morte da criança


como não dizer à vida em flor:

- não se vá!

como não agarrá-la entre os braços, com toda força, e suplicar:

- não se vá!

pois o tempo lhe foi curto, e a ceifa tão imatura,

havia tantas promessas, tantos sonhos nutridos,

agora o que resta é um coração materno que pulsa sofrido, de amor incontido.

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