Capítulo 7
Quando o despertador tocou, o loirinho teve vontade de chorar. Era tão injusto ter que estuda. Estava seriamente pensando em perdi sua mãe para estudar no horário à tarde próximo ano.
Miguel remexeu na cama e esticou a mão até o criado-mudo, desligando. Suspirando, sentou na cama e esticou os braços para cima. Pegou seu celular e viu que tinha duas mensagens.
Um sorriso largou apossou de seus lábios quando viu que uma delas era de seu gatinho. Mais que depressa clicou nela, e leu com emoção.
Oi, meu lindo.
Tenha um lindo dia e pense muito em mim. Tenho novidade, Luc retornou para casa, e segundo Daniel, quer falar contigo. Pode ir a casa deles depois colégio?
Quero pode ir buscá-lo, mas terei aula...
Vou tentar se rápido, por isso não vá embora... Deixarei cópia da chave meu apê com Dan... Fiquei lá em casa.
Beijos nessa boca linda.
Miguel sentiu seu coração pulsar mais forte. Gustavo era tão carinho. Tratou de responder rapidinho.
Estou com saudade. Vou esperá-lo com certeza, tenha ótimo dia. Te amo.
Ele levantou e seguiu para o banheiro, enquanto mexia no celular para ler a outra mensagem. Era justamente de Lucas, onde pedia para vê-lo e se poderia ir sua casa depois colégio. Miguel respondeu rapidinho, mas não disse muito, queria fazer o amigo sentir um pouco culpado... Apenas um pouco mais.
O loirinho tomou um banho frio, para ver conseguia acordar, e depois arrumou vestindo uniforme da escola. Quando terminou de calçar seu tênis sua mãe bateu na porta.
— Já estou saindo! — Gritou.
Saiu do quarto e seguiu para a cozinha. Sua mãe havia preparado um recheado café da manhã. Sentou empolgado e praticamente atacou.
— Coma devagar! — Beatriz disse.
Miguel tomou seu achocolatado. — Mãe... Depois da escola vou à casa de Luc... Ele precisa me perdi desculpas. — Disse, ao que deu grande mordida em pedaço de bolo de fubá.
— Sim, mas não esqueça fazer dever da escola... E não chegue tarde. Peça Gustavo para trazê-lo! — Beatriz disse.
Miguel acenou. Ele terminou seu café, e foi escova os dentes. Como não queria atrasar, pegou sua mochila e deu beijo no rosto da sua mãe. Ele iria de carona com Yuma, pois a avó dele os levaria.
Saindo de casa ele viu o carro da vó de Yuma, sorrindo Miguel se aproximou.
— Oi Sakura, Yuma! — Disse os cumprimentando. Yuma abriu a porta de trás para ele entrar. Yuma e a vó dele foram à frente...
— Oi meu filho, como está? Vai indo bem na escola criança? — Indagou.
— Indo na medida do possível. Acorda cedo é uma coisa que me deixar doído. — Disse rindo. — Eu que o diga.
— Ai é?! Pois os senhores têm que gostar de acorda cedo, gostar de estudar se quiserem ter uma vida que sonham no futuro, ouvistes?
— Sim vó, — Falaram uníssono a fazendo rir. Depois de alguns minutos de conversas misturada em risos eles chegaram à escola, eles deram um beijo na bochecha dela se despedindo, os dois cruzaram o pátio e foram para aula.
Ding Ding Ding
O sino da escola tocou anunciando que era o fim das aulas, sorrindo mais Yuma e com Valentina, Miguel saiu da sala.
— Você vai voltar de carona comigo Mi? — Indagou, depois que despediram de Valentina.
— Não, eu vou para o prédio dos meninos, mas obrigado!
— Você vai a pé? — Yuma perguntou.
— Não, vou pegar ônibus, e falando nele é melhor eu indo logo, até mais — Disse dando um abraço rápido e saiu correndo virando a esquina. Com alguns passos, Miguel chegou ao ponto de ônibus e para a sorte dele o mesmo tinha acabado de chegar. Ele entrou nele. Tinha muitas pessoas, o calor ali estava demais, mas tinha que aguentar depois que pagou a sua passagem. Ele ficou em pé, pois não tinha mais lugar para ele. Alguns minutos de sofrer em pé naquele calor, odor que ele nem queria comentar, finalmente ele chegou.
Descendo do ônibus rapidamente, ele quase que gritava de alegria pelo vento gostoso que bateu nele, sorrindo ele entrou no prédio, deu olá para o porteiro e subiu no elevador.
Miguel sentiu uma pequena euforia crescer dentro dele. Estava feliz que seu amigo retornou, porém ainda pouco chateado com Lucas. Nunca imaginou que ele seria tão estúpido.
Ao chegar ao andar desejado, olhou para a porta do apartamento do seu namorado, mas sentiu apertinho no coração, pois Gustavo não encontrava em casa. Queria as horas passassem logo para pode vê-lo em breve.
Apertou a campainha do apê de seus amigos e esperou paciente. Não demorou em ouvir passos afobados, e segurou risadinha. Já sabia que era Lucas. Seu amigo poderia se chamado de escandaloso. Levou alguns segundos e palavrões, antes que a porta fosse aberta e uma figura ruiva surgisse. Lucas tinha os cabelos mais revoltados que normal e os olhos inchados.
— Estava dormindo a esse horário? — Miguel indagou arqueando sobrancelha.
— Eu juro que tentei esperar acordado, mas deitei no sofá e peguei sono. Entre! — Segurou a porta aberta para o loirinho entrar, e fechou atrás desse. — Sente-se. Quer algo para beber? Ou comer? Já almoçou?
Miguel olhou firme. Tentou soar ferido e irritado, mas não conseguiu nem mesmo por um minuto, pois se jogou nos braços do amigo... Apertando forte, e depois deu uma chave de braço, segurando a cabeça de Lucas e dando cascudos de leve.
— Seu mané... A próxima vez espancaria essa sua bunda branquela.
Lucas caiu na gargalhada e tentou revidar ao ataque de Miguel. Os dois acabaram caindo no chão, e fazendo cócegas um no outro. Rolaram e riram muito, até que pararam ofegantes, com os dois deitados de costas contra o piso frio e respirando profundamente.
Lucas tomou fôlego: — Desculpa, Mi. Sei que fui idiota.
Miguel olhou para o lado, encarando o amigo. — Fico feliz caiu na razão, e esteja bem. Deixou-nos preocupados. Mas o que fez cair na razão? — Indagou.
Lucas encarou o teto. — Eu... Quase fui atropelado por um cara... Estou bem! — Disse rápido para não afligi o amigo. — Ele mostrou simpático... E achou que eu fosse um sem teto ou algo assim. Levou-me para um centro de abrigo para jovens e crianças... Principalmente crianças gays e expulsas de casa. Chama-se Centro Arco íris. Lá conheci uma criança, Guilherme... Tem ver. Inteligente e esperto, sua história de vida me fez abrir os olhos.
Lucas contou cada detalha do que aconteceu, e Miguel ficou realmente abismado.
— Uau! Pelo jeito que fala, quero conhecer esse tal Henrique, além de Guilherme. Parecem legais. — Miguel disse.
Lucas sorriu. — São realmente legais. Eu falei com Dan que quero voluntaria no centro. Vou amanhã lá ver como é.
Miguel sentou no chão. — Uhh, me espere. Quero ir também. Acho que meus amigos da escola deve interessam. — Afirmou.
— Sério? Então depois da sua aula a gente poderia ir... Vai ser legal! — Ditou Lucas sorrindo.
— Sim, estou doído para ir ver e conhecer esses dois que você tanto fala. — É! — Disse rindo. — Mas deixando isso de lado Mi, você me falou aquele dia que estava namorando, quem é? Parece que só eu que não sei, o Dan não quis me contar.
— Ah... — Miguel ficou com as bochechas e sorriu timidamente. — Você tem certeza que não sabe? Nenhuma pista? — Indagou. Lucas fez cara de pensativo e balançou a cabeça negativamente. — Ok! Hehe, já que você não sabe, vou contar-te... Eu estou namorando o Gu.
— O que? — Exclamou Lucas com os olhos arregalados. Miguel não aguentou e começou a rir pela a reação de dele. — Como assim? Explica-me como foi, cara! Eu estou chocado. — Chocado era o mínimo, ele estava muito surpreso.
— Bem, me deixa contar! Eu sempre gostei dele, desde no dia que você me atropelou no skate e ele apareceu para ajudar, eu fui nutrindo esses sentimentos nesses anos todos, e para minha surpresa e felicidade, ele declarou para mim que me ama, eu confessei que também o amo, e ele pediu para namorar comigo, pediu até permissão para minha mãe.
Lucas estava vendo Miguel contar com um lindo brilho no olhar, o fazendo sorrir.
— Eu fui um completo cego por não perceber isso, estou me sentindo um burro. — Disse os fazendo rir. — Mas falando sério, eu fico feliz por vocês dois, mesmo! Parabéns! — Disse sorrindo, os dois se entreolharam e se abraçaram. — Se ele quebrar o seu coração, pode deixar que eu quebro a cara dele. — Disse fazendo Miguel gargalha. — Você vai ficar aqui até Guto chegar? — Indagou.
— Sim, eu vim direto da escola para cá.
— Está com fome? Tem alguma coisa para comer aqui, vem!
Nem deixou Miguel responder e o puxou para a cozinha.
Os dois prepararam dois miojo sabores tomate apimentados, e fritaram hambúrguer. Poderia dizer que eram comedores de besteiras, e amavam. Eles sentaram no sofá da sala com almofadas em seus colos para apoiar os pratos quentes, e assistiram TV.
Como nenhum dos dois curtiam muito noticiário, Luc colocou Cartoon, e ficaram assistindo o desenho animado Hora de Aventura, e riam das palhaçadas de Finn e Jack, como duas crianças.
— Uhh! Eu falei com Gu, para sairmos final de semana. Saber ir à churrascaria. — Miguel contou.
— Pôr, que maneiro. Vamos sim. Saber que sou mega carnívora por natureza. — Lucas disse. Sentia um alívio tão grande por estar na boa com seu amigo. Como Miguel tinha a idade mais próxima da sua, poderia que era bem próximo.
— Sim! Convidei meus amigos da escola. Yuma e Val. Eles estão loucos para conhecê-los, de tanto falar. São super gente boas e divertidas. — Mi disse. Ele foi primeiro terminar o seu 'almoço'.
— Claro! Vou falar com Dan... Seria legal Rique fosse, mas não tenho coragem de ligar para ele.
Miguel arqueou sobrancelha. Lucas estava falando muito desse cara, até parecia que... Não! Era sua imaginação. — Por que não?
Lucas deu última garfada no macarrão instantâneo. — Maior sem graça. Ele é bem mais velho e deve preferir sair com amigos da mesma idade. E fora, mal conheço.
Miguel pegou o prato do amigo e levou a cozinha, lavando todas as louças que sujaram, e depois enchei dois copos com Coca-Cola e entregou um deles para Lucas, quando retornou a sala. Sentou ao lado do amigo.
Olhou o relógio.
— Calma, logo seu love chegar. — Lucas disse provocando. Encostou-se relaxado no sofá com as pernas abertas. — Uhh, acha que meu irmão está saindo com alguém? — Perguntou.
Miguel olhou pensativo. — Acho que não. A última pessoa que namorou foi aquela garota, neh. Mas durou pouco. — Disse. Não tinha realmente gostado da última namorada de Daniel, eles não pareciam ter química. — Quem saber ele interessa por Val... Ou Yuma. Seria legal.
Lucas gargalhou. — Dan? Com alguém mais novo? Não! Ele pode até curti homem, mas não acho goste de alguém muito novo. Não é papa anjo como Guto. — Correu para fugir da almofada que Miguel queria jogar nele.
–oo0oo-
Desde que Gustavo chegou à faculdade, ele queria dar meia volta e voltar para o seu apê, para ver o seu loirinho, pois desde ontem ele não o via e estava morto de curiosidades para o que Lucas ia falar, pedir desculpas com certeza e saber onde andava ele. As aulas não estavam chatas e nem nada, o assunto estava até bem interessante, mas mesmo assim sua mente sempre voltava ao loiro dos olhos azuis que tinha o seu coração. Para a sua felicidade a aula acabou. Depois de alguns minutos ele chegou ao prédio, na mesma hora de Daniel.
— Dan! — O chamou, o mesmo desligou o carro e o cumprimentou. — Como esta? — Gustavo Indagou.
— Bem, mas relaxado por saber que agora Lucas esta bem e em casa!
— Bom saber! Hehe! Vamos, vou mais você para o seu apartamento, pois Miguel me mandou uma mensagem que estaria lá.
Daniel concordou e os dois subiram no elevador e foram direto para o apê de Dan. Chegando lá já escutaram um movimento na sala e algumas risadas, Daniel e Guto se entreolharam e balançaram com a cabeça, abrindo a porta eles encontraram um campo de batalha de travesseiros, de um lado escondido no sofá estava Miguel, e do outro perto da porta da cozinha, com uma cadeira tampando o corpo estava Lucas, os dois estavam todos descabelados, com a roupa amassada, a sala estava cheia de pena de alguns travesseiros.
Eles não perceberam a chegada deles e continuaram a jogar almofadas um contra o outro. Daniel achava divertida aquela cena, ele estava há um pouco bravo por causa da bagunça, e quando ele ia falar um travesseiro voou direto na sua cara, nesse momento os risos cessaram.
— Ops! — Disse Lucas, tirando o travesseiro do rosto. Daniel olhou Guto mordendo o lábio para não rir, igual a Miguel, o seu irmão não escondeu a risada, pois soltou uma sonora.
Sorrindo maleficamente, Daniel pegou a sua almofada e a jogou em Lucas, mas a mesma nem chegou nele, e sim bem na cara de Miguel.
— Eii! — Gritou Miguel pela pancadinha, Daniel tentou pedir desculpa, mas uma pancada na sua nuca o fez tropeçar, olhando para o lado encontrou Guto segurando um travesseiro, o mesmo sorria petulante.
— Ninguém mexe com o meu loirinho. — Disse confiante, mas antes de terminar de falar ele foi surpreendido com uma almofada na barriga, que viera de Lucas.
— E ninguém mexe com o meu irmão. É assim que começou a pequena guerra de travesseiros entre os quatros.
Depois de quase meia hora naquela guerra de almofadas, cócegas e chave de braço, os quatros terminaram deitados no chão, suados e ofegantes.
— Estou ficando velho demais para isso. — Gustavo ditou.
— Oh, falou vovô... Mas um vovô lindo e meu. — Miguel disse. Ele deixou se embalado pelos braços do namorado, e apoiou a cabeça no peitoral firme.
Lucas olhou meio sem jeito e desviou a face. Somente por que aceitou que seus amigos e irmão curtiam homens, e que isso não era errado, não queria dizer ficava totalmente confortável.
— Eu vou tomar um banho rápido. — Lucas levantou, e deixou a sala antes que alguém falasse algo.
Daniel olhou preocupado.
— Tudo bem, Dan. Ele apenas precisa de tempo. Não podemos esperar que ele aja natural. Ao menos ele já aceitou. — Miguel disse. Ele saiu dos braços do namorado e sentou, ainda ao seu lado. — Tivemos uma tarde legal, ele comportou e até ouviu normal quando falei de Guto.
Gustavo sentou e estalou um beijo na bochecha de seu loirinho. — Miguel tem razão, ele vai precisar de seu tempo. Agora... Vamos para casa, coisa linda. — Ele levantou e estendeu a mão para Miguel, que aceitou.
— Valeu! Nos vermos depois. — Daniel disse. Acompanhou os amigos até a porta e despediu com aceno. Fechou a porta atrás de si e suspirou. Eles tinham razão, precisava se paciente com seu irmãozinho.
Enquanto isso, Gustavo e Miguel seguiram de mãos dados para o apartamento que ficava no mesmo andar. O moreno abriu a porta e deixou seu loirinho gostoso entrar.
— Ah, tenho presente para você. — Disse empolgado.
Miguel virou-se para o outro e olhou ansioso. Adorava receber presente. — Qual? Me dar... Vai Gu. — Disse dando pulinhos.
Gustavo deu largo sorriso. Ele pegou a caixinha do bolso de sua jaqueta e estendeu para o namorado.
Migeuel franziu a testa. — Já me pedindo em casamento?
— Não, neh seu bobo. Claro, um dia farei, mas não agora. Um passo de cada vez. — Disse. — Agora abra!
Miguel pegou a caixa e abriu com cuidado. Olhou confuso quando viu um par de duas chaves em um chaveiro de coração. — Não entendi. Chave?
Gustavo aproximou e rodeou o corpo pequeno com seus braços. — Sim. As chaves de meu apê. Pode vir quando quiser... Estando eu aqui ou não.
Miguel olhou petrificado para Guto, ele não estava acreditando o que o seu amado lhe dissera.
— Sério? — Indagou, Guto assentiu com a cabeça sorrindo de lado. — Ai meu Deus. Guto, eu nem sei o que dizer!
— Só aceite, quero que você tenha as chaves do meu apartamento.
Miguel sorriu e pegou as chaves e ficou admirando o chaveiro em formato do coração, ele teve um pensamento bobo que o fez rir. Aquele chaveiro em formato do coração - era o coração de Guto que ele estava dando com todo o amor para ele, um pensamento infantil e bobo, mas o deixou muito alegre.
Desviando o olhar ele ficou olhando para o seu moreno, sorrindo, ele pulou nos braços de Guto e o abraçou apertado, o cheiro da colônia dele misturado com o seu próprio cheiro, o deixou desnorteado.
— Te amo! — Sussurrou Miguel, perto do ouvido de Guto, o fazendo arrepiar. Se afastando, Gustavo procurou os olhos de Miguel, depois que eles ficaram cara a cara ele sorriu.
— Também te amo, meu loirinho! — Disse encostando os seus lábios nos lábios extraordinário do seu amado, quando ele provou a doçura da boca de Mi, ele tentou prender um gemido, mas saiu estrangulado. A boca de Miguel era quente, doce e macia, e estava deixando Guto de pernas bambas.
Ele intensificou o beijo até que foram parando aos poucos. Eles ficaram com as testas coladas, mas não foi muito tempo, pois Miguel avançou e tomou os lábios de Gustavo para si, e assim eles recomeçaram a se beijar. As mãos de Gustavo circulava aquele pequeno corpo, e as mãos de Miguel fazia o mesmo, eles começaram andar até chegar ao sofá.
Sem se separar, Gustavo puxou Miguel para o seu colo, assim fazendo Miguel sentir o membro duro de Guto, o fazendo gemer entre o beijo, o dele já estava igual, duro feito rocha, mas eles não fizeram mais nada, Gustavo respeitava muito o seu loirinho e ia esperar o momento certo para fazer amor com ele, mas agora ele ia aproveitar e beijar muito o seu amado loirinho.
Miguel rodeou seus braços nos ombros largos do namorado e deixou-se perder naqueles lábios deliciosos. Nada além de Gustavo ocupava sua mente, e não queria mudar esse fato.
Sem dar conta, o loirinho remexeu o corpo, fazendo com que seus quadris rebolassem, e sua bunda carnuda esfregasse contra ereção do namorado, ainda com os tecidos impedindo.
— Ahhh... — Soltou um gritinho, quando de repente Guto moveu-se, e o colocou deitado no sofá de couro branco, e cobriu seu corpo. Suas pernas estavam abertas e ladeando o corpo maior. — Gu, avisa, neh.
Gustavo soltou uma risada, e deslizou sua barba de dois dias contra o ombro mandíbula de Miguel, causando um arrepio. — Culpado. — Ditou. Dessa vez, sua boca não assaltou os lábios amados, mas sim, desceu em uma trilha de beijos pela face e pescoço de Miguel. Lambeu e mordicou a pele branquinha, adorando como ficava vermelha diante de seu toque.
Miguel tentou acomodar melhor o corpo no sofá, mas apenas causou fricção em seus corpos. Estremeceu ao dar conta que estava excitado, e Gustavo não tão diferente dele. Queria, não podia negar. Desde conheceu Gustavo sonhava em transar com ele, porém tinha medo. Parecia estúpido, mas o nervosismo era presente.
Sabia que bastava uma palavra sua é Gustavo pararia, mas decidiu arriscar e confia no outro. O moreno sabia que era cedo para algo mais sério entre eles, então, confiaria que ele respeitaria os limites.
Gustavo tornou-se mais ousado. Ele levantou a blusa branca do uniforme de seu lindinho, e lambeu os lábios diante daqueles mamilos pequenos e rosados. O peitoral de Miguel era plano e sem resíduo de músculos, seu abdômen sem um pingo de gordura, era durinho, mas não chegava se realmente definido.
Ele desceu e deslizou sua língua naquele disco, e sentiu a carne endurece diante de sua língua. Amou o efeito que causou no outro. Chupou o eixo, causando arrepios pequenos no loirinho, ao que suas mãos seguraram as coxas torneadas e belas. Sempre pensou que Miguel tinha pernas de bailarinas, mas não tinha coragem de dizer alta voz.
— Gu... Isso... E engraçado... Não tenho seios para fazer isso. Para. — Pediu sôfrego.
Gustavo levantando a cabeça e reparando no estrago que tinha feito no mamilo direto do namorado. — Ei, que preconceito é esse. Sabia que os homens são bem sensíveis nos mamilos? As pessoas acabam negligenciando, mas como as mulheres, podermos sentir prazer aqui!
Miguel olhou pasmo. Jamais teria imaginado que isso era possível, mas a linha de seu raciocínio ficou de lado, quando Guto atacou o outro mamilo. Miguel gemeu e sentiu derreter em poça de gosma. Sentiu aquela eletricidade que experimentava quando masturbava. Então aconteceu... Ele simplesmente gozou sendo tocado nos mamilos.
Quando o torpor passou, a vergonha o cobriu. Guto tinha parado com exploração de seus mamilos e descia para umbigo, mas Miguel ficou com tanto medo que o namorado descobrisse que tinha tido uma ejaculação, que empurrou Gustavo, fazendo-o cair de bunda no chão, e saiu correndo para o banheiro.
Gustavo olhou sem entender nada. Será tinha extrapolado os limites?
— Ai meu Deus, Ai meu Deus! — Disse Miguel, e trancando a porta do banheiro. Ele ficou respirando ofegante até se acalmou. Ele não acreditar que só com aquela estimulação o tinha feito gozar. — Que vergonha! — Disse tapando o rosto.
— Mi? Você está bem? Eu fui longe demais? Foi isso? — Gustavo indagou do lado de fora do banheiro. Nesse momento Miguel ficou imóvel, algum tempo depois de silêncio, e Guto voltou a falar. — Me responda, por favor!! Ser foi culpa minha, me desculpa! Eu juro que nunca mais vou fazer algo que você não queria, desculpa amor!
Miguel escutou o desespero na voz do seu amado, tomando coragem ele falou: — Gu-to! Não foi nada, eu juro! Não precisa pedir desculpa, eu gostei! — As suas bochechas já estava queimando de vergonha. — Não foi nada, não se preocupe, eu... Bem, eu preciso de um banho! — Ele lembrou que agora as suas roupas de baixo estava sujam. — Eu preciso de uma roupa que caiba em mim, será que você me prestaria? — Pediu.
— Tem certeza? Olha, desculpe mesmo assim! Mi, pode tomar um banho, aqui tem uma calça de elástico que vai segurar na sua cintura, mas vai ficar um pouco grande nas pernas. — Disse sorrindo.
— Não me importo, agora vou tomar um banho, Ok? Não se preocupe Guto!
— Tenha um bom banho
Nesse momento Guto teve uma enorme vontade de tomar banho, para se juntar ao seu loirinho, mas ele não iria realizar esse sonho ainda, pois simples brincar com os mamilos de Miguel, o deixou assim, imagina na hora que ele o visse nu...
Aqueles mamilos. Guto nunca provara algo tão delicado e doce na sua boca, era tão delicioso. E os barulhos que Miguel faziam o deixava louco e completamente excitado. O barulho do chuveiro ligando o tirou dos seus pensamentos sórdidos, ele balançou a cabeça para tirar esses pensamentos e caminhou para o seu quarto. Ele pegou a sua calça moletom, e uma camisa que dava um vestido em Miguel.
— Miguel, as roupas estão aqui do lado de fora, eu vou estar na sala, Ok? Ele só escutou Miguel agradecer e ele voltou para sala e se sentou.
Miguel demorou muito no banho, que chegou ficar com medo da conta de água do moreno vim muito alta. Quando sentiu que não morreria mais de vergonha, saiu do chuveiro e se enxugou. Abriu a porta lentamente, espiando para te certeza que Gustavo não estava à vista, então pegou a calça e cueca, e retornou ao banheiro.
Viu que a cueca estava na embalagem lacrada. Sabia perfeitamente que seu namorado era meu tarado por cueca, e por isso comprava muitas, e tinha várias na embalagem se usar. Sorriu, e tirou a cueca boxer vermelha do plástico e vestiu. Ficou pouco larga, mas nada que fosse cair, apenas ficou engraçado.
Vestiu a calça e puxou o cordão para que não caísse. Guto tinha razão, ficou muito grande a barra, ao ponto que escondia seus pés. Dobrou a barra várias vezes, e depois vestiu sua a camisa do uniforme.
Correu seus dedos pelos cabelos úmidos, e pegou sua roupa suja, dobrando para garantir que Guto não visse a mancha.
Saiu do banheiro tímido e foi até a sala, deparando-se com Gustavo. O moreno assistia um noticiário na TV, o qual Miguel não deu atenção.
— Er... Posso usar sua máquina de lavar? — Perguntou arrastando o pé no chão.
Gustavo tirou os olhos verdes da TV e fixou em seu namorado. Miguel estava tão cheiroso e lindinho, que sentiu ganas de pegá-lo e jogar no sofá novamente, começando com exploração.
— Por quê? Sujou? — Perguntou malicioso. Depois que ficou esperando Miguel termina o banho, tentou imaginar o que tinha acontecido, e somente uma ideia veio em sua mente. Adorou pensar que ele fora causador.
Miguel queria espancar o seu namorado. Ele não podia se sutil?
— Eu sujei na escola.
Gustavo arqueou uma sobrancelha, mostrando que não acreditou. — Claro, use a máquina, enquanto isso vai fazer uns mistos quentes para nós. Saber usar a máquina?
— Sim. Vou usar lavagem a seco, assim, poderei vestir antes de ir embora. — Miguel disse, e saiu apressado para a área de serviço.
Depois que ele lavou a sua roupa suja do seu gozo, ele secou-as com o ferro quente a vapor e as dobrou, quando fosse para casa ele vestiria. Miguel deixou a área de serviço e se dirigiu para a sala, onde só encontrou a TV ligada, e um cheiro delicioso que o fez andar até a cozinha onde encontrou Gustavo mexendo algo no fogão.
Ele sorriu e se aproximou e circulou os seus braços na cintura do seu moreno.
— O que você esta cozinhando, Gu? — Indagou.
— Algo pequeno e fácil. Só está fazendo um macarrão, com molho de tomate e queijo ralado por cima.
— Yum, com certeza vai estar delicioso.
— Eu espero. — Disse os fazendo rir, Miguel não o largou e nem Guto reclamou. Miguel sentiu o delicioso cheiro de Gustavo e ficou sorrindo abobalhado. — Você tem que me soltar agora, a janta já esta pronta meu bem.
— Não! — O loirinho resmungou.
— Sim, vem! — Disse se virando e abraçando o seu loirinho, ele sorriu e começou a beijar aqueles lábios. Algum tempo depois eles se separaram. — Vamos comer meu bem? Se não a comida vai esfriar, mas depois vamos ficar agarradinhos assistindo filmes.
Miguel sentiu as suas bochechas esquentaram mais ainda e assentiu com a cabeça e se afastou um pouco e viu o seu master chef colocando a macarronada, e por diga de passagem, ficou bela. O macarrão com o molho de tomate com raspadinha de queijo, e um suco de uva, se ele não fosse menor de idade, com certeza eles estariam comendo com um belo vinho, mas mesmo assim estava perfeito, parecia que eles dois estavam num jantar romântico... Eles estavam.
Os dois comeram praticamente tudo, entre risadas, conversas e beijinhos. Quando terminaram, Miguel dispôs em levar as louças quanto Gustavo foi tomar banho. Justo quando Miguel terminou, seu celular tocou e correu para atender, já que estava na sala.
Olhou visor, e revirou os olhos, imaginando o que seria.
— Oi mãe! — Disse assim que atendeu.
— Olá filhote. Está na casa de Gustavo ainda? — Beatriz indagou.
Miguel sentou no sofá. — Sim, mãe. Passei à tarde com Lucas, e depois Gu chegou, vim para apê dele. Acabamos de jantar. — Disse.
— Mas agora chegar... Volte para casa. Amanhã tem aula e não quero que durma ai. Peça Gustavo para trazê-lo. — Ela ditou.
Miguel queria protestar. Ainda era 8hs da noite, e queria aproveitar mais seu namorado, mas sabia que não devia se filho desobediente. — Tudo bem! Vou ver ele pode me levar.
Ele despediu-se de sua mãe e finalizou a ligação. Realmente não queria ir. Ficou olhando para TV. Seria tão perfeito se pudesse ficar assistindo filme ou jogando com vídeo game.
Olhou para cima, quando viu seu moreno enxugando os cabelos com toalha e vestido apenas calça moletom preta. Aquele peitoral lindo roubou seu folego. Miguel corou.
— Minha mãe ligou e pediu para volta para casa. — Disse fazendo bico.
Gustavo riu do loirinho. — Vou só vestir camisa e pegar meus chinelos... Vou vê-lo.
Depois que colocou uma camiseta e calçou as suas havaianas, ele pegou na mão de Miguel e os dois saíram do prédio. Alguns minutos depois, de conversas e risadas no carro ele parou na frente da casa do seu loirinho, as luzes estavam acessa. Desligando o carro ele se virou para o seu amado e sorriu.
— Vou sentir sua falta! — Disse.
— Eu também, estou doído para a nossa saidinha no sábado, iremos para a churrascaria... Ah, ia esquecendo, amanhã depois da aula, meus amigos e eu iremos com Lucas para o abrigo, Lucas vai se voluntariar e iremos ver como é lá. — Disse dando um sorriso de lado.
— Que ótimo, queria ir também, mas tenho faculdade. Mas outro dia eu vou... Esse churrasco vai ser ótimo, principalmente com você do meu lado. — Disse piscando e Miguel soltou um risinho.
— Quer entrar? — Miguel indagou, mexendo com a franja.
— Melhor não! Está tarde e sua mãe quer passar um tempo contigo, nos falaremos pelo celular, Ok?
— Sim... Ehh. — Ele ficou um pouco sem jeito, mas foi surpreendido pela mão de Guto no seu queixo o fazendo virar o rosto e os lábios carnudos o beijaram, o fazendo derreter e gemer sem querer. O beijo foi se intensificando, Miguel adorou a sensação dos seus lábios contra ao do seu moreno, as suas línguas entrelaçadas, estava o deixando sem folego e ofegante, com alguns segundos depois eles se separam, Miguel deu um último sorriso e saiu do carro.
— Te amo! — Falou Guto.
— Também te amo! — Miguel disse antes de se virar. Guto ficou o admirando até entrar, e viu ainda o seu loirinho acenar para ele. Somente ligou ignição do carro depois que Miguel entrou em casa. Sorte não tinha aula hoje a noite, assim, poderia ir pra casa descansar um pouco.
Continua...
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