ressurreição


Num canto escuro,
canto um mundo
de tábuas e vigas
indecisas,

um barco a deriva,
costurando mar,
sem rumo.

Vivo afeiçoado à incerteza que cresceu comigo, tão íntima.

Contudo, entoando canto de antiga terra, promovo um brado, avanço...

trago ao altar da arte a Alma eterna,

afugento, altivo, o vulto do menino sem rosto, fantasma desconfiado...

Ao cais de ruas com suas janelas claras, trago minha parte do Banquete,

o amor e o ardente deleite de um mundo renovado, em prelúdio, que guardo...

contemple, aqui, minha ressurreição, após o sono...

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