Light In The Dark

Nota: recebi uma ask dizendo que eu escrevia bem, no entanto, American estava meio "perdida" pela minha forma rápida de escrever. Eu disse desde o começo que American: Beauty And Psycho é uma história breve. Então se quer ler uma história repleta de descrições DESNECESSÁRIAS e que só ENROLA, sugiro que pare de ler agora. Atenciosamente, Amber.

*****

22 de janeiro, 13:45 PM, casa da família Foster.

O que diabos é o amor? Uns dizem que é um jogo, outros que é dor. E maioria das definições que ouvimos por aí são um tanto... negativas. "Amor machuca" e o que é que não machuca nessa vida, meu caro? Você sofre, cai e levanta. É o que os humanos fazem, é para o que foram programados.

O fato é que amor é como sexo, falam que dói e logo em seguida que é a melhor sensação que experimentaram.

Sem pânico, permaneça calmo. Por que está tão impaciente? Amor é prazer, é se sentir bem mesmo sem ter aquela pessoa para si, amor é paciência, é cuidado, é exaltação, é dor, felicidade e bem-estar. Amor é um conjunto de sinônimos e antoninos, é as duas faces da mesma moeda. É confuso, e acima de tudo, é gostoso.

O corpo de America caiu ao lado de Denovan, completamente suado, o fazendo acordar de seus devaneios e concepções sobre amor.

Se amor é prazer, sexo é mesmo amor? Não é o que dizem? Só que não é o que ele e America estão fazendo. Sexo é apenas sexo para Denovan. Ele não amava America, estava longe de amar e tinha plena certeza disso, no entanto, tinha carinho pela garota, o que era completamente confuso para tudo que estava pensando enquanto a garota rebolava sobre si. America precisava de Peterson e Peterson precisava de America. Ela era boa, ele era mau, ela é a bela, ele é a fera. E aí estava o jogo de antoninos e sinônimos novamente.

America Foster respirou fundo, recuperando sua postura e se pôs de pé, buscando suas roupas pelo chão do quarto de Peterson.

- Tenho que ir. - suspirou.

Peterson erguiu o corpo com cuidado e observou as pequenas curvas no corpo magro da sua garota, ela era divina.
Após o ataque, recebeu todos os cuidados devidos e as desculpas e agradecimentos de Christopher. Lauren soube o motivo de ele ter sido espancado e mudou um pouco de seu comportamente com o irmão, fez até mesmo algumas visitas para Denovan nos dias que estava descansando longe do trabalho ou de qualquer perigo, não o tinha perdoado, mas era um começo. Agora, o corpo de Peterson estava melhor, os machucados saravam e a dor já não era duradoura.

As coisas estavam melhorando.

- Para onde? - Denovan revirou os olhos e deitou novamente.

- Tenho que tirar fotos para uma revista. - começou a se vestir.

- Ah, claro! - bufou. - Você é modelo.

- Falando assim até parece algo ruim. - repreendeu e colocou sua blusa.

- Mas é! - sentou-se na cama. - Tenho que dividir você com vários caras loucos para transarem com você, fora esse seu segurança reserva enquanto eu não posso trabalhar.

America riu e arrumou a saia na cintura. Se aproximou de Denovan e pôs as mãos no rosto do homem.

- Só que é você quem transa comigo no fim do dia. - depositou um beijo rápido nos lábios do homem e saiu.

Essa era sua garota. Ele sorriu.

~*~

22 de janeiro, 14:15 PM, delegacia.

Colton Bouvier observava atentamente cada canto de sua nova sala girando na sua cadeira. Bom, não seria sua para sempre, apenas até capturar Denovan - o que ele estava empenhado e conseguiria custe o que custar. -, no entanto, já era o bastante.
Aquietou-se ao ouvir baterem na porta e arrumou a gravata enquanto Cameron abria a porta.

Tyron Shepherd entrou na sala seguido por Akemi Konishi. Claro que Colton Bouvier não perderia uma oportunidade de ficar com a japonesa, mesmo que isso significasse incluir Tyron no caso.

- Senhor Bouvier. - Tyron cumprimentou.

- Sentem-se. - Levantou e indicou as cadeiras na frente de sua mesa.

A dupla de policiais sentou e Akemi encarou Colton, tentando entender até onde ele iria, afinal, tinha tomado o caso para si, não tinha? Shepherd e ela foram praticamente chutados do caso American. Então, o que Colton Bouvier queria?

- Preciso dos seus serviços. - o francês encarou os dois após sentar-se novamente.

- Infelizmente não será possível. - Akemi sorriu cínica. - Estamos trabalhando em outro caso, já que o senhor apareceu e roubou o American de nós.

Konishi não gostava do francês, muito menos de suas investidas. Fora que odiava quando o inspetor misturava sua fala com francês, como se tentasse parecer sedutor. Céus! Ela preferia todos os babacas que namorou durante sua vida do que Colton Bouvier e seu jeito aproveitador.

- Estão trabalhando no caso Knowlely? - ajustou o terno e Tyron concordou acenando a cabeça. - Presumi que sim, então pedi para colocarem outros no caso.

- Como assim?! - Konishi levantou-se furiosa. - Não pode fazer isso!

- Akemi Konishi! - seu parceiro a chamou, com uma voz de repreensão.
- Não só posso como fiz, mademoiselle Konishi. - ele gargalhou. - Por favor, sente-se, vê-la furiosa e em pé está me dando nos nervos.

Quem ele pensava que era? Tomou um caso importante de Konishi e agora toma outro como se fosse o poderoso naquela delegacia. Se ele tinha amizade com o presidente e o mesmo o colocou no caso, era problema deles, mas não poderia fazer o que bem entende por ali. Não no local de trabalho que Akemi tanto ama!

Todos adoravam Colton por sempre resolver seus casos sozinhos, já Akemi desconfiava e muito do seu modo de solucionar casos. Como alguém pode não cometer uma falha? Como alguém pode nunca errar?

Sentou-se relutante, decidida a escutar o que o francês queria.

- Fiz uma breve investigação sobre o passado de Denovan e descobri que foi criado por um padrasto, Louis Kingsley. - falava olhando nos olhos de Akemi, só para deixar a japonesa irritada.

- Isso não é uma novidade, monsieur. - Ela sorriu cínica como ele, provocando. - É uma informação de conhecimento público.

- Que seja! - bufou e direcionou o olhar para outro lado da sala. - Sem mais delongas, quero que façam algumas perguntas para os vizinhos. - ficou de pé e começou a juntar algumas coisas sobre a mesa. - Perguntem como era o relacionamento de Louis com as crianças, como Louis está hoje em dia.

- Devemos ir até a casa dele também, senhor? - Tyron questionou curioso.

Shepherd era fascinado pelo seu trabalho e ter o caso American em mãos e ainda mais trabalhando em conjunto com Colton Bouvier, um de seus ídolos no trabalho, nada disso tinha maior preço.

- Quero que me esperem na vizinhança. - pegou algumas chaves e guardou em seu bolso. - Tenho um compromisso agora e assim que terminar irei acompanhá-los para fazermos algumas perguntas para Louis. - Cameron abriu a porta e deu espaço para seu chefe, porém, antes o francês virou para a dupla de policiais ainda sentados na sua sala. - Monsieur Shepherd. - cumprimentou. - Mademoiselle Konishi. - fez uma breve reverência e sorriu para as feições irritadas da japonesa.

~*~

22 de janeiro, 15:00 PM, galpão em uma parte deserta de Nova Iorque.

- Jacob, meu caro. - Colton abriu os braços e os deixou cair aos lados de seu corpo, rindo. - Quanto tempo, não é mesmo?

- Você não muda nunca, não é Colton? - Jacob andou até o francês.

Jacob e Colton se conheceram em um dos casos de Colton, não era como se amassem um ao outro, muito menos como se odiassem. Colton o ajudou e talvez agora fosse a hora de Jacob retribuir o favor.

- E por acaso você muda? - arqueou a sobrancelha. - Por falar em você, vi um de seus quadros roubados na casa de uma vítima de um dos meus casos em Paris, e eu pensei: esse cretino não me abandona nunca. - distanciou-se de Jacob e relaxou em um dos sofás do galpão.

- Quero sua ajuda em algo e depois podemos fingir que não nos conhecemos, okay? - andou até o inspetor e sentou no sofá ao lado. - Vendi alguns quadros para Christopher Foster.

- Quero saber onde me encaixo nisso. - interrompeu.

- Cala a boca e me escuta? - encarou o homem cético. - Obrigado. - balançou a cabeça negativamente. - Continuando... Tempos depois percebi que cometi um erro, tem algo importante em um dos quadros.

- Mais importante que o dinheiro que ele te deu?

- Qual parte do cala a boca você não entendeu? - revirou os olhos. - Eu tentei ter os quadros de volta, só que ele simplesmente não devolve, então tive a brilhante ideia de mandar um dos meus homens matar a filha do meio dele.

- Sua mãe não te disse que violência não leva a nada? - indagou com um tom de informação na voz e Jacob o fuzilou.

- De qualquer forma, o meu homem foi encontrado morto, como uma das vítimas do American Psycho, Colton. - suspirou. - E alguns dias atrás, Christopher veio aqui trazer o dinheiro dos quadros, mas neguei porque quero os quadros novamente e disse que a próxima filha que eu tentaria matar era a mais nova, que por sinal é a irmã do American Psycho. - passou as mãos pelo cabelo e levantou andando para um lado e para o outro. - Sabe o que aconteceu em seguida?

- Seu homem era Joseph Calligan, agora faz até um pouco de sentido. - cenas começaram a rondar a mente de Bouvier. - Por céus, fale logo, homem! - pediu impaciente.

Jacob levantou a blusa, mostrando seus machucados.

- Christopher espancou você? - gargalhou sem humor. - Você já foi melhor que isso.

- Não! - esbravejou. - Um dos homens dele partiu para me espancar, Colton. Todos os outros homens estavam calmos, agora esse não, foi só falar na bastardinha que pulou em mim.

- Está insinuando que...

- Não terminei. - cortou a fala do francês, que revirou os olhos como sempre fazia quando estava impaciente. - Coloquei todos para fora e deixei dois dos meus homens para cuidar daquele segurança imundo! - sentou novamente, tentando manter a calma. - Quando voltei, os dois estavam mortos.

O galpão permaneceu em alguns segundos de silêncio. Colton estava fazendo progressos e já sabia o seu próximo passo.

- Está na hora de fazer uma visita para a pequena Lauren.

~*~

22 de janeiro, 15:12 PM, em uma sessão de fotos.

Lauren e America não eram irmãs de sangue, no entanto, era tão unidas como gêmeas siamesas. Estavam rindo e se divertindo enquanto America fazia pose para as fotos, era sempre assim, Lauren era parte da bagagem de America em suas sessões de fotos.

Não demorou muito para o trabalho por ali chegar ao fim. Lauren ajudava America a pegar todas as suas coisas e sentiu a necessidade de saber algo.

- Ames. - a chamou pelo apelido.

- Sim? - continuou guardando suas coisas.

- Você e Derek... - quase falou o nome verdadeiro do irmão. - Vocês estão tendo algo?

America parou de guardar suas coisas e olhou a irmã. Enrolou o assunto por muito tempo, precisava dar uma resposta concreta e confiante para Lauren sobre ela e Derek. A mais nova tentou entrar no assunto inúmeras vezes, e por sorte America sempre conseguia desviar, até agora.

A pergunta que não quer calar: o que America e Derek tinham?

Nem eles próprios devem saber. São tão incostantes, incompletos e sem profundidade, só que quando estão juntos nada disso parece real, se tornam outras pessoas.

- É complicado. - finalmente respondeu.

- Se você soubesse que ele fez algo ruim no passado, o que faria? - Lauren precisava saber.

A garotinha estava feliz por America se sentir bem com alguém, entretanto, esse alguém ser seu irmão que no caso é um assassino, a incomodava bastante.

- Lauren, o que quer dizer? - colocou a bolsa no ombro e as duas se direcionaram para a saída do estúdio.
- Não confio nele, America. - fitou a irmã enquanto esperavam um táxi.

- Todos cometemos erros, Lauren. - acenou para um táxi. - E temos que aprender a lidar com isso e perdoar.

Lauren entrou no táxi, ainda pensativa com as palavras de America. Talvez ela devesse perdoar o irmão, todavia, precisaria de tempo.

Contudo, precisaria se aproximar dele, não é mesmo? E como disse: não confiava nele. Não confiava nada nele. Então se tivesse que usar America para tal, usaria.

~*~

22 de janeiro, 15:30 PM, casa da família Foster.

Lauren bateu na porta do quarto de Denovan e colocou a cabeça para dentro, logo fazendo uma careta ao ver o homem ainda deitado.

(Eu não preciso dizer que eu te vi hoje)
(Eu raiei o Sol nos seus olhos)

- O que está fazendo? - entrou no quarto ainda com a feição de repulsa.

- Descansando, como tenho que fazer. - sentou-se na cama para poder olhar a irmã.

- Levante-se e arrume-se, vamos sair. - deu as costas, pronta para ir embora.

- Vamos? - indagou confuso e a garota virou novamente.

- America, você e eu. - cruzou os braços e suspirou irritada, como se fosse óbvio.

- Eu estou machucado, esqueceu?

- Você matou várias pessoas, Peterson! Levantar e dar uma volta não vai te matar. - esfregou os erros na cara do irmão e saiu.

(Você não precisa perguntar sempre)
(Por que há esse prazer e dor?)

Talvez esse momento não tenha saído como Lauren esperava, pelo menos foi até melhor do que imaginou. Lauren e Peterson sabiam que as coisas mudariam de agora em diante.

(Pois não há verdade a ser encontrada)

~*~

22 de janeiro, 16:02 PM, casa de Louis Kingsley.

Colton Bouvier andava pela casa junto de Tyron, Akemi e Cameron. Tudo não passava de um emaranhado de poeira, insetos e garrafas de cerveja jogadas pelo chão.

(Estou desenhando círculos perfeitos por aí)
(A vida que nós poderíamos compartilhar)

- Os vizinhos disseram que ele e Peterson viviam trocando farpas, Louis o obrigava a ir pegar suas drogas com os traficantes que o forneciam e Peterson não perdia uma oportunidade de dar uma boa resposta em Kingsley, o que deixava o homem louco. - Akemi informou Cameron e Colton do que descobriram.

- Ele batia em Denovan. - concluiu o francês.

- Sim. - Tyron confirmou. - Disseram que ele sumiu desde que Peterson fugiu.

- Talvez Peterson tenha o matado. - Cameron sugeriu.

- Acho que não, Cameron. - Colton parou de andar e depositou sua atenção em seus companheiros. - Peterson estava ocupado demais com outra coisa.

(O que é nosso é pra continuar sendo nosso)

- O que? - Akemi quis saber.

- Lauren.

(Sei que a coisa que você mais gosta, esconde bem ali)
(Segura no fim escuro da rua)

~*~

22 de janeiro, 16:20 PM, lanchonete Jungle Lights.

A lanchonete Jungle Lights não passava de uma cópia de discoteca. Era um lugar amistoso e com músicas atuais.

Denovan gostou de estar ali com as garotas. Ele, Lauren e America juntos era uma situação inusitada, estranha e confusa. Se controlar e fingir que nada acontece entre ele e America era difícil, mas estava conseguindo. Ficava calado a maior parte do tempo, enquanto as meninas falavam sobre bandas.

- Quer que eu escolha entre Paramore e Fall Out Boy? - America falava como se a escolha fosse um ultraje.

- Sim. - Lauren se divertia com o desespero da irmã.

- Se for assim, eu prefiro Panic! At The Disco. - Peterson entrou na conversa e apoiou os braços na mesa.

- Concordo com ele. - America se sentiu salva da escolha mais difícil que teria que fazer em sua vida.

- Só concorda com ele porque são amigos com benefícios. - encostou o corpo no estofado da cadeira.

- Hey! - America e Peterson repreenderam ao mesmo tempo.

- O que? - deu de ombros. - Não é como se eu fosse uma criança.

Ela estava certa, foi o que Denovan pensou.

- Desculpe. - America colocou sua mão por cima da de Peterson sobre a mesa, mudando a atenção dos olhos dele de Lauren para ela. - Ela não parava de falar sobre o assunto.

- Tud... - foi interrompido por um grito animado de Lauren.

- All Time Low! - referiu-se ao som que animava todos na pista de dança.

Backseat Serenade.

Peterson e America trocaram um olhar divertido, lembrando do significado daquela música.

Lauren puxou America para dançar e Peterson apenas observou as duas aproveitarem. Cantavam e dançavam como os outros presentes no local.

A música acabou e logo outra começou. America se aproximou de seu amigo com benefícios e o puxou para a pista.

(E quando a enchente terminar)
(E todo o amor estiver derramando)

- Não vou dançar. - disse logo.

- Não precisa dançar. - sorriu maliciosa e juntou seus lábios aos dele.

(Eu quero ser a que ilumina sua escuridão)

- Espere! - Peterson cortou o beijo, deixando America confusa. - Uma vez concordamos que o que temos não parecia certo e com futuro.

- Sim... - soltou seus braços do homem. - continue.

- No entanto, eu gosto de você, não como talvez você goste de mim por eu ter sido o seu primeiro, mas gosto e sei que talvez isso não acabe com um final feliz, pois, America, não sou um príncipe encantado e não estamos em um conto de fadas.

- Diga logo o que quer tanto falar. - pediu o fitando descrente.

- Eu não sou uma boa pessoa, e mesmo assim não irei me afastar de você. - deu um passo para a frente. - Mesmo que queira.

Ela deveria ficar assustada? Pois ficou. O comportamento de Derek estava diferente, ele estava lidando com algo que ela não tinha conhecimento, pelo menos não ainda.

(É tão pouco, estou com medo)
(De quando isso acabar)

- Me perguntaram o que eu faria se descobrisse que você fez algo muito ruim no passado. - cruzou os braços.

Peterson Denovan estremeceu. Claro que aquilo deveria ter sido obra de Lauren. De quem mais seria? Ele tinha que arrumar algumas coisas em toda essa história.

- E o que você faria?

- Eu não sei. - olhou para a mesa em que estavam antes, dando uma rápida olhada em Lauren comendo seu lanche. - Apesar disso, sei o que eu faria nesse exato momento. - voltou a olhar para Denovan.

(Mas eu não posso te deixar sozinho)

- O quê? - sussurrou próximo dos lábios da garota.

(Transformar seu caos em silêncio)

- Isso. - O beijou.

Muitas coisas estavam por acontecer, tudo estava mudando. Estava mudando para melhor? Não. Como Peterson disse, não teria um final feliz, não era um conto de fadas. Ou talvez seja, eles são um conto de fadas moderno, estão mudando histórias clichês e fazendo a América viver novamente. Estavam ressuscitando sentimentos e problemas que até então estavam mortos.

Eles eram o começo do fim.

- Agora acho que temos um pouco de futuro, America Foster. - assumiu após cortarem o beijo.

Na verdade, ele era uma das piores coisas que aconteceriam na vida de America Foster.

Ela era intocável como um anjo, já ele, ele era o inferno. E juntos não eram nada mais, nada menos que o sexo da piedade.

~*~

22 de janeiro, 19:00 PM, Casa da família Foster.

Peterson, America e Lauren entraram rindo em casa. O resto da tarde foi definitivamente maravilhosa e ainda estavam rindo por Lauren ter se sujado com o molho.

Peterson fechou a porta e estranhou o silêncio repentino que se instalou no local. Virou e deu de cara com Colton Bouvier sentado no enorme sofá da família Foster, acompanhado por Kloé, que observava o francês com olhos famintos, e Christopher e Cora.

- Peço desculpas pelo horário. - Levantou do sofá e sorriu, fingindo ser simpático. - Olá, Lauren, precisamos conversar.

America segurou a mão de Lauren e Peterson quis poder fazer o mesmo.

(Iluminar a escuridão em você) - Light In The Dark, Gabrielle Aplin.

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Nota: spoilers, divulgação do seu livro e contato com a autora só serão feitos através do ask @mrsambz e do grupo do wpp, quem quiser entrar...

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