início das coisas


sigo o horizonte,
onde tudo nasce
e tudo morre,

penso nele tão pequeno,
talvez um jardim onde um rio corre,

- e tudo repousa silente

aí, o silêncio é enorme, e a lua branca se banha,

descansa entre as dádivas de deuses tão humanos porque divinos.

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