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Leram os avisos, espero que sim.

Bem... Boa leitura a todos.
Divirtam-se!
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Vídeo vazado revela ídolo Park Jimin beijando trainee

Internautas em alvoroço.

Especulações de que Park Jimin é gay.

Notícias de última hora: Park Jimin é acusado de agressão sexual.

Park Jimin deixa empresa em meio a acusações.

Trainee dá um passo à frente e conta sua história.

Fãs de todo o mundo expressam sua decepção.

Uma visão interna da carreira do ex-ídolo e sua espiral descendente.

Onde está Park Jimin?
 

Foi incrível a rapidez com que um vídeo, um mentiroso e apoio público equivocado descarrilaram a carreira de Jimin. Em um segundo, ele era um tolo apaixonado roubando beijos do lado de fora de seu estúdio e, no próximo, ele estava sentado com seu advogado em frente a um certo Choi Byungho, o estagiário de dezenove anos que se recusava a olhá-lo nos olhos.

Jimin nunca esqueceria a frieza que se apoderou dele enquanto o advogado de Byungho mostrava o vídeo, apertando seu coração até que ele mal conseguia ouvir uma palavra sendo dita. Foi apenas um beijo de despedida inofensivo, um pouco de carinho no cabelo, uma promessa inaudível dos lábios de Jimin de que ele 'veria Byungho amanhã'.

Momentos antes de o vídeo ser gravado, Jimin estava no estúdio com o estagiário, seu namorado, se beijando e apalpando, embora fosse tarde e ambos tivessem que acordar cedo para os respectivos ensaios, seus trabalhos os mantinham ocupados. e longe um do outro com mais frequência do que nunca.

Até hoje, Jimin acha que nunca entenderá quais foram as intenções de Byungho. Eles estiveram nisso juntos, ele pensou. Eles sussurraram promessas de amor, de desejo por mais, de um acordo para manter isso em segredo até que se sentissem confortável para contar ao mundo o que sentiam um pelo outro.

Em vez disso, Jimin foi demitido de sua empresa, despojado de seu título de ídolo, perdeu seus fãs, suportou palavras duras do público e, o pior de tudo, teve que ouvir seu namorado falar sobre ele violá-lo e ameaçá-lo, enquanto discutiam o incidente com seus advogados.

Você deveria se considerar sortudo, disse o advogado de Jimin no final de tudo. Você está se safando com um tapa no pulso quando poderia ter ido para a cadeia.

Jimin não sabia como isso o fazia se sentir, se ele estava feliz porque o sistema estava tão bagunçado que ele poderia sair ileso, essencialmente, ou se ele estava horrorizado que os criminosos que fizeram as coisas das quais ele foi acusado pudessem se safar com o mesmo castigo.

Faz TRÊS ANOS desde então.

Às vezes, as notícias falam do escândalo novamente, incitando uma nova onda de fofocas, mas Jimin se mantém longe disso na maior parte do tempo.

Nesta espaçosa casa em Hadong que ele comprou secretamente, pagando uma quantia exorbitante de dinheiro para manter os proprietários anteriores calados, ele esquecia o que havia acontecido.

Em vez disso, ele se ocupa jogando videogames nos quais não é muito bom, lendo livros e assistindo televisão como algum tipo de fuga, ou mergulhando em sua piscina para fazer algum tipo de exercício, embora ultimamente ele ache cada vez mais difícil levantar do sofá.

— Hayoon-ssi? — Jimin grita, chamando por sua empregada e amiga de longa data.

Sua voz ecoa pelas paredes. Sua casa está dolorosamente vazia, sem pinturas, pôsteres ou fotos de seus dias de ídolo, sem carpetes, exceto um tapete em seu quarto, e apenas o essencial para a mobília. Não ajuda que seja uma casa de quatro quartos e apenas duas pessoas morem ali.

— Hayoon-ssi!

Jimin não desvia os olhos da tela. Ele está jogando Halo, mas seus dedos continuam apertando os botões errados e seus inimigos estão se aproximando. Ele está jogando o jogo interminantemente por três semanas e ainda não chegou à metade. Quando seu avatar leva um tiro no peito, ele joga o controle no chão.

— Foda-se isso. Hayoon-ah! Eu quero um lanche!

Hayoon vem correndo, enxugando as mãos molhadas nas calças. Ela é mais atarracada, seus braços um pouco flácidos, embora surpreendentemente fortes, Jimin a tinha visto cortando a madeira facilmente com aqueles braços, e ela frequentemente usa roupas largas. Seu rosto mostra marcas da idade, e seu cabelo escuro tem mechas grisalhas.

— Desculpe, Jimin-ssi, eu estava no banheiro. — Diz ela. — Um lanche? Que tipo de lanche?

— Temos bolinhos de peixe?

— Você comeu tudo ontem à noite. Posso sugerir frutas?

Jimin não perde o jeito que os olhos de Hayoon percorrem seu corpo. Faz três semanas desde que ele pisou na piscina pela última vez. Não muito tempo, mas seus hábitos alimentares nada saudáveis ​​estão trazendo de volta o pudim* de seus velhos tempos de estagiário, enchendo um pouco mais suas bochechas, sua barriga, suas coxas.
(Quando se começa a engordar, as gordurinha parece um pudim quando balança)

— Eu quero algas marinhas. E traga um pouco de kimchi. E macarrão. Eu não almocei. — Jimin diz.

Ele volta para o jogo enquanto Hayoon assente e se curva.

A sala de estar é muito maior do que o pequeno enclave de espaço que ele montou para si mesmo, ocupando apenas um terço da sala. A televisão de tela plana suspensa na parede, sua mesa de café é grande o suficiente para apenas duas pessoas, e seu sofá é grande, mas não largo.

Ele colocou tudo isso perto da janela três anos atrás, pensando que gostaria de um pouco de sol de vez em quando, mas as cortinas permaneceram fechadas por quase um ano. Hayoon o havia castigado por sua reclusão antes, mas depois que Jimin ameaçou mandá-la de volta para trabalhar para seus pais, ela se calou.

Ele não precisa sair de casa para ter uma vida. E olha como ele está indo bem no Halo. Seus dedos voam sobre os botões enquanto ele corre para completar sua missão. Ele só tem que se certificar de que ficará escondido para não ser baleado novamente.

Uma hora depois, Jimin está sentado em uma almofada no chão, comendo o último pedaço de kimchi enquanto assisti o Homem de Ferro pela milésima vez, quando a campainha toca. Seus pauzinhos batem na mesa quando ele ouve, a boca ficando seca enquanto todos os sons parecem desaparecer.

— H- Hayoon, quem é?

Por um segundo, Jimin se pergunta se ele fez a pergunta em voz alta. Suas cordas vocais não parecem estar funcionando direito, e seu coração bate forte demais no peito.

Hayoon aparece um minuto depois, dizendo:

— É Jung Hoseok.

Jimin solta um bufo, sua ansiedade desaparecendo.

— Mande-o embora. Eu não disse a ele para não voltar?

— Você disse. Eu o lembrei disso, mas ele ainda quer ver você.

— Então seja mais insistente. Não quero vê-lo.

— Claro, Jimin-ssi.

Jimin volta ao filme, Tony Stark vivendo isolado em uma caverna enquanto trabalha para consertar seu corpo quebrado. Por um momento, Jimin imagina-se como o personagem, isolado nesta casa no interior da Coreia, embora a diferença seja que não há nada em seu próprio corpo que precise ser consertado.

— Por favor, senhor, ele não quer vê-lo. Você deveria voltar quando ele estiver se sentindo um pouco melhor...

— Obrigado, Hayoon-ssi, mas preciso vê-lo. É importante.

A voz de Hoseok ecoando na casa faz a cabeça de Jimin nadar de raiva. Ele espera que o outro invada, ele sempre espera, mas pela primeira vez Jimin esperava que Hoseok respeitasse seus desejos. Não ajuda o ego de Jimin quando as pessoas mais próximas a ele se recusam a ouvir.

Jimin olha para cima assim que Hoseok aparece na esquina, o rapper-dançarino e ícone da moda bonito como sempre. Ele veste todo preto hoje, calças soltas terminando logo acima do tornozelo, uma jaqueta jeans com as mangas cortadas cobrindo uma camiseta de gola alta e sapatos pretos grossos. A única cor nele é o cinto marrom em volta da cintura. Até o cabelo dele é preto, os novos cachos trazendo um tipo diferente de charme que Jimin não está acostumado a ver.

Jimin se contorce um pouco, abaixando a televisão, mas se recusando a desligá-la. Ele está ciente de que parece desleixado, cabelo preto crescendo abaixo do nariz, unhas não aparadas há duas ou três semanas, o rosto precisando ser barbeado. O pior de tudo é que já passa das 16h e ele ainda está de pijama.

— Você não deveria invadir a casa de alguém sem ser convidado. — Diz Jimin. — Você pode ser preso por isso.

— Se você pode escapar das acusações de agressão sexual com um tapa no pulso, acho que vou sobreviver muito bem.

As sobrancelhas de Jimin se juntam, seu sangue ficando quente.

— Que porra é essa.

Hoseok ergue as mãos.

— Desculpe. Piada ruim. Você sabe que estou brincando, certo? — Ele avança, roubando um travesseiro do sofá para poder se sentar em frente a Jimin, de costas para a televisão. Ele aponta o polegar para trás dele, por cima do ombro. — Vejo que você ainda está assistindo a este filme. — Diz Hoseok.

Jimin pega o controle remoto, desligando-a. A tela pisca e fica preta, a falta de movimento na tela forçando Jimin a se concentrar em seu amigo, ele poderia chamá-lo assim? Bem. Hoseok é a coisa mais próxima que Jimin tem de um amigo, já que ele não está em contato com mais ninguém.

— O gato comeu sua língua? — Pergunta Hoseok. — O que está acontecendo com você? Como você tem estado?

— Cansado, — Jimin responde. — do seu rosto. Você pode sair?

— Ah, então nós temos o atrevido Jimin hoje. Mas isso foi uma piada terrível.

— Diz você. — Jimin murmura.

— Minha piada foi um pouco maldosa. — Hoseok admite, encolhendo os ombros. — Mas você sabe que já se passaram três anos. Talvez se você brincar um pouco sobre isso, não se sinta tão obrigado a se esconder por causa disso.

— Não estou me escondendo.

— Certo, e eu não sou um rapper.

Jimin quer fechar os olhos para isso. Ele sente dor de cabeça só de olhar para o rapper, e não está com vontade de falar sobre isso hoje. Ele não pode curtir uma maratona de filmes da Marvel em paz?

— Hoseok, por que você está aqui? Você não tem uma turnê para fazer ou algum ensaio para ir?

— Estou de folga.

De novo? Hoseok disse a mesma coisa oito meses atrás, a última vez que ele veio a Hadong. Ele parece fazer muitas pausas. Jimin não teve esse luxo como ídolo, mas, novamente, ele só foi ídolo por quatro anos antes de tudo dar errado.

Foi apenas sua sorte que Hoseok comprou uma casa de férias aqui, em Hadong, há dois anos, alegando que era por causa de seu amor pelo chá verde e pela natureza. O que, honestamente, parecia besteira pelo que Jimin sabia sobre o rapper, mas a mídia frequentemente fazia as celebridades serem o que elas (a mídia) quisessem, então talvez Jimin estivesse enganado.

De qualquer maneira, Jimin saiu para correr e eis que Jung Hoseok estava lá, telefone e carteira em uma mão, mala na outra. Foi o mais velho quem chamou seu nome, alto o suficiente para chamar a atenção dos transeuntes. Graças a Deus não havia nenhum.

Desde aquele infeliz encontro, Hoseok assumiu a responsabilidade de fazer visitas semestrais. Esta é apenas a quarta, mas Jimin já odeia.

— Quando foi a última vez que você saiu de casa? — Pergunta Hoseok.

— Por que isso importa para você?

— Percebi que você está sem sapatos. Seu jardim da frente está coberto de mato. Você sai muito?

— Às vezes, — Jimin murmura. Embora tenha passado mais de dois meses.

— Isso é mentira, se é que já ouvi uma.

— Foda-se.

— Você pode, se quiser, mas devo avisá-lo, não sou gay. Você é bonito, então se eu fosse explorar minha sexualidade com alguém, você...

Jimin geme, abaixando o rosto na palma da mão. Antes, ser chamado de bonito fazia seu coração palpitar no peito, ele ainda se lembra dos dias em que acordava para ver seu nome tendendo no twitter, fãs delirantes chamando-o de bonito, lindo, angelical e muito mais.

Louco, como seu nome agora vem junto com as palavras 'agressor sexual'. As outras coisas haviam desaparecido como algodão-doce na saliva. Isso o faz querer elouquecer.

— Você realmente deveria sair mais. — Diz Hoseok. — Estou aqui por uma semana. Podemos ver as flores de cerejeira. Ou tomar um chá verde. Ou fazer uma caminhada ou algo assim.

— Quem disse que eu não saí?

— Você está me dizendo que se eu perguntar a Hayoon quando foi a última vez que você saiu de casa, ela não vai dizer que já faz um tempo? — Hoseok pergunta. Jimin fica calado. — Pensei isso. Você é um NEET completo.
(*O termo NEET é utilizado para descrever os jovens que não trabalham, não estudam, nem seguem uma formação)

Jimin cruza os braços e se recosta com um suspiro frustrado, batendo no sofá atrás dele.

— Você veio aqui para me insultar?

Hoseok resmunga e olhando para longe, sem prestar atenção na situação de Jimin. Ele levanta um dedo, seu rosto assumindo uma expressão de satisfação.

— Caseira. Você é uma pessoa caseira. Essa é uma palavra melhor para descrever um recluso. Yoongi às vezes a usa para se descrever quando não sai do estúdio há alguns dias.

O som do nome do velho amigo de Jimin faz seu coração disparar novamente. Min Yoongi, ou mais conhecido por seu nome artístico Agust D. Os dois estavam discutindo uma colaboração entre eles quando o escândalo estourou. Deus. Jimin não fala com o cara há três anos.

Jimin limpa a garganta, recusando-se a encontrar os olhos de Hoseok.

— Vocês dois costumavam ser próximos, certo? — Pergunta Hoseok.

— Não importa.

— Ele me ajudou quando eu estava começando. Ele está sempre lá para os novatos. Acho que ele estava lá para você também.

Mas ele não estava lá quando mais importava. Os olhos de Jimin se enchem de lágrimas. Porra. Ele não quer chorar na frente de Jung Hoseok. Por que não foi Min Yoongi que ele encontrou dois anos atrás?

Jimin estremece. Se tivesse sido, ele se pergunta se Yoongi o teria ouvido, ou lhe dado o benefício da dúvida. Ele não era tão tranquilo quanto Hoseok, que disse a ele (JM), dez minutos depois de encontrá-lo, que não acreditava que Jimin tinha feito aquilo.

As palavras quase deram a Jimin esperança de que ele pudesse anular o título de 'agressor sexual' de seu nome. Mas um artigo contundente no dia seguinte, onde Choi Byungho falou sobre suas experiências, mandou Jimin de volta ao seu buraco.

— Foda-se. — Diz Jimin, incapaz de colocar seus sentimentos em palavras adequadas.

— Quando foi a última vez que você fez sexo?

A mente de Jimin é bombardeada com imagens de uma noite em seu estúdio escuro, algumas semanas antes do incidente, seu namorado todo lindo embaixo dele enquanto ele (JM) murmurava 'eu te amo' e transava com ele. Mas Jimin não consegue pensar naquele momento sem se lembrar de tudo o que aconteceu depois, o quão rápido tudo desabou.

— É isso, — Jimin diz, levantando-se. Ele agarra o braço de Hoseok, puxando-o para cima também. — Saia. Eu não quero você aqui. Apenas saia.

Hoseok tenta resistir a ser empurrado para a porta da frente, mas Jimin insiste.

— Eu disse algo errado? Jimin! Vamos, cara, estou tentando te ajudar aqui.

— Quero ficar sozinho. Apenas dê o fora!

Eles estão na porta da frente agora, e Jimin a abre, estremecendo um pouco quando vê o lado de fora. Este é o mais perto que ele chega do lado de fora em meses. Porra. Hoseok precisa sair. Agora.

— Nossa, Jimin, você não precisa surtar.

Surtar? Jimin não está pirando. Ele está chateado.

— Saia, Hoseok.

— Você precisa sair de casa, Jimin. Este lugar não é bom para você. Sua vida não acabou por causa do que aconteceu, e você piorou fugindo.

Jimin não quer ouvir. Com o jardim da frente e a estrada à vista, ele não consegue pensar direito. Ele sente como se estivesse prestes a se perder. Ele quer desesperadamente fechar a porta e correr de volta para seu enclave na sala de estar, seu lugar seguro, mas precisa que Hoseok saia. Ele não pode deixar Hoseok vê-lo assim. Ele não quer que ninguém o veja assim.

— Hoseok, apenas…

— Você está chorando?

Jimin treme de fúria, de medo, e uma lágrima perdida agora escorre por sua bochecha. Ele a limpa com raiva.

— Você pode, por favor, apenas ir embora?

Jimin acha que é um milagre que ele ainda consiga falar. Quando Hoseok começa a caminhar até a porta, Jimin sente a pressão em seu peito diminuir um pouco, mas ainda ouve as últimas palavras de Hoseok:

— Por favor, deixe-me fazer algo, Jimin. Isso não é saudável. Talvez... talvez eu possa te ajudar.

Jimin fecha a porta assim que Hoseok sai, e então cai de joelhos, não se permitindo sequer considerar a possibilidade. Porque se ninguém o ajudou naquela época, ele não vê por que alguém poderia fazer a diferença agora.

  
 
 
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Oh Jimin, aceita ajuda bebê, você ta depressivo.

E então pessoas lindas, estão gostando da história? O que acharam do primeiro capítulo? Estão entendendo? Eu fiquei triste com esse primeiro capítulo.... Mas as coisas deve melhorar né?

Pra explicar melhor.
Alguém filmou Jimin e Byungho se beijando. Isso complicaria para os dois, para jm como idolo e o cara como trainee. Então, para salvar a própria pele, o cara pulou fora e jogou tudo em cima do JM, dizendo que foi forçado e que nunca quis, dessa maneira acusando JM.
Esse é o ponto de partida do capítulo.