Capítulo 29
— Papai, Papai acordar! — A voz infantil do seu filho o fez acordar e desorientado se sentar na cama e esfregar os seus olhos.
— Bom dia filho!
— Papai, se levanta, precisamos ir pro hospital, quero ver Lucas, quero vê-lo!
Diante das palavras de Gui, ele se lembrou da noite passada e os seus olhos marejaram. — Vamos, vou tomar um banho, enquanto isso se arrume.
— Eu já estou pronto. — Guilherme apontou para o seu corpo mostrando a roupa que vestira e Henrique ao ver sorriu.
— Certo, só deixa eu tomar um banho.
— Sem problema papai, quero ver muito o Lucas, quero ver se ele está bem mesmo.
— Ele está meu filho, Lucas é forte.
— Eu sei, mas... — Guilherme se encolheu.
— Vem cá! — Henrique o chamou para o seu lado e a criança foi e se sentou. — Eu também estou preocupado, mas vamos manter nossos pensamentos otimistas, pois ele vai precisar da gente e você vai ver, quando chegar no hospital vamos ver ele todo moleque, rindo e fazendo piadinhas.
Guilherme sorriu. — Sim, você tem razão papai. Vou aproveitar e dizer algo a ele, uma coisa que não conseguir falar e estava com medo de nunca falar isso a ele.
— O que meu querido? — Henrique o acariciou.
Guilherme olhou para o seu pai sorrindo. — Que o amo como o meu segundo pai.
O seu coração esquentou e os seus olhos transbordaram de lágrimas. — Acho que nós dois temos que confessar isso a ele.
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Yuma saiu do seu quarto e foi na direção da cozinha e de longe ouvia a voz da sua avó mexendo nela e junto escutou o rádio ligado na estação da cidade e uma música brasileira tocava. Ele apressou os seus passos, pois queria ter a breve conversa com a sua avó e correr para o hospital, queria ver como estava o seu cunhado e namorado.
— Vó! — Yuma a saudou ao chegar na cozinha. A sua avó se virou e sorriu docemente para ele.
— Ohayō.
Yuma sorriu e caminhou até ela, ao chegar próximo a ela, ele a abraçou e a beijou no rosto. — Ohayõ.
— Dormiu bem, querido?
— Mais ou menos vó, estou preocupado com Lucas e com Dan.
— Teve alguma notícia dele? Se sente, coma os sanduíches que fiz, tem café, chá e suco.
— Obrigado vó. Amo você. — Ele sorriu e se sentou em frente a ela.
— Também te amo. — Ela sorriu e bebeu um pouco do seu chá. — Então?
Ele mordeu o sanduíche e bebeu em seguida o suco de laranja. — Daniel me mandou algumas mensagens, ele disse que Lucas já acordou e está o mesmo de sempre, isso é uma boa notícia, mas quero estar com eles.
— Fico feliz que ele esteja bem. Lucas é muito forte e tem uma boca. — Os dois gargalharam. — Então querido, a minha viagem está se aproximando, você tem já a sua decisão? — Indagou um tempo depois.
Yuma mordeu o lábio e tombou a cabeça para o lado e consequentemente a sua franja ficou na frente dos seus olhos. — Sim, vó! Eu tenho.
— Então meu querido?
— Eu sei que viajar para o Japão seria ótimo, adoraria conhecer, mas aqui é o meu lugar. O Brasil já é minha casa, além que tenho todos os meus amigos aqui e o meu namorado. Eu vou ficar, mas eu já estou pensando como vai ser e como vou me sustentar.
— Você é tão maduro. — Ela pegou na mão de Yuma e as apertou carinhosamente. — Os seus pais se orgulhariam de você ao ver como você cresceu, tão sábio e carinhoso. Fico um pouco triste, pois irei ficar longe de você, mas feliz por ver que você está bem aqui. E como vai ser sua vida agora em diante?
— Bem, estava pensando em arranjar um emprego, quer dizer... Eu meio que já arranjei.
— Sério? Onde?
— Numa lanchonete que fica no caminho da escola, irei começar próxima semana. Não ganharei muito, mas irá dar para comprar as minhas coisas, além de pagar a luz e a água da casa.
— Querido, não se preocupe. Todos os meses irei enviar uma bela cotia, uma mesada, além que você tem a sua herança que os seus pais lhe deixaram para quando ficar maior de idade e está perto. Isto você pode usar para fazer um curso na faculdade.
— Sim. Estava pensando nisso, irei fazer uso para isto. — Ele sorriu. Em seguida o seu celular tocou. — Eu preciso, é uma mensagem de Miguel dizendo que está indo para o hospital.
— Quer que eu vá deixar?
— Sim.
— Querido, sobre a van, estava pensando em vender e comprar um carro para você, já que não irei usa-la mais. Que tal?
— Carro? Para mim?
— Sim! — Ela riu e pegou a sua bolsa. — Vamos.
— Ok! — Yuma assentiu e suspirou.
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— Vou deixar vocês aqui, preciso ir urgentemente para o restaurante, mas não esqueçam de me ligar ou mandar mensagens sobre estado de Lucas.
— Certo mãe! Vai lá, tenha um bom dia.
— Tchau tia! — Eduardo acenou e a mãe de Miguel acenou e mandou beijos e em seguida dirigiu o carro os deixando na porta do hospital. — Vamos?
— Sim! Quero ver como está Lucas. E guardar essas flores, balões no quarto onde ele está, quero que ele se sinta acolhido. — Miguel suspirou. — Fiquei com tanto medo. — Sussurrou enquanto andava junto ao seu primo para dentro do hospital.
— Entendo completamente o seu medo, Mih! Mas agora é ser forte para ele, pois pelas notícias ele já está acordado e bem, só precisa de descanso e comida.
— Principalmente comida, se tratando dele. — Os dois riram. — Vamos, é por ali! — Miguel puxou Eduardo, mas antes de ir no corredor onde ficavam os quartos dos pacientes, ele paralisou e o sangue fugiu do seu rosto.
— O que foi Miguel? — Eduardo se virou e olhou sem entender e quando não obteve uma resposta, ele cutucou o seu primo no ombro. — Miguel?
— Ele está aqui.
Eduardo confuso seguiu a linha de visão e foi então que percebeu o estado do seu amigo e bufou. — O que ele está fazendo aqui?
— Não sei, não quero que ele me veja. — Miguel sussurrou. Ele estava paralisado e observava a cena em frente a ele com o coração dolorido e com os olhos raivosos.
Em frente deles estava o pai de Miguel, Marcos Roberto, ele conversava alegremente com um rapaz loiro, ambos ria e se tocava carinhosamente, mas pelo olhar fraterno de ambos via que não era nada relacionado ao um casal, mas sim de um parente. Fazia anos que Miguel não via o pai dele, mas viu que só mudará um pouco, contendo linhas de expressão no rosto e algumas rugas, porém tinha o seu cabelo loiro impecável, a barba feita e além de se vestir formalmente e ter o seu corpo em forma, dava para ver os músculos na camisa.
Miguel notou que o outro rapaz se parecia muito com o seu pai e a conversa de ontem com a sua mãe anterior viera na sua mente e ao concluir os seus pensamentos, ele gelou e deu uns passos para trás e acabou trombando com alguém.
— Desculpa! — Sussurrou, mas deu de cara com o seu namorado.
— Oi amor. — Gustavo falou carinhosamente.
Miguel não respondeu, pois a voz do seu pai o fizera se calar.
— Miguel, é você?
Miguel se virou e viu o seu pai e o cara, que se vestia como um médico vinha na sua direção.
— Quanto tempo rapaz! Você nunca me ligou, estava querendo falar com você. — Miguel estremeceu ao notar um tom de frieza e o olhar de repulsa no olhar do mais velho. — Estava pensando que tinha esquecido que tinha um pai.
— Se eu pudesse. — Miguel disse.
O rapaz que estava do lado de Marcos franziu o cenho e então soltou uma breve risada.
— Então este é o meu irmão? Cara, quase que enlouquecia quando descobre que tinha outro irmão, não sei por quê o papai escondeu disso, você parece tanto com a gente que nem precisava o pai falar.
Miguel negou com a cabeça. — Não, eu não sou parecido com vocês, nunca. Eu me mato antes disso.
— Miguel! Olha a boca. — Marcos falou num tom alto. — Sua mãe não deu educação, não!? Além de ser como ela é. — Soltou uma pequena risada.
Miguel bufou e deu um passo à frente. — Nunca abra a sua boca para falar da minha mãe, que no lugar de você, me deu educação e amor. Eu te odeio.
— Miguel, querido! — Marcos riu. — Não seja tão dramático, você sabe que sou seu pai e isto é uma opção para me amar.
— Nunca, nunca! — Ele gritou e jogou as flores em Gustavo e correu, mas antes de se perder de vista Eduardo e Gustavo viu as lágrimas descendo pelo rosto pálido do loiro.
Miguel não viu para onde estava indo, até que se deu de conta no pátio do hospital, e que as lágrimas caiam feito chuva no seu rosto, o seu coração doía e a raiva transbordava.
Ele odiava o seu pai, ele odiava o que aquele monstro fez com sua mãe e ele odiava Marcos Roberto com todo o seu ser. Ele se odiava por ser filho dele e o seu maior medo era se parecer com aquele monstro, ele se odiava e se sentia magoado.
Por que ele não tinha o amor de pai igual os outros? Por que o seu pai tinha que odiar ele? Por que o seu pai tinha que destruir sua família? Por que?
Ele nunca ia sentir um amor de pai, nunca teria o seu pai na festas dos pais da escola, nunca saberia sentir o orgulho de Marcos por ter tirado uma ótima nota, de ter o seu pai em seu aniversário ou no natal. Ele tinha inveja pelo seu irmão, que nem sabia o nome, pois pelo que viu, ele tinha o amor do seu pai, já ele, tinha o ódio.
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Eduardo sentiu uma enorme raiva explodindo em seu corpo e ao ver o seu querido primo correr com os olhos marejados, a raiva tomou de conta e com passos firmes ficou cara a cara com Marcos Roberto.
— Seu idiota! Imbecil! — Falou cutucando o peito do homem, que se assustou pelo o seu olhar assassino. — Você nunca mais fale assim com Miguel.
— Me solta garoto! — Marcos grunhiu.
— Hey! — O rapaz de lindos olhos claros o puxou, mas Eduardo puxou o seu braços rapidamente, porém antes sentiu uma certa eletricidade pelo toque.
Eduardo riu.
— Então você é o irmão de Miguel e filho deste cretino. Acho que você não sabe de toda a verdade, deixa eu te contar. Este homem aqui fez a vida de Beatriz e de Miguel um inferno. Este cara aqui tinha outra família, que acho que era a sua, ou outra, vai saber. — Revirou os olhos e bufou.
— Esse cara aqui nunca foi um pai presente, nunca! Quantas vezes Miguel se queixava para mim chorando que não tinha um pai igual o meu, que nunca iria sentir o amor do seu pai, além de frieza e repulsa. Que todos os anos pedia ao papai noel para dar a ele um pai? Ele escreveu dezenas de cartas pedindo isso e ao completar doze anos, ele parou de acreditar, ele parou de acreditar em tudo, que nunca teria o amor de um pai e que o seu próprio pai não ligava para ele e ele odiava ver a sua mãe sofrer pelo que esse cara fez, quebrou o coração de Beatriz e tirou a oportunidade de Miguel de ter um pai decente. — Eduardo suspirou e respirou fundo.
— Mas a única coisa que ele não pode tirar, é que ele tem ótimos amigos, uma mãe decente e um namorado que o ama, que correu na primeira oportunidade para abraçar o seu amor e não deixar ele cair de tristeza por sua culpa, seu filho da puta, e você! — Ele se virou para o rapaz que tinha o seu olhar assustado, com tristeza e um pouco de ódio. — Se você quiser mesmo ser um irmão para Miguel, não seja igual a esse homem que está do seu lado, pois Miguel não precisa mais de dois Marcos Roberto na vida. Miguel precisa de amor. Ele cometeu alguns erros recentemente, mas eu sei do motivo e 50% era de medo de ser igual a ele e quebrar o coração do seu namorado, mas Miguel nunca vai ser igual ao seu pai, pois Miguel tem dignidade, caráter e amor.
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Miguel sentia tanta raiva. Porque ele tinha que encontrar o traste de seu pai no hospital? Era para ter o momento de Lucas, dar toda atenção ao seu amigo, porém, tinha que ter encontrado aquele homem.
Pior ainda, ter sido ridicularizado por esse homem na frente de seu namorado.
Miguel correu o máximo que pode e parou somente quando chegou no pátio do hospital. Ele parou e inclinou seu corpo para frente, apoiando as mãos no joelho. Respiração era profunda e seus olhos ardiam enquanto as lágrimas caiam.
Ele não tinha noção de quanto ficou ali, somente se assustou quando uma mão tocou em seu ombro. Miguel o corpo e estava pronto para dar um soco em seu pai, mas ao virar, percebeu que não era o homem que detestava, e sim, seu namorado.
— Guto... — murmurou o nome do outro jovem.
— Você está melhor? Quer ir embora? — Gustavo perguntou sensibilizado pelo estado do outro.
Miguel endireitou o corpo e aproximou-se mais do moreno. — Eu... Viemos ver Luka... Não vou deixar aquele idiota estraga isso. — disse o loiro.
Gustavo sabia muito sobre a situação com o pai de Miguel, e era solidário. Ele apenas não sabia lidar com a informação que seu fisioterapeuta e amigo era irmão de seu namorado.
— Eu só tenho algo para dizer.
Miguel fez uma careta. — Se for tentar me convence em dar...
— Não! Não é isso. Apenas queria lhe avisar que Felipe é meu fisoterapeuta. — disse Gustavo. — Eu não sabia que ele era seu irmão. Se preferir, posso trocar de médico...
Miguel suspirou fundo. — Não... Não quero que se penalize por causa disso. Sei que esse médico tem lhe ajudado muito. Apenas não quero ter lidar com ele.
— Ok! — Guto disse, e estendeu a mão para acariciar o rosto do seu namorado. — Não se preocupe com isso! Vamos ao banheiro, assim pode lavar o rosto antes de irmos ver Lucas!
Miguel acenou em concordância e deixou ser guiado pelo outro para dentro do hospital, mas especificamente o banheiro.
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Henrique e Guilherme entraram no quarto de hospital para serem agraciados com a visão de Lucas acordado. Ele estava parcialmente deitado no leito e tinha alguns aparelhos ligados ao seu corpo.
— Oi! Que visitantes lindos. — ele disse brincando. Sua pele estava pálida e leves olheiras, possivelmente porque seu corpo ainda se recuperava.
— Luka... — Guilherme gritou e correu para perto da cama, porém, parou antes de subir e correr o risco de machucar o ruivo. — Olha o que trouxe para você. Um ursinho para fazer companhia! — a criança estendeu o urso caramelo com laço azul.
— Que lindo! Obrigado Gui. — Lucas disse pegando o urso e fazendo uma cafuné com a outra mão na cabeleira do menino.
— Eu sinto muito... Eu...
— Ei, pare com isso. Nada disso foi sua culpa, mas daquele idiota. Ok! Eu ficarei bem.— Lucas disse.
— Sim.. Ah, papa lhe trouxe flores. — Gui disse apontando para Henrique, que até agora tinha mantido calado permitindo interação de seu filho com o seu namorado.
— Olá bonitão! — Lucas disse brincando.
Henrique aproximou do leito e estendeu as flores rosas brancas para Lucas. — Para que recupere mais rápido. — disse.
— Obrigado. São lindas! Primeira vez que recebo flores. — Lucas disse.
— Vou colocar no jarro. — Gui pegou as flores e foi depositar no jarro que tinha sobre cômoda no quarto.
Rique sentou na poltrona perto da cama e estendeu a mão, acariciando o rosto do seu ruivinho. — Fique bom logo.
— Eu queria ir para casa, mas o médico falou que devo ficar aqui por duas semanas. — Lucas choramingou. Ele ainda se sentia cansado com facilidade e não conseguia comer direito.
Antes que Rique pudesse falar algo, a porta do quarto abriu, revelando Miguel, Gustavo e Eduardo.
— Oh, mais visitante. Acho que sou uma pessoa muito importante. — Lucas riu.
— Com certeza é! — disse Guto.
— Oi Luka... — Miguel disse ao aproximar da cama. Ele deu um peteleco na testa do amigo. — Nunca mais nos assuste assim!
— Não fiz de propósito. — lamentou. — Oh, esse eu não conheço. — disse referindo ao outro loiro.
— Oh, deixe-me lhe apresentar. Esse é o meu primo Eduardo. Ele passou na faculdade federal e vai morar aqui. — disse Miguel.
— Olá, prazer em conhecê-los. — disse Duda.
— Seja bem-vindo. Pode fazer parte do nosso grupo maluco. — Lucas disse rindo alto.
Não demorou muito para que Daniel e Yuma chegassem, e poucos minutos chegou também Isabela e Valentina, tornando o quarto super lotado. As risadas rolaram altas e não demorou para que uma enfermeira viesse fazê-los calar. Quando ela viu a quantidade de pessoas no quarto, os expulsos, alegando que o paciente precisava descansar.
Lucas ficou triste, mas acabou que estava cansado e dormiu rápido. Seus amigos prometeram que viriam no outro dia e Rique que viria mais tarde.
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Miguel havia se despedido do seu namorado e indo para a lanchonete com seus amigos Val e Yuma. Fazia tempo que o grupo não se encontrava para conversar. Claro, que Duda acabou no grupo e enturmou rapidamente.
Eles optaram por ir comer no Subway que era algumas quadras do hospital.
Cada um fez o seu pedido e escolheram uma mesa do canto.
— Já decidiu o que vai fazer? — Valentina perguntou.
Yuma engoliu sua mordida. — Eu falei hoje com a minha avó.
— Decidiu o quê? — Miguel perguntou curioso.
Yuma sorriu. — Minha avó vai mudar para o Japão!
Os olhos azuis de Miguel arregalaram. Não podia acreditar que eles teriam que lidar com isso novamente, mais um drama.
— O que decidiu?
— Eu não vou mudar. Vou continuar morando aqui, estudando. Vou ver se arrumo um estágio, mas já arranjei um pequeno emprego na lanchonete que fica próximo a escola.
— Mas onde vai morar? — perguntou Duda.
— Tem a casa que moramos... Mas não sei continuo nela... É muito grande?!
— Eu vou alugar apê... quiser, podemos dividir. — disse Eduardo.
— Ei, não vai morar lá em casa?
Duda sorriu. — Eu sair da casa de meus pais, acho que vou morar com outro adulto?!
Miguel negou com a cabeça.
— Eu pensei... Você poderia ir morar também, assim, tia Beatriz poderia ir tranquila fazer o curso na França! — disse Duda. Ele sabia que sua tia ainda considerava ir fazer o curso.
Miguel olhou pensativo. Não era uma ideia ruim. — Vou perguntar Guto se tem algum apartamento no prédio que ele mora para alugar.
— Ah, alguém não vai sair da casa do namorado! — Val disse com sorriso malicioso.
— Nada haver... — Miguel corou. Na verdade, não seria nada ruim.
Os demais caíram na gargalhada e voltaram a conversar, fazendo planos para as férias, principalmente para depois que Lucas fosse liberado do hospital.
Continua...
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