochecha e bagunçar seu cabelo. — Eu gostei. Quando tivermos mais tempo, vamos revisitar isso, ok?

— OK.

— E Jungkook?

— Sim?

— Eu… — Jimin engole em seco, sabendo que ainda há muitas coisas para falar, muitos sentimentos que ele ainda não analisou adequadamente, mas ele sente algo agora e quer dizer em voz alta. — Por ontem à noite... e esta manhã... obrigado. Realmente. Obrigado.

Jimin espera que Jungkook saiba. Não. Ele precisa que Jungkook saiba. Jungkook não é apenas um caso, ou alguém para aquecer sua cama à noite. Ele não é apenas seu demônio, ou um amigo ajudando-o a se reerguer. Ele é sua pessoa. Às vezes ele acha que Jungkook é tudo para ele.

— De nada. — Jungkook diz, dando-lhe um beijo suave nos lábios. — E obrigado.

Jimin levanta uma sobrancelha.

— Pela a punheta?

Ele quer rir de si mesmo, mas Jungkook apenas revira os olhos, segura sua bochecha e diz:

— Por ser você.
  
  
  
 
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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E aqui vimos um diabinho excitado... Hihihihi. Adoroooooo. Esses mal educados deixando a visita na sala pra se punhetar.... 🤣😅🤭

Espero que tenham gostado, vamos ver os amigos conversando, só pra lembrar, Yoongi ainda não sabe sobre os Jikook. Jimin não contou. Então.....

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